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NADA VEIO COMO PEDI!
E veio tempestade.
Pedi amor,
E veio paixão somente.
Pedi chegada,
E fostes partida.
Pedi sorriso,
E te fizeste meu pranto.
Parei de pedir!
E dei-te minha poesia,
E recebi uma despedida fria...
Chorei!
Então, esperei um príncipe,
E nem sapo apareceu...
E o resto da história,
O gato comeu!
BBB
Roer unhas
Cosméticos
Numa época em que novos cosméticos são lançados quase todos os dias e com fórmulas cada vez mais inovadoras, é comum vermos os potinhos em nossos armários, nécessaires e penteadeiras mudarem frequentemente. Mas alguns produtos já estão tão presentes na rotina de várias mulheres que conseguem manter seus lugares cativos por décadas. Quem não usa aquele creminho, talco ou sabonete passado de mãe para filha?
Por trás das embalagens conhecidas, existem histórias de sucesso que vão desde a criação das empresas e das primeiras publicidades até nossas mãos, pele e cabelos.
Um dos hidratantes intensos mais conhecidos pelo mundo é o Nivea Creme. Aquele pote redondo azul escrito com letras brancas indicado para corpo, mãos e rosto. Ele foi o primeiro cosmético da marca que hoje conta com diversas linhas para homens e mulheres, incluindo produtos para cuidados corporal e facial.
A trajetória do creme branco começou em 1911 na Alemanha. A partir da invenção do "Eucerit", um emulsificante usado como base para pomadas, Oscar Troplowitz, dono da empresa que até hoje detém a marca, teve a ideia de criar um novo cosmético utilizando a fórmula inicialmente destinada à Medicina. O resultado foi um poderoso creme que logo ganharia a admiração das mulheres. O nome foi inspirado no latim e significa branco como a neve.
Ao longo de 100 anos, a fórmula, segundo os fabricantes, sofreu poucas alterações. A embalagem também mantém o mesmo padrão desde a década de 1920, com pequenas mudanças, até que, em 1959, chegou-se ao layout que se tornou popular nos dias de hoje.
Rosas
Se o assunto é tradição, é imprescindível falar do Leite de Rosas. Idealizado como produto especial para a beleza feminina, foi o ponto inicial da empresa fundada pelo então seringalista Francisco Olympio de Oliveira. Em 1929, mudando-se do Amazonas para o Rio de Janeiro, ele teve a ajuda de um amigo farmacêutico para criar o que batizou de Leite de Rosas. O líquido prometia proteger a pele dos efeitos do sol e do vento, era produzido na casa do empresário e comercializado em garrafas de vidro.
O que tornou o leite perfumado um exemplo de sucesso foi a visão de marketing do criador, começando com anúncios em postes e, posteriormente, no rádio. Logo, o produto conquistou as consumidoras e, graças ao slogan "O preparado que dá it" e a garotas-propaganda como Carmem Miranda, ganhou repercussão e virou sinônimo de glamour.
A embalagem plástica usada hoje foi desenvolvida no fim da década de 1960, quando a combinação das cores rosa e branco foi incorporada. Entre os anos 80 e 90, o Leite de Rosas investiu em um novo mercado: perfumaria para o público de menor poder aquisitivo. Assim, ampliou o portfólio com sabonetes e desodorantes aerossol. A história da marca é contada no livro "Leite de Rosas - uma história", escrito por Ignácio de Loyola Brandão e lançado em 2003 pela editora DBA.
Sem acne
Entre os primeiros cosméticos com ação contra cravos e espinhas, a pomada Minancora é velha conhecida. Embora sua eficácia seja questionada por muitos, incluindo alguns especialistas, a substância não deixa de ser um curinga para assepsia e cicatrização da pele.
A história do cosmético começou na cidade catarinense de Joinville, por volta de 1914, com o português Eduardo Augusto Gonçalves. Conhecedor da diversidade de matérias-primas naturais do Brasil, ele e sua esposa, Adelina Moreira, criaram uma pomada caseira antisséptica e a batizaram com o nome que conhecemos hoje.
Registrada no Departamento Nacional de Saúde Pública em 1915, passou a ser vendida pelo próprio criador em viagens por vários estados, ganhando fama em muitos cantos do Brasil. Em 1929, a produção já era grande o suficiente para que a empresa tivesse uma sede em sua cidade de origem.
Com exceção de alguns medicamentos caseiros feitos no início da marca, a pomada foi o único produto da Minancora até 1994. Hoje, o laboratório conta com itens como desodorante, lenços de limpeza para pele e variações do produto original específicas para a prevenção e ação secante da acne.
O poder da tradição
No número 16 da Rua Primeiro de Março, no centro do Rio de Janeiro, está o imponente prédio que serve de endereço da Granado, há 140 anos. Em 2009, a casa foi reformada, mas seu valor histórico foi mantido nos móveis, no piso e no charme inegável do século XIX. Igualzinho à marca de cosméticos!
Criada pelo português José Antonio Coxito Granado, a Drogaria e Pharmacia de Granado e Cia atingiu seu auge em 1880 e chegou a ter o prenome imperial graças a uma autorização de Dom Pedro II. Contudo, a marca, imediatamente associada ao Polvilho Antisséptico, foi vendida, em 1994, para o inglês radicado no Brasil Christopher Freeman. Desde então, a Granado passou por uma "virada" com aumento do portfólio e modernização da gestão.
Porém, foi uma mulher que conseguiu sentir o perfumado cheiro do sucesso. A diretora de marketing Sissi Freeman, filha do dono da grife, contratou o famoso designer francês Jérome Berard para repaginar a logomarca, que ganhou ares vintage, com objetivo de resgatar a história da grife. Outra aposta foi o lançamento de linhas como a Pink, que tem espaço cativo nas nécessaires das brasileiras mais descoladas.
A nova linha conta com cera nutritiva para unhas e cutículas, gel para pés e pernas cansadas, sachês escalda pés, manteiga emoliente e, claro, o polvilho antisséptico com fragrâncias diferenciadas. O produto ainda é o carro-chefe da empresa, apesar da ampliação do portfólio. A primeira versão do item não tem cheiro, os novos contam com fragrâncias diferentes e frasco de plástico. Hoje, a Granado possui sete lojas no País, com previsão de inauguração de mais quatro ainda neste ano.
Com "know-how" e bons resultados, os Freemans resolveram comprar uma segunda grife de cosméticos tão tradicional e brasileiríssima quanto a primeira: a Phebo, dando continuidade ao negócio da beleza.
KARINE ZARANZA
Game
por Luis Fernando Verissimo
Aquela aurora
Futebol
A intimação vem da suspeita (!) de que a poderosa TV e a parceria dos clubes estão descumprindo o termo de compromisso firmado em outubro de 2010. A determinação do CADE é clara: os times não estão proibidos de negociar individualmente com emissoras, mas, se a negociação for feita de forma coletiva, é uma forma de cartelização e obviamente, deve ser submetida ao Conselho.
O CADE deu 10 dias a Globo e ao Clube dos 13 para que enviem estas informações e, também, sobre em que estágio estão as negociações para a transmissão do Nacional. Se não chegarem neste período, a multa a partir daí é de R$ 5 mil por dia.
Globo faz de tudo para manter monopólio
É uma medida, como vocês podem ver, mais do que necessária. O CADE tem que vigiar, fiscalizar e impor sim sr. a concorrência para todos os setores da economia. Aliás, um dos que mais necessitam de sua presença é o da radiodifusão.
Nesta disputa pela transmissão dos jogos de futebol, estamos presenciando cenas explícitas de tentativas de manterem monopólios e evitarem a concorrência no setor de TV e rádio. A Rede Globo há décadas detém o monopólio, a ponto de determinar o horário dos jogos, adequando-os à sua grade de programação, não importa o interesse público - e do público esportista.
Já que o futebol é uma fonte de recursos e de lucros seguros para as empresas que controlam o setor - ou que venham a controlá-lo - é preciso garantir a concorrência mesmo que de forma administrativa e/ou por imposição legal.
Artigo semanal de Delúbio Soares
CENTRO-OESTE, SEM TEMPO A PERDER
"Só quero saber do que pode dar certo,
não tenho tempo a perder"
(Torquato Neto)
Até bem pouco tempo atrás – e essa é a constatação a que estamos chegando – o Brasil não conhecia o Brasil. Estávamos circunscritos ao "sul maravilha", suas riquezas e o desenvolvimento que já vinha do Império. Por "sul" entenda-se a região geográfica do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. As demais regiões do país, com as exceções de praxe, confirmavam a regra, entregues à sua própria sorte, com alguns bolsões medianos de progresso e duas ou três capitais importantes do Nordeste. E só.
Nossos governantes tinham os olhos para a Europa e as costas voltadas para o interior do país. JK, com a lucidez de visionário, retira a capital da República do litoral e a transfere para o chapadão do planalto central, em pleno Estado de Goiás, no coração do Brasil. Mais que uma nova e moderna capital, havia se iniciado a marcha para o oeste, com a descoberta de um novo e promissor celeiro agrícola, numa convergência benfazeja de fatores que vão do solo ao clima, da bacia hidrográfica à topografia, da riqueza de sua fauna e flora à qualidade da mão-de-obra.
Com uma população bastante menor que a do Nordeste, do Sudeste, do Sul e só maior que a da Amazônia, o Centro-Oeste, era um vasto, rico e promissor território a ser conquistado. O latifúndio improdutivo e as oligarquias reacionárias o dominaram por séculos e o atrasaram barbaramente.
Hoje, acompanhando a explosão desenvolvimentista, o surto de progresso, a irrefreável ascensão sócio-econômica de Goiás, do Tocantins, do Distrito Federal, de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, aquele quadro de estagnação e atraso parece estar muito mais longe do que realmente está. É um velho retrato que se apaga perdido nos escaninhos da memória. Dentro em breve teremos dificuldade de explicar às novas gerações não o sucesso excepcional de nossa região, com o agronegócio e a industrialização, mas o porquê ele foi tão retardado...
Pesquisa da Kantar Worldpanel, publicada com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, revela que a média do volume e do gasto das famílias brasileiras em suas compras nos supermercados é de 10,4% (numa cesta básica com 65 produtos de higiene e limpeza, bebidas e alimentos), enquanto no Centro-Oeste esse índice chega a impressionantes 18,0%. Ou seja, há mais consumo, há mais renda, há mais circulação de riqueza na região.
A mesma pesquisa demonstra que em 2010 a renda mensal das famílias da região superou em 7% os gastos. Houve um ganho real, já que em 2009 essa relação era estável. A região, nesse quesito, ultrapassou no ano passado a Grande São Paulo e a região Sul, onde a renda excedeu em apenas 2% o gasto; havendo equilíbrio no interior de São Paulo e no Norte e Nordeste, enquanto outras regiões, como o interior fluminense e a região metropolitana do Rio de Janeiro tiveram déficit de 5% e 16%, respectivamente, segundo o interessante levantamento da Kantar Worldpanel.
No Centro-Oeste, também, aumentou substancialmente as compras de automóveis: em Campo Grande, a moderna capital do Mato Grosso do Sul, o crescimento da venda chegou a impressionantes 61,4%, e em Cuiabá (MT) a 54%, acima da média nacional de 42,1% (período de 2007/2010). Esse dado é um indicativo ainda mais importante se lembrarmos que a maior parte dos compradores vem de brasileiros que não tinham acesso ao crédito e nem possuíam automóveis. Uma massa de mais de 30 milhões de brasileiros saiu da pobreza e ingressou na classe média nos oito anos do vitorioso governo do presidente Lula, consumindo mais, gerando riqueza, pagando impostos, movimentando a economia e mudando a face de um país que optou pelo desenvolvimento com inclusão social.
A região Centro-Oeste vem liderando o crescimento nacional, mesmo sendo a responsável por apenas 9,2% do PIB de nosso país. Seu crescimento vem sendo gradual e consistente, sustentável e com sólidas bases na vocação para o agronegócio, a pujante agricultura familiar e a moderna industrialização. Exatos 77% da receita de grãos a serem produzidos em 2011, equivalentes a R$ 74 bilhões, são de nossa região e fruto de um esforço conjunto dos produtores e do governo federal. As safras de milho, soja, arroz e algodão irão movimentar ainda mais a economia que mais cresce e se expande na região onde as oportunidades não se cansam de surgir e se respira trabalho, otimismo e sucesso. Vamos colher a maior safra de nossa história. Serão quase 160 milhões de toneladas no ciclo 2010/2011, quebrando mais um recorde internacional. O Centro-Oeste tem imensa responsabilidade nesse feito.
O 'boom' industrial, retratado pelo crescimento de 17,1% de Goiás em 2010 (o 2º maior do país), faz de meu querido Estado de Goiás uma aposta vitoriosa para as empresas que lá investiram e nas que, atraídas pelas excepcionais condições da terra e da gente, estão chegando a cada dia. Anápolis, uma das melhores cidades do interior brasileiro, viu em menos de uma década, justamente nos anos do governo Lula, o seu porto seco saltar de um movimento acanhado de menos de US$ 35 milhões para eloqüentes US$ 3 bilhões em 2010! E naquela cidade já se instalaram 125 empresas no seu pólo industrial, segundo reportagem do jornalista João Domingos, em O Estado de S. Paulo, em recentíssima edição.
Anápolis se beneficiará, ainda, com a posição estratégica de entroncamento logístico, onde confluirão as ferrovias Norte-Sul e Leste-Oeste, essa já iniciada no governo Lula e continuada pela presidenta Dilma, possibilitando que toda a produção agroindustrial seja levada aos portos de Itaqui (Maranhão), Pécem (Ceará), SUAPE (Pernambuco) e Ilhéus (Bahia), além dos portos de Santos (SP) e de Vitória (ES), através da Ferrovia Centro-Atlântico. O transporte ferroviário, com sua rapidez, simplicidade e baixo custo, será o corolário de uma equação perfeita no escoamento de toda a produção regional, ganhando competitividade nos mercados internacionais e gerando divisas para o país.
O Brasil demorou a olhar para o seu interior. Perdeu muito tempo, mas não perdeu a oportunidade que agora agarra com energia e decisão. Uma viagem pelo interior de Goiás ou do Tocantins, ou de qualquer dos dois grandes Mato Grosso, é uma renovada injeção de ânimo e de confiança no futuro de grandeza que está logo ali, nos esperando. Pequenas cidades nada ficam a dever a Municípios ricos de São Paulo, Minas Gerais ou Paraná. Não há terra sem cultivo, o desemprego foi praticamente banido, faculdades se implantaram em todo o interior e uma nova classe média, sólida e empreendedora, afasta o conservadorismo e finca a bandeira do século XXI em pleno cerrado. A internet banda larga, a colheitadeira com GPS e ar condicionado, escola e saúde de boa qualidade, o empresário de cabeça arejada, a população politizada, o compromisso com a qualidade e a busca do êxito – são algumas das marcas da nova fronteira da produção e do consumo.
Recordo-me dos tempos em que lutávamos contra o latifúndio improdutivo e os coronéis atrasados e víamos nossa região subjulgada por uma oligarquia bovina e reacionária. Tempo faz. Hoje há um sentimento de forte compromisso democrático no plano político e a ideologia do desenvolvimentismo no plano social e econômico. É a herança bendita dos oito anos do governo Lula no oeste, desbravado por JK e consolidado por milhões de brasileiros que só querem saber do que pode dar certo por não terem tempo a perder.
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O conceito do mosaico é simples, exibindo as fotos redimensionadas, mas sempre "encaixadas" umas com as outras. Diferente dos Flipcards, que mostram o título antes do clique, o Mosaic dá um link direto.
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