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Frase da hora

No Ceará não neva. Mas, cai pedacinhos de sol

Prá desopilar

Eleição nos EUA e o furacão Sandy

Artigo semanal de Delúbio Soares


O saldo das eleições municipais de outubro é altamente favorável às forças democráticas. Registrou-se tanto a expressiva vitória de Fernando Haddad e do PT na maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo, além do crescimento do partido em todo o país, quanto grandes derrotas da direita e o visível encolhimento da oposição em todas as regiões do Brasil.

Jamais uma eleição foi tão disputada por todas as forças políticas envolvidas, nem o eleitorado tão bombardeado pela manipulação midiática, a distorção dos fatos e uma autêntica operação de guerra montada na tentativa (vã, por sinal) de derrotar o Partido dos Trabalhadores e os seus candidatos.

Nos meses que antecederam o pleito, vivemos uma época de subversão de valores, com os fatos sendo tangidos ao sabor da mentira e do claro interesse partidário. Se os fatos não favorecessem a oposição, pior para os fatos. Se os números mostrassem o avanço dos candidatos petistas, eles eram solenemente ignorados (e omitidos). Pesquisas que demonstravam o crescimento de candidatos populares foram sonegadas em alguns dos maiores telejornais. Analistas políticos e econômicos assumiram o trabalho antes destinado apenas aos marqueteiros das candidaturas oposicionistas. Manchetes de alguns jornais foram paridas com o objetivo específico e indisfarçável de frequentar os programas eleitorais da oposição na TV, numa prática condenável e nada discreta, exatamente como foi feito em 2010 na tentativa desesperada de derrotar Dilma Rousseff e eleger o tucano José Serra.

Em 2012, como transitando por um túnel do tempo, o Brasil testemunhou a repetição das práticas fascistóides da eleição presidencial passada. O preconceito, a homofobia, o racismo, o reacionarismo em sua forma mais primitiva, a deturpação da fé religiosa, o abuso do poder econômico, a judicialização da vida política e a politização da justiça, foram marcas indeléveis do processo político-eleitoral no ano em curso. A repetição de mentiras relativas à Ação Penal 470 se transformaram na mais forte – e, talvez, única – mensagem da grande maioria dos candidatos da oposição.
  • Qual a proposta da oposição para a delicada questão do planejamento urbano? Mensalão! 
  • E para a saúde nos Municípios? Mensalão! 
  • E para a segurança pública, a educação, os transportes, a habitação? Mensalão! 
A oposição, desta forma, apostou na despolitização de nosso eleitorado e numa suposta ignorância de uma massa que seria desinformada, ignorante e que não saberia interpretar os fatos e nem desconfiar do jogo sujo da manipulação da notícia pela mídia partidarizada. Não apresentou propostas administrativas, nem tratou de questões absolutamente fundamentais no dia-a-dia das populações urbanas e rurais, dos jovens, dos trabalhadores, das mulheres, das minorias. E, por isso, perdeu.
  
A vitória das forças democráticas e progressistas, representadas pelo PT e pelos partidos da base aliada, foi evidente e incontestável, em mais de 70% das prefeituras municipais em disputa. As vitórias eleitorais da oposição, em pouquíssimas cidades de expressão política, econômica e social, foram empanadas pelas reeleições de Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, pelo PMDB, de José Fortunatti, em Porto Alegre, pelo PDT, de Paulo Garcia, o competentíssimo petista que governa Goiânia, além de outros tantos. E, também, por vitórias folgadas como a dos companheiros petistas Fernando Haddad, em São Paulo, Jorge Cartaxo, em João Pessoa, além de aliados como o trabalhista Gustavo Fruet, em Curitiba. Até em cidades importantíssimas como Belo Horizonte e Fortaleza, a disputa se deu entre partidos que apoiam Dilma e apoiaram Lula, com a oposição (PSDB e DEM) riscada do mapa pelo voto popular. Pior quadro para os que nos fazem oposição seria impossível.

Em grandes e importantes cidades do interior e das zonas metropolitanas, como Santo André, São Bernardo do Campo, Mauá, São José dos Campos, Osasco, em São Paulo, Vitória da Conquista (BA), Uberlândia (MG), Niterói (RJ), além de centenas de cidades pequenas e médias em todos os Estados, com espetacular crescimento de norte a sul, o PT se  tornou o partido mais votado do país, com um salto quantitativo e também qualitativo, mostrando tanto a aprovação popular ao jeito petista de governar como uma condenação às campanhas rasteiras e demonizadoras de que fomos alvo por parte da oposição, aquela que perdeu fragorosamente.

O PT tem um compromisso claro tanto com a governabilidade, atuando democraticamente e buscando fortalecer nossas instituições, quanto com a boa governança, escolhendo os seus melhores quadros para oferecê-los à consideração popular e à administração da coisa pública. Há uma nova geração petista, de homens e mulheres jovens, qualificados para administrar, sobejamente mais preparados que os pretensos quadros da oposição destrutiva e rancorosa. Isso ficou patente com a retumbante vitória de Fernando Haddad, que conquistou a confiança da maioria absoluta do eleitorado de nossa maior cidade e, de quebra, permitiu que os brasileiros aquilatassem a ausência total de propostas de governo, de projetos em favor de nossa população e do futuro de nosso país, expressa na baixaria em que se constituiu a cruzada reacionária, denuncista, preconceituosa e falso-moralista do derrotado José Serra, o arauto do baixo nível na vida pública brasileira.

Fernando Haddad, como Paulo Garcia, como Jorge Cartaxo, como todos os 624 prefeitos eleitos pelo PT, além dos nossos companheiros prefeitos eleitos da base aliada, irão inaugurar uma nova fase na história político-administrativa dos Municípios brasileiros, onde o compromisso primeiro será com o bem-estar da população, o desenvolvimento econômico com justiça social, educação, segurança e saúde, um país melhor e um futuro de grandeza.

Nem tudo é o que parece ser

Nem toda estrada é caminho. 
Nem todo talho é um corte. 
Nem toda merenda é de qualidade. 
Nem toda merenda o preço é justo. 
Nem todo prefeito cuida bem das crianças. 
Nem todo prefeito é honesto. 
Nem todo político respeita o eleitor. 
Nem todo pepino é fruto. 
Nem toda bala é bombom. 
Nem todo lixo é varrido. 
Nem todo mal é eliminado. 
Nem todo beijo é carinho. 
Nem toda cabeça tem cabelo. 
Nem todo Zé é pedágio. 
Nem todo colchão é de mola. 
Nem toda carne é mole. 
Nem todo sapo é do brejo. 
Nem todo saco é de pancada. 
Nem toda calça tem bolso. 
Nem toda cueca é limpa. 
Nem toda calcinha é vermelha. 
Nem todo boi é de piranha. 
Nem todo saco é escroto. 
Nem toda tose é tuberculose. 
Nem todo Santo faz milagre. 
Nem todo dinheiro é limpo. 
Nem todo feijão é branco. 
por Marco Leite

O Enem perde apenas para o vestibular da China


  • 5, 8 milhões de pessoas farão as provas
  • Em 140 mil locais
  • Em 1.612 municípios
  • Serão mais de 400 mil fiscais
  • 54% dos inscritos são pretos, pardos e índios
  • 80% estudaram em escolas públicas
Assim não pode, assim não dá, quem já viu pobre e preto fazer exame para depois se formar?

Isso é coisa de petista.

Aff, vão empestar nossas faculdades de gentunha... 

Verdades, mentiras e guaranis-caiuás


Sabe os índios guaranis-caiuás que vivem na aldeia de Puelito Kue, e que iam se suicidar coletivamente para protestar contra a maldade do homem branco?
Pois é, não é bem assim. Os guaranis-caiuás estão insatisfeitos com a decisão da Justiça, que determinou sua saída das terras que ocupam. Se tentarem desalojá-los à força, diz o chefe da aldeia, pretendem defender-se até a morte. Os fatos são esses; a história do suicídio coletivo, que provocou tamanha onda de solidariedade, simplesmente não existe.
Como é que sabemos disso? Pela maneira mais simples: em vez de pegar o telefone e ouvir ativistas de ONGs internacionais, em vez de entrar no Facebook para acompanhar a reação dos internautas, em vez de ouvir professores e especialistas, o repórter Fernando Gabeira foi à aldeia ouvir os próprios índios.
E eles lhe contaram a história – como contariam a outro repórter que fosse procurá-los para obter informações em primeira mão, em vez de ouvir apenas os ongueiros. Dá trabalho: Gabeira teve de percorrer 250 km em estrada de terra, atravessar a nado o rio Iowi (a empresa que disputava a propriedade com os índios, e ganhou na Justiça, bloqueou todas as pontes), dar um jeito de não molhar a câmera; depois, nadar de volta sem molhar a câmera e enfrentar 250 km de estrada de terra até Dourados, a cidade mais próxima.
O pessoal que ouviu só os ongueiros nem saiu do ar condicionado das redações. Muito mais confortável, embora tenha rendido informações erradas a quem pagou caro por elas, julgando-as confiáveis.
Lembra quando reportagem envolvia ir ao local, ver com os próprios olhos, ouvir os vários lados, pesquisar o assunto? Pois é – e isso é o que está faltando. Sem isso, uma declaração de um líder dos índios a respeito de sua disposição de resistir a eventuais ataques passa a ser interpretada como decisão de suicídio coletivo.
Mas quem está preocupado com o consumidor de informação?
 Carlos Brickmann

Desafio de hoje



Comer mais fibras
Cereais integrais, frutas, verduras e legumes são ótimas fontes de fibras. Com elas, seu intestino funciona bem e você satisfaz o apetite comendo menos.
Quero participar do desafio!

Marcos Valério ameaça FHC, Aécio, Azeredo e todos da Lista de Furnas

Marcos Valério vive em pânico, teme se tornar "arquivo morto", dizem pessoas próximas do empresário condenado a 40 anos de prisão no julgamento do "mensalão" petista. 

Desde que entrou no STF - Supremo Tribunal Federal - com um pedido de delação premiada — quando o réu oferece mais informações sobre crimes em troca de benefícios —, o "homem-bomba" que promete levar à Justiça revelações sobre o "mensalão" tucano capazes de atingir o ex-presidente FHC, Aécio Neves e Eduardo Azeredo, além de todos os políticos da "lista de furnas".

Sai pouco do flat para onde se mudou sozinho há quase dois meses. Quando sai, usa um carro blindado, acompanhado por seguranças. 

A informação de que teria se separado por desentendimento entre o casal é um blefe. Marcos Valério deixou a casa para preservar a família, afastando-se da mulher e dos dois filhos, confirmam pessoas próximas. 

O empresário faz tratamento com um psicólogo e consume muito antidepressivos. 

Teste a velocidade da sua internet

Entram em vigor hoje, quinta-feira 01, as novas regras estipuladas pela Anatel para monitorar a qualidade da banda larga móvel e fixa. 

Para te ajudar a aferir a sua velocidade de internet, o Olhar Digital disponibilizou um teste online que pode ser feito em alguns segundos. 

É importante lembrar que as provedoras agora devem oferecer, no mínimo, 20% do que foi contratado em cada transmissão e 60% no desempenho médio mensal. No caso da banda larga móvel, a taxa de queda do acesso não deverá ser inferior a 5%.

O comprometimento das empresas deverá crescer com o tempo. Em novembro de 2013, elas serão obrigadas a entregar o mínimo de 30% por transmissão e média de 70%. Um ano depois, a cobrança sobe para 40% e 80%, respectivamente. 

A advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) Veridiana Alimonti explica que é possível pedir indenização caso sua aferição da velocidade esteja abaixo do mínimo estipulado pela Anatel. 

No entanto, é preciso verificar todas as condições que a Anatel determina como uma boa medição. Faça vários testes e, caso comprovado que você não está recebendo o mínimo estipulado, acione a empresa provedora, o Procon e, por fim, a própria Agência Nacional de Telecomunicações. 

Faça seu teste no Olhar Digital e fique atento aos seus direitos como consumidor. Para fazer sua aferição, clique Aqui.

Necessito

Que me olhe nos olhos quando falo.

Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.


Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.


Neste mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nesta coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível de encontrar... A Amizade.


Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.


Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.


Mesmo que isto seja pouco para as suas necessidades.


Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:


"Nós ainda vamos rir muito disso tudo"


Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher o meu Amigo.


E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...

Charlie Chaplin

BKF: No Ceará Evento terá luta entre mulheres


O MMA feminino vem ganhando cada vez mais espaço entre os fãs das artes marciais e até Dana White, presidente do UFC, já começa a cogitar abrir o evento para a modalidade.

O BKF, por sua vez, vai realizar sua primeira luta entre mulheres em sua segunda edição. 

O combate será travado entre a cearense Leide Daiana e a potiguar Antônia Silvaneide.

Aos 25 anos, Daiana possui duas derrotas e duas vitórias. A atleta é frentista e tem o MMA como um rendimento à parte. "Treino toda tarde para poder lutar. O MMA vem como um renda extra para mim".

A cearense aposta que um confronto feminino em um evento grande no Estado pode alavancar esse tipo de luta. "Isso vai abrir as portas para outras mulheres", diz.

Solidariedade

Outro papel das mulheres na noite de hoje será o de doar alimentos para a Sociedade de Assistência aos Cegos. Segundo a organização do BKF, devido às mulheres pagarem um ingresso mais barato, é pedido que doem 2 kg de alimento, o que não impede dos homens também doarem.
do Diário do Nordeste

Blog do Charles Bakalarczyk: Uma UPA para São Luiz Gonzaga

Blog do Charles Bakalarczyk: Uma UPA para São Luiz Gonzaga: Em matéria sobre organização partidária veiculada do Guia São Luiz ( ver aqui ), a saúde pública apareceu como um tema lateral. Entend...

Teste a velocidade da sua internet

Medidor de Velocidade
Faça o teste 

Mobilidade urbana

PSDB não tem nada a oferecer a população


Por Rodrigo Vianna e Juliana Sada
O resultado das eleições municipais trouxe novidades e novos atores ao cenário político. O balanço mostra o crescimento do PSB nas capitais; o avanço do PT em redutos tucanos; a entrada do PSOL na disputa majoritária; um bom desempenho do PSD… Junto das novidades, vieram as dúvidas sobre a disputa de 2014.

Escrevinhador conversou com o historiador e professor da USP Lincoln Secco sobre o desempenho do PT nestas eleições, o espaço de ação da oposição e a disputa de 2014.

Para Secco, autor do livro “História do PT”, as políticas sociais do governo federal possibilitaram a diminuição do poder dos coronéis nas pequenas cidades do interior do nordeste e o crescimento do PT nestes locais.


Sobre 2014, o historiador não tem muitas dúvidas: a oposição e até mesmo Eduardo Campos só têm chance em 2014 caso “o governo estiver numa crise catastrófica”. Ao falar do PSDB, é categórico: “ele não tem nada a oferecer à população”.
Confira a seguir a íntegra da entrevista: Aqui

Governo Dilma defende 100% dos royalties do petróleo para educação


“No governo da presidenta Dilma, todos os royalties deverão ir para a educação. No município, no estado e na União, para preparar a geração para os desafios futuros”, disse Mercadante, depois de encontro com a bancada do PT na Câmara dos Deputados para transmitir o posicionamento do governo sobre o projeto que muda a distribuição dos royalties do petróleo que será votado esta semana na Casa.

Segundo Mercadante, o governo defende o respeito aos contratos já licitados. “A presidenta Dilma tem uma posição muito transparente, objetiva sobre esta questão. Primeiro, o respeito integral aos contratos existentes. Não só porque isso é importante para o pacto federativo, mas também porque foi uma definição tomada desde o início da gestão do ex-presidente Lula.”

De acordo com o ministro da Educação, a intenção do governo é preparar o país para o futuro. "O petróleo é uma energia não renovável, que vai acabar. O Brasil tem que pensar no que vai fazer com uma riqueza nova, que é temporária, e qual Brasil vamos construir pós-pré-sal. E não tem país desenvolvido sem educação de qualidade e universal."

Mais cedo, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que o Palácio do Planalto deveria ficar de fora do debate por se tratar de um assunto dos deputados federais. Há pouco, no início da Ordem do Dia, o petista considerou importante o governo ter se posicionado, mas que não existe espaço para grandes mudanças no projeto. “É bom que o governo tenha opinião, mas não vejo, neste momento, possibilidades de alterações de forma profunda”, pontuou Maia.

Fonte: Agência Brasil


Não queremos revanche


Não quero que julguem o mensalão tucano do mesmo modo que foi julgada a ação penal 470. O que nós queremos é que o Supremo julgue com base nos autos e garantindo a presunção de inocência e o direito de defesa.

Rui Falcão
presidente do PT.

Cid Gomes: PSB deve lançar candidato a presidente só em 2018

No programa Entrevista Record Atualidade que foi ao ar nessa quarta-feira, na RecordNews – clique aqui para assistir, o governador Cid Gomes, do PSB do Ceará, afirmou que o PSB deve ficar com o PT até 2018. E apoiar a re-eleição da Presidenta Dilma.

Cid elogiou a posição republicana da Presidenta Dilma na eleição de Fortaleza, mas criticou a do Nunca Dantes.

Em Fortaleza, Cid ajudou a eleger o jovem médico sanitarista Roberto Claudio, contra um candidato do PT.

Cid explicou que tentou, desde o início, apoiar um outro nome do PT, já que o candidato da prefeita petista não tinha viabilidade eleitoral.

Além disso, as pesquisas mostravam que o eleitorado de Fortaleza não queria que ele, Cid, apoiasse o candidato da prefeita.

Mesmo assim, o PT ficou com o candidato da prefeita, que representa um grupo minoritário dentro do PT.

Mas, em todo o Ceará, enfatiza Cid, a relação do PSB com o PT foi a de aliados.

E deu o exemplo de sua terra, Sobral. Ali, o candidato vitorioso foi um petista e o vice, do PSB.

Mesmo depois da rivalidade em Fortaleza, Cid disse que manterá os quatro petistas de seu secretariado.

Um secretariado plural, com representantes de todos os partidos que o apoiam.

O ansioso blogueiro ponderou que, em 2010, um candidato do PSB a Presidente, seu irmão Ciro Gomes, tinha dois dígitos de preferência nas pesquisas antes da eleição e, mesmo assim, os socialistas abriram mão da candidatura de Ciro para apoiar Dilma.

O PSB faria o mesmo em 2014 ?

Cid lembrou da antiga relação do PSB com o PT.

Desde 2002, quando Ciro aderiu a Lula no segundo turno, sem que fosse preciso Lula dar um telefonema ao Ciro.

O PSB optou corretamente, ele enfatiza, em crescer primeiro e, depois, tentar a presidência.

Foi com essa estratégia que, em 2010, o PSB elegeu seis  governadores, um a mais que o PT:  ele, Eduardo Campos em Pernambuco, Casagrande no Espírito Santo, Camilo Capibaribe do Amapá, Ricardo Coutinho da Paraíba e Wilson Martins do Piauí. 

E, agora, em 2012, foi o partido que mais cresceu, e fez quatro prefeitos de capitais: Fortaleza, Recife, Campinas e Belo Horizonte.

A prioridade dele, Cid, é manter essa estratégia para fazer o partido cresce ainda mais.

E disputar a presidência só em 2018. Já que o objetivo de todo partido político é chegar à Presidência.

O ansioso blogueiro perguntou se o PSB se aliaria em 2014 a um PSDB de Aécio na disputa para a Presidência.

Cid lembrou que foi do PSDB, que é social-democrata, mas que o PSDB foi para a Direita. E pra lá ele não vai.



Cid ainda fala da reforma tributária: e dá a entender que ela só não sai porque São Paulo não deixa.

E que a refinaria Premium do Ceará ainda não saiu, porque ele procura um sócio estrangeiro para a Petrobras, como conseguiu coreanos para fazer, com a Vale, uma das maiores siderúrgicas do país, no Ceará.

Cid explica que, no passado, a Petrobrás não investiu em refinarias. Foram 20 anos sem uma refinaria nova.

Agora, o Brasil produz petróleo. E, como não refina, exporta petróleo e importa petróleo beneficiado. E a Petrobrás tem que vender aqui mais barato do que compra lá fora.

Essa incongruência se deve à falta de investimentos.

Agora, a Petrobrás é obrigada a vender refinarias no exterior, para poder investir em refinarias, aqui.

Mas, ele está confiante em que os sócios estrangeiros virão para a refinaria do Ceará.

Depois da entrevista, Cid Gomes, sem gravar, demonstrou a intenção de, ao sair do Governo, ir trabalhar numa agência internacional de crédito para países em desenvolvimento.

Para estudar e se proteger um pouco de “horário-eleitoral-fobia”, como ele definiu.  
Paulo Henrique Amorim

Nossa Senhora do Desterro

Apagão: a Écemig está fazendo terrorismo?

Há algo de sério ocorrendo com a Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais). É dela a responsabilidade direta pelo “apagão” que afetou imensas regiões do país nos últimos dias.

Nos últimos anos, enquanto a estatal paulista CESP definhava, a Cemig tornava-se uma potência energética. Essa expansão, aparentemente, está sendo feita à custa de perda de qualidade e de um novelo acionário.
Como estatal, ela tem limitações para os financiamentos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Para contornar esse empecilho, assim como os controles burocráticos do Tribunal de Contas, passou a criar uma série de empresas satélites, em um novelo societário incompreensível.
É o caso da Taesa, seu braço de transmissão responsável pelo “apagão”.
***
A aquisição da Taesa foi feita através do fundo Coliseu, administrado pelo Banco Modal. O fundo tem mais de 50% do controle da Taesa, mas seu “funding” é da própria Cemig. Ou seja, o controle da fato da Taesa é da Cemig.
***
Há pouco tempo, a falta de segurança nas linhas de transmissão da Cemig provocou uma tragédia em Bandeira do Sul, Minas Gerais, com a morte de 16 jovens em um caminhão de carnaval.
Agora, o caso do “apagão” que, na sexta-feira passada, propagou-se pelas regiões Norte e Nordeste.
Segundo informou ontem o Ministro interino das Minas e Energia, Márcio Zimmerman, o equipamento havia passado por manutenção uma semana antes. Ele possui uma chave de proteção, que deveria ter sido reativada após a manutenção e não foi.
 Depois da manutenção, o sistema deveria ter sido submetido a testes operacionais, que certamente identificariam o esquecimento da chave. Também não houve os testes.
Com isso o equipamento desligou e o problema propagou-se por todo o sistema elétrico.
***
Não se ficou nisso. Constatado o “apagão”, a empresa demorou mais de quatro horas para providenciar o religamento. Segundo Hermes Chipp, diretor-geral do Operacional Nacional do Sistema Elétrico (ONS), houve falha nos três caminhos principais de religamento da energia.
É um conjunto inadmissível de falhas continuadas. Primeiro, uma falha humana. Depois, uma falha nos procedimentos básicos, que se sucede ao fim de cada processo de manutenção. Finalmente, uma demora injustificada para religar.
***
Tudo isso ocorre em um momento em que a própria Cemig encabeça um movimento de resistência à nova política energética.
Afim de reduzir o custo da energia, o Ministério das Minas e Energia decidiu que, na prorrogação das concessões, as concessionárias não poderia embutir na tarifa de energia a amortização do investimento – mesmo porque, devido à sua idade, as usinas já estavam amortizadas.
A Cemig reagiu alegando que essa cláusula impediria a substituição de máquinas, podendo acarretar problemas futuros. Recusou-se a renovar as concessões das usinas de São Simão, Jaguara e Miranda, e ameaçou entrar na Justiça contra as mudanças.
De repente, não mais que de repente, estoura um problema que deixa sem energia parte relevante do país. E a causa foi um acúmulo de erros humanos e operacionais, que nada têm a ver com investimentos.

Reflexologia dos pés

O furacão Sandy, a mídia e o valor de uma vida


Tempestade Sandy provoca mortes e grandes estragos no Haiti, nas Bahamas e em Cuba. 

O overdose midiática  no entanto, só fala de Nova Jersey e Nova York. 

A vida de um ianque deve valer bem mais do que um pobre diabo haitiano.

Psol: e a nova gramática da hipocrisia


O primeiro prefeito eleito pelo PSOL de uma capital, Clécio Luís, em Macapá, declarou querer diálogo com o senador de seu estado José Sarney (PMDB).

"Não é o militante Clécio que está procurando o cacique José Sarney. É o prefeito que vai procurar a base parlamentar eleita pelo povo de Macapá para pedir ajuda. Para que eles cumpram seu papel institucional. Não podemos abrir mão da ajuda de ninguém. Então é necessário que a gente abra esse diálogo institucional republicano", disse, em nota amplamente divulgada pela imprensa. Clécio também elogiou o apoio recebido do DEM e do PSDB à sua candidatura no segundo turno.

O gesto, porém, conflita com o discurso passado de críticas ao que o PSOL chamava de "alianças espúrias", sobretudo dirigido ao partido que lhe deu origem, o PT, quando passou a aliar-se a ex-oponentes para compor maiorias e conseguir a governabilidade.

Um dos primeiros atos de dissidência que deram origem ao PSOL foi da ex-senadora Heloísa Helena, em 2003, quando discordou de votar em Sarney para a presidência do Senado, em respeito à regra adotada na casa do partido com maior bancada indicar o presidente. Na época, a ex-deputada federal Luciana Genro, então petista e hoje no PSOL, teceu duras críticas.

Hoje, Luciana Genro e outros 33 dirigentes do partido manifestaram-se em nota mirando sua artilharia ao companheiro de Macapá. “Se esta aliança se mantiver, representará uma mancha que envergonhará e indignará todo o PSOL”, declararam.

Ivan Valente (SP), presidente nacional da legenda, procura minimizar a polêmica alegando que "adesão não é aliança". Clécio, por ora, afirma que não foram negociados espaços em seu governo. Mas dos 23 vereadores de Macapá, a base governista de Clécio elegeu apenas três, sendo dois do PSOL e um do PCB – o que pode fazer com que a negociação política venha a ser inevitável. 

O deputado federal Chico Alencar (RJ) justifica que a discussão se deve às "dores do crescimento", e diz que o partido "tem que escrever uma nova gramática no exercício do poder", sem cometer o que ele chama de "erros do PT", mas não explica como, nem o que significa essa tal nova gramática do poder.

Sem querer aqui duvidar da ética dos militantes psolistas, muito menos negar que a ética é imprescindível em qualquer aspecto da vida. Mas daqui em diante será interessante observar como se comporta a legenda, agora que passará a se ver às voltas com o, digamos, assim, mundo real da política, que costuma ser impiedoso com os que se fingem inocentes.
por Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

Olha-me


Há coisas que só o olhar é capaz de dizer. 


Olho no olho, a linguagem mais perfeita.

O idioma mais fácil de se entender.

Quer a verdade ?

Olha-me !

Leônia Teixeira

Por que será que será?

Charge Animada

Satiagraha e Castelo de Areia

[...] A quem interessa sepultar? 
O país assiste envergonhado à decisão insustentável do Superior Tribunal de Justiça de absolver os corruptos apanhados pela Operação Castelo de Areia e pelo corajoso Juiz Fausto De Sanctis (sempre ele !). 

Clique aqui para ler “STJ decide: é proibido investigar rico. A impunidade é o câncer do Brasil !”.

A Folha (*) hoje reflete a indignação de quem se sente escarnecido pela decisão de um Tribunal Superior (sic) !

A manchete é um grito: “Justiça anula provas da PF em inquérito sobre empreiteira – Superior Tribunal de Justiça desqualifica grampos telefônicos da Operação Castelo de Areia”. 

Só faltou o ponto de exclamação, que Nelson Rodrigues considerava indispensável neste país de “tanto horror perante os Céus”.

A Operação Castelo de Areia ia no cerne de dois tipos de câncer.

O primeiro câncer, há muito tempo fora da cápsula, é o que associa empreiteiros a políticos.


O ponto de partida dessa degradação talvez tenha sido a nomeação de Sebastião Pais de Almeidapara Ministro da Fazenda de JK.


Deputado e empreiteiro, de tão rico conseguiu comprar uma eleição de governador por Minas – embora fosse do Rio – e a Justiça eleitoral (sem a Lei de Ficha Limpa …) o impediu de tomar posse.

Tião Medonho, como a UDN o chamava, abriu a porteira para a instalação desse conúbio: grana de empreiteiro + voto de político.

Segundo me disse no Palácio do Planalto o empreiteiro mineiro Murilo Mendes, da Mendes Jr,  no dia em que José Sarney decretou a moratória de dívida externa, Sarney pensou em nomeá-lo Ministro do Exterior. Ele é que não deixou.

Atrás de cada político há o jatinho de um empreiteiro.

(Se for o Roger Agnelli, o Bombardier a grana saía de outra fonte: dos lucros da Vale.)

A Castelo de Areia – segundo a Folha (*), na página A4 – pegou com a mão na massa o Paulo Preto.

Se pegou o Paulo Preto, pegou o nobre senador Aloysio 300 mil, aquele que se elegeu em São Paulo depois que a Folha (*) matou o Senador Romeu Tuma.

E comprou um apartamento em Higienópolis com um empréstimo de 300 mil do Paulo Preto.

Se pegou o Paulo Preto, pegou toda a tucanagem paulista, que nem com o dinheiro do Governo Federal consegue acabar com o Robanel dos Tunganos.

É inesquecível a foto em que Padim Pade Cerra aparece sorridente – ou melhor, com as gengivas expostas – na foto com o Paulo Preto agachado à sua frente.

Na campanha eleitoral de 2010, Cerra disse que não conhecia Preto; depois disse que ele deveria se chamado de “Afrodescendente”; disse que o conhecia; depois disse …

Disse qualquer coisa, à espera de a Castelo de Areia ser detonada.

A Castelo de Areia conta também com a notável colaboração do irmão do Tony Palocci.

Adhemar Palocci, diretor de Engenharia da Eletronorte, aparece lá numa planilha logo abaixo de “50%”.


50%, amigo navegante ! Não parece muito, até para os padrões brasileiros ? 50% ?


Adhemar Palocci, Paulo Preto – assim não dá !

Tem que esconder a Castelo de Areia debaixo do tapete.

Pegar a dupla Padim e Palocci numa Operação só – já imaginou, amigo navegante ?

E ainda por cima expor, assim, de barriga para cima, ventre à mostra, instituição tão paquianamente respeitável como a Camargo Corrêa ?

Aquela que trata tão bem os funcionários em Jirau ?

Deixar a castelo de Areia viva é quase como abrir os discos rígidos do passador de bola apanhado no ato de passar bola e que se encontravam sob o peso do Ministro Eros Grau.

A República balança !

O sepultamento da Castelo de Areia agora depende da celeridade e da eficiência do Procurador Geral da República – clique aqui para ler “Procurador Geral ignora petição sobre Dantas”.

Ou seja, bye-bye Castelo de Areia. Pobre Dr De Sanctis !

Por falar nele.

Sobre o câncer numero dois, esse que já virou metástase.

A Operação Satiagraha deve ser sepultada sem choro vela esta semana, sob a batuta do Ministro Adilson Vieira Macabu.

Conseguirá o Dr Macabu enterrar a Satiagraha na semana em que a revista Época incrimina o Daniel Dantas ?Claro que conseguirá.


Sepultar a Satiagraha interessa a quem, amigo navegante ?

A todo o sistema político brasileiro, do PSDB ao PT. De novo.

A turma da Castelo de Areia se repete, com outros nomes, na Satiagraha.

Se numa – a Castelo – o agente é o Kurt, noutra é o Mirza.

Veja o post sobre o indiciamento da irmã de Dantas e do notável jurisconsulto Wilson Mirza.

Quem mais quer enterrar Satiagraha ?

O sistema político.

O Eduardo Azeredo, pai de todos os mensalões.


Ao Fernando Henrique, que chama o Dantas de “brilhante” e entregou a ele  a telefonia brasileira – “se der m… “.

Ao Cerra, à filha do Cerra, sócia da irmã do Dantas.

Ricardo Sergio de Oliveira, eterno diretor financeiro da família Cerra – não se iludam: o livro do Amaury vem aí. 

E tem o PT. O PT do Delubio que chamava o braço direito do Dantas de “Dr Carlinhos”.


O PT do Dirceu.

Se o amigo navegante for a uma reunião do PT e falar em voz alta “Daniel Dantas” sai todo mundo pela janela. Não fica nem o gato.

Qual é o papel do STJ e do STF, das instâncias maiores – aqueles onde o Dantas disse dispor de “facilidades” ?


É o papel de proteger o Sistema.

Não deixar a casa cair.


Não “balançar o coreto das autoridades“, como dizia o Sarney, quando era da ARENA.

No Brasil, o STJ ontem firmou jurisprudência.

No Brasil é proibido INVESTIGAR rico.

Não se trata sequer de prender rico.

Não se trata de algemar rico. Isso está fora de questão.

Aqui é proibido INVESTIGAR rico.

É por isso que o amigo navegante verá no post sobre o indiciamento da irmã de Dantas que uma das estratégias de Dantas é ganhar tempo, adiar, procrastinar.

Esperar que a IMPUNIDADE se estabeleça.

A impunidade é central no “business plan” do passador de bola apanhado no ato de passar bola.

E a Justiça, no momento de materializar as “facilidades”, nada mais faz do que manter o coreto das autoridades no lugar.

Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim