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Irmã Dulce

[...] um anjo brasileiro

A baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes foi beatificada ontem e passou a ser chamada de bem-aventurada Dulce dos Pobres. 

Mais de 70 mil pessoas, entre elas a presidente Dilma Rousseff, participaram da cerimônia de beatificação de Irmã Dulce

O dia dedicado a ela no calendário católico será 13 de agosto

Milagre

...de Irmã Dulce é revelado 

Após dez anos de mistério, foram finalmente divulgados no final da manhã de ontem sexta-feira (13), dia de Nossa Senhora de Fátima, os detalhes sobre o milagre que conferiu à freira baiana irmã Dulce o título de beata, a ser oficializado no próximo dia 22, em Salvador. A sergipana Claudia Cristina dos Santos, 41, moradora de Malhador, a 50 km de Aracaju,  é a “miraculada” (nome dado à pessoa que recebe um milagre).
Segundo o padre José Almir de Menezes, Cláudia alcançou a graça em 10 de janeiro de 2001, após ser desenganada pelos médicos, quando deu à luz, na Casa de Saúde e Maternidade São José, da cidade de Itabaiana (SE), o seu segundo filho, Gabriel. Após o parto normal, Cláudia foi acometida por uma forte hemorragia que os médicos não conseguiam estancar.
De acordo com os relatos, o médico responsável chegou a colocar compressas para conter o sangramento, e, num período de 18 horas, a paciente foi submetida a três cirurgias, sem sucesso, sendo desenganada. Por isso, a sua recuperação surpreendente é inexplicada pela medicina.
O padre José Almir, que mora na cidade de Nossa Senhora das Dores (SE), foi peça-chave no suposto milagre. Foi ele quem pediu a intercessão da freira sobre o caso de Cláudia. Ao tomar conhecimento da condição da paciente, o padre foi visitá-la para ministrar-lhe a unção dos enfermos.
“Eu perguntei a ela se acreditava que irmã Dulce poderia salvá-la, ela respondeu que sim, por isso pedi à freira que intercedesse pela vida de Cláudia”, conta o padre, que, já em casa, foi informado sobre a melhora do quadro de saúde da mulher, com a suspensão do sangramento.
Ela foi conduzida logo depois para a UTI de um hospital em Aracaju, onde passou por mais uma cirurgia para retirada das compressas. Segundo padre Almir, cerca de três dias depois Cláudia teria recebido alta hospitalar.
O médico Sandro Barral, do Hospital Santo Antonio, que integra as Obras Sociais de Irmã Dulce, disse que o caso foi analisado por mais de dez peritos brasileiros e seis italianos. “Ninguém conseguiu, do ponto de vista da nossa especialidade, explicar o porquê daquela melhora, de forma tão rápida, numa condição tão adversa”, afirmou. Barral também participou das análises periciais.
Beatificação
O processo de beatificação de Irmã Dulce começou a tramitar na Congregação das Causas dos Santos, do Vaticano, em junho de 2001. O milagre, porém, somente foi reconhecido pelo papa Bento 16 em dezembro do ano passado.
A expectativa dos organizadores para a grande festa que está sendo preparada é reunir cerca de 70 mil pessoas na tarde do dia 22, no Parque de Exposições da Bahia, em Salvador, que terá os portões abertos ao meio-dia. Os ingressos estão sendo distribuídos nas paróquias de todo o Estado.
Às 14h, haverá apresentação artística com cerca de 700 alunos do Centro Educacional Santo Antônio, contando a vida e a obra de irmã Dulce. A missa começa às 17h. Cerca de 500 sacerdotes estarão entre os participantes. Uma foto de irmã Dulce ficará à direita de quem olha para o palco, mas só será descerrada durante o rito religioso.
A partir de então, o "Anjo Bom" da Bahia estará a um passo de ser elevada aos altares, na condição de santa. Para tanto, será necessária a confirmação de mais dois milagres, embora os relatos de cura já se espalhem por várias partes do país.
do UOL

Santos

[...] e o lançamento de novos produtos não param
Depois de frei Galvão e de Madre Paulina, depois de lançarem tb em tempo recorde o Papa João Paulo II, esta prometido pros próximos meses o lançamento de mais um produto que deverá bater recorde de vendagem e tiragem, trata-se da candidatura de irmã Dulce a santa.
..e dos bastidores correm boatos de que já se encontra em projeto acelerado a indicação de Zilda Arns, dentro ainda desde século...
..é isso, depois dos deuses pagãos, dos gregos e romanos, depois do folclore unificado no Oriente que virou dogma de morte pela mão de hábeis "filhos de deus", depois ainda da peste que assola nossas periferias com as dezenas de Igrejas ordinárias que dizem intermediar a palavra divina, agora temos esta, o lançamento de mais e mais santos por parte doVai_ticando.
.. 
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venha comigo pelo plebiscito - VC é a favor do FIM do SENADO ?

A sucessora de Irmã Dulce

Maria Rita Pontes, sobrinha da religiosa prestes a ser beatificada, administra uma entidade que responde por 49% dos atendimentos médicos da capital baiana

Pequena e de aparência frágil, a freira baiana que adotou o nome de Irmã Dulce (1914-1992) sabia impor suas vontades. Foi combinando delicadeza e persistência que ela demoveu os pais da ideia de vê-la casada e ingressou ainda muito jovem na vida religiosa. Foram essas mesmas qualidades empreendedoras que a levaram a criar na Bahia, há pouco mais de 50 anos, um dos maiores e mais respeitados trabalhos filantrópicos do país, as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Com jeito manso, sem imposições, Irmã Dulce também apontou sua sucessora: a sobrinha Maria Rita Pontes, hoje com 53 anos.

Assim como a tia, que também se chamava Maria Rita, a atual superintendente da Osid havia traçado planos para si diferentes daqueles imaginados pela família. Mas sentiu-se impelida a abandonar a carreira de jornalista quando um problema respiratório crônico de Irmã Dulce se agravou, em 1991. Aí a sobrinha deixou o emprego de jornalista no Rio de Janeiro e passou para a linha de frente da Osid, em Salvador. De lá para cá, ela tem estado ali, e as obras sociais não pararam de crescer. De 180 mil atendimentos em 1992, ano em que Irmã Dulce morreu, a Osid passou para mais de 5 milhões em 2009. 

Os voluntários, que eram apenas 21, hoje são 240, que se somam aos 3.850 funcionários das 17 unidades administradas pela instituição. 
Antes de morrer, Irmã Dulce guardara num cofre uma carta testamento, informal, contendo uma lista tríplice com nomes que poderiam lhe suceder no trabalho. 
A sobrinha encabeçava a lista. 
O segundo nome era de Dulce Lopes Pontes, mãe de Maria Rita, também já morta. 
O terceiro, de uma meia-irmã da freira. A escolhida considerava a missão grande e pesada demais. E não pretendia abrir mão de sua vida pessoal. Preocupada com a sucessão, Irmã Dulce chegou a oferecer a gestão das obras a Madre Tereza de Calcutá, que declinou do pedido, assim como a Igreja Católica. 

“Foi uma decisão difícil, mas não tive escolha”, afirma Maria Rita. “Já estava muita envolvida com a obra e não podia deixar Irmã Dulce.”
Marcio Lima
AMAR E SERVIR
Maria Rita na capela das Obras Sociais criadas pela tia. Sob sua gestão, os atendimentos passaram de 5 milhões por ano.
 
Passados 18 anos de sua decisão, ela diz que não se arrepende. Sente-se realizada, embora quase não tenha vida pessoal. Mantém o celular ligado 24 horas e tem uma agenda repleta, às vezes imprevisível. 

“É uma vida integralmente dedicada a essa missão”, afirma. 

Desde que assumiu a Osid, Maria Rita tem profissionalizado a gestão. 

Há planejamento e metas, além de contratos com o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do qual a Osid administra hospitais e clínicas que respondem por 49% da assistência de saúde da capital baiana. 

A parte do orçamento que não é coberta pelo SUS (cerca de 10%) é obtida por doações de pessoas físicas e jurídicas e da venda de lembrancinhas e produtos de panificação produzidos na unidade de Simões Filho, cidade vizinha a Salvador onde funciona o braço educacional da obra. Ela atende 800 crianças e adolescentes com ensino fundamental e cursos profissionalizantes.

“Irmã Dulce saía tirando pessoas das ruas e abrigando-as por todos os cantos, às vezes até no necrotério”, afirma Maria Rita. 

“Ela dizia que era melhor ficar ali, recebendo ajuda, que morrendo nas ruas.” 

Hoje, mesmo estruturada, a organização continua movida pelo espírito de Irmã Dulce, e não fecha a porta a quem quer que seja.

“Se não tivermos um leito disponível, buscamos outro encaminhamento. Embora o tipo de gestão seja outro, não poderemos perder de vista a filosofia e os valores da obra, cuja missão é amar e servir”, diz Maria Rita.

No Bairro de Roma, na Cidade Baixa, em Salvador, onde fica a sede da Osid com seus 33.000 metros quadrados de área construída, há 15 núcleos de assistência médica e social, entre eles o Hospital Santo Antonio e um hospital infantil. 

A Osid ainda administra dois centros de saúde municipais em Salvador, em parceria com a prefeitura, e três hospitais estaduais, um na capital e outros dois nos municípios de Barreiras e Santa Rita de Cássia.
  Reprodução
“Por falta de recursos, não fazemos um bom investimento desde o ano 2000”, queixa-se Maria Rita, que pretende construir um centro de Hemoterapia e Nefrologia e aumentar a unidade de assistência em oncologia, oferecendo também radioterapia, além da quimioterapia. 

Em outubro de 2009, numa viagem a Salvador que teve o objetivo declarado de agradecer ao Senhor do Bonfim pela ajuda no tratamento de um câncer no sistema linfático, a então pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, visitou a unidade de oncologia da Osid. Em rápida conversa com Maria Rita, Dilma teria se comprometido a ajudar na ampliação.

“Estamos contando com essa ajuda”, diz a mulher que herdou a terna teimosia da tia.

Maria Rita já planeja os caminhos que a obra deverá seguir no momento em que ela própria tiver de reduzir o ritmo de trabalho. Para ela, a beatificação de Irmã Dulce vai funcionar como garantia de perenidade da obra. 

“A beatificação dará muita serenidade ao Conselho Administrativo em relação ao futuro da Osid.” 

Na visão de Maria Rita, as obras ganharão maior visibilidade no Brasil e no mundo assim que Bento XVI anunciar a santidade de Irmã Dulce. 

O primeiro passo já foi dado pelo Vaticano, que no final de outubro reconheceu um milagre atribuído à freira baiana. Segundo dom Geraldo Majella Agnelo, cardeal arcebispo da Bahia e arcebispo primaz do Brasil, a beatificação deverá acontecer até o Natal.
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