Os projetos de energia eólica (gerada pela força do vento) no país, com entrada em operação prevista até 2013, somam R$ 25 bilhões em investimentos, segundo a Abeeólica - Associação Brasileira de Energia Eólica -.
A projeção considera empreendimentos vencedores de leilões em 2009 e 2010, a conclusão do Proinfa – programa de fontes alternativas do governo – e projetos com venda de energia prevista no mercado livre, que reúne grandes consumidores.
Fusões e aquisições não estão incluídas nessa conta, embora também passem por forte aquecimento.
A CPFL Energia anunciou, no intervalo de dez dias, a compra da líder no setor no país, a SIIF Énergies, e admitiu manter tratativas com a Ersa Energias Renováveis, que diz negociar uma associação com a CPFL. A participação das eólicas na matriz da CPFL deve passar de 7,6% em 2011 para 18,2% em 2013.
“A energia eólica ganhou competitividade nos últimos anos. O custo dos equipamentos caiu e houve melhora em eficiência”, diz Gustavo Estrella, diretor de relações com investidores da CPFL.
“Além do enorme potencial e do avanço da tecnologia, a energia eólica gera menos problemas ambientais”, afirma Lindolfo Zimmer, presidente da Copel, que procura parceiros no setor.
Os projetos em construção elevarão a capacidade instalada de geração de energia eólica de 900 MW em 2010 para 5.300 MW em 2013.