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Mensagem da madrugada


As pessoas nasceram para serem cuidadas, educadas e amadas
O problema é que a maioria das pessoas estão sendo usadas
Para que uma minoria ínfima ame coisas, dinheiro e poder
Esta é a razão do caos em que vivemos.
Então faça sua parte
Ame as pessoas
E use as coisas
 
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Um desastre anunciado


por Luis Nassif
(...) Paulo Guedes É ruim como gestor até no setor privado. Dia desses, o Valor Econômico trouxe uma bela reportagem com ex-sócios de Guedes, falando sobre o seu comportamento profissional. Elogiavam sua visão de cenário, sua inteligência. Não embarcou no Cruzado, acreditou no Real, previu a explosão do câmbio em 1999. Mas todos – repito, todos! – mencionaram sua incapacidade absoluta como gestor e sua dificuldade de relacionamento e de tomar decisões. Como todo não-gestor, tem uma insegurança atávica em tomar decisões – inversamente proporcional à sua capacidade de dar declarações estapafúrdias. A maior qualidade que Bolsonaro viu nele – a rude franqueza – é a pior característica de um gestor.
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Luis Nassif: Economista x gestor, o desastre anunciado de Paulo Guedes


O Brasil sempre cultivou uma cultura livresca – com exceção dos tempos escabrosos atuais. Bastava o sujeito ostentar diploma em universidade reputada, para ser pau para toda obra, até para funções que nada tinham a ver com sua especialidade.
Foi o que aconteceu com os economistas pós-ditadura.
Aprendi a apreciar os programas de gestão e qualidade vendo a completa disfuncionalidade de economistas no exercício do poder. Começou com o Plano Cruzado. Os economistas que assumiram a Fazenda – respeitáveis como intelectuais – tinham ojeriza aos funcionários de carreira, que acusavam de terem sido “cúmplices” da ditadura.
Sem eles, a máquina da Fazenda emperrou. Nada andava, porque os economistas não tinham a menor ideia sobre processos básicos de gestão, quanto mais sobre os procedimentos burocráticos da administração pública. A sorte é que mantiveram na Fazenda um funcionário exemplar, João Batista de Abreu, que garantiu um mínimo de funcionamento para a pasta.

Mesmo grandes gestores privados naufragam quando se trata da administração pública. Foi o caso de Alcides Tápias, alto executivo do Bradesco. No banco, uma ordem de cima chegava na base rapidamente. Na administração pública o jogo é outro. E são muitas as razões.
Algumas, na própria máquina, que é um cipoal burocrática, com pouca clareza sobre os processos. A falta de um carimbo para tudo. E quem tem o carimbo são os burocratas. Quem chega de fora não tem a menor ideia sobre os processos de decisão e procedimentos burocráticos internos.
Outro problema são as implicações políticas. Gestor público precisa ter absoluto conhecimento sobre os sistemas de decisão, o jogo de interesses políticos, os reflexos na opinião pública, no Congresso.
Pérsio Arida, o grande formulador dos conceitos básicos do Plano Real, foi presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banco Central. Não conseguia sequer dar conta da agenda diária, por absoluta inadequação com funções burocráticas.
Por tudo isso, o superministério nas mãos de Paulo Guedes tem tudo para dar errado. Guedes é um formulador, assim como Arida. Mas sem a humildade, a paciência e a clareza de ideias de Arida.
É ruim como gestor até no setor privado. Dia desses, o Valor Econômico trouxe uma bela reportagem com ex-sócios de Guedes, falando sobre o seu comportamento profissional. Elogiavam sua visão de cenário, sua inteligência. Não embarcou no Cruzado, acreditou no Real, previu a explosão do câmbio em 1999. Mas todos – repito, todos! – mencionaram sua incapacidade absoluta como gestor e sua dificuldade de relacionamento e de tomar decisões. Como todo não-gestor, tem uma insegurança atávica em tomar decisões – inversamente proporcional à sua capacidade de dar declarações estapafúrdias. A maior qualidade que Bolsonaro viu nele – a rude franqueza – é a pior característica de um gestor.
Como gestor público, nem se fale! Não tem o menor conhecimento sobre o funcionamento da máquina, conforme se conferiu em sua atitude de confrontar o Congresso, sem se dar conta de que o orçamento de 2019 é votado agora. E menos ainda sobre as implicações políticas de cada medida.
Mesmo assim, chegou esfomeado, contando com a desinformação de Bolsonaro para ocupar todos os terrenos, julgando que o superpoder de um Ministro depende da quantidade de ministérios que comanda.
Luiz Carlos Mendonça de Barros, um dos economistas do Real, descrevia bem esses movimentos dos neófitos em administração pública. Assumem julgando que seus antecessores falhavam por falta de vontade política. Saem fazendo bobagem por todos os lados. Quando ganham sabedoria, não há mais tempo de empregar os ensinamentos: estão demitidos.
Delfim Neto controlava a Fazenda, o Banco Central, os bancos públicos, pelas ideias claras e por uma inédita capacidade de formulação e de gestão. Não precisava de um superministério debaixo dele. O guru de Guedes – o grande Roberto Campos – aprendeu as artimanhas da burocracia no Itamaraty e tinha ao seu lado um grande gestor, Octávio Gouvêa de Bulhões. E um país muito mais simples.
De outro lado, João Santana, conhecido como João-Bafo-de-Onça, ocupou um superministério do governo Collor sem ter a menor noção sobre como administrar um café.
Guedes quer trazer para si até o CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) que, em qualquer país moderno, é subordinado ao Ministério da Justiça, não à Fazenda. Sua função é garantir os direitos dos consumidores preservando as condições de competitividade na economia, não ser instrumento de poder do Ministro da Fazenda. Nos anos 90, a escola de Chicago comprometeu esses princípios, defendendo a ideia de que quanto maior a empresa, maior o ganho de escala e maior os benefícios para a inovação os consumidores. Os gigantes da Internet mataram a concorrência e a capacidade de inovação da rede. Mas Guedes quer repetir a fórmula em um país que sequer tem um Google para se preocupar.
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Pureza e solidariedade


(...) eu fico com a pureza e a resposta das crianças, é a vida e é bonita e é bonita
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Pergunta para vida inteira


A pegunta pode ser feita sobre, pobres, gays, deficientes, idosos e muitos outros grupos sociais.
Somos uns farsante.
Vergonhoso

Educação x escolaridade


A educação do ser humano começa desde o seu nascimento. Antes do falar, antes do andar, entes do compreender, já se educa. O problema de hoje é que estão confundindo educação com instrução, escolaridade.

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Um amontoado de palavras


Meu psicanalista me aconselhou a escrever cartas para pessoas que me fizeram mal, e depois queima-las. Mas, ele não me disse o que fazer com as cartas.
@AmontoadorP
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Boa noite!


(...) Quando você olhou no fundo da minha alma
O universo conspirou a nosso favor 
A consequência é nosso amor
Para sempre vou te amar
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Não solta da minha mão, por Sergio Saraiva


Em um tempo de festas pelas ruas, guiados por insanos e devassas musas nuas, bêbados e cegos pisam flores. Um tempo de enjoo, um tempo de azia. Em um tempo de ressacadas, choramos pelas flores esmagadas. Nossos sonhos e nossas dores – nossos amores.
E há essa urgência em recolhê-las pisadas pelas calçadas e replantá-las em jardins e praças públicas. Mas os jardins, agora, estão fechados, noite e dia, a cadeado e há vigias e portões em suas cercanias e fronteiras.
Os jardins não abrem mais aos domingos. Todos os dias transformaram-se em segundas-feiras, com seus patrões, suas moendas e britadeiras. Todos os dias são agora dias santos com seus cânticos, sacerdotes e penitências. Todos os dias, feriados nacionais, com generais e gestos de continência.
Os jardins e as praças são agora campos de mineração.
E um tempo de razia, deixaram-nos vazias as vidas e as mãos. Perdi meu tempo e a razão. Neste tempo em que é necessário novamente dar-se as mãos – como meio de proteção - enterrei vários amigos. Um tempo de perdição.
Impedida a passagem, meus companheiros de viagem sentaram-se à beira do mundo. O mundo-meio-fio e a sua sarjeta. Em um tempo de vendeta que se avizinha, maus pressentimentos correm como dedos frios cada nó da espinha.
Estão exaustos. Gastamos as palavras e as solas dos sapatos. Em vão. Trazemos as roupas sujas. Mas as mãos estão limpas. E os sentimentos estão sãos.
Mudos, contemplam o horizonte perdido em um grafite colorido no muro da prisão. Um conselho de finados ou algo assim: quando os soldados, por fim, apagarem a luz e ficarmos na escuridão, procura por mim e não solta da minha mão.
PS: quando a razão se torna irracional, meu coração se refugia na Oficina de Concertos Gerais e Poesia.

Pitaco do Briguilino: Tenho convicção que a sociedade reagirá com energia muito mais rápido que alguns estão pensando. Quem conheceu o sabor da liberdade não se acostuma com meio-termo, com regras e imposições fascistas. Pode anotar.
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Stan Lee


Bastam apenas 3 frases dele para saber que foram privilegiadas as pessoas que  tiveram a honra do seu convivio, confira:
  1. O melhor Superpoder é a sorte
  2. Sempre incluí minorias em minhas histórias, muitas vezes como heróis. Vivemos em uma sociedade diversificada - na verdade, um mundo diverso, e precisamos aprender a viver em paz e com respeito uns pelos outros. 
  3. Vamos falar de maneira direta: fanatismo e racismo estão entre os mais graves males sociais que assolam o mundo hoje. Mas, ao contrário de uma equipe de super-vilões fantasiados, eles não podem ser interrompidos com onomatopeias, um "zap" de uma arma de raios. A única maneira de destruí-los é expondo-os, para revelá-los pelos males insidiosos que realmente são. 

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A volta do CCC

Governo Bolsonaro nem começou mas já há uma campanha de caça a funcionários que não rezem pela cartilha do bolsonarismo nos bancos federais; está em curso levantamento feito por "grupos voluntários" de funcionários dos bancos das pessoas a serem perseguidas; a ação repete o método do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) durante a ditadura militar: como no passado, os delatores agem sob coordenação de militares -agora, sob orientação de Paulo Guedes e dos generais da reserva do núcleo bolsonarista; na equipe de Bolsonaro diz-se que as Universidades serão o próximo alvo.

A volta do CCC

Governo Bolsonaro nem começou mas já há uma campanha de caça a funcionários que não rezem pela cartilha do bolsonarismo nos bancos federais; está em curso levantamento feito por "grupos voluntários" de funcionários dos bancos das pessoas a serem perseguidas; a ação repete o método do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) durante a ditadura militar: como no passado, os delatores agem sob coordenação de militares -agora, sob orientação de Paulo Guedes e dos generais da reserva do núcleo bolsonarista; na equipe de Bolsonaro diz-se que as Universidades serão o próximo alvo.

36ª Caminhada pelas Almas da Barragem do Patu

Ao realizarem, domingo (11/11), pelo 36º ano consecutivo, a Caminhada pelas Almas da Barragem do Patu, moradores de Senador Pompeu (cidade no semiárido do Ceará, distante 273 quilômetros de Fortaleza) mantiveram a tradição de não deixar cair no esquecimento as milhares de mortes de flagelados ocorridas entre 1932/1933 em um campo de concentração. Instaurado na cidade, o campo tinha o objetivo de impedir que as vítimas da seca de então chegassem a Fortaleza. Serviu como "barreira de higienização", tal como informamos em "Campos de concentração" cearenses precederam aos de Hitler.

A tradicional Caminhada pelas Almas do Açude foi criada em 1982 pelo padre italiano Albino Donatti, na sua passagem por Senador Pompeu (1980/1995). Ele e a coordenadora do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro (CDDH-AC), Marta Sousa, perceberam que os fiéis encomendavam missas pelas almas do Açude de Patu.

Ao se debruçarem sobre o assunto descobriram a história dos sete "campos de concentração" instaurados no Ceará durante a seca de 1932. Um dos maiores foi o de Senador Pompeu, junto à então paralisada obra de construção do Açude do Patu. Para ajudar a manter a lembrança do que ali ocorreu, deram início às Caminhadas pelas Almas, sempre no segundo domingo de novembro.

Foi uma iniciativa independente, mantida graças à religiosidade do povo do sertão cearense e do apoio da Igreja Católica. Há seis anos, ao assumir a paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Senador Pompeu, o padre João Melo dos Reis tratou de incluir a também conhecida como "Caminhada da Seca" no calendário oficial da Diocese. Até então era uma atividade da paróquia, muito embora atraísse fiéis e populares de diversas cidades da região. Por sua vez, em 2016, ao ser empossado bispo da diocese de Iguatu – que abrange Senador Pompeu – dom Edson de Castro Homem incorporou-se à manifestação, participando, como ocorreu domingo, das Caminhadas.

Nesta 36ª versão, pela primeira vez o evento contou com ajuda do Governo do Estado do Ceará. Foi uma ajuda importante na montagem de um palco muito bem estruturado onde dom Edson realizou a missa na frente do cemitério simbólico que a Igreja construiu no local. Nos anos anteriores, a missa era oficiada na boleia de um caminhão, sem qualquer proteção do sol.

A ajuda, portanto, foi indireta. Como sempre ocorreu nesses 36 anos, não houve a participação de qualquer representante do governo. Apenas o prefeito da cidade, Antônio Maurício Pinheiro Jucá (PDT), marcou presença.

Curiosamente, a existência destes "campos de concentração" no Ceará, embora comentada por muitos e estudadas por alguns, jamais mereceu uma atenção específica de qualquer órgão governamental, municipal, estadual ou federal.

Há relatos, estudos e até citações em livros, mas não existe nenhum tipo de levantamento aprofundando o assunto. Tal como o que foi feito pelas Comissões da Verdade – nacional, estaduais, municipais e setorizadas – sobre as atrocidades da ditadura civil-militar de 1964.

Iniciativas pessoais, como a do advogado/historiador Valdecy Alves, têm permitido o resgate de documentos, como as fotos ao lado que copiou de um livro encontrado no Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). Por sua vontade, já o teria digitalizado o livro, mas não o permitiram. Nele encontrou registros fotográficos de 1933 dos campos de concentração do Patu (Senador Pompeu), de Buriti (Crato) e Urubu-Pirambu (Fortaleza).

Como estes muitos documentos estão espalhados sem que haja a iniciativa de arrecadá-los em um único local, como forma de resgatar a História que retratam. Falta a criação, por exemplo, algum centro cultural e/ou memorial para juntar, arquivar e permitir estudos mais detalhados das informações sobre a iniciativa da criação dos "currais" que segregaram os flagelados daquela e de outras secas.

Em especial sobre o ocorrido no Ceará entre 1932/33 quando, como relatamos, calcula-se que morreram mais de 70 mil flagelados, em seis áreas de confinamento: 6.507, em Ipu; 1.800, em Fortaleza; 4.542, em Quixeramobim; 16.221, em Senador Pompeu; 28.648, em Cariús e 16.200 no Crato.

Um trabalho que também recolha e consolide os depoimentos já existentes, e novos que ainda podem ser tomados, dos sobreviventes destes campos e/ou de seus descendentes. O que ainda vivem, já beiram ou ultrapassam os 90 anos. Trata-se de algo ainda possível de ser feito, mas não por muito tempo.

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36ª Caminhada pelas Almas da Barragem do Patu

Ao realizarem, domingo (11/11), pelo 36º ano consecutivo, a Caminhada pelas Almas da Barragem do Patu, moradores de Senador Pompeu (cidade no semiárido do Ceará, distante 273 quilômetros de Fortaleza) mantiveram a tradição de não deixar cair no esquecimento as milhares de mortes de flagelados ocorridas entre 1932/1933 em um campo de concentração. Instaurado na cidade, o campo tinha o objetivo de impedir que as vítimas da seca de então chegassem a Fortaleza. Serviu como "barreira de higienização", tal como informamos em "Campos de concentração" cearenses precederam aos de Hitler.

A tradicional Caminhada pelas Almas do Açude foi criada em 1982 pelo padre italiano Albino Donatti, na sua passagem por Senador Pompeu (1980/1995). Ele e a coordenadora do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro (CDDH-AC), Marta Sousa, perceberam que os fiéis encomendavam missas pelas almas do Açude de Patu.

Ao se debruçarem sobre o assunto descobriram a história dos sete "campos de concentração" instaurados no Ceará durante a seca de 1932. Um dos maiores foi o de Senador Pompeu, junto à então paralisada obra de construção do Açude do Patu. Para ajudar a manter a lembrança do que ali ocorreu, deram início às Caminhadas pelas Almas, sempre no segundo domingo de novembro.

Foi uma iniciativa independente, mantida graças à religiosidade do povo do sertão cearense e do apoio da Igreja Católica. Há seis anos, ao assumir a paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Senador Pompeu, o padre João Melo dos Reis tratou de incluir a também conhecida como "Caminhada da Seca" no calendário oficial da Diocese. Até então era uma atividade da paróquia, muito embora atraísse fiéis e populares de diversas cidades da região. Por sua vez, em 2016, ao ser empossado bispo da diocese de Iguatu – que abrange Senador Pompeu – dom Edson de Castro Homem incorporou-se à manifestação, participando, como ocorreu domingo, das Caminhadas.

Nesta 36ª versão, pela primeira vez o evento contou com ajuda do Governo do Estado do Ceará. Foi uma ajuda importante na montagem de um palco muito bem estruturado onde dom Edson realizou a missa na frente do cemitério simbólico que a Igreja construiu no local. Nos anos anteriores, a missa era oficiada na boleia de um caminhão, sem qualquer proteção do sol.

A ajuda, portanto, foi indireta. Como sempre ocorreu nesses 36 anos, não houve a participação de qualquer representante do governo. Apenas o prefeito da cidade, Antônio Maurício Pinheiro Jucá (PDT), marcou presença.

Curiosamente, a existência destes "campos de concentração" no Ceará, embora comentada por muitos e estudadas por alguns, jamais mereceu uma atenção específica de qualquer órgão governamental, municipal, estadual ou federal.

Há relatos, estudos e até citações em livros, mas não existe nenhum tipo de levantamento aprofundando o assunto. Tal como o que foi feito pelas Comissões da Verdade – nacional, estaduais, municipais e setorizadas – sobre as atrocidades da ditadura civil-militar de 1964.

Iniciativas pessoais, como a do advogado/historiador Valdecy Alves, têm permitido o resgate de documentos, como as fotos ao lado que copiou de um livro encontrado no Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). Por sua vontade, já o teria digitalizado o livro, mas não o permitiram. Nele encontrou registros fotográficos de 1933 dos campos de concentração do Patu (Senador Pompeu), de Buriti (Crato) e Urubu-Pirambu (Fortaleza).

Como estes muitos documentos estão espalhados sem que haja a iniciativa de arrecadá-los em um único local, como forma de resgatar a História que retratam. Falta a criação, por exemplo, algum centro cultural e/ou memorial para juntar, arquivar e permitir estudos mais detalhados das informações sobre a iniciativa da criação dos "currais" que segregaram os flagelados daquela e de outras secas.

Em especial sobre o ocorrido no Ceará entre 1932/33 quando, como relatamos, calcula-se que morreram mais de 70 mil flagelados, em seis áreas de confinamento: 6.507, em Ipu; 1.800, em Fortaleza; 4.542, em Quixeramobim; 16.221, em Senador Pompeu; 28.648, em Cariús e 16.200 no Crato.

Um trabalho que também recolha e consolide os depoimentos já existentes, e novos que ainda podem ser tomados, dos sobreviventes destes campos e/ou de seus descendentes. O que ainda vivem, já beiram ou ultrapassam os 90 anos. Trata-se de algo ainda possível de ser feito, mas não por muito tempo.

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Cara de paisagem


Muita gente acredita em tudo que seja dita contra o PT, mesmo que saibam ser uma mentira deslavada. São muitos deles são mitomaníacos como Bolsonaro
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Dialógo Briguilino


Pois não é que pai e filho tentaram me convencer que aumento de combustíveis é bom para todos?...
Perguntei ao pai:
- Você é acionista da Petrobras? Resposta dele:
- Não! Eu afirmei:
- Então é idiota! O filho tomou as dores do pai e exaltado retrucou:
- Não somos acionistas da Petrobras nem idiotas "@$)(&%#!...
Quando ele deu um intervalo nos impropérios, sapequei:
- Garoto, idiota é teu pai. Tu é idiota e parasita! Foram embora sem nem se despedir de mim. Ó o tamanho da preocupação...Resultado de imagem para e o salario ó
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Charge do dia

Pedinte Noel
Bom dia!
Olá como vai, tudo bem?
Já recebeu a outra metade do teu 13º?
É que só peço de quem recebeu!
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Briguilinas da manhã


Um blog comum. Igual a todos, difetente de cada um
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