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Marco Maia desmente delatores

Fato
"O deputado Marco Maia (PT-RS), em 2014 em relatório numa CPI sobre a Petrobras, indiciou os hoje delatores premiados, Nestor Cerveró e Julio Camargo."

Versão:
Agora no âmbito da lava jato eles acusam o ex-presidente da Câmara de receber propina. O operador Julio Camargo citou o encontro com o petista numa casa no Largo Sul de Brasília, de propriedade da irmã do deputado. Acontece que Marco Maia não tem irmã, e aí como fica? Fica exatamente como a PF, os procuradores e Moro fizeram com a cunhada de Vaccari e também com o JD encontrado numa anotação, que serviu para condenar José Dirceu e depois passou a ser o codinome de um assessor de Palocci. 

Para a turma a favor do abuso de autoridade e fura-teto isso não vem ao caso. Importante é o que lhes interessa. O mais não vem ao caso.

Corja! 


O Parlamento não se intimida

"Isso não existe. É uma tentativa, na minha avaliação, de tentar intimidar a Câmara, de tentar intimidar o Parlamento brasileiro. Ninguém intimida o Parlamento. Quem faz as leis é o Parlamento, quem escolhe os ministros é o Senado, quem define as regras de como deve funcionar o Poder Público é o Parlamento. Então, não cabe intimidação ao Parlamento brasileiro".
Marco Maia

Frase do dia

"Eu vou cumprir o que determina a Constituição e a legislação", anunciou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). 

O mandato dos atuais deputados termina no dia 31 de janeiro de 2015.

por Carlos Chagas

Começo mal a reforma política

Registre-se como justa a ponderação dos principais líderes da Câmara dos Deputados a respeito da precipitação do Senado em constituir  uma comissão especial encarregada de reunir propostas sobre a reforma política. Em primeiro lugar, porque deveria ser misto esse grupo, em vez de formado apenas por senadores. Haverá redundância e superposição de iniciativas, já que a Câmara também designará a sua comissão.  Depois porque, ao menos até agora, as principais sugestões de mudanças na legislação partidária e eleitoral dizem respeito aos deputados: fim do voto proporcional, distritão, voto em listas elaboradas pelos partidos. Por fim: qualquer alteração na Constituição e nas leis precisará ser aprovada por 513 deputados e 81 senadores. Mesmo em votações separadas, prevalece a maioria óbvia dos representantes da população sobre os representantes da Federação.

Melhor teria feito o senador José Sarney, responsável pela comissão de senadores, se houvesse combinado antes um trabalho conjunto com o presidente da Câmara, Marco Maia.

Caso os senadores cheguem a alguma conclusão no meteórico prazo de 45 dias,  colocarão suas sugestões na forma de projetos de emenda constitucional e de leis ordinárias. Se aprovados, irão à Câmara, que se os modificar, obrigará o retorno do texto ao Senado, para votação final.   Essa tramitação consagra a prevalência dos senadores, coisa que os deputados não aceitarão.

Pelo jeito, estamos assistindo a mais uma encenação,  das muitas verificadas ao longo das últimas décadas. Arrisca-se à frustração,  essa nova tentativa de  reforma política.