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Mensagem da meia-noite

Democracia é o valor maior


O STF deve se lembrar de Adauto Lúcio Cardoso
Quando o Poder Legislativo está fraco, resta-lhe só a força da história
SE NÃO prevalecerem as almas de bom-senso, o Supremo Tribunal Federal irá para um conflito de Poderes com o Congresso por causa dos mensaleiros condenados pela corte. Por quatro votos contra quatro está empatada a votação que poderá determinar a cassação dos mandatos de parlamentares delinquentes. O desempate virá do ministro Celso de Mello.
Os juízes do Supremo são os guardiães da Constituição e suas decisões projetam-se sobre o funcionamento das instituições.
Se a votação está empatada é porque a corte se dividiu quanto ao nó da questão: o mandato dos mensaleiros é deles ou encarna a vontade de seus eleitores?
Se é deles, uma vez condenados pelo Judiciário é razoável que o percam, como perderia o emprego um motorista. Se o mandato é dos eleitores, paciência, a decisão é do Legislativo. Essa posição foi serenamente exposta pela ministra Rosa Weber.
Uma trapaça da história jogou em cima do ministro Celso de Mello a questão maior. Seu voto decidirá se o Judiciário pode cassar mandatos a partir de condenações criminais.
Interpretando a legislação da ditadura, o STF mandou para a cadeia o deputado Francisco Pinto porque chamou o general Augusto Pinochet de ditador. Apequenou-se. Já o Congresso, foi fechado em duas ocasiões porque defendeu a sua prerrogativa de julgar parlamentares. Engrandeceu-se.
Hoje o Supremo está na gloriosa situação que Luís de Camões chamou de "outro valor mais alto (que) se alevanta". Fez o que muita gente gostaria que se fizesse e esperava por isso há tempo.
Mesmo assim, a poética camoniana pode ser tóxica para as instituições. Os três Poderes da República são independentes. O Judiciário condena, mas quem cassa é o Congresso.
Se o Supremo decidir que os mensaleiros devem perder o mandato, cria-se um desequilíbrio entre os Poderes da República que só tem a ver com as delinquências dos mensaleiros num aspecto pontual.
Estabelece-se uma norma: 11 magistrados escolhidos monocraticamente pelo presidente da República podem cassar mandatos de parlamentares eleitos pelo povo.
Essa responsabilidade é temerária e excessiva. Hoje, se um larápio continua na Câmara ou no Senado, a responsabilidade é do Legislativo. Amanhã, outro Supremo poderá encarcerar outro Chico Pinto.
Ressalvada a diferença entre o regime democrático de hoje e a ditadura envergonhada do governo do marechal Castello Branco, vale relembrar um episódio no qual havia um poder mais alto alevantado.
Em 1966, mesmo tendo garantido que não cassaria mandatos de parlamentares, o Executivo passou a faca em seis deputados. O presidente da Câmara, Adauto Lúcio Cardoso, se recusou a aceitar a decisão. Ele não era maluco, era apenas um liberal valente. Enfrentara a esquerda no governo João Goulart e apanhara da polícia de Carlos Lacerda defendendo-a. O marechal chamou a tropa e Adauto teve o seguinte diálogo com o coronel Meira Mattos, que comandou o sítio:
"Estou admirado de vê-lo aqui, coronel, não para cumprir um decreto, para o cerco ao Congresso."
"E eu, admirado por sua atitude antirrevolucionária", respondeu Meira Mattos.
"Eu sou, antes de mais nada, um servidor do poder civil."
"E eu, deputado, um servidor do poder militar."
Mais tarde Castello nomeou Adauto para o Supremo Tribunal e lá ele abandonou a corte quando seus pares legitimaram a censura à imprensa.
O Poder Judiciário de hoje nada tem a ver com o poder revolucionário do coronel. Sua tropa é a da opinião pública. Hoje, como em 1966, o que está em questão é a independência do Congresso, em cuja defesa Adauto foi a um extremo simbólico. Ele sabia que os seis deputados estavam fritos.
Se a decisão de cassar os mensaleiros ficar com a Câmara, é quase certo que eles perderão os mandatos. Admita-se, contudo, que isso não aconteça. Dois ministros levantaram essa hipótese. Gilmar Mendes expôs o absurdo que seria a situação de um deputado ter mandato com hora para se apresentar na cadeia. Joaquim Barbosa foi a um paralelo: "Na vida política dos Estados Unidos, essa discussão nem sequer chega a ocorrer. Um parlamentar envolvido em crimes tão graves como esses renuncia imediatamente, não permanece na Câmara à espera de uma proteção".
Barbosa acertou quanto aos costumes, mas a Constituição americana não dá ao Judiciário o poder de cassar mandatos.
É comum que os mensaleiros americanos renunciem para não serem expelidos pelas Casas legislativas. Contudo, indo-se ao cenário extremo do caso brasileiro, nos Estados Unidos ocorre o contrário. Três deputados, condenados, mantiveram-se nos mandatos.
Dois foram reeleitos enquanto estavam na cadeia. O terceiro, Jay Kim, em 1998 foi condenado a um ano de prisão domiciliar por ter embolsado US$ 250 mil pelo caixa dois. Como era deputado, o juiz colocou-lhe uma pulseira eletrônica no tornozelo e ele só podia sair de casa para ir ao Congresso. Foi cassado pelos eleitores, nas prévias de seu partido.
Elio Gaspari

Barbosa anunciou pena de dois anos de reclusão para aqueles que postarem fotos de refeições no instagram


Após julgar o Fim do Mundo inconstitucional, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, anunciou punição severa para quem atribuir frases de efeito a Clarice Lispector no Facebook. "Pelos poderes de Macabéa, condeno aqueles que difamam a obra de Clarice com frases de auto-ajuda a ler em voz alta Marimbondos de Fogo, de José Sarney".
Assim que concluiu a sentença, houve certo tumulto entre os ministros. Ricardo Levandowski tirou um livro de baixo da mesa e leu, elevando a voz: "Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro".
Ao saber da decisão, Ayres Britto divulgou imediatamente uma mensagem pelo twitter: "Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." "Causa-me espécie", reagiu Barbosa.
Uma senhora da plateia que havia sussurrado a frase "vencer não é competir com o outro, é derrotar seus inimigos interiores" foi levada pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Dois estagiários desligaram seus iPhones imediatamente.
Luís Fernando Veríssimo, Arnaldo Jabor e Dalai Lama entraram com representação no STF para que seus nomes sejam considerados por Barbosa.
Ao saber da decisão do ministro, o advogado de José Dirceu, José Luis de Oliveira, convocou uma coletiva às pressas. Diante de uma centena de repórteres, abriu o romance Perto do Coração Selvagem e declamou: "Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome". A seguir, encerrou a entrevista: "José Dirceu deseja um Feliz Natal a todos".
Minutos depois que a decisão entrou em vigor, o tráfego do Facebook caiu 97,9%. "Ninguém quer se arriscar", disse um especialista em direito penal que não quis se identificar.

Sawabona, Shikoba!

Há uma tribo africana que tem um costume muito bonito.
Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas... que ele já fez.

A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade.

Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.

Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: "Eu sou bom".


SAWABONA, é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer: 

"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".


Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA, que significa: 

"ENTÃO, EU EXISTO PRA VOCÊ".

Nem macumba cura

Curandeiros, Macumbeiros, Pastores, Muambeiros e Falastrões “curam” dor de cabeça, “atalham” que o craqueiro cesse de fumar a liamba, curam bêbados e outros doenças ilusórias. Mas, não curam a DOENÇA de verdade, aquela que necessita da participação da CIÊNCIA. 

Curandeiros, Macumbeiros, Pastores, Muambeiros e Falastrões gostam mesmo é de tirar o dinheiro do desacautelado “doente”. Isso ocorre com a oposição, não consegue curar a própria incompetência em ser Governo um dia, Por essa razão, fazem fofocas da vida do grande ESTADISTA Lula

Essa direita que ai esta, não existe remédio que cure seus males, terá que conviver com o “MOSTRO” da situação, que tem levado e nada deixa para a burguesia e conservadores de plantão, ainda terão que se coçar por muito tempo se quiser uma boquinha no poder central. 

Democracia é para os Democratas, ditadura de direita é para a velharia da idade da pedra.
Marco Antonio Leite da Costa

A sinuca de bico que a imprensa se meteu


Na pesquisa do Datafolha sobre confiança nas instituições, os resultados são reveladores da sinuca em que a mídia partidarizada está se metendo.
O percentual de pessoas que "confiam muito" despencou quase 10 pontos., caindo de 31 para 22%. O período de queda coincide com a cobertura do julgamento do "Mensalão".

O percentual daqueles que "confiam um pouco" oscilou levemente para baixo: caiu de 51 para 50%.

Enquanto que a taxa daqueles que "não confiam" de jeito nenhum subiu de 18 para 28%, que é um percentual maior do que os que "confiam muito".

Analisando, poderíamos dizer que, aproximadamente, só um a cada cinco brasileiros confia plenamente na imprensa. A ampla maioria ou não confia (um a cada três) ou confia com reservas (um a cada dois).

Como as perguntas estão no contexto de uma pesquisa sobre aprovação política pode-se considerar que a desconfiança com relação á imprensa é em relação à cobertura política. Mas este dado precisaria ser melhor explicitado.

O desempenho da imprensa é pior do que o da Presidência em todos os níveis, ficando acima apenas de "Congresso" e "Políticos".   
por Weden

Lula manda mensagem à nação corintiana

De repente aquela saudade


[...] aquela saudade que invade corpo, alma, mente e coração, que machuca um pouquinho mais a cada vez que chega, que volta... 

Saudade que doí com jeitinho, de mansinho ou doí de montão, nas lembranças que não se apagam, não se deletam.

Vejo um filme passando em câmara lenta cena a cena...

Ouço tua voz, sinto teu cheiro, visualizo teu rosto, teu corpo e tudo de nós volta como se nunca tivesse ido.

Volta o desejo, a vontade...

Tudo volta. 

E nessas idas e vindas, ti quero mais um pouco, um pouco mais !
Leônia Teixeira

Castelão é o 1º estádio inaugurado para Copa das Confederações


O primeiro dos doze estádios para Copa do Mundo de 2014 vai ser inaugurado neste domingo (16), em Fortaleza. O Castelão terá papel de destaque na competição, com seis partidas, e também na Copa das Confederações, que acontece em junho de 2013. São mais três jogos, incluindo confrontos da seleção canarinho, contra o México, e da campeã mundial e europeia, Espanha, que enfrenta o representante africano.

O Castelão será o maior estádio do Nordeste, com 67 mil lugares. 

O investimento para construção do estádio foi de R$ 518,6 milhões, com R$ 351,5 milhões de financiamento federal. O torcedor, agora, terá 18 rampas de acesso ao campo, que ficará distante apenas 10 metros da arquibancada. E, para atender os fãs, funcionarão três restaurantes e 42 lanchonetes. Ainda são 52 camarotes e um museu do futebol.

A festa de inauguração, para 20 mil pessoas, terá a presença da presidenta Dilma Rousseff, que visitará o campo e o museu do futebol, e show do cantor Fagner, além de visitação da população. Para a festa, foi montado esquema especial de segurança e de transporte público, com 48 ônibus extras e 11 linhas atendendo os arredores da arena. No próximo dia 21, será a vez do Mineirão em Belo Horizonte.

Salzkvaitomarnocuberg


O Facebook me comunicou que estou suspenso por trinta dias por ter enviado 
solicitação de amizade a quem não deveria. 


Aos fatos: não envie solicitação de amizade para ninguém, ao menos que me recorde; o próprio Facebook te indica supostos amigos, você envia a solicitação e se o outro não aceitar e te "denunciar" você é suspenso. 

Isso me lembra a Santa Inquisição. Te acusavam de heresia, você era preso e tinha de confessar seu crime, mesmo que não tivesse a mínina ideia do que porventura tivesse feito. Lá, em nome de Deus, aqui em nome do Mark Salzkvaitomarnocuberg, o criador desta Inquisição Digital. 

O Grande Irmão vive.

Zatonio Lahud Neto

Por que será?

Que: religiosos curandeiros e milionários curam câncer, leprosos, aidéticos, fazem cegos enxergar, fazem paraplégicos andarem, surdos ouvirem, mudos falarem...
tem uma unha encravada e vão procurar um médico para curar?

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Só o amor constroí

A cada marcha pausada que damos no amor, uma avaliação sobre a intensidade que demos à improbabilidade de nos contribuirmos, aos temores das assombrações do incidido sem jeito, temor de existir, e às dúvidas e equívocos da alegria do dia subsequente. Pois de repente, quando menos esperamos, o amor deixa de existir e de fazer sentido e nunca estamos preparados para essa fissura. 

São amplas as imponderações de pressupor sintonia num bem-querer, na idolatria, no amor ou na confiança que se tenha nas pessoas, porque não se podem medir aspirações, angústias, comiserações ou comparar veracidades arquivadas abaixo de sete teclas. 

As expressões ou elocuções que usamos para dizer aos outros, numa conversa despretensiosa ou nos zunidos candentes sobre lençóis podem ser diferentes se indagássemos a nós mesmos, diante  de  uma charneira se fomos exatos, se era aquilo mesmo que queríamos dizer. 

Quando o que dizemos às pessoas é uma ofensa, geralmente nos arrependemos e precisamos escolher entre pedir para a amada  desculpas, perdão ou deixar que a soberba ou a presunção decidam o que arranjar. 

Só o AMOR constrói o ninho das ternuras dos eternos enamorados e inseparáveis casais.
enviado por Marco Antonio Leite da Costa

Um beijo para jamais esquecer


Quem não tem bola, apela


O ano termina e o clima político anda ruim. Piorou nos últimos meses e nada indica que vá melhorar nos próximos.
O que provoca esse anuviamento não são as tensões naturais que existem entre oposição e governo. Nada há de extraordinário nelas. Estranho seria se vivessem de acordo. 
Está em curso um duplo processo de desmoralização. O primeiro foi concebido para atingir o PT e sua principal liderança, o ex-presidente Lula. O segundo decorre do anterior e afeta o sistema político como um todo.
Alguns diriam que esse é que é grave. Que a campanha anti-PT é circunscrita e tem impacto limitado. Que seria, portanto, menos preocupante.
Pensar assim é, no entanto, um equívoco, pois um leva ao outro.
Em democracias imaturas como a brasileira, todo o sistema partidário sofre quando uma parte é atacada. Mais ainda, se for expressiva.
O PT não é apenas um partido grande. É, de longe, o maior. Sozinho, tem quase o dobro de simpatizantes que todos os demais somados.
Só um ingênuo imaginaria possível um ataque tão bem calibrado que nem um respingo atingisse os vizinhos. Na guerra moderna, talvez existam mísseis de precisão cirúrgica, capazes de liquidar um único individuo. Na política, porém, isso é fantasia.
A oposição institucional o reconhece e não foi ela a começar a demonização do PT. Até enxergou no processo uma oportunidade para ganhar alguma coisa. Mas suas lideranças mais equilibradas sempre perceberam os riscos implícitos.   
Como vemos nas pesquisas, a população desconfia dos políticos de todos os partidos. Acha que, na política, não existem santos e todos são pecadores. Quando os avalia, não contrapõe “mocinhos” e “bandidos”.
Com seus telhados de vidro e conscientes de que processos desse tipo podem se tornar perigosos, os partidos de oposição nunca se entusiasmaram com a estratégia.     
Foi a oposição extra-partidária quem pisou e continua a pisar no acelerador, supondo  que é seu dever fazer aquilo de que se abstiveram os partidos.  
Pôs sua parafernália em campo - jornais, redes de televisão, revistas e portais de internet - para fragilizar a imagem do PT. A escandalização do julgamento do mensalão foi o caminho.
Como argumento para esconder a parcialidade, fingem dar importância à ética que sistematicamente ignoraram e que, por conveniência, sacam da algibeira quando entendem ser útil. Quem duvidar, que pesquise de que lado tradicionalmente estiveram as corporações da indústria de mídia ao longo de nossa história.  
Os resultados da eleição municipal deste ano e os prognósticos para a sucessão presidencial em 2014 mostram que a escalada contra o PT não foi, até agora, eficaz.
Sempre existiu um sentimento anti-democrático no pensamento conservador brasileiro. Desde a República Velha, uma parte da elite se pergunta se nosso povo está “preparado para a democracia”. E responde que não.
Que ele precisa de tutores, “pessoas de bem” que o protejam dos “demagogos”. É uma cantilena que já dura mais de cem anos, mas que até hoje possui defensores.
A frustração da oposição, especialmente de seus segmentos mais reacionários, a aproxima cada vez mais da aversão à democracia. Só não vê quem não quer como estão se disseminando os argumentos autoritários.
Embora acuados, cabe aos políticos reagir. É a ideia de representação e o conjunto do sistema partidário que estão sendo alvejados e não somente o PT.
Para concluir com uma nota de otimismo: são positivos alguns sinais que vieram do Congresso esta semana. Embora mantenham, para consumo externo, um discurso cautelosamente radical, as principais lideranças do governo e da oposição trabalham para evitar confrontações desnecessárias.  
Forma-se uma vasta maioria no Parlamento em defesa do Poder Legislativo, ameaçado de perder prerrogativas essenciais à democracia. Quem decide a respeito dos representantes do povo são os representantes do povo, como está na Constituição.
Marcos Coimbra

Folha de São Paulo censura Falha de São Paulo


Frank de la Rue disse 'não entender' porque a direção do jornal se irritou com blogue de paródia Falha de S. Paulo, fora do ar há dois anos, nem porque a Justiça acatou ação contra iniciativa
Em visita extraoficial ao país, o relator especial das Nações Unidas para Promoção e Proteção do Direito à Liberdade de Opinião e Expressão, Frank de la Rue, criticou hoje (13) o jornal Folha de S. Paulo e a Justiça brasileira pelas ações judiciais que há dois anos tiraram do ar o blogue Falha de S. Paulo. O site foi criado em 2010, durante as últimas eleições presidenciais, para criticar o que seus autores consideravam uma "partidarização excessiva" do diário mais influente do Brasil.
Ao saber da iniciativa, a direção da Folha não gostou e processou os proprietários do blogue: pediu uma multa de R$ 10 mil por dia em que a página permanecesse no ar. A Justiça assentiu com a sanção financeira, mas a reduziu para R$ 1 mil diários. E concedeu uma liminar ao jornal cassando o domínio da Falha na internet – que desde então, e menos de um mês depois de ser criada, deixou de existir.
"É interessante essa ironia que vocês fizeram com Folha e Falha", pontuou De la Rue, "porque uma das formas de jornalismo mais combatidas hoje em dia, e que deve ser defendida, é o jornalismo irônico, burlesco." O relator da ONU comparou as penas judiciais sofridas pelo blogue Falha de S. Paulo, no Brasil, aos ataques que o jornal dinamarquês Jyllands-Posten e seu cartunista, Kurt Westergaard, sofreram em 2006 após publicarem uma charge de Maomé. A caricatura trazia o profeta maior do Islã com uma bomba no turbante, e provocou manifestações violentas em países muçulmanos – inclusive tentativas de assassinato do desenhista.
"Achei a charge bastante ruim, no sentido mais político da palavra: não era um momento oportuno, nem a forma oportuna de provocar", ponderou, "mas nunca irei censurar uma caricatura ou uma publicação irônica." Frank de la Rue lembrou ainda que o jornal norte-americano The New York Times já sofreu no passado sátiras semelhantes à Falha (uma página chamada Not New York Times) e não acionou judicialmente seus críticos. "É o mais lógico", avaliou. "A ironia é uma forma de expressão legítima. Não entendo porque a Folha de S. Paulo se incomodou com a iniciativa nem porque os juízes, pior ainda, aceitaram a ação. É terrível."
O relator da ONU sobre liberdade de expressão esteve nesta quinta-feira em São Paulo para uma reunião com blogueiros, sindicalistas e entidades que defendem a democratização da comunicação no país. O encontro ocorreu no auditório do Sindicato dos Engenheiros, no centro da capital. De la Rue ouviu relatos sobre abusos praticados por governos, Justiça, empresas e criminosos contra a liberdade de expressão no Brasil. Foi nesse contexto que soube das sanções judiciais contra o blogue Falha de S. Paulo, após intervenção de um de seus idealizadores, o jornalista Lino Ito Bocchini, que havia sido formalmente convidado para a audiência.
De acordo com Bocchini, a Folha embasa sua ação no argumento de que o blogue estaria fazendo uso indevido da logomarca do jornal ao trocar a letra "o" pelo "a". Na visão da empresa que publica o diário, esse jogo de palavras, inserido numa mesma identidade visual, poderia confundir o leitor. "É apenas uma desculpa", defende Bocchini. "A batalha judicial agora está na segunda instância, e acreditamos que uma manifestação da Relatoria Especial da ONU pode ajudar os desembargadores do Tribunal de Justiça." De la Rue prometeu que usaria de suas prerrogativas para fazer uma comunicação formal ao Estado brasileiro sobre o assunto.
"O acosso judicial é uma forma de limitar o trabalho de jornalistas, de censurá-los", avaliou o funcionário das Nações Unidas. "Ainda que não haja condenação, mover uma ação na Justiça já é uma agressão econômica, porque implica em gastos com advogados e defesa." O relator classificou como "grave" o fato de que no Brasil haja "dois níveis" de liberdade de expressão: a liberdade dos grandes meios de comunicação, que em geral é respeitada, e a dos meios de comunicação independentes e alternativos, que sofrem restrições maiores. "Um dos princípios que defendo é que a liberdade de expressão, como todos os direitos humanos, deve ser universal."

Recibo de cobrança


Corações com feridas profundas ficam insensíveis ao perdão que se lhe peça e só param de sangrar quando deixam do lado de fora os que vão sentir na culpa o gosto amargo de um arrependimento tardio, carregar nos ombros o peso de uma despedida, e escutar os lamentos de uma saudade chorando no peito enquanto se faz o penoso caminho em busca de um refúgio.

A cada passo lento, uma reflexão sobre a importância que demos à insegurança de nos doarmos, aos medos das sombras do passado sem jeito, medo de viver, e às desconfianças e inseguranças da felicidade do dia seguinte. Pois de repente, quando menos esperamos, elas deixam de fazer sentido e nunca estamos preparados para essa descoberta. São grandes os riscos de pressupor reciprocidade num bem-querer, na paixão, no amor ou na confiança que se tenha nas pessoas, porque não se podem medir emoções, pesar sentimentos ou comparar verdades guardadas debaixo de sete chaves. As palavras ou frases que usamos para dizer aos outros, numa conversa despretensiosa ou nos sussurros ardentes sobre lençóis podem ser diferentes se perguntássemos a nós mesmos, diante de um espelho se fomos verdadeiros, se era aquilo mesmo que queríamos dizer. Quando o que dizemos às pessoas é uma ofensa, geralmente nos arrependemos e precisamos escolher entre pedir desculpas, perdão ou deixar que o orgulho ou a arrogância decidam o que fazer.

Quando contamos uma mentira, fica o receio da vergonha da descoberta, o constrangimento do descrédito ou da frieza da indiferença. Quando fazemos uma promessa no calor de um abraço ou de um beijo ardente, pode-se até alegar depois a embriaguez do instante passageiro, mas é preciso ter cuidado com o que se escreve, data e, principalmente, com o que assina, mesmo de forma carinhosa num beijo no papel.

Não porque um "eu te amo e vou te amar para sempre" tenha um valor legal que possa ser cobrado. Cobranças assim só podem ser feitas, com alguma dignidade, dentro de um envelope com um endereço certo, mas sem necessidade do remetente implícito. No máximo, uma frase magoada escrita numa folha em branco: "tudo mentira"! E aí, fica o consolo frágil de esperar pelo tempo de todas as curas e que um dia, quando o coração haverá de sarar, mesmo ficando com a cicatriz difícil de fazer esquecer a razão de estar ali. Quando se ama ou se amou alguém de verdade, é impossível desligar esse sentimento como quem desliga uma luz e tentar descobrir na escuridão um lugar para se esconder. Toda acusação magoada não deixa alternativa de resposta além daquela que confirme as razões dos dedos apontados. Para as lágrimas dos ofendidos ou feridos não existem justificativas ou explicações. Lágrimas assim são vingativas e a vingança é uma semente que se planta e cultiva, cuidadosamente, dentro do perdão que se concede para a colheita sem remorso mais adiante. A vingança não é um prato frio; pelo contrário, é bem preparado com os ingredientes do oportunismo que alia a alma lavada pelas lágrimas choradas em alegado silêncio e que vem no recibo da cobrança, essa sim, geralmente muito fria. ­

Como tudo na vida anda em círculo e cada ciclo é um circo, mudam os espetáculos, mudam os palhaços, as bailarinas, os trapezistas, as feras e os domadores, o mundo se encarrega de corrigir as distorções no tempo e no espaço.

Depois do espetáculo surpreendente de cada dia, o silêncio das ausências, mas certos silêncios podem ser a manifestação explícita de uma resposta, uma confissão ou a melhor alternativa para deixar uma dúvida.

O que é shugêndo?


Disseram-me que é uma relação de amor e dor com a natureza - comento com o biólogo que Katsura me apresentou, e que agora caminha comigo pelas montanhas.


- Shugêndo significa: "o caminho da arte de acumulação de experiência" - responde ele, mostrando que seu interesse vai além da variedade dos insetos da região - Disciplinar seu corpo para aceitar tudo que a natureza tem para oferecer; assim você também educa sua alma para o que Deus nos oferece. Olhe a sua volta: a natureza é mulher, e como toda mulher, nos ensina de uma maneira diferente. Encoste sua coluna vertebral na árvore.

Ele me aponta um cedro de mais de dois mil anos, com uma grossa corda estendida a sua volta. Na religião local, tudo que está circundado por uma corda é uma manifestação especial da Deusa da Criação, e considerado um lugar sagrado.

Eu encosto minhas costas no cedro, fecho os olhos, e o biólogo começa a contar-me que naquela região existem apenas dez árvores como aquela. Quando as peregrinações começaram, no ano 975, o lugar estava coberto de cedros milenares e árvores centenárias, cujas folhas - diz o biólogo - brilhavam com o sol. No século XIX, quando a revolução Meiji obrigou a separação dos templos xintoístas e budistas (antes disso, muitos deles ocupavam a mesma área, e conviviam em perfeita paz), florestas inteiras foram derrubadas, para que novos lugares de culto pudessem ser construídos.

- Tudo que é vivo contem energia, e esta energia se comunica entre si. Se você mantém sua coluna encostada no tronco, o espírito que habita a árvore irá conversar com o seu espírito, e tranquilizá-lo de qualquer aflição. Claro que, como biólogo, devo dizer que é a emanação de calor, etc... mas sei que também existe verdade na explicação mágica dos meus antepassados.

Eu estou de olhos fechados, e procuro imaginar a seiva da árvore subindo das raízes até as folhas, e ao fazer este movimento, provocando uma onda de energia que afeta tudo ao redor. Meu espírito vai ficando em paz, deixo a fantasia funcionar, e de repente me imagino dentro do caule, sem pensar, sem meditar, apenas em repouso absoluto.

- Aqui perto, por exemplo, os sinais da natureza decidiram o futuro da região.

Ouço a voz do biólogo me contando que, no ano 1185, dois samurais lutavam ferozmente pelo poder no Japão. O governador de Kumano não sabia quem iria vencer; certo que a natureza sempre tem a resposta, colocou sete galos vestidos de vermelho para lutar contra outros sete vestidos de branco. Ganharam os de branco, o governador apoiou um dos guerreiros, e fez a aposta certa: em pouco tempo, aquele samurai dominava o país.

- Agora me diga: você prefere acreditar que o apoio do governador que decidiu a luta, ou os galos deram o sinal divino sobre quem terminaria conquistando o poder?

- Eu acredito em sinais - respondo, saindo mentalmente do meu confortável estado vegetal, e abrindo os olhos. - Foram os sinais que me trouxeram até aqui, embora eu ainda não consiga entender direito o que estou fazendo.

- As viagens sagradas a Kumano começaram muito antes da introdução do budismo no Japão; até hoje existem por aqui homens e mulheres que passam, de geração em geração, a ideia de que um "casamento" com tudo que está a sua volta deve ser feito como um verdadeiro matrimônio: com entrega, alegrias, sofrimentos, mas sempre juntos. Utilizavam o Shugêndo para permitir esta entrega total, sem medo.

Abro os olhos, e sinto-me repousado pela energia que a árvore me transmitiu.

- Você pode me ensinar um exercício de Shugêndo? - O único que sei é amarrar-se numa corda e atirar-se contra as rochas de um despenhadeiro; francamente, não tenho coragem para isso.

- Por que você quer aprender?

- Porque sempre considerei que o caminho espiritual não envolve necessariamente o sacrifício e a dor. Mas, como disse alguém que encontrei nesta viagem, é preciso aprender o que se precisa, não o que se quer.

- Cada um faz o exercício que a Terra pedir; conheço um homem que subiu e desceu mil vezes, durante mil dias, uma montanha perto daqui. Se a Deusa quiser que você pratique Shugêndo, ela lhe dirá como fazer.

Ele tinha razão. No dia seguinte, isso aconteceu.

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Falha de São Paulo

Censurado 
pela 
Folha de São Paulo

O povo brasileiro acertou uma bala de prata na mídia.


Dilma e Lula continuam com a popularidade na estratosfera. 
Segundo Ibope e Datafolha, ambos venceriam a eleição no primeiro turno.
A imprensa golpista, PGR, STF, oposição raquítica e calunistas perderam de novo. 
Em São Paulo, terra do governador tucano, jornalista está exilado no exterior e descobriu-se agora que a PM grampeou vários jornalistas sem autorização da justiça. A imprensa (isso é inacreditável!) está escondendo bem essa notícia. Vamos aguardar uma declaração da SIP...
Ah sim!! O governo Alckmin é o inverso do Lula. Tem 71% de rejeição dos paulistas.
O povo brasileiro acertou uma bala de prata na mídia.

Paparazzo

[...] é o moleque de recado do senhoril rico, corre atrás da mediocridade dos “ARTISTAS” caipiras que o sistema produz. “ARTISTAS” que fazem aquilo que é determinado pelo diretor do evento programado para enganar e alienar a plateia, passando algo pouco significativo do ponto de vista cultural. Na grande maioria  dos espetáculos são imitações mal elaboradas realizadas no grande SATÃ, com artistas meia boca. Mas o espetáculo não pode parar, é nesse momento que aparecem os PAPARAZZOS, afim de levar a carniça para o amo e, este por sua vez vender a produto para o grande público otário que pagam para ver falsos gênios da nobre arte de ludibriar. O sistema capitalista é um grande mostro  faminto por devorar o cérebro do mal informado público Brasileiro. No entanto quando esses tildas celebridades abrem a máquina de moer carne, só falam asneiras, besteira e zueiras. Esse pessoal tem que passar por reciclagem para quem sabe, aprendam serem simples e perceber que na essência somos produtos da mesmo germe. Esclareço, não tenho absolutamente nada contra a “profissão” de PAPARAZZO, mas tenho muito contra esse sistema ganancioso e mentiroso em que estamos envolvidos.
Marco Antonio Leite da Costa