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Ceará - A taxa de incremento da riqueza local chegou a 8,18%, no primeiro trimestre do ano, perdendo só para a Bahia

Apesar de registrar atraso no cronograma de implantação dos principais projetos estruturantes, o Ceará vem conseguindo se destacar, entre os estados nordestinos, no tocante ao desempenho da economia. O Estado registrou a 2ª maior taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) trimestral a preços básicos (sem impostos) entre as cinco unidades da federação que estimam suas economias por este indicador. A taxa de incremento da riqueza gerada em território local chegou a 8,18%, no intervalo de janeiro a março de 2010.

Assim, o Estado foi antecedido apenas pela Bahia (9,4%), mas manteve a tendência nacional, cuja taxa foi de 8,00%. Os dados fazem parte de um estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), e divulgado com exclusividade pelo Diário do Nordeste.

O PIB cearense, a preços de mercado (incluindo os impostos líquidos de subsídios), registrou incremento de 8,92% - terceiro melhor resultado no País. Minas Gerais acusou a maior taxa de crescimento (12,2%), seguido pela Bahia (9,50%). Pernambuco ficou atrás do Ceará (7,8%). Todos seguiram a tendência da economia nacional que cresceu 9,0%,

Eloísa Bezerra, economista do Ipece, reforça que a economia cearense seguiu a mesma tendência de crescimento da economia brasileira, levando em conta o PIB a preços de mercado. No entanto, ela observa que a base de comparação da economia nacional, no primeiro trimestre de 2009, estava negativa de 2,1%, enquanto a base de comparação do Ceará foi positiva de 3,07%. "Assim, percebe-se que o crescimento da economia cearense foi mais intenso do que o da brasileira, por conta da base de comparação", completa. Na comparação da economia cearense e brasileira, pelo Valor Adicionado a preços básicos, ou seja, sem a inclusão dos impostos, a taxa de crescimento do Ceará foi de 8,18% pouco maior que a do Brasil, de 8,0%. Continua>>>

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Economia do CE cresce 8,9%

A economia do Ceará cresceu 8,92% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado. É o maior índice nesta comparação desde 2003. '


A taxa é considerada "muito positiva" por conta da base de referência. Nos três primeiros meses de 2009, a expansão foi de 3,07%, frente a 2008. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) foi divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão ligado à Secretaria de Planejamento (Seplag).

O recente percentual refere-se ao PIB a preço de mercado, ou seja, a riqueza gerada pelo Estado contabilizada com a inclusão dos impostos líquidos dos subsídios. Já a expansão da economia mensurada pelo valor adicionado a preços básicos foi de 8,18%, sem incidência dos impostos. No acumulado dos últimos 12 meses, a economia cresceu, em valor adicionado, 4,5% e o PIB, 4,4%.

A titular da pasta, Desirée Mota, disse que os dados devem-se aos investimentos do governo e da iniciativa privada no Estado. Ela citou os parques eólicos, a infraestrutura para o turismo, a siderúrgica, a redução e isenção de alíquotas de ICMS para setores estratégicos e maior eficiência na arrecadação. Além disso, em âmbito nacional, houve controle dos principais indicadores macroeco-nômicos, como a inflação e manutenção da taxa Selic, proporcionando melhores condições às empresas e ao crédito. Ela chamou atenção ainda para o fato de a economia cearense ser voltada para o consumo interno, o que deu força à expansão do comércio e serviços, aliado ao crescimento real do salário mínimo e do emprego formal.

Indústria é motor

Os setores que influenciaram positivamente os resultados do trimestre foram a indústria geral (que cresceu 9,21%) e os serviços (8,47%). A agropecuária apresentou um pequeno recuo de 1,59%. Dos quatro segmentos que compõem a indústria, somente a extrativa mineral apresentou variação negativa de 21,26%.

As maiores variações positivas foram verificadas na construção civil (17,33%), eletricidade, gás e água (8,70%) e indústria de transformação (8,10%). Continua>>>