Transparência ou sigilo de 100 anos, decida!
A Lava Jato e o combate a corrupção
Governo Bolsonaro: É assim que combatemos a corrupçãp
Pós-golpe corrupção aumentou no Brasil
Quadrilha de Curitiba é humilhada no Canadá
Não nos iludamos. O Prêmio Allard da Universidade de British Columbia, no Canadá, é um instrumento ideológico da economia global, que busca colocar países emergentes sob o denominador das economias centrais.
Dilma combateu fura-teto. Por isso que a derrubaram
The Guardian traz na edição desta quarta-feira (28) uma carta escrita pelo professor Kevin Dunion, da University of Dundee, onde o também diretor diretor na Faculdade de Direito Executivo do Centro de Liberdade de Informação fala sobre o impeachment da presidente brasileira Dilma Rousseff.
Os desafios que Dilma Rousseff enfrentou na limpeza da política brasileira não podem ser subestimados. Em 2012, fui contratado pela Unesco para aconselhar o governo sobre a implementação do decreto de acesso à informação que a presidente tinha assinado. Entre as primeiras exigências de divulgação feitas pela imprensa diziam respeito aos detalhes de salários e regalias recebidas por ministros, juízes e funcionários públicos.
Isso levou a uma ação legal por parte dos sindicatos (que haviam negociado acordos lucrativos para seus membros) para tentar impedir a divulgação e uma resistência feroz dentro do governo de coalizão. Quando o assunto foi levado a Dilma Rousseff ela instruiu que a divulgação completa deveria ser feita, começando com seu próprio pacote salarial.
Posteriormente, os detalhes publicados revelaram que um terço dos ministros e quase 4.000 funcionários federais violavam o teto de pagamento estabelecido pela Constituição e estavam ganhando mais do que a presidente. Recompensas infladas eram incluídas e até um salário adicional de seis meses por ano, contabilizados como subsídios de custo de vida ou como licença educacional.
Alguns funcionários do parlamento e do Congresso estavam ganhando até 10 vezes mais do que o salário médio de um professor ou policial. Aqueles que estavam envergonhados não quiseram perdoar a presidente por violar o código de silêncio sobre esses arranjos, nem muito menos apoiá-la em abordar outras áreas de política suja.
Professor Kevin Dunion
É necessário resistir à Cruzada anti-corrupção
Brasil 247: Dilma cortou em 43% contrato da propina da Odebrecht a Temer e Cunha
Dilma de volta ao Planalto salva a democracia e a lava jato
Delator cita Fhc, Nardes, irmã de Aécio Neves e dono do Itaú
Personagem com mais de 40 anos de vida parlamentar, o ex-deputado Pedro Corrêa, do PP, fez delação premiada que cita vários personagens da oposição; ele menciona, por exemplo, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comprou a emenda da reeleição com apoio do banqueiro Olavo Setúbal, do Itaú, já falecido; em outro ponto, Corrêa menciona que Andréa Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), é uma das operadoras financeiras dos tucanos; ele disse ainda que Augusto Nardes, ministro do TCU responsável pelo parecer das chamadas "pedaladas fiscais", também recebia mesada; seus depoimentos ainda não foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal. Também leia: Moro num país tropical
Solta o verbo Odebrecht
Moroliza a bafa jato de vez.
Queremos ver é os paladinos da moral e ética seletiva tomando Dallagnol.
Defenderam tanto a delação premiada.
Era uma divindade para combater a corrupção.
Pois não é que de repente, não mais que de repente esse instrumento maravilhoso deixou de ser importante.
Qual foi o motivo?
...
A maior empreiteira do país (Odebrecht) resolveu fazer delação ampla geral irrestrita.
Os salvadores da Pátria da República de Curitiba pularam bem acolá:
Conte com a gente não, o que nos interessa é delação combinada, pequena específica e restrita a Lula, Dilma, PT e aliados, oraite?
Uma morolização total.
Oposição em pânico
Doa a quem doer.
Comentário ao post - Na política, uma semana de cão, por Luis Nassif
Juiz Valpuesta dá um tapa na cara do Moro e seus comparsas do MPF e PF
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A Operação Sangue Negro que está sendo realizada nesta quinta-feira (17/12) pela Procuradoria da República do Rio de Janeiro com a Polícia Federal cumprindo 9 mandados judiciais assinados pelo juiz Vitor Barbosa Valpuesta, substituto no exercício da titularidade da 3ª Vara Federal Criminal, atinge negociações feitas entre a Petrobrás e a empresa holandesa SBM na época do governo tucano de Fernando Henrique Cardoso (1997). O presidente da Petrobras era Joel Renno.Toda a investigação tem por base a delação premiada do operador da SBM no Brasil, Júlio Faerman, homologada em agosto passado pelo juízo da 3ª Vara Criminal Federal do Rio. A Vara, aliás, é onde atuava o juiz Flavio Roberto de Souza que acabou aposentado compulsoriamente pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, após ter tirado proveito próprio de apreensões feitas no caso de Eike Batista. Hoje, que está à frente dela é o juiz substituto Valpuesta.As denúncias de Faerman, que depôs na CPI da Câmara em junho passado, retrocedem a 1997, gestão de Rennó à frente da estatal.Mas, Faerman não foi o único a relacionar o esquema de corrupção à estatal no governo anterior ao PT.Também o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco admitiu, na sua delação premiada, o recebimento de propinas pela aprovação de contratos na Petrobras, entre os anos de 1997 e 1998, portanto, no governo tucano.Conforme noticiou a revista CartaCapital em fevereiro passado, “o primeiro pagamento de propina que Barusco afirma ter participado diz respeito a dois contratos firmados com a empresa holandesa SBM, em 1997 ou 1998. Em novembro de 2014, a SBM fechou um acordo com o Ministério Público da Holanda e aceitou pagar 240 milhões de dólares como punição por pagamentos de propina ocorridos entre 2007 e 2011 no Brasil, na Guiné Equatorial e em Angola. O recém-revelado depoimento de Barusco, no entanto, revela que a prática de pagamento de propinas na estatal começou ao menos dez anos antes”.Anterior à Lava Jato - Apesar do esquema envolver personagens citados, investigados, presos e/ou denunciados nas diversas fase da Operação Lava Jato, as investigações sobre as propinas pagas pela SBM são anteriores. Elas vêm sendo feitas pelo procurador Leonardo Cardozo, no Rio de Janeiro. Os detalhes serão repassados em coletiva à imprensa no final da manhã.Sabe-se, pela nota oficial da Polícia Federal que na Operação Sangue Negroforam expedidos nove mandados sendo quatro de prisão preventiva a serem cumpridas no Rio de janeiro, Angra dos Reis e dois em Curitiba, onde os atingidos já se encontram presos. A nota conclui:“As buscas acontecem nas residências dos investigados e em uma empresa do ramo de prospecção de petróleo.A empresa, alvo das buscas, recebia repasses de contratos efetuados entre a Petrobras e a SBM da ordem de 3 a 5%, dos quais 1 a 3% eram depositados em off shores no exterior. Esse dinheiro retornava em forma de pagamento de propinas.Os crimes investigados são sonegação fiscal, evasão de divisas, desvio de recursos públicos lavagem de dinheiro, dentre outros crimes”.
Cunha culpa Dilma
Quem conhece Eduardo Cunha sabia que não ia dar outra. Na primeira declaração à imprensa depois da operação de busca e apreensão em suas casas – a de Brasília e a do Rio – o (ainda) presidente da Câmara Federal afirmou que o governo tenta desviar o foco do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e do escândalo da Petrobras com as ações da Polícia Federal contra ele e o PMDB.
Reclamou que “ninguém do PT que tenha o foro que eu tenho esteja sujeito a esse tipo de operação”, claro que esquecendo a prisão, há duas semanas, de Delcídio Amaral. E como se esperava, disse que não há a menor possibilidade de renunciar ao comando da Câmara, que vê como o seu curral.
Mandou dizer ao povo que fica.
E, amanhã, por toda parte, o povo lhe dirá que saia.
por Fernando Brito - Tijolaço
O moralismo caolho
Por que as manifestações do domingo,13, foram muito menores? Que tal perceber que o Brasil está redescobrindo o Brasil depois de um ano de embates?Porque não perceber que muitos, mesmo se e quando a favor, não querem vincular-se a um impeachment com processo comandado por acusados de grossa corrupção?O mesmo entre muitos que são contra o impeachment e que, constrangidos por crimes cometidos em governos do PT, até aqui não têm ido a manifestações.Quem é do moralismo caolho finge não ver. Mas sabe o significado de Gilmar Mendes, um ministro do Supremo, elogiar Temer publicamente.Sabe-se que Temer está com Cunha e os seus, e que Renan estará com quem puder ou se dispuser a salvá-lo.Sabe-se que PSDB, DEM & Cia ficaram, noivaram e na moita seguem com Cunha. E que o PT não o fez por ser o noivo volúvel... e porque o casório seria o fim definitivo.Mesmo quem quase nada sabe, percebe que só agora, feito o serviço sujo, a vã valentia do jogar no lixo o até há pouco aliado e parça Eduardo Cunha.Muitos contra o impeachment, no mínimo intuem o que foi feito para que o Poder fosse mantido.Muitos dos a favor do impeachment podem fingir que não, mas sabem o que Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobrás, disse há pouco.Já sumiu das manchetes, mas o delator contou que US$ 10 milhões em propina foram pagos a Delcídio quando ele era diretor da Petrobras. No governo Fernando Henrique.Fernando Henrique diz que aquela corrupção, "se houve, não era organizada".Como diz que não soube da compra de votos para sua reeleição. Como não sabe de rapinagens nas privatizações e em governos do PSDB... Assim como Lula nunca soube.Sarney, Fernando Henrique, Lula, Dilma... Todos governaram com PMDBs chantageando. Mas nunca souberam, ou disseram: isso é chantagem, e é Sistêmico.Temer fará tudo para ser presidente. Assim o PMDB, ou o "Sistema", terá, ou teria, a presidência da República, do Senado e da Câmara.O que significaria tanto para o Brasil da Lava Jato?