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Josias de Souza é humorista ou surtou de vez? Para escrever uma coisa dessa...

A conversa de Lula com o petismo ocorrerá no Anhembi, às 17h. No mesmo local, também nesta sexta, o presidente do PT federal, Rui Falcão, reunirá às 10h o diretório nacional da legenda. A pauta é a mesma: análise da conjuntura e montagem da estratégia para o último mês do primeiro turno da eleição presidencial.

Engolfado por uma onda de rejeição, o PT atravessa uma quadra delicada. Seu discurso, antes centrado na moralidade e na prosperidade, exauriu-se no mensalão e na estagnação econômica. Sua pujança, outrora potencializada pelas ações coletivas, foi à breca nas antipatias que o temperamento áspero de Dilma produziu.

No momento, impera no partido o que um velho cacique do PMDB chama de Lei de Murici: cada um cuida de si. A tênue reação de Dilma na última rodada de pesquisas deu argumentos a Lula e Cia. para cobrar do PT que volte a ser o PT. Sob pena de arrostar vexames que serão apenas de Dilma e Padilha. Amante do futebol, Lula cobra do partido algo que os técnicos chamam de "amor à camisa.''

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Nokia lança smartphones para selfies

Aproveitando a moda dos autorretratos, a Nokia - agora sob domínio da Microsoft - anunciou dois smartphones com configurações que facilitam a vida de quem vive tirando “selfies”: os Lumia 730 e 735.




Ambos têm câmera frontal de 5 MP com distanciamento focal de 24 mm - que aumenta o campo de visão e, portanto, faz caber os amigos na foto. Também há um aplicativo dedicado para selfies que leva direto a essa câmera e possui ferramentas de edição e filtros (o app será disponibilizado para outros aparelhos).

Os smartphones são basicamente iguais, tirando o fato de que o 730 tem entrada para dois chips 3G, enquanto o 735 é só para uma linha e opera em 4G.

De resto, os dois são equipados com processador Snapdragon quad-core de 1,2 GHz, tela OLED de 4,7 polegadas e 720p, 16 GB para armazenamento que chegam a 120 GB com microSD, 1 GB de RAM e câmera traseira de 6,7 MP.

As vendas começam no fim do mês em escala global. O Lumia 730 custará € 199 (cerca de R$ 584) e o 735, € 219 (R$ 643). Estarão disponíveis em verde, vermelho, branco e preto.

Com: The Next Web.

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Marina pode ter sido uma aposta errada da direita

por Fernando Brito - Tijolaço

Terça-feira, bem antes que as pesquisas Ibope e Datafolha registrassem – até os analistas conservadores concordam – a desaceleração e até o que, talvez, seja o início do declínio da “onda Marina”, este blog registrou que começava a surgir um “voto contra as trevas”.
E surgia como fruto da “overdose” de fundamentalismo religioso e neoliberalismo econômico assumidos pela neocandidata do PSB.
Não se descarte que isso possa crescer ao ponto de se tornar um estigma sobre Marina Silva.
Porque Marina, personagens de Maquiavel, está “na dependência exclusiva da vontade e boa fortuna de quem lhes propiciou o Estado, isto é, de duas coisas extremamente volúveis e instáveis.”
Assim foi na eleição de 2010, quando se lhe atribuiu – e ela cumpriu – o papel de evitar a vitória de Lula, com Dilma, no primeiro turno, num momento de grande prosperidade econômica e imenso prestígio pessoal do então Presidente.
Nas eleições de 2014, tal papel foi atribuído a Eduardo Campos, outro disposto a assumir, por ambição, o papel de dissidente do bloco lulista.
Eduardo não representava a Aécio – como em 2010 Marina não representava a Serra – um perigo real.
A reviravolta do acaso e a megaexposição midiática da “sobrevivente da tragédia”, porém, catapultou Marina com uma força incontrolável.
Agora, em lugar de levar o candidato da direita convencional ao segundo turno, a “terceira via” eliminou-o.



Marina matou eleitoralmente Aécio Neves, hoje reduzido ao papel de desorientado coadjuvante, que tem de desmentir todos os dias sua renúncia.
Em princípio, cumpria-se apenas o diagnóstico de Maquiavel: “notando os grandes que não podem resistir ao povo, iniciam a criar a reputação de um de seus elementos e o tornam príncipe, para poder à sua sombra, satisfazer os seus apetites.”
Mas Marina não é a mesma coisa como elemento diversionista e como perspectiva real de poder.
Parte da elite brasileira, ainda que a reconheça como um instrumento para derrotar Lula e Dilma, começa a refluir de seu entusiasmo inicial com alguém que pode realizar este seu sonho de 12 anos.
Mesmo exibindo o Banco Itaú e uma vitrine de economistas neoliberais como “garantia” de suas “boas intenções” em relação ao “mercado” ela é um personagem fraco e inconfiável.
Fraco, porque, como escreve o clássico florentino, “nada é mais instável do que a fama de poder de um príncipe quando não está apoiada na própria força”.
Inconfiável, porque a fome de poder de um ambicioso jamais lhe sacia e se lhe trai em cada gesto.
Marina, que sequer conseguiu organizar a sua Rede, reorganizará a direita neste país?
Ou, como outros personagens da história e ela própria, em sua trajetória, cuidará de seu próprio fanatismo por si mesma?
A tese do “qualquer um” lançada por Fernando Henrique Cardoso não esperava que “qualquer um” fosse ela.


Dilma Rousseff na TV: programa eleitoral de 04/08 #DilmaNaTVDia8

Dilma Rousseff na TV: programa eleitoral de 04/08 #DilmaNaTVDia8

Programa da Blablá foi "feito nas coxas"

do 247- Emerge mais uma evidência que o programa de governo da presidenciável pelo PSB, Marina Silva, foi feito de improviso. Trechos usados no "eixo 3", sobre "Educação, cultura e ciência, Tecnologia e Inovação", foram copiados na íntegra de um artigo publicado (acesse aqui) pela edição número 89 da Revista da USP (março/maio 2011), sem citar a fonte nem o autor, como é comum em casos de plágio.

O texto original, "De olho no futuro: a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação", foi escrito pelo professor Luiz Davidovich, secretário-geral da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para um Desenvolvimento Sustentável. A prática é duramente rechaçada pela comunidade acadêmica e demonstra falta de ética por parte da candidata e de sua equipe de campanha.

Um dos trechos cita a importância de se apoiar a energia nuclear no Brasil e foi retirado horas depois do lançamento do programa pelo PSB, no último dia 29. Em uma errata, o partido lamentou ter incluído o tema como um dos pontos que merecem atenção para o aperfeiçoamento da matriz energética do País e alegou "erro de revisão" para isso.

Há ainda outros trechos retirados da página 144 do programa de Marina que foram copiados do artigo publicado pela Revista da USP sem citação da fonte. Confira abaixo:




Trecho do plano de governo:

Fortalecer o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária e as políticas de CT&I e agrícola com vistas a avançar na sustentabilidade da agricultura brasileira, desenvolvendo, aperfeiçoando e difundindo de forma ampla tecnologias eficientes de produção que conservem o solo, usem de forma eficiente a água, sejam compatíveis com a preservação do meio ambiente e da biodiversidade e permitam o aumento da produção sem expansão significativa da área ocupada.

Trecho do artigo da USP:

• Fortalecer o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária e as políticas de CT&I e agrícola com vistas a avançar na sustentabilidade da agricultura brasileira, desenvolvendo, aperfeiçoando e difundindo de forma ampla tecnologias eficientes de produção que conservem o solo, usem de forma eficiente a água, sejam compatíveis com a preservação do meio ambiente e da biodiversidade, e que permitam o aumento da produção sem expansão significativa da área ocupada.

Trecho do plano de governo:

Consolidar a liderança mundial do país na área de biocombustíveis, adotando para isso – em estreita articulação com o setor produtivo nacional – um vigoroso programa de pesquisa, desenvolvimento, inovação e difusão de tecnologias.

Trecho do artigo:

• Consolidar a liderança mundial do país na área de biocombustíveis durante a próxima década, adotando para isso - em estreita articulação com o setor empresarial nacional - um vigoroso programa de pesquisa, desenvolvimento, inovação e difusão de tecnologias voltado para a produção e o uso de bioenergias.

Trecho plano de governo:

• Avançar na abordagem sistêmica da área de saúde, articulando a política de CT&I com a de saúde propriamente dita e com a política industrial. Destacam-se nessa agenda a necessidade de agilizar a implementação das parcerias com as empresas nacionais; utilizar o poder de compra do Estado para maximizar seus resultados a médio e longo prazos; aperfeiçoar e compatibilizar os regimes normativos da área (especialmente a vigilância sanitária, o acesso à biodiversidade e o intercâmbio de material biológico) e fortalecer a capacidade de realizar testes clínicos no Brasil.

Trecho artigo USP:

• Avançar na abordagem sistêmica da área de saúde, articulando a política de CT&I com a de saúde propriamente dita e com a política industrial. Em particular, utilizar o poder de compra do Estado para maximizar seus resultados no médio e longo prazo e não simplesmente para minimizar os custos imediatos; aperfeiçoar e compatibilizar os regimes normativos da área (especialmente a vigilância sanitária, o acesso à biodiversidade e o intercâmbio de material biológico) e fortalecer a capacidade de realização de testes clínicos no Brasil.

Amiga pessoal de Marina e herdeira do banco Itaú, Neca Setúbal foi a responsável, no grupamento Rede Sustentabilidade, por fazer a interface com o PSB para a feitura do programa de governo da candidata. "Eduardo leu página por página e fez muitas observações", lembrou Neca sobre a participação dela e do ex-governador Eduardo Campos na confecção do programa de governo.

Nessa semana, o candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, acusou Marina de plagiar parte do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), lançado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002. "O capítulo do programa de Marina é uma cópia exata do PNDH de FHC. Ela poderia ter pelo menos dado crédito aos autores verdadeiros da proposta e a FHC", disse Aécio. "Não se teve sequer o cuidado de alterar palavras. Isso é apenas mais uma sinalização do improviso, e da enorme contradição que ronda essa candidatura", acrescentou o tucano.


A maior fraude de pesquisas eleitorais de todos os tempos

Estamos vivendo, presenciando a maior manipulação de pesquisas de opinião pública da nossa história.

Os números divulgados pelos grandes institutos é uma fraude grosseira e criminosa.

Alexandre Padilha (PT) tem hoje - divulgam eles - em média 8% de intenção de votos.

Mentira escandalosa - no mínimominimo tem 20%.

Afirmo e aposto, quem se habilita?

Mas, o que vai acontecer o Globope, o Datafraude serão desmoralizados?...




Eles farão o seguinte:

Quinze dias antes da eleição eles começam o "Ajuste".

Padilha cresce e disputa voto a voto a segunda colocação com Skaf.

Se ficar em segundo lugar e Alckmin não for reeleito no 1º turno...

Alexandre Padilha será o primeiro governador petista em São Paulo.




Marina, o novo que já nasce caduco, por Renato Rabelo

A sociedade não está dividida entre “bons” e “maus”. Na dura realidade da luta entre as classes sociais, na luta renhida entre os grandes interesses, não existe devaneio para o conto de fadas. As pessoas, as personalidades têm ideologia objetivamente, defendem programas vinculados a este e àquele projeto de sociedade, segundo interesses econômicos, financeiros, de classes sociais.
Por obra de uma tragédia, Marina Silva se tornou candidata a presidente da República. Desde então, procura desempenhar o papel de uma persona que paira nas alturas, que se situaria além do bem e do mal, e das contradições sociais.
Sua candidatura se anuncia imbuída de uma missão: sanear o país do que ela denomina de “velha política” e no seu lugar instaurar uma “nova política”, o mesmo bordão recorrente na história política brasileira usado como aparência para velar o verdadeiro compromisso assumido. Diante disso, os eleitores, num primeiro instante, se colocam abertos à nova doutrina, que enfatiza apenas o lugar comum do espontâneo sentimento, assaz inflado, contra a “política”, os “partidos” e os “políticos”.
A realidade por trás da “nova política”
Indagada sobre com que apoios e recursos humanos governaria, Marina responde que a doutrina da “nova política” ordena que se busque na sociedade a sustentação política necessária. Instada a esclarecer melhor como ela constituiria uma maioria no Congresso Nacional e com quais personalidades comporia o seu ministério, também responde de forma vaga: com as pessoas “boas” do PT, PSDB e do PMDB. Ela se apresenta como uma divindade que teria a elevada sapiência de escolher os eleitos que fazem o bem. Para confundir ela separa Lula de Dilma. No entanto, Lula é Dilma. Marina é que mudou de lado.
Pelas declarações da própria candidata, percebe-se o engodo do discurso dessa nova política. Marina governaria, no final das contas, se apoiando nos partidos e nas lideranças da velha política, tão execrada por ela. A candidata finge não saber que pessoas “boas” do PT e do PSDB têm concepções, propostas conflitantes, e até antagônicas, que extrapolam o desejo de Marina.
A sociedade não está dividida entre “bons” e “maus”. Na dura realidade da luta entre as classes sociais, na luta renhida entre os grandes interesses, não existe devaneio para o conto de fadas. As pessoas, as personalidades têm ideologia objetivamente, defendem programas vinculados a este e àquele projeto de sociedade, segundo interesses econômicos, financeiros, de classes sociais. Assim, a base parlamentar e o elenco de ministros de um hipotético governo da Rede-PSB seriam um ajuntamento de interesses e personalidades conflitantes, cujo resultado – convenhamos – poderia efetivamente caminhar para o impasse. Diante desta verdade, os marinistas proclamam: “vamos apelar às ruas para dobrar o Congresso”. Pura conversa fiada – mobilizar o povo quem já pactuou com os grandes banqueiros? Governo comprometido com a oligarquia financeira foge do povo como o diabo da cruz.
E qual a trajetória político-partidária de Marina? Ela desceu à terra das alturas? Ou germinou, cresceu no solo da política concretamente existente que ela nega, mas dela usufrui. Ela se elegeu senadora, foi nomeada ministra, militou no PT e transitou para o PV. Incapaz de estruturar a legenda a que se propôs fundar – a Rede – migrou para o PSB, do qual se tornou hóspede movida pela ambição comum aos mortais de alçar ao poder. O termo “hóspede” não é meu, mas do secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, que, honrosamente, deixou a campanha de Marina ecoando o protesto de que ela “não representa o legado de Eduardo Campos”.
A candidata sempre ergueu a espada da ética contra seus adversários da velha política, mas agora – depois de ter voado naquele avião de campanha do PSB envolto em negócios obscuros, sob investigação – ela titubeia, se encolhe entre seus xales, e joga a possível culpa em terceiros fugindo de suas responsabilidades. Dois pesos, duas medidas.
De “sonhática” a “pragmática”
Por exigências e conveniências da campanha, a cada passagem a candidata Marina se adapta, num molejo de afirmação e de negação, revelando suas posições sem consistência e de modo contraditório. Assim, a “sonhática” transfigura-se em “pragmática”. Por exemplo: a candidata peregrinou em busca de apoio do agronegócio, proclama também que se eleita vai aplicar o Código Florestal. Nada de errado em procurar apoios, tampouco em reconhecer que vai respeitar as leis aprovadas pelo Congresso Nacional. Mas, até ontem, Marina sustentava que o Código Florestal representava “o maior retrocesso da história ambiental brasileira” e é conhecida sua negação ao agronegócio. Portanto, fica a pergunta: a ética de sua doutrina redentora não recomenda à candidata a decência de reconhecer que mudou de opinião, que errou ao demonizar o Código Florestal?
O pragmatismo da candidata também se manifestou quando cedendo às pressões obscurantistas retirou do seu programa de governo o trecho em que manifesta apoio à união entre pessoas do mesmo sexo, e ainda apagou a defesa de um projeto de lei que criminaliza a homofobia. Instada pelo pastor Silas Malafaia, recua do compromisso com estas importantes bandeiras para que venhamos a construir um Brasil sem preconceitos. Então, como seria Marina presidente da República, neste contexto, realmente sujeita a enormes pressões e disputas? O Brasil não merece passar por esta aventura!
Conceito oco de Nova Política em vez de reforma política democrática
A “nova política” que se procura aparentar como o antipartido revela-se, portanto, uma artimanha eleitoreira, e sua prática seria um retrocesso. Regime democrático sem partidos dá sempre em autoritarismo, esta é uma lei universal. Governar um país com a complexidade do nosso requer um Programa de governo explícito e factível e viabilizá-lo com o apoio de uma maioria política e social, no Congresso Nacional e na sociedade, com os partidos políticos e movimentos sociais. Desse modo se apresenta a candidatura da reeleição da presidenta Dilma Rousseff. A presidenta tem uma trajetória de honestidade, coerência e firmeza de convicções, enfrentando a grande crise financeira e econômica do sistema capitalista sem empurrar os ônus para as costas dos trabalhadores. A maior parte das críticas à presidenta é feita mais por suas elevadas qualidades. Com Dilma, são nítidos quais os compromissos e quem respaldará o governo. Não há esta fantasmagoria eclética e conflitante de pessoas “boas” proveniente de uma salada de siglas.
Quanto à crise de representação, desde as manifestações de junho de 2013, a presidenta Dilma luta por uma reforma política democrática, impulsionada pela mobilização popular, esta sim um verdadeiro caminho para fazer avançar a democracia. Uma reforma que venha a proibir, por exemplo, que empresas e bancos financiem as campanhas eleitorais, fonte principal da corrupção. A diferença é clara. Marina demagogicamente prega uma oca “nova política”, já a presidenta Dilma conclama o povo a lutar por reforma que fortaleça os partidos, aumente a participação do povo na vida política nacional e coíba a interferência do poder econômico nas campanhas. Resposta concreta ao justo anseio da sociedade, sobretudo da juventude, contra as mazelas e os escândalos do atual sistema político-partidário.
Por que o mercado “marinou?



Em qualquer país os grandes interesses e confrontos derivam da economia. Há dois caminhos, bem nítidos e opostos: Reduzir crescentemente as desigualdades sociais, elevar a qualidade de vida do povo, ou agravar a desigualdade, concentrando ainda mais a renda e riqueza nas mãos de uma minoria cada vez mais abastada. Noutro plano, com investimentos do Estado e do setor privado, impulsionar o setor produtivo, a indústria, a agricultura que geram empregos e produzem bens, ou agigantar ainda mais o capital financeiro-especulativo que transfere os recursos para sua própria esfera, desviando da produção. E mais ainda: que suga os recursos que faltam à saúde pública, à educação, à segurança e a outros serviços públicos básicos.
O destino do Brasil, seu desenvolvimento, sua soberania, a democracia, os direitos do povo, dos trabalhadores, o direito a uma vida digna, se resolvem pelas grandes opções acima colocadas. E nesta questão decisiva Marina fez sua opção, ou rendição como se queira. Completou a travessia para o outro lado. Entre o povo e a grande finança, se tornou a candidata dos donos das grandes fortunas, do capital financeiro. Os jornais estampam manchetes: “Para derrotar Dilma, o mercado ‘marinou’” ou “Com Marina, bancos recuperam mercado”. Se torna óbvio, portanto, que é pura fantasia propagandear que o mercado abraçou a candidatura de Marina sem cobrar nada.
Marina optou pelos banqueiros
Marina pactuou com os grandes banqueiros, esta é que é a realidade nua e crua! Neste terreno concreto, dos grandes interesses em jogo, a candidata não paira nas alturas. Tem até a prova documental, como não? Vejam com que esmero este compromisso foi lavrado no Programa publicado da candidata: “Assegurar a independência do Banco Central o mais rapidamente possível, de forma institucional...”. Teve papel importante na intermediação desse patente acordo celebrado a senhora Maria Alice Setubal, banqueira e herdeira do Banco Itaú-Unibanco, apresentada por Marina como educadora social. Através de Marina o mercado encontrou alguém capaz de topar tudo. Com a vantagem de que Marina é filha do povo pobre, ex-seringueira, com uma história de vida realmente sofrida. Perfil, portanto, insuspeito, ideal. A oligarquia exigiu que seja fixada em lei a independência do Banco Central e Marina não só aceitou como alardeia a cada momento esta rendição, com ares de virtude.
Ao assumir o compromisso de tornar o Banco Central independente, Marina passou de mala e cuia para o lado de lá, para a banda dos magnatas da finança, da especulação financeira. Diante disso, temos a obrigação de alertar o povo: ela traiu suas origens, sua própria história. Por que afirmamos isto? Porque BC independente é uma expressão enganosa. Significa na verdade retirar a macroeconomia da esfera do governo para transferi-la à oligarquia financeira para que esta garanta seus ganhos fabulosos na bonança, salvá-la nos momentos de crise ou em decorrência de falcatruas. Deixar às cabras a guarda da couve. Se isto vir a se concretizar, ao povo restará as sobras, se houver. Em qualquer situação eles se resgatam primeiro, assim tem sido. Adeus à política de valorização real do salário mínimo e de elevação contínua da renda do trabalho, adeus à maior oferta de empregos e de crédito para o mercado interno.
Quando a Casa Grande festeja, o povo desconfia
Por tudo isto, a candidatura de Marina vai sendo festejada na Bolsa de Valores e é instrumentalizada para tentar realizar a obsessão do campo político conservador que é de impedir a qualquer custo a reeleição da presidenta Dilma. Eles não festejam de graça, sem ter garantias estabelecidas. É da nossa história o fato de que, quando a Casa Grande solta foguete, o povo, por experiência própria, sabe que vem coisa ruim para o lado dele.
O programa de Marina anunciado no último dia 29 de agosto é um transgênico que turbina e até extrapola o receituário que Fernando Henrique Cardoso implantou no Brasil na década de 1990. Vejamos. Propõe atarraxar o chamado tripé macroeconômico, com mais “rigor” fiscal e “puxando” a inflação para o centro da meta. Traduzindo: Marina pactua com o mercado aumentar o montante de dinheiro público destinado ao pagamento de juros, e esse “puxar” a inflação para o centro da meta é a senha para uma política de juros altos – seu remédio principal –, que resultará em menor crescimento e menos empregos. Aliás, em entrevista, outro coordenador do plano, Maurício Rands, esclarece com todas as luzes a essência da política macroeconômica de Marina: “Não vamos reduzir a taxa de juros por decreto. (...) É pelas leis do mercado que haverá redução de juros”. De outro modo, o apetite insaciável dos especuladores é que vai ditar a Selic se Marina se eleger. É o velho receituário neoliberal recorrente.
Novo ciclo histórico de crescimento
Nesses quase 12 anos o Brasil mudou realmente. Houve ascenso social de significativos contingentes sociais, pobres e deserdados. Cresceu o prestígio do Brasil no contexto internacional. Isso não é “pintar o país de rosa”, como propala a máquina oposicionista e suas cassandras. O seu fito é esconder as conquistas alcançadas pela nação e pelo povo, e concentrar acerbamente, por óbvio, nos aspectos negativos e nos obstáculos ainda existentes.
Ao atingir uma nova etapa com as mudanças realizadas por Lula e Dilma é evidente que as exigências passam a ser outras. Os que ascenderam na escala social se juntam formando maiores contingentes da população, que naturalmente anseiam por melhores serviços públicos e mais progresso social. As grandes soluções vêm por etapas, não pode ser de outro modo. A nova etapa, atual, resultante do que se atingiu até agora, abre um “novo ciclo histórico” de crescimento, como tem afirmado a presidenta Dilma. Agora estamos diante do desafio de aplicar, como reconhece a presidenta Dilma, um plano de governo cujo eixo é empreender um novo ciclo de transformações, uma nova etapa do desenvolvimento nacional, com mais produção de riqueza para redução ainda mais audaciosa das desigualdades sociais e regionais. Para isso, compreendendo a realização das reformas democráticas estruturais, reforma política democrática, reforma democrática dos meios de comunicação, reforma tributária progressiva, reforma urbana para humanização e modernização das cidades, e a realização da reforma agrária.
Como temos afirmado, dar prioridade ao crescimento do investimento e elevação da produtividade, avançar nas parcerias público-privadas para modernizar a infraestrutura do país, dar curso à exploração já estabelecida da grande riqueza do pré-sal, garantia para se alcançar os 10% para a educação e aplicar o Plano Nacional de Educação, conquista histórica aprovada pelo Congresso Nacional. No terreno da economia, os interessados em confundir, diante das dificuldades de crescimento, justificam tudo num pretenso erro de condução econômica do governo, abstraindo os efeitos ainda persistentes de crescimento limitado, condicionado pela grande crise econômica global. Em verdade, o governo Dilma optou pelo caminho de garantir no bojo da crise geral elevado nível de emprego e da renda do trabalho, realmente um feito inédito. Além do que, prepara as condições para um novo ciclo de crescimento, com a garantia de defesa da economia nacional baseada em elevado valor das reservas internacionais. E, numa demonstração de confiança na sua perspectiva econômica, o Brasil é o quinto país do mundo preferido pelo Investimento Direto Estrangeiro – mesmo neste ano em torno de 60 bilhões de dólares.
O momento é debater ideias, ir para as ruas, despertar e mobilizar o povo
O nosso dever, dos comunistas e demais forças progressistas e democráticas, é afirmar a nossa convicção de que o caminho iniciado em 2003 com Lula e continuado por Dilma é a alternativa consistente e viável nas condições atuais do Brasil e do mundo, para a construção de uma grande nação, soberana, democrática, solidária, de progresso social e integrada com seus vizinhos. Com a mesma convicção é preciso alertar e denunciar o que pretende Marina e a oposição. Neste momento, o PCdoB conclama os seus quadros, seus candidatos, sua militância, junto com nossos aliados e o povo, a defenderem o projeto de continuação das mudanças, reelegendo Dilma Rousseff.
É hora de despertar e mobilizar parcelas maiores do povo em torno das nossas bandeiras mudancistas, realizando sucessivos atos públicos por todo o país. É o momento das ruas, do debate de ideias, da comparação dos projetos, de desnudar as aparências e demonstrar os verdadeiros interesses e o sentido da disputa nacional nas eleições deste ano.
*Renato Rabelo é presidente nacional do Partido Comunista do Brasil - PCdoB


Briguilinks do dia

Blablarinagem do dia




" Vamos sair do terreno da opção para escolha. Na escolha você tem que construir aquilo que escolheu."
Marina Silva - #EncontroJuventudeRio

Esper Leon: Isso é efeito de psicotrópico?


*Ibop: Tracking da manhã 04/09




Se a eleição fosse hoje a candidata Dilma Roussef (PT) seria reeleita no primeiro turno:

Confira os números abaixo:

Dilma Roussef (PT) 52%
Marina Silva (PSB) 29%
Aécio Neves (Psdb) 16%
Nanicos 3%

Não existe margem de erro nesta pesquisa.

O Instituto só divulga margem de erro na pesquisa de boca-de-urna, no dia da eleição.

O nível de confiança é de 100% - isso significa que se hoje realizarmos 100 pesquisas, o resultado será o mesmo -.

*Instituto Briguilino de Opinião Pública ou Pessoal


Charge do dia




Novíssima política
Roberto Freire: Serra pode participar de governo Marina



No primeiro dia do Mês da Gratidão que estipulei para mim mesmo, o meu filho de 5 anos acordou “entediado” às 5h15 da manhã, vi uma multa por excesso de velocidade na bolsa da minha mulher e o aquecedor deu o último suspiro na hora em que entrei no banho. Em geral, eu começaria a resmungar e o dia teria um péssimo início. Mas aquele dia foi diferente. Como são lindas as covinhas do meu filho,
Se a eleição fosse hoje os números seriam: Eunício Oliveira (PMDB) 50% Camilo Santana (PT)        42% Eliane Novaes (PSB)        06% Aílton Lopes (Psol)           02% * Instituto Briguilino de Opinião Pública divulga os resultados das suas pesquisas como faz o TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, apenas os votos válidos. A margem de erro será divulgada apenas na pesquisa de boca-de-urna. 
Prestei consultoria financeira para um casal por 4 meses. Fernando e Paula. Noivos, queriam se organizar para sair da casa dos pais. Tinham outros objetivos menores também. Começamos no clichê. Uma viagem de férias, o término da pós-graduação da moça e uma reserva que garantisse um respiro caso algum imprevisto surgisse, mas a cada bate papo novos pontos surgiam. Era engraçado ver a surpresa de
William Waak e Cristiane Pelajo leram as perguntas que seriam feitas. Vamos fazer de conta que Dilma responderia a primeira delas assim: Waak — Os últimos índices oficiais de crescimento indicam que o país entrou em recessão técnica. A senhora ainda insiste em culpar a crise internacional, mesmo diante do fato de que muitos países comparáveis ao nosso estão crescendo mais?

 Dilma - Meu
Se a eleição fosse agora a presidente seria reeleita no primeiro turno Confiram os números: Dilma Roussef (PT) 52% Marina Silva (PSB) 30% Aécio Neves (Psdb) 15% Nanicos 03% * Instituto Briguilino de Opinião Pública, divulga o resultados das suas pesquisas como faz o TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, apenas os votos válidos. Apenas na pesquisa de boca-de-urna será divulgada a margem de erro
Iniciativa Privada 
A evangélica Marina Silva talvez devesse considerar a hipótese de incluir no seu staff alguém capaz de receber o caboclo tranca-ruas dos programas de governo. Há urucubaca demais na peça divulgada na última sexta-feira pela candidata. Três tópicos sofreram ajustes ou sumiram do texto em menos de 24 horas –“casamento” gay, apoio ao projeto de lei que criminaliza a homofobia e o uso da energia
Como se sabe, um dos últimos atos da campanha de 2002 foi em Itaguai, nos estaleiros da Verolme. Lula soube ali que a Petrobrax do Francisco Gros e do Principe da Privataria tinha comprado uma platafoma em Cingapura. Lula prometeu que um de seus primeiros atos seria cancelar a encomenda. Foi que ele fez. E recriou a indústria naval e de navipeças, que hoje emprega 80 mil BRASILEIROS ! E,
Com a divulgação, pela Petrobras, de seu relatório especial sobre a Refinaria de Pasadena, a população brasileira, que vinha sendo contaminada com informações agourentas sobre o negócio realizado, é informada de que o lucro líquido da estatal com ela neste 1º semestre de 2014 foi de US$ 73 milhões, isto é, R$ 160 milhões. Isso quer dizer que Pasadena pode pagar em menos de dois anos os R$ 700
Dilma Rousseff avisou que não vai ao "debate" anunciado no Mau Dia Brasil (onde brilha a estrela fulgurante da Urubologa) e ao jornal a globo, uma espécie de "cadafalso da madrugada", onde a figura central é o patibular William Traaack, uma revisão de Peter Lorre. Por quê ? Até onde apurou o ansioso blogueiro é porque não compensa. A audiência dos dois programas não recomenda. Especialmente
Foram e são os investimentos maciços da Petrobras que estão permitindo a nosso país fazer o que hoje se noticia. A produção nacional de petróleo aumentou nada menos que 14,8% maior que há um ano atrás. Foram 2,267 mil barris de óleo, batendo de novo o recorde histórico, que havia sido quebrado no mês passado. O gás natural, como 87,9 milhões de metros cúbicos também quebrou, em 1,3 milhão a
Marina (como escrevi aqui) surfou sozinha – durante 15 dias – na onda do "novo". Surfou, entre outras coisas, porque a campanha de Dilma não se mexeu: seguiu a priorizar os programas de TV – como se não estivéssemos no mundo das redes sociais. Acontece que algo se moveu no último fim-de-semana. Parece um movimento ainda incipiente. Explico: ao mesmo tempo em que Marina Silva atingia 34%,
Nessa segunda-feira, dia 1º de setembro, começou a votação no Plebiscito Popular. Até o dia 7 de setembro, todos os brasileiros com mais de 16 anos poderão dizer se são contra ou a favor a uma reforma do sistema político brasileiro, por meio da convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana. Cerca de 400 entidades estão montando pontos de votação em igrejas, locais de trabalho