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Você vai conseguir superar essa Pandemia

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Olá, tudo bem?

 

Aqui é o José Silveira, psicólogo, especialista em Análise Transacional pelo Instituto Pharos. Eu gostaria de falar com você sobre  como lidar melhor com seus conflitos e dificuldades nos relacionamentos profissionais e pessoais.

Nesse momento difícil que estamos vivendo, somos colocados em situações limite e com toda certeza algumas fraquezas e oportunidade de melhorias nos são apresentadas, como por exemplo:

 

  • Precisa lidar melhor com conflitos e dificuldades em seus relacionamentos profissionais e pessoais?

  • Está interessado em saber mais sobre seus comportamentos e sobre o comportamento de outras pessoas?

  • Sente a necessidade de investir no seu desenvolvimento pessoal mas não sabe como?

 

Se você, respondeu SIM para algumas das perguntas acima, gostaria de convidá-lo a participar de uma Aula Aberta sobre:

O QUE É A ANÁLISE TRANSACIONAL?

Será uma palestra online através da Plataforma Zoom, 
dia 12/02/2021 as 18h!

Inscreva-se aqui!

Ou acesse a reunião diretamente do seu aplicativo com os dados:

ID da Reunião: 890 1804 5219
Senha: 397850

Sobre o Facilitador:


José Silveira Passos

Psicólogo (CRP-05/18842), Engenheiro (CREA-RJ 39.313-D), Professor, Psicoterapeuta, Arte-Terapeuta, Hipnólogo, Consultor Organizacional, Analista Transacional , Membro Didata Clínico da UNAT-BRASIL e da Associación Latinoamericana de Análisis Transaccional – ALAT; Membro associado da International Transactional Analysis Association, ITAA – USA; Editor do Portal Brasileiro de Análise Transacional.

 
Este curso confere certificação oficial pela UNAT-Brasil

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A sutil arte do foda-se

Um vá tomar no cu 
e também um
Vá a puta que pariu
não tem preço 

Twitter da tarde: complexados de pau pequeno

"Eu odeio gay, negro e acho as mulheres inferiores. Quero arma para compensar o tamanho do meu pinto e/ou a frustração de não saber usa-lo".

- Mas cara, você não pode escrever isso!

- Tá, então escreve ai: Bolsonaro 2018. 

***
***

Psicológa sincera

O marido chega no consultório e pergunta:

- Doutora, o que faço para deixar minha mulher feliz na cama?

- Deixa ela dormir! Boa tarde! Passe no caixa e pague a próxima consulta.

PsicologaBR



Você sabe tomar decisões?

por Renata Reif

Instinto, razão e experiência: entenda os fatores que guiam a boa tomada de decisões e como eles se equilibram

Tomar uma boa decisão é o produto de uma tríade: instinto, experiência e razão. Na prática, se não estiver certo se quer ter filhos, aplique a trinca descrita em questão. O instinto dirá que a espécie deve ser perpetuada. Já experiência é o que indivíduo viveu, as sua lembranças. E a razão o fará pensar nos gastos da criação de uma criança.
Portanto, diante de uma escolha, é preciso analisar o terreno sob 
todos os aspectos. Usando a cabeça, de maneira 
calculista, ou com o coração, deixando a emoção rolar. É o cérebro que decide qual rumo tomar, e para isso ele compara as possibilidades. Estar no controle da situação e saber quando alternar entre a razão e a emoção é um talento desenvolvido ao longo da vida.
Mas ter alguns dilemas também é um bom sinal. “Quem não tem sonho, não tem meta, e portanto, não pode tomar decisões”, explica Valdizar Andrade, especialista em comportamento organizacional e autor do livro “O Poder da Decisão - Reflexões de um Peregrino” (Universidade da Inteligência). Diariamente tomamos centenas de decisões, sendo a maioria sem parar para pensar. Mastigar ou mudar de marcha enquanto dirige, por exemplo, não requer qualquer tipo de elucubração. É automático.
Mas para a realização dos nossos objetivos de longo prazo, seja no campo profissional, familiar ou afetivo, é preciso ter coragem e direcionamento. “
Uma decisão significa uma mudança, ou seja, é um ato de coragem para 
quem quer fazer a diferença, superar os próprios 
limites e sair da zona de conforto”, resume Andrade. “Tomar boas decisões e alcançar objetivos exige autoconhecimento e foco”.
Decida-se!


Quanto mais opções, mais dúvidas e mais difícil de decidir. Limitar as alternativas e o tempo ajuda na tomada de decisão. Quando não há urgência, muita gente esquece de decidir e realizar uma tarefa. “Para não perder o timing da decisão, estipule prazos”, recomenda o especialista Alexandre Rodrigues Barbosa, autor do livro
“Construa Seus Sonhos” (Thomas Nelson Brasil).

Getty Images
O segredo das boas decisões está no equilíbrio dos três fatores. E, se errar, não tema: é melhor tomar uma decisão equivocada que nenhuma decisão
As emoções podem ser perigosas nessa hora, influenciando a pessoa a 
tomar a decisão errada. Quem nunca fez uma besteira como gastar demais em uma liquidação de roupas, quando, em vez de economizar, você acaba se 
endividando? Segundo Barbosa,ao estabelecer metas e planejar a carreira e a vida pessoal, as decisões estarão alinhadas com a sua vidaO segredo está no equilíbrio entre os três fatores para fazer a coisa certa, usando o melhor de cada um deles.
Se houver um equívoco, não se desespere. Na próxima vez, seu sistema de recompensa irá alertá-lo para não cometer o mesmo erro. É o que afirma o jornalista científico Jonah Lehrer, autor do livro “Imagine – How Creativity Works” (Imagine – Como a criatividade funciona; ainda sem edição no Brasil).
De acordo com ele, o cérebro está sempre um passo à frente, vislumbrando resultados. Para realizar esse processo, faz uso do neurotransmissor dopamina, que aumenta de nível quando o resultado é positivo, tornando a experiência alegre.
 Quando a vivência dá errado, a dopamina cai sensivelmente e ficamos frustrados. 
O problema é que a busca por essa sensação de bem-estar pode ser
 prejudicial, tornando-se um vício.Lehrer acredita que quanto mais entendermos o funcionamento do cérebro, mais perto estaremos de acertar nossas escolhas. Isso porque o ser humano seria capaz de bloquear impulsos nervosos, o que evitaria delizes.
O humor e o pensamento positivo expandem a percepção, segundo apontou 
um estudo realizado em 2006 pelo neurocietista norte-americano Mark Jung-Beeman. 

A pessoa feliz tem mais rapidez e facilidade na tomada de decisões,
 enquanto quem está tenso parece sofrer certo bloqueio mental diante de 
potenciais soluções.
A intuição se sobressai na hora de tomar decisões sob
 pressão – como em um acidente de trânsito. A primeira estratégia em caso de risco é ouvir a voz interior, ou a intuição, também conhecida como sexto sentido.
António Damásio, neurocientista português e professor da University of Southern California, em Los Angeles, onde dirige o Instituto do Cérebro e da Criatividade, ensina um método para fazer a coisa 
certa diante de várias alternativas. Não importa a dúvida, pergunte-se:
 “Isso é a minha cara?” A resposta o norteará pelo caminho certo, sem 
deixar a decisão nas mãos de outra pessoa.
O verdadeiro problema, segundo Damásio, não é errar, e sim abdicar do próprio poder.

 Ou seja, é melhor tomar uma decisão errada do que confiar sua resolução a alguém. O medo é paralisador e ter coragem é indispensável para tomar 
decisões. “Todo mundo sofre da síndrome do medo de errar. Quando pensam em tomar
 uma decisão, já pensam antes que vai dar errado. Isso cria um campo 
negativo, que impede que tomem decisões assertivas”, alerta Andrade.
Se não tem confiança para agir, esperar e refletir pode ser uma 
solução. No entanto, o tempo perdido com a hesitação jamais será 
recuperado.
 A procrastinação, hábito de deixar para amanhã até que as coisas virem 
urgentes, já é uma decisão: a de negligenciar.
“Quando perceber que é 
a voz interior da preguiça falando, faça o contrário do que ela manda”, aconselha Barbosa. 
Isso não significa que decisões importantes devam ser tomadas num 
estalar de dedos. “Às vezes tomam mais tempo e a gestão do mesmo nos
 ajudará a decidir melhor”, completa Barbosa.
A impulsividade tampouco é a saída. “É preciso ser ousado, acreditar 
na capacidade de superar e então transcender. Isso não significa ser 
irresponsável na tomada de decisões”. É bom trabalhar com 70% de certeza. Os 30% restantes você dribla. A segurança afasta a possibilidade negativa”, diz Andrade.




Será que tenho *TOC

* - Transtorno Obsessivo Compulsivo -

“Olá, Fred, tudo bom?
Tenho 24 anos e acredito passar por um transtorno similar ao TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Porém, ocorre de modo diferente, como se fosse um TOC mental, não sei se esse transtorno existe com outro nome ou se é considerado mesmo um transtorno. Consigo tranquilamente lavar as mãos apenas uma vez ou mesmo passar entre calçadas e pisos que estejam em desordem, o problema é o meu pensamento.
No caso, se eu for lavar a mão, pensando em algo negativo, perturbador ou horrível que eu não quero obviamente que ocorra comigo ou com alguém próximo a mim, eu refaço o procedimento de lavar as mãos com pensamentos positivos, com coisas que gostaria que acontecesse comigo.
Ao me forçar a pensar assim, acho que acabo incentivando a minha mente (ou meu outro eu) a pensar mais coisas negativas, para que o ciclo continue. Às vezes, repito muito as minhas ações por causa disso.
Ocorre mais quando estou sozinho, mas no meio das pessoas também. Quando estou só em meus pensamentos, estou no lugar fisicamente, mas não estou mentalmente, então, se eu faço qualquer coisa pensando de forma negativa ou até mesmo pensando numa pessoa a qual eu não tenho admiração nenhuma e não quero ser igual aquela pessoa, acabo refazendo aquilo que fiz, pensando de forma inversa, pensando numa pessoa que admiro e gostaria de possuir algumas de suas virtudes, mesmo sabendo que esses pensamentos não vão transferir os defeitos ou as virtudes daquela pessoa a qual eu pensei pra mim.
Na verdade, tenho orgulho de quem e como sou, só que esse transtorno me trava, me faz perder tempo, não me deixa prosseguir como pessoa, não me deixa evoluir, sinto que estou restringindo uma boa parte do meu potencial com isso, que eu poderia ser bem mais produtivo, criativo, participativo e ativo em minha vida, do que como sou agora, de que poderia ser até bem mais interessante do que as próprias pessoas a qual eu tenho uma certa admiração.
Acho que um dos motivos de ocorrer isso, é porque eu penso demais. Estou o tempo todo pensando e pensando. Dificilmente eu esvazio a mente e, por esse motivo, acredito que “meu outro eu”, pelo fato de já ter se debatido tudo o que é importante naquele momento, “ele” começa a me perturbar com essas besteiras.
Assim, mesmo eu sabendo que são besteiras, continuo nesse ciclo vicioso. Eu gostaria de saber de você, Fred, já tinha ouvido falar de algo parecido com isso antes? É algum tipo de transtorno mesmo? Ou é outra coisa? Tem algum nome pra isso? Eu costumo chamar de mania, mas acho que esta mais para transtorno. Enfim, como eu poderia eliminar ou pelo menos amenizar isso de minha vida?


Desde já agradeço a sua atenção, B.S.”
Olá, B.S.
Não me atreverei a fazer diagnósticos virtuais. Isso deve ser feito num acompanhamento com o médico psiquiatra e um psicólogo, mas seu pedido de ajuda pode ajudar outras pessoas a terem conhecimento do que é o Transtorno Obsessivo Compulsivo.

O tipo Obsessivo

O aspecto obsessivo do TOC é a tendência aos pensamentos intrusivos carregados de emoções angustiantes e perturbadoras. Na prática, o que o ocorre é uma inconveniente tendência da mente a produzir cenários catastróficos ou moralmente perturbadores para a pessoa. Por exemplo, se alguém demora a chegar, surgem pensamentos de acidentes, assaltos ou qualquer coisa que implique perigo, risco de vida ou doença. Por conta desses pensamentos, a pessoa fica inquieta, ligando para a outra, incomodando quem puder por causa desse temor infundado, mas muito palpável para quem tem.
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Já o pensamento moralmente condenável é do tipo que faz o sujeito pensar em sexo no meio da igreja, ou evitando chegar perto do filho recém-nascido do amigo por fantasiar a cena dele sendo jogado no chão. A qualidade imoral é sempre particular para quem fantasia, o objetivo do pensamento é criar uma ansiedade crescente até que a pessoa pense em algo positivo e contrário que vise anular o pensamento “maléfico” anterior. Em muitos casos, esse pensamento oposto precisa vir associado a um comportamento estereotipado que é chamado de ritual compulsivo.
Existe um TOC com predomínio de obsessões sem as compulsões, mas também aquela que se segue da compulsão.

O tipo Compulsivo

O aspecto compulsivo do TOC é aquela dimensão comportamental, detectável por observação, com algum tipo de repetição que pode incluir checagem de objetos, limpeza do corpo, ordenação de objetos, necessidade de tocar algo, tentativa de evitar se aproximar de algum aspecto considerado repulsivo como determinada cor, lugar, tipo de piso ou cheiro.
O objetivo do ritual é, supostamente, anular o efeito pernicioso do pensamento perturbador e obsessivo. É como se a mente tentasse apagar o impulso ruim. Muitas pessoas tem esse tipo de mania quando fala alguma desgraça e bate três vezes na madeira, mas imagine isso aumentado dez vezes em intensidade e frequência.
O que caracteriza as compulsões é exatamente o quanto ela gasta de energia e toma de tempo da vida pessoal, como por exemplo, o sujeito que passava meia hora amarrando e desamarrando o cadarço antes de sair de casa.
A ideia do ritual é aliviar o desconforto que vem associada à obsessão, mas na verdade, só realimenta o ciclo.

Os tiques

Os tiques nervosos são um subtipo de TOC em que, além das obsessões e as compulsões, a pessoa fica tomada por movimentações corporais que parecem descarregar interminavelmente a tensão original.
Todo mundo em alguma medida tem um tique, seja verbal quando fala “né” ou mexe o cabelo de determinado jeito ou com algum trejeito específico. Mas o que diferencia o tique comum do nervoso é a inevitabilidade do comportamento, a frequência e a intensidade.

Uma variação curiosa: Transtorno de Personalidade Obsessivo-compulsiva

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Apesar de não ser da mesma família psicopatológica, há o Transtorno de Personalidade Obsessivo-compulsiva que, apesar de não ter os padrões de comportamento obsessivo e nem compulsivo, ainda assim causa problemas pessoais. Esse transtorno é presente na personalidade como um todo, normalmente com início na adolescência e, por isso, atrapalha a pessoa globalmente.
Ele caracteriza-se por um padrão de comportamento rígido, sentimento de dúvida sobre tudo e cautela exagerada, preocupação com seus próprios métodos e detalhismo com regras e ordem, perfeccionismo paralisante, exagerada necessidade de fazer o que é correto, justo, bom, verdadeiro à ponto de não gozar a vida, chatice, teimosia e necessidade de fazer os outros se submeterem às suas regras.
Esse transtorno é menos conhecido, mas não menos perturbador pois ele não chega a atrapalhar diretamente o funcionamento da pessoa como o TOC, já que não tem uma sintomatologia tão aparente. O problema sempre recai para quem convive com essa pessoa que acaba se mostrando difícil, moralista, crítica em excesso e cheia de opiniões extremas sobre tudo. Além disso, ela tem uma tendência a achar que seu jeito de fazer as coisas é sempre o melhor, ainda que ela própria tenha crítica sobre tudo que a cerca.

O que fazer?

O TOC pode ter várias possibilidades de intensidade e durabilidade. Há expressões contornáveis com um tipo de remodelação comportamental muito indicada para terapia cognitivo-comportamental que ajudará a pessoa a se recondicionar nos seus pensamentos obsessivos e compulsões. E existem quadros mais persistentes e enraizados que merecem atenção especial de um médico psiquiatra para ter um encaminhamento mais eficaz.
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De qualquer forma, algumas coisas ajudam a administrar o quadro:
1. Não se impressione com sua ansiedade: é muito comum identificarmos a sensação de angústia, suor frio, mãos geladas, aceleração cardíaca como se fossem sinais certeiros de infarte. Por esse motivo, criamos um circuito que se realimenta. A sensação física surge, nos impressiona emocionalmente e potencializamos o aspecto corporal que, por sua vez, aumenta o mal-estar psicológico. Você precisa se acostumar com a primeira rajada de ansiedade e repetir para si mesmo “é só uma sensação de mal-estar físico”. Com o tempo, a sensação de desconforto emocional diminuirá consideravelmente.
2. Não deixe que seus pensamentos se solidifiquem: quando um pensamento intrusivo vier em sua mente você precisará ter o mesmo ceticismo da orientação anterior “são pensamentos que querem me injetar desconforto pessoal, ele quer brincar comigo, testar meus limites morais, mas vou sorrir com essa violência ou imoralidade que ele apresenta”. Não embarque na sua própria piração.
3. Aprenda a relaxar o seu corpo: quando você vai aprender qualquer habilidade, precisa exercitá-la antes de entrar no palco. Na hora da pressão e da crise, terá menos fluência nessa habilidade se não tiver treinado. Como um aprendiz de arte marcial, você precisa treinar soco e chute exaustivamente até entender o mecanismo naturalmente. Assim, quando lutar, já estará familiarizado. Com o relaxamento também, medite como se não houvesse o amanhã.
4. Não se deixe sugestionar pelas suas emoções: do mesmo modo que nos assustamos com sensações físicas ou pensamentos imorais, precisamos nos acostumar com as aparentes bizarrices do mundo emocional. Ali é um caldeirão de inventividades, aprenda a sorrir, sem moralismo ou rigidez, para si mesmo.
5. Esteja focado na sua realização pessoal: ao invés de dedicar uma vida inteira para prevenção de catástrofes, dedique-se para a construção de algo valioso muito mais do que tentar prevenir-se de um mundo pré-apocalipse.
O TOC tem uma versão subclínica, em que as obsessões e compulsões existem mas não paralisam a pessoa, mas existe aquela que e já está bloqueando algumas áreas de vida, então é hora de procurar ajuda. B.S., se perceber que a coisa toda está atrapalhando mais do que você consegue administrar (e sempre vamos achar que tudo está sob controle) não tenha vergonha de procurar tratamento, quanto antes melhor.
* * *
Nota: A coluna ID não é terapia (que deve ser buscada em situações mais delicadas), mas um apoio, um incentivo, um caminho, uma provocação, um aconselhamento, uma proposta. Não espere precisão cirúrgica e não me condene por generalizações. Sua vida não pode ser resumida em algumas linhas, e minha resposta não abrangerá tudo.
A ideia é que possamos nos comunicar a partir de uma dimensão livre, de ferocidade saudável. Não enrole ou justifique desnecessariamente, apenas relate sua questão da forma mais honesta possível.
Antes de enviar sua pergunta olhe as outras respostas da coluna ID e veja se sua questão é parecida com a de outra pessoa e se mesmo assim achar que ela beneficiará outras pessoas envie para id@papodehomem.com.br.
Frederico Mattos

Sonhador nato, psicólogo provocador, autor dos livros "Relacionamento para Leigos" e "Como se libertar do ex". Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas cultiva a felicidade, lava pratos, medita, oferece treinamentos de maturidade emocional no Treino Sobre a Vida escreve no blog Sobre a vida. No twitter é @fredmattos.

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por Frederico Mattos

Joaquim Barbosa é um psicopata

Psicopatia não é sinônimo de criminoso, ao ouvir falar do termo psicopata muitas pessoas pensam em assassinos em séries ou pessoas que cometem crimes hediondos, ledo engano, psicopatas em essência são pessoas que não conseguem discernir emoções, logo é possível encontrar psicopatas entre pessoas bem sucedidas que no geral não despertam nenhuma suspeita, como na política, grandes empresas e até mesmo em instituições religiosas.
9 – Ausência de emoções.
Com certeza a característica mais marcante da psicopatia. Psicopatas são incapazes de enxergar certas emoções, assim como os daltônicos não conseguem ver certas cores, o que os tornam pessoas extremamente frias e egoístas. Indivíduos com esse distúrbio tratam pessoas como objetos que podem ser descartados, não entendem o significado de ‘bem comum’ (se tiver tudo bem pra eles, então tudo estará bem) e são capazes de presenciar cenas macabras sem apresentar nenhuma alteração fisiológica, como suor nas mãos, coração acelerado, tremores até náuseas e vômitos. Para eles o medo é algo incompleto, superficial e não está associado a alterações corporais.
8 – Então o que eles sentem?
Devido a essa ‘pobreza emocial’ são eles incapazes de sentir amor, compaixão e o respeito pelo outro. Em momentos como esses apresentam todo tipo de encenação. Confundem o amor com pura excitação sexual, tristeza com frustração e raiva com irritabilidade, são bem superficiais. Resultados de uma pesquisa revelam que diferente das pessoas comuns, os psicopatas apresentam atividade cerebral reduzida nas estruturas relacionadas às emoções em geral e em contrapartida, um aumento na atividade nas regiões da cognição (capacidade de racionalizar). Assim pode-se dizer que são muito mais racionais que emocionais.
7 – O perigo mora ao lado.
Estima se que de 1% a 4% da população mundial apresente o chamado ‘transtorno de personalidade anti-social’, mas que não se manifesta de forma violenta, não se engane por isso, pois o fato de não cometer ato violento não que dizer que ele não deixe um rastro de destruição até no grau mais leve da psicopatia. Entre a população carcerária esse índice chega a 20%. No Brasil há cinco milhões deles entre nós, não se surpreenda caso você conheça algum psicopata, com certeza você deve conhecer. Então não se esqueça, quando tiver que decidir em quem confiar, tenha em mente que a combinação de ações maldosas com frequentes jogos cênicos por sua piedade praticamente equivale a uma placa na testa de uma pessoa portadora deste transtorno.
6 – Psicopatas são mentirosos compulsivos.
todo mundo mente, isso é fato, mas psicopatas fazem isso o tempo todo, até para eles mesmos, talvez como uma forma de suprir o vazio dentro deles. Mentem com competência, e são capazes de dizer coisas contraditórias olhandos nos olhos de uma pessoa e não muito raro costumam fingir que praticam certas profissões como de médico ou advogado, usando e abusando de termos técnicos passando credibilidade, chegando ao limite de exercerem clandestinamente essas profissões, causando danos irreparáveis a terceiros. Com uma imaginação fértil e se focada sempre em si próprios, raramente ficam constrangidos ou perplexos quando são flagrados, apenas mudam de assunto ou tentam refazer a história para que pareça mais verossímil. Mentir, trapacear e manipular são talentos inatos dos psicopatas.
5- Psicopatas são charmosos e inteligentes.
Isso não quer dizer que psicopatas se vestem bem e são atraentes, mas sim que costumam ser espirituosos e bem articulados capazes de manipular pessoas mais vulneráveis. Por isso tornam-se líderes com freqüência, seja em presídios ou multinacionais, aliada a capacidade de mentir despudoradamente, os psicopatas conseguem se dar bem em entrevistas de emprego, conquista a confiança dos chefes e não raro exercerem cargos hierárquicos. Psicopatas possuem uma visão narcisista e supervalorizada de seus valores e importância (egocentrismo e megalomania) se vêem como o centro de tudo e tudo gira em torno deles.
4 – Ausência de sentimento de culpa.
Psicopatas não sentem culpa pelo que fazem, nem sentem medo de uma possível punição pelos seus atos, esses indivíduos não possuem nenhum encargo de consciência. Eles são capazes de verbalizar remorso (da boca para fora) e uma das primeiras coisas que aprendem é como demonstrar esse sentimento para atingir pessoas de bom coração. Inventam desculpas elaboradas que são capazes de mexer profundamente com os sentimentos nobres de uma pessoa. E pelo fato de serem egocentricos e megalomaniacos nunca se apresentam errados, colocando sempre a culpa nos outros.
3 – Ausência de empatia.
Empatia é a capacidade de considerar e respeitar os sentimentos alheios, de se colocar no lugar do outro. Como já se disse para os psicopatas, as pessoas são meros objetos ou coisas, que devem ser usados sempre que necessario para satisfazer seu prazer. Caso demonstrem possuir laço mais estreitos com alguém é certamente pelo sentimento de possessividade e não por amor. Psicopatas em estado mais elevado e grave, são capazes de torturar e mutilar vítimas com a mesma sensação de quem fatia um suculento filé-mignon.
2 – O ambiente influi no tipo de psicopata.
Mesmo os que defendem que a psicopatia é algo 100% genético, não se pode negar que fatores externos, sociais e familiares influenciam como o transtorno será expresso no comportamento do individuo, indo de estado mais leve até o mais grave de psicopatia. Psicopatas que cresceram sofrendo abuso ou presenciando agressões teriam uma probabilidade maior de usar suas habilidades para matar pessoas. Já aqueles que cresceram em famílias equilibradas e não tiveram grandes dramas na infância, teriam uma probabilidade maior de transformar naqueles que mentem, roubam, trapaceiam, mas não chegam a praticar o ato violento criminoso em si.
1 – Psicopatia não tem cura.
Por acharem que não fazem nada de errado, psicopatas repetem os seus erros e tendem a reincidir três vezes mais que os criminosos comuns, ou seja, punições não servem de nada contra eles. Também não existem tratamentos comprovados nem remédios que façam efeito, mas tudo isso não quer dizer que eles devem ser punidos, pois possuem plena consciência de que seus atos não são corretos. O que se deve ter é o consentimento de que certas pessoas podem não ser confiáveis ou ser quem esperamos, além de ficar atento aos sinais claros e próprios dos psicopatas.
por Tamára Baranov
Depois de ler essas características de um psicopata, lembrou do capitão-do-mato - Joaquim Barbosa -?...
É o retrato dele.
O profissional que o reprovou nos testes psicológicos do Instituto do Barão do Rio Branco - Itamaraty -, sabia muito bem o que estava fazendo.
Como a pessoa que o indicou a Lula para o cargo de ministro do STF poderia imaginar uma coisa dessa?

129ª aniversário de Hermann Rorschach

(Zurique, 8 de novembro de 1884 — Herisau, 2 de abril de 1922) foi um psiquiatra suíço. 

Rorschach ficou conhecido pelo seu trabalho sobre o significado psicológico de interpretações dadas a manchas de tinta. Desenvolveu para isso uma técnica que tomou seu nome, o teste de Rorschach. Sua principal obra é o livro Psychodiagnostik (Psicodiagnóstico), publicado pouco antes de sua morte, em 1921.
Rorschach possuía uma incrível facilidade no aprendizado de línguas. Além de reunir a formação científica à cultura humanista, interessava-se por literatura e artes, porém formou-se em medicina.
No ano de 1911, inicia seus estudos e pesquisas com manchas de tinta; contudo sua preocupação era mais ampla que o simples estudo da imaginação e fantasia, desejando obter um método de investigação da personalidade, situando a interpretação das manchas de tinta no campo da percepção e apercepção. Em 1914, faz especialização em psiquiatria na Universidade de Zurique.
Influenciado pela Escola Psicanalítica, Rorschach, juntamente com Biswanger e outros colegas, fundou a Sociedade de Psicanálise de Zurique. Como médico psiquiatra, trabalhou em diversos hospitais. No Hospital Herisau, foi assistente de direção.
Em 1918, Rorschach cria 15 pranchas, sendo algumas em preto, outras em preto e vermelho, e ainda outras coloridas. Passa a experimentá-las em seus pacientes no Hospital de Herisau, também em enfermeiras, estudantes de Medicina, crianças e outras pessoas.
Rorschach envia suas pranchas para uma editora, para que pudessem ser impressas em série, porém, por exigência do editor, suas pranchas são reduzidas a 10. Em junho de 1921, publica o livro Psicodiagnóstico, contendo as conclusões de seus estudos e experimentos com as pranchas por ele elaboradas.

"Bateu, levou" "Toma lá, dá cá!" "Não levo desaforo para casa" "Não admito que falem assim comigo!" "Tenho o direito de falar o que eu quero!"

Com frases como essas deixamos entrever um tipo estranho e pernicioso de visão de mundo, daquela que está sempre armada, enxerga nas pessoas potenciais inimigos, não dá uma segunda chance e age no ímpeto das emoções.
Se pudesse mergulhar nesse tipo de mentalidade eu veria uma arma pronta e dedo pousado sobre gatilho. Essa postura reage ao menor alarme de outra presença humana que distoa ligeiramente do seu espelho e dispara contra o interlocutor.
Em relacionamentos amorosos vejo pessoas completamente defendidas e armadas alegando que qualquer pretendente pagará o preço de desventuras amorosas do passado.
No ambiente profissional colegas de trabalho se conversam com as garras afiadas julgando, rebatendo e desmerecendo qualquer contribuição do outro por mera autoafirmação.
Em casa os filhos se acham super atualizados e desautorizam qualquer tipo de sugestão dos pais que por outro lado acham que tudo o que vem das gerações novatas é lixo conceitual.
No universo online já é conhecida a enxurrada de ataques e contra-ataques totalmente despropositados e desproporcionais. Qualquer expressão é um trampolim para impor a opinião cheia de verdade para desmascarar os outros.
Parece que vivemos numa paranóia coletiva e o inimigo fatal está sempre pulando de uma interação a outra merecendo nossa reserva e o devido revide.
O tempo só revela um acumulo de desafetos e mágoas que justificam todo tipo de reação mais bruta.
Com o tempo nos convencemos de que estamos fazendo justiça e lutando por um mundo melhor.
Não sei que mundo seria mais amistoso com tanta gente agindo em nome de uma justiça personalista e que ignora completamente a realidade alheia.
Se o mundo que construimos se pretende melhor talvez precise de menos rivalismo, dominância e defensividade e mais olhos, ouvidos, colaboração, perguntas e abertura.
por Frederico Mattos by Alex Castro

Fuga

Sempre procurei FUGIR de mim. Essa FUGA insana tinha sua razão naquilo que o ser humano faz na vida de bom e de ruim. FUGIA disto, dava escapatória daquilo, sempre dando vazão as minhas ESCAPADAS do medo que transporto na minha “alma”. De FUGA em FUGA nunca imaginei que tentaria FUGIR das peripécias que a vida oferece no cotidiano. Sempre tive em mente FUGIR para o azul, mas um lampejo de luz dizia para FUGIR para o vermelho. Porém, nem no azul, bem como, para o vermelho conseguia FUGIR. Porém, assumi uma decisão de então FUGIR para o lado escuro da vida, nesse escuro encontrei um pouco de sossego, a fim de pensar para aonde deveria FUGIR de fato. Com a perda momentânea da consciência tentei FUGIR da FUGA que me persegue há muitos anos. Mas para não ficar somente na vontade de FUGIR, me inspirei no político ladrão que sempre esta FUGINDO de suas promessas, DEBANDAR para os confins do mundo que é dinâmico quanto aos seus giros em torno de tudo. Em função disso, tomei uma conclusão definitiva, empreendi FUGA para dentro do meu pensamento e, deixei de pensar em FUGA.

Você tem medo?


Todo mundo tem medo de alguma coisa, é assim que sabemos o quanto nos preocupamos com as coisas, quando temos medo de perdê-las.
O Guarda Costas

Wall Street: um ninho de psicopatas


"Um em cada dez empregados em Wall Street é provavelmente um psicopata clínico, escreve Sherree DeCovny num trabalho que acabou aparecendo na publicação comercial CFA Magazine.  No conjunto da população, a proporção está próxima a um por cento. 
"Um psicopata financeiro pode apresentar um perfil perfeitamente equilibrado para o posto de trabalho de diretor executivo, diretor, companheiro de trabalho e membro da equipe porque suas características destrutivas são praticamente invisíveis", ... Um psicopata clínico é brilhante, gregário e encantador, ... Mente facilmente e com frequência, e pode até sentir empatia por alguém. Provavelmente é também alguém mais disposto a aceitar riscos perigosos, seja porque conhece as consequências, seja porque não se preocupa. Um predisposição ao risco pode parecer uma característica comercial positiva em Wall Street, onde as grandes jogadas às vezes levam a grandes recompensas. by Sherree DeCovny , que reúne a investigação de vários psicólogos para seu trabalho, o qual sugere de forma otimista que as empresas financeiras não contratam psicopatas extremos." 
Alexander Eichler: jornalista de economia que escreve no The Huffington Post

Você já fez estas perguntas?

Por que o sal é salgado?

Por que a água é molhada?

Por que a claridade é clara?

Por que a escuridão é escura?

E será idiotice fazer estas perguntas?

No divã

- Doutor, eu vivo pensando que sou um animal, agora imagino ser uma vaca.
- E quando começou isso?
- Faz tempo. Desde quando eu ainda era uma bezerrinha.