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Quais são as áreas mais sensíveis do corpo deles e como explorá-las

Há quem diga que para eles só o pênis importa. Bobagem! Os homens também gostam de preliminares em outras áreas do corpo. Desde que bem estimuladas, as zonas erógenas promovem mais prazer durante a transa. “Tudo começa pelas carícias. Os sentidos são as portas de comunicação com o mundo externo”, diz o urologista, sexólogo e terapeuta sexual Celzo Marzano. Para Daniela Cardoso, personal sexy trainer da Marcot Boutique, as carícias aumentam a sensibilidade do corpo. E de acordo com Débora Pádua, fisioterapeuta uroginecológica da Clínica José Bento de Souza, criar boas memórias sensoriais é uma ótima estratégia de sedução. Confira Aqui quais são os pontos certeiros para dar mais prazer a ele. 

Os truques de edição da Globo

A seletividade da denúncia e da informação na Rede Globo sempre existiu. (Eu não assisto mais a Rede Globo - desde o final de 2009).


A grande mídia costuma informar sobre qualquer assunto segundo sua ótica (visão política ou interesses políticos) e ainda pode omitir informações, notícias relevantes, conforme o seu interesse. 

As Organizações Globo representada pela TV GLOBO, Revista Época, Jornal O Globo, Portal G1, Rádio CBN, etc. faz parte da grande mídia e pode veicular matérias sobre uma notícia importante, por exemplo: o Mensalão. Durante minutos seguidos, pode o seu telejornal, informar sobre os acusados e acusações do Processo e mostrar os detalhes do seu Julgamento pelo STF e ao mesmo tempo, pode negligenciar a informação de que existe outro Mensalão, anterior ao do PT e batizado de Mensalinho ou Mensalão do PSDB, um processo que não está tendo a mesma celeridade no STF.

A emissora veicula desde sempre notícias sobre o Mensalão aos seus telespectadores, ouvintes e leitores, trazendo informações básicas do seu surgimento, dos políticos envolvidos e das acusações. Já sobre o Mensalinho, pouco ou nada noticia, pelo fato dos indiciados serem seus aliados políticos. Veremos que as notícias veiculadas do Mensalão têm um viés mais de denúncias aos seus opositores do que de espaço para o equilíbrio entre a denúncia e o direito de defesa do sujeito que ela coloca como réu. 

Durante a enumeração dos truques de edição ficará clara esta afirmação. 
Conforme a ideologia política um sujeito ou partido está mais a mercê de ser denunciado do que outro sujeito ou partido pela emissora dos “marinhos”. Mesmo que o primeiro seja honesto e o segundo seja, comprovadamente, corrupto. 

É interessante, um Best Sellers como A Privataria Tucana (livro que já vendeu mais de 120 mil exemplares - até 2012), do Jornalista Amaury Junior, denunciando com provas robustas (vários documentos oficiais anexados) como foi uma parte do processo fraudulento das privatizações de empresas públicas no Governo FHC; e colocando até familiares do Político José Serra do PSDB (incluindo sua filha Verônica Serra) em maus-lençóis não mereceu sequer uma reportagem investigativa por parte da emissora ou de seus jornais, revistas, rádios e portal. Nenhuma indignação

Medicina caseira, não!


Um sujeito vai ao médico para exames de rotina.
O médico, depois de ver a história clínica do paciente, pergunta:
- Fuma?
- Pouco.
- Tem que parar de fumar.
- Bebe?
- Pouco.
- Tem que parar de beber.
- Faz sexo?
- Pouco.
- Tem que fazer muito, mas muito sexo. Isto irá ajudá-lo!
O sujeito vai para casa, conta tudo a mulher e, imediatamente, vai pro banho.
A mulher se enche de graça e esperança, se enfeita, se perfuma, põe roupa 
especial e fica na espera.
O sujeito sai do banho, começa a se arrumar, se vestir, se perfumar e a mulher, surpresa, pergunta:
- Aonde é que você pensa que vai?
- Não ouviu e entendeu o que o médico me disse?
- Sim, mas, aqui estou eu prontinha ...
O sujeito:

- AAAAHHHH GENI, GENI, GENI..., LÁ VEM VOCÊ COM A SUA MANIA DE REMÉDIO CASEIRO!

A falácia da ‘alta’ carga tributária do Brasil

Por trás da campanha antifisco das empresas de mídia se esconde a vontade de pagar ainda menos impostos.
Otávio Frias Filho, dono da Folha
Estava na Folha, num editorial recente.
A carga tributária brasileira é alta. Cerca de 35% do PIB. Esta tem sido a base de incessantes campanhas de jornais e revistas sobre o assim chamado “Custo Brasil”.
Tirada a hipocrisia cínica, a pregação da mídia contra o “Custo Brasil” é uma tentativa de pagar (ainda) menos impostos e achatar direitos trabalhistas.
Notemos. A maior parte das grandes empresas jornalísticas já se dedica ao chamado ‘planejamento fiscal’. Isto quer dizer: encontrar brechas na legislação tributária para pagar menos do que deveriam.
A própria Folha já faz tempo adotou a tática de tratar juridicamente muitos jornalistas – em geral os de maior salário – como PJs, pessoas jurídicas. Assim, recolhe menos imposto. Uma amiga minha que foi ombudsman era PJ, e uma vez me fez a lista dos ilustre articulistas da Folha que também eram.
A Globo faz o mesmo. O ilibado Merval Pereira, um imortal tão empenhado na vida terrena na melhora dos costumes do país, talvez pudesse esclarecer sua situação na Globo – e, transparentemente, dizer quanto paga, em porcentual sobre o que recebe.
A Receita Federal cobra uma dívida bilionária em impostos das Organizações Globo, mas lamentavelmente a disputa jurídica se trava na mais completa escuridão. Que a Globo esconda a cobrança se entende, mas que a Receita Federal não coloque transparência num caso de alto interesse público para mim é incompreensível.
A única vez em que vi uma reprovação clara em João Roberto Marinho, acionista e editor da Globo, foi quando chegou a ele que a Época fazia uma reportagem sobre o modelo escandinavo. Como diretor editorial da Editora Globo, a Época respondia a mim. O projeto foi rapidamente abortado.
Roberto Irineu Marinho, presidente da Globo
Roberto Irineu Marinho, presidente da Globo
Voltemos ao queixume do editorial da Folha.
Como já vimos, a carga tributária do Brasil é de 35%. Agora olhemos dois opostos. A carga mais baixa, entre os 60 países que compõem a prestigiada OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, é a do México: 20%. As taxas mais altas são as da Escandinávia: em redor de 50%.
Queremos ser o que quando crescer: México ou Escandinávia?
O dinheiro do imposto, lembremos, constrói estradas, portos, aeroportos, hospitais, escolas públicas etc. Permite que a sociedade tenha acesso a saúde pública de bom nível, e as crianças – mesmo as mais humildes — a bom ensino.
Os herdeiros da Globo – os filhos dos irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto – estudaram nas melhores escolas privadas e depois, pelas mãos do tutor Jorge Nóbrega, completaram seu preparo com cursos no exterior.
A Globo fala exaustivamente em meritocracia e em educação. Mas como filhos de famílias simples podem competir com os filhos dos irmãos Marinhos? Não estou falando no dinheiro, em si – mas na educação pública miserável que temos no Brasil.
Na Escandinávia, a meritocracia é para valer. Acesso a educação de bom nível todos têm. E a taxa de herança é alta o suficiente para mitigar as grandes vantagens dos herdeiros de fortunas. O mérito efetivo é de quem criou a fortuna, não de quem a herdou. A meritocracia deve ser entendida sob uma ótima justa e ampla, ou é apenas uma falácia para perpetuar iniquidades.
Recentemente o site da Exame publicou um ranking dos 20 países mais prósperos de 2012 elaborado pela instituição inglesa Legatum Institute. Foram usados oito critérios para medir o sucesso das nações: economia, empreendedorismo e oportunidades, governança, educação, saúde, segurança e sensação de segurança pessoa, liberdade pessoal e capital social. A Escandinávia ficou simplesmente com o ouro, a prata e o bronze: Noruega (1ª), Dinamarca (2ª) e Suécia (3ª).
Se quisermos ser o México, é só atender aos insistentes apelos das grandes companhias de mídia. Se quisermos ser a Escandinávia, o caminho é mais árduo. Lá, em meados do século passado, se estabeleceu um consenso segundo o qual impostos altos são o preço – afinal barato – para que se tenha uma sociedade harmoniosa. E próspera: a qualidade da educação gera mão de obra de alto nível para tocar as empresas e um funcionalismo público excepcional. O final de tudo isso se reflete em felicidade: repare que em todas as listas que medem a satisfação das pessoas de um país a Escandinávia domina as posições no topo.
O sistema nórdico produz as pessoas mais felizes do mundo.
A Escandinávia é um sonho muito distante? Olhemos então para a China. À medida que o país foi se desenvolvendo economicamente, a carga tributária também cresceu. Ou não haveria recursos para fazer o extraordinário trabalho na infraestrutura – trens, estradas, portos, aeroportos etc – que a China vem empreendendo para dar suporte ao velocíssimo crescimento econômico.
Hoje, a taxa tributária da China está na faixa de 35%, a mesma do Brasil. E crescendo. Com sua campanha pelo atraso e pela iniquidade, os donos da empresa de mídia acabam fazendo o papel não de barões – mas de coronéis que se agarram a seus privilégios e mamatas indefensáveis.

Tapando buracos com flores

O ciclista inglês Steve Wheen estava cansado de se deparar com tantos buracos por onde passava com sua bicicleta. Depois de anos sofrendo com o desnível em vários pontos de Londres, teve uma sacada simples e brilhante: nos buracos que encontra pela cidade, o ciclista resolveu plantar minijardins! Como ele mesmo descreve, “o projeto serve para criar momentos de felicidade inesperada”. Para divulgar sua ideia, Steve criou um site, intitulado The Pothole Gardener (algo como “o jardineiro de buracos”), onde posta fotos que tira de seus pequenos canteiros coloridos.
minijardim
 
A iniciativa surgiu na faculdade e, aos poucos, a ideia evoluiu. Hoje, Steve cria pequenos recantos acolhedores, verdadeiros espaços em miniatura, que causam surpresa e arrancam sorrisos por quem os encontra. Ele utiliza minimóveis e outros acessórios para compôr o ambiente: o resultado são pequenos jardins e cenários tipicamente ingleses fofíssimos, como você pode conferir nas fotos. Para conhecer um pouco mais sobre o projeto, acesse: http://thepotholegardener.com
minijardim2

O domínio dos fatos conforme os fatos

Júlio Reis*
Todos conhecem o lastimoso 'acidente' que vitimou seis pessoas e deixou mais de 40 feridos com o descarrilamento do bonde de Santa Teresa em agosto de 2011 no Rio de Janeiro.

O que pretendo destacar neste acontecimento, por ora, é que o secretário de transportes do Estado do Rio de Janeiro, Julio Lopes, não foi denunciado pelo mesmo, embora tivesse pleno domínio do fato de que o sistema de bondes operava com bastante deficiência, como atesta, entre outros documentos, um artigo escrito por ele mesmo em 2009 no jornal “O Globo” e intitulado “Entestados pelo progresso”.
No artigo Lopes diz: "(…) ficou claro para os engenheiros de então, que dão suporte técnico ao serviço de bondes, da precariedade do velho bonde e da necessidade de modernizá-lo, em particular, dos sistemas de freio e de tração". O não funcionamento do sistema de freios foi, segundo a perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) da Polícia Civil do Rio, a principal razão do acidente.
Em setembro de 2011, representantes da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast) levaram até o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) documentos e queixas atestando os problemas e o descaso da gestão dos bondes. Temas como a segurança do sistema, além de decisões judiciais não cumpridas e questões concernentes ao patrimônio histórico, foram arroladas. Eles requeriam o indiciamento criminal do secretário de transportes pelo episódio.

O procedimento de investigação contra o secretário esteve no MP até o final de maio de 2012, quando então foi enviando para a Procuradoria Geral da República (PGR) porque o secretário de transportes é deputado federal licenciado pelo PP e tem foro privilegiado. O MP disse que optou por aguardar o término da investigação no âmbito policial e por reunir todos os laudos de perícias técnicas, e demais elementos probatórios, para enviar o procedimento investigativo para a PGR.
No mesmo maio de 2012, o MP denunciou por homicídio e lesão corporal culposa cinco funcionários da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística, a Central, empresa do Estado do Rio que administra os bondes. Entre eles estavam dois engenheiros, dois mecânicos e um maquinista. O motorneiro Nelson Correa da Silva, que morreu conduzindo o bonde só não foi denunciado porque era obviamente impossível.
Praticamente um ano depois, em meados de maio deste ano, a Procuradoria Geral da República resolveu arquivar o processo. O postulado do domínio dos fatos, ao que parece, não foi suficiente para o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, se convencer de que Lopes tinha conhecimento sobre os riscos da operação do sistema de bondes. Em sua decisão disse que “não era possível vislumbrar a responsabilidade do secretário no acidente”.
Para os moradores de Santa Teresa (e acredito que para qualquer um que se debruce com os documentos e a realidade in loco que registravam o estado sucateado em que se encontravam os bondes), no entanto, sempre esteve claro que Lopes conhecia o estado deteriorado e os perigos da operação do sistema e não tomou medidas preventivas satisfatórias para sanar os problemas.

Aliás, Lopes foi recebido pelos moradores de Santa Teresa com sonoros gritos de “assassino” e “safado” quando teve a iniciativa de conceder uma entrevista para a imprensa no local do acidente, poucas horas depois do ocorrido.
O constrangimento de Júlio Lopes com o tema dos bondes é tão grande, que ele parece não querer mais fazer menção ao assunto mesmo quando necessário. Em dezembro de 2012, durante sua apresentação na cerimônia de antecipação da compra de 20 trens pela concessionária SuperVia no Palácio Guanabara, ele fez uma explanação laudatória dos serviços e dos avanços do transporte público no Estado, falou de trens, de metrô, de barcas e de ônibus, mas nada de bondes. Sobrou para o governador Sérgio Cabral mencionar o projeto do governo do Rio para o novo sistema de bondes.
Segundo o governo do Estado do Rio, os novos bondes só devem voltar a operar em meados de 2014. O governo do Rio diz que só com a nova reformulação pode garantir a segurança do sistema. Ao que parece, foi necessário que seis pessoas morressem e mais de 40 ficassem feridas para se chegar a essa conclusão.

Empossado em 2006, Julio Lopes segue a frente da Secretária de Transportes do Estado do Rio de Janeiro.
*Júlio Reis é escritor e jornalista

Paulo Coelho: El Grego e a luz


Numa agradável tarde de primavera, um amigo foi visitar o pintor El Greco. Para sua surpresa, encontrou-o em seu ateliê, com todas as cortinas fechadas. Greco trabalhava num quadro que tinha como tema central a Virgem Maria, usando apenas uma vela para iluminar o ambiente. Surpreso, o amigo comentou:

– Sempre ouvi dizer que os pintores gostam do sol para escolher direito as cores que vão usar. Por que você não abre as cortinas?

– Agora não – respondeu El Greco. – Perturbaria o fogo brilhante da inspiração que está incendiando minha alma, e enchendo de luz tudo a minha volta. 

Paletó dado...e tomado

Todos sabemos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma infância de menino pobre. Fato curioso aconteceu quando ele tinha 12 anos e nunca tinha ido ao cinema. Um amigo lhe emprestou o paletó para irem ao filme, porque naquela época era o traje exigido para que se tivesse acesso à sala.


No meio do caminho, os dois discutiram e o colega, por pirraça, o fez devolver a roupa emprestada, ali mesmo em plena rua e na frente das pessoas. Ainda não foi daquela vez que Lula, que um dia viraria tema de filme, conheceu o cinema.
do É

Rede social Tuenti chega ao Brasil


Divulgação
Tuenti
Kaluan Bernardo

A rede social Tuenti desembarca no Brasil para ser uma espécie de meio de campo entre WhatsApp e Facebook com um importante diferencial: respeito à privacidade. (Conheça)

Espanhola, a plataforma reúne 15 milhões de usuários pelo mundo e é parceira da Telefónica/Vivo. Ao contrário das outras redes, seu objetivo é promover o relacionamento entre um pequeno grupo de amigos, pessoas nas quais você confia.

Segundo o vice-presidente da companhia, Sebastián Muriel, as apostas para ganhar terreno por aqui passam pela mobilidade. “Na América Latina está acontecendo uma grande explosão de smartphones”, pontua. Com aplicativos gratuitos para Android, iOS, Windows Phone e BlackBerry, o Tuenti para smartphones funciona como um WhatsApp, só que com mais recursos.

As pessoas com quem você conversa podem ser separadas em duas categorias: contatos e amigos. Enquanto os primeiros conseguem apenas trocar mensagens contigo, o segundo grupo tem acesso ao seu perfil completo, onde pode ver suas últimas postagens, fotos, etc.


Reprodução

A face mais “social” do Tuenti, onde você tem seus “amigos”, remete a uma mistura entre Facebook e Orkut. No entanto, segundo Muriel, o conceito da rede é voltado a poucos amigos.

“No Facebook o indivíduo sai adicionando todo mundo e o resultado é um monte de ruído. No Tuenti a ideia é ter entre dez e 20 amigos – que são as pessoas que você conhece e confia de verdade”, explica Muriel. “Queremos simplificar tudo: você não deve pensar em que tipo de conteúdo cada pessoa deve ver, basta decidir se alguém é ou não o seu amigo”, exemplifica, fazendo referência às ferramentas de listas e círculos em redes como Facebook e Google+.

Entre os sistemas em que o Tuenti está disponível, o Android é aquele com a versão mais completa. Muriel destaca que até julho haverá uma versão compatível também com o Firefox OS.

Privacidade em primeiro lugar

Diferente de redes como o Facebook, em que o usuário precisa alterar diversas configurações para privar seus dados, no Tuenti todas as informações ficam bem guardadas.

“Somos uma das únicas redes sociais no mundo em que seu perfil não pode ser indexado por buscadores como o Google”, afirma Muriel.

Apesar da proposta, vale notar que todos os dados do usuário ficam armazenados em servidores e data centers da companhia. Mesmo assim, o serviço garante que não bisbilhota ou vende tais informações.

Muriel diz que os dados do usuário estão, inclusive, protegidos de governos, uma boa notícia em tempos de espionagem norte-americana. “Assim como no WhatsApp, as mensagens são encriptadas. Além disso, o Tuenti está submetido às leis da Espanha, país que não tem muitos problemas com violação de privacidade”, conta.

Modelo de negócios

Por enquanto, na versão brasileira, o Tuenti conta com apenas um simples modelo de rentabilidade. Alguns banners convencionais são dispostos discretamente na versão web da rede social. O aplicativo é isento de propagandas.

A publicidade é direcionada, mas com base em poucos dados do usuário. As marcas sabem apenas a idade, a nacionalidade e o sexo dos indivíduos.

Há páginas de marcas no serviço, mas elas são todas institucionais. O conteúdo postado em um perfil não aparece na linha do tempo do usuário, evitando que ele tenha contato com “ruído” e conteúdo que não seja produzido por pessoas próximas.

Na Espanha, o Tuenti conta com outros modelos de lucro. Lá a rede possui inclusive uma operadora telefônica, que permite ao usuário comprar créditos de ligação e pacotes de dados para internet.
“Estamos estudando o mercado brasileiro junto com a Telefónica/Vivo, mas, por enquanto, não há nenhum plano de lançarmos serviço de telefonia por aqui”, afirma Muriel.

O executivo insiste que, por enquanto, a ideia é trabalhar para implementar melhorias no aplicativo para depois pensar em modelos de lucro em outros países. “Ainda não sabemos direito como iremos ganhar dinheiro no Brasil, mas, antes disso, queremos oferecer a melhor experiência possível”, explica.

A pergunta do dia

  1. Não consigo entender porque tem tanta gente com medo de plebiscito para a Reforma Política. Estão com medo do voto do povo? Estranho.

O povo tem que ser ouvido para que tenhamos um sistema político legítimo...

Inda tem quem leve FHC - a Ofélia da política brasileira - a sério?

por Fábio Zambeli
Embora tenha considerado a proposta de Dilma Rousseff "própria de regimes autoritários", o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já defendeu, em duas campanhas eleitorais, a realização de assembleias constituintes exclusivas.

Em 1994, quando disputou a Presidência pela primeira vez, o tucano propôs o instrumento para promover uma revisão constitucional. "Seis meses são suficientes para esses trabalhos. Basta ter vontade política", disse, em junho daquele ano.

Quatro anos depois, quando concorria à reeleição, o então presidente defendeu a proposta de constituinte restrita, formulada na ocasião pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), com o objetivo de acelerar a aprovação das reformas tributária, política e do Judiciário.

Questionado nesta terça-feira pela Folha, FHC disse que, nas duas oportunidades, tratava de medidas propostas pelo Congresso Nacional.

"Em 94 e em 98 eu apoiei uma proposta de iniciativa do Congresso. Só ele, pela Constituição, tem a legitimidade da iniciativa, para evitar o autoritarismo plebiscitário do Executivo", afirmou o ex-presidente.

"Sou favorável a várias reformas, desde a do sistema eleitoral, com distritalização, voto misto, até a dos partidos. Mas isso só se faz com maiorias e consensos nacionais."

Plebiscito: um bode na sala?

por Cristiana Castro
Agora está rolando uma conversa de ser ou não constitucional propor a discussão sobre um plebiscito. Pelo que eu estou entendendo o pessoal acha de discutir é inconstitucional. Independente de qualquer coisa, está sendo hilário ver a turma que apoiou o MPF e o STF quando rasgaram todo o ordenamento jurídico para conseguir trazer a farsa do mentirão até aqui, exigindo que se respeite os limites legais. Ora,ora, estamos há 15 dias com pessoas com rosto coberto nas ruas do país, depredando patrimônio público, agredindo, violentamente, as pessoas, cerceando o direito de expressão dos outros e, tudo sendo tratado como brincadeirinha de jovens. Quando a PM descia o cacete, era violenta com os jovens, quando os partidos iam as ruas, provocação... concessões públicas convocando manifestações, integralistas propondo, abertamente, golpe de Estado e financiando bárbaros para atacar a população nas ruas, manifestantes exigindo condenações, sem provas, membros do MP, fazendo passeata e fingindo que não está acontecendo nada no país, manifestantes fazendo passeatas enormes, sem qualquer liderança que respondesse pelas consequências, percurso indefinido... Enfim, toda a sorte de ilegalidades o país justificando, numa boa. Aí, vai a Presidenta e propõe a discussão de um plebiscito.... Ah, que isso, como pode, e a Constituição Federal... Fala sério, né gente! Vamos escolher o que queremos, afinal! Leis só para partidos de esquerda, não pega bem, não. Agora, o pessoal quer organizar. Mandou muito bem, Dilma, deixa o pessoal escolher que tipo de Estado quer. Mas, se querem o Estado de Direito que estão cobrando, agora, até ontem, estava valendo qualquer coisa, preparem-se para responder por todo o estrago e prejuízo que deram a Nação nos últimos quinze dias. Chega de espetáculo!"
Ok, dito, isso, o aspecto principal, a meu ver, foi exatamente, colocar o bode na sala! Ou seja, já que o movimento não tem pauta, ou melhor, não tem pauta definida, qualquer pauta serve e, nesse sentido o governo federal, assume, impondo a sua pauta, seja ela qual for. Discutir-se acerca da Constitucionalidade ou não de uma proposta de debate, envolve todos os grupos e, obrigatoriamente, interromperia o caos, uma vez que  a senha ( palavra mágica ) PLEBISCITO, querendo, ao não, traz TODOS ao debate, manifestantes e não manifestantes. A rua, terá que ser de todos porque os partidos e movimentos também terão que manifestar-se, e os manifestantes, sem causa definida, terão que explicar o que entendem por democracia direta já que o plebiscito é a forma mais direta de participação democrática. O que a Dilma fez, foi, colocar nas mãos da sociedade inteira o debate; ganha duas vezes, um porque impõe os partidos e movimentos sem uso de força e outra porque devolve ao movimento sua grande questão ( já que ninguém me representa, eu mesmo terei que decidir, inclusive, se o debate é ou não constitucional ). Além disso, o melhor de tudo, assume o comando do debate, já que a proposta é dela.
A meu ver, o que menos importa, é a Constitucionalidade do plebiscito. Os que estavam calados, até agora, partidos que tentavam faturar com o caos, tiveram que meter a cara e revelar que a voz das ruas pode muito mas não pode tudo ( afinal, foi com esse  mote que o STF avacalhou as maiorias durante um semestre inteiro ). O oportunismo de todos os grupos terá que vir a tona, já que todos estão envolvidos no debate, todos terão que se colocar. A segurança e o conforto do alto do muro já era.

José Dirceu: Quem tem medo das ruas e das redes?

A oposição piscou, não esperava a proposta de pacto feita ontem pela presidenta Dilma Rousseff . Pacto se constrói com a sociedade e não apenas com os três Poderes, partidos e governantes. A oposição preferiu não discutir e não participar, pelo menos por meio de seus partidos, o PSDB, o DEM e o PPS.

Fez um manifesto contra a proposta e pediu uma CPI para as obras da Copa, que envolve prefeitos e governadores de seus partidos. Diz que cabe ao Congresso Nacional fazer a reforma política, proposta pela presidenta via plebiscito para convocar uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva com esse objetivo.

A oposição e a maioria da Câmara se recusam a aprovar qualquer reforma política, inclusive a já aprovada pelo Senado com financiamento público e voto em lista, fim das coligações proporcionais e outras medidas.


Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que a proposta de plebiscito e constituinte é autoritária. Dizer que consultar o povo, devolver ao povo o poder de decisão, é autoritário é típico do DNA tucano elitista e temeroso da soberania popular. Quem fala em nome do Brasil são as urnas, o voto soberano popular.


Não se trata de uma discussão jurídica e constitucional. Na verdade, os tucanos – FHC à frente – e a oposição não querem devolver o poder ao povo. Temem o povo. Não querem que o povo faça aquilo que eles bloqueiam no Congresso Nacional, a reforma política.

Dilma coloca oposição numa sinuca de bico

A presidente Dilma Rousseff surpreendeu os políticos com a proposta de convocar um plebiscito para a aprovação de uma Assembléia Constituinte destinada unicamente a conceber uma reforma política.
Entra presidente, sai presidente, e a reforma política permanece estancada como uma promessa que nunca vai adiante. Não vai simplesmente porque os políticos não querem.
A reforma, saia como sair, acabará ferindo interesses de uns ou de outros.
O desejo de Dilma é de que ela vá em frente desta vez. Por ora, não entrou em detalhes a respeito. Não disse nem como nem quando isso será discutido.
Quando seriam eleitos os constituintes encarregados da reforma? No próximo ano quando forem eleitos deputados, senadores, governadores e o presidente da República? É o mais provável. 
Se no próximo ano, a Constituinte se reunirá durante o mandato do próximo presidente. Caso Dilma não se reeleja, quem a suceder poderá não se sentir tão comprometido com a ideia como ela.
Uma vez que a Constituinte aprove a reforma, caberá ao Congresso referendá-la? Ou ela começará de imediato a produzir os seus efeitos?
O Congresso foi posto contra a parede. Ou colabora com Dilma para que se faça o que ele nunca quis ou ela poderá dizer: "Cumpri minha parte. O Congresso não cumpriu a dele".
Uma reforma política ambiciosa servirá, entre outras coisas, para diminuir a corrupção. Eleições são poderosos focos de corrupção. O próprio exercício cotidiano da política também o é.
Foi a corrupção, segundo todas as pesquisas aplicadas até aqui, o gatilho das atuais manifestações de ruas. 
Dilma aplica uma segunda paulada forte na corrupção quando anuncia o apoio do governo ao projeto legislativo emperrado no Congresso que torna hediondo o crime de corrupção.
A bola foi empurrada para o Congresso.
Ricardo Noblat

Emir Sader: Reforma Política nas mãos do povo

Na campanha eleitoral de 2010, o Lula e a Dilma chegaram a falar da convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva, para uma reforma política no país. Eles tinham consciência que um Parlamento eleito pelo financiamento privado não daria um tiro no pé, abolindo esse mecanismo e promovendo o financiamento público.

Passadas as eleições, confiaram que conseguiriam aprová-la mediante negociações com os partidos, mas houve resistência do PMDB, especialmente no tema do financiamento público das campanhas eleitorais – no máximo, aceitariam para os cargos executivos, sem conceder seu lugar privilegiado de negociações nos parlamentos.

Diante do fracasso iminente da reforma e da situação de falta de representatividade partidária nas mobilizações das duas últimas semanas, Dilma deu um passo audaz: propor um plebiscito para uma Constituinte exclusiva para a reforma política.

As mobilizações das últimas semanas confirmaram para a Dilma a necessidade de uma renovação do sistema político. Os que se mobilizaram não se reconheciam em nenhum partido político. Nem aquele que tradicionalmente participava e liderava essas mobilizações – o PT – desta vez foi poupado da falta de confiança. 

O plebiscito permitirá uma eleição sui generis – por ser uma Assembleia Constituinte exclusiva –, que poderá eleger uma bancada renovada de parlamentares. E abrirá caminho para remover os obstáculos postos por uma estrutura partidária que favorece o troca-troca de favores, mediante partidos de aluguel, que abundam atualmente.

No mais importante dos temas, abre caminho para o financiamento público, impedindo que o poder do dinheiro continue a ser determinante na composição de um parlamento controlado por lobbies de interesses privados.

A Dilma retoma a iniciativa política, atende a demandas populares e coloca as bases para uma renovação do sistema político brasileiro.

Plebiscito Já!

A Presidenta Dilma 'Kasparov' Rousseff deu um xeque-mate nos "acordados", na oposição político-partidária e na oposição midiática ontem. A proposta de fazer um plebiscito para que a população brasileira decida pela conveniência ou não da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, exclusiva para a confecção da reforma política, desnorteou os adversários do governo federal.
Com a correlação de forças atual do Congresso Nacional, é impossível empreender qualquer tipo de reforma progressista. Em 2007, o ex Presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao parlamento o projeto de reforma e foi derrotado... Há muito tempo sabe-se que o sistema eleitoral de Pindorama está falido. Falido e levando a democracia brasileira para o precipício da paralisia.
Imaginem a população brasileira votar, mediante plebiscito, a favor da convocação de uma Assembléia Constituinte! A legitimidade, que o sistema atual nunca conferiu aos partidos para alterar o sistema falido, restaria fortalecida e resguardada contra as forças que há tempos bloqueiam os avanços nessa importantíssima matéria.
Aprovado o plebiscito, não teremos mais 600 ou 800.000 pessoas quebrando tudo e pregando o ódio fascista aos partidos, mas sim a especial possibilidade da manifestação livre, consciente e soberana de mais de 140.000.000 de brasileiros e brasileiras a favor da democracia, da legalidade, da soberania popular e do pluripartidarismo.
Vivemos hoje um impasse na política brasileira. As reformas estruturais de que o país precisa, desde o ponto de vista da classe trabalhadora (reforma política, reforma agrária, reforma urbana, educacional e democratização dos meios de comunicação), são impossíveis de serem empreendidas pelo simples mas decisivo fato de que não há no parlamento força suficiente para aprová-las.
A esquerda brasileira não tem sequer 1/3 dos votos parlamentares, daí a dificuldade intransponível no avanço sobre essas reformas estruturais. Essa debilidade institucional da esquerda gera uma paralisia deveras irritante e amplia, a cada dia que passa, as contradições inerentes a qualquer governo de coalizão. Essa é uma das causas da irrupção que hoje toma conta das ruas em quase todo o país.
É dentro deste contexto que surge a vaga histórica para avançar e superar o impasse institucional. A democracia brasileira precisa se livrar do personalismo exacerbado, do poder econômico que distorce a vontade popular e dos partidos fisiológicos que corroem o sistema eleitoral ainda existente. A resposta deve ser nítida e decidida. Sem vacilações. O plebiscito proposto pela Presidenta pode ser a válvula de escape que revitalize a jovem democracia brasileira.
Vencido o plebiscito, será hora de ocupar as ruas para exigir o voto em lista, o financiamento público exclusivo, o fim das coligações proporcionais, a manutenção do voto proporcional e, talvez, a feitura de um parlamento unicameral!
Não dizem alguns que agora "o povo acordou" e que está ávido por participar dos destinos do país? Certamente os recém "acordados" não irão se opor à manifestação livre da população através do sufrágio universal... 
A nova consigna deve ser inequívoca. Vamos dar um rotundo e definitivo não ao fascismo enrustido dos que pretendem destruir os partidos políticos brasileiros. Vamos fortalecer os partidos programáticos e ideológicos! Vamos sair do impasse atual!
É preciso reconstruir um pluripartidarismo vibrante, ativo e sintonizado com as novas demandas da cidadania brasileira. Não percamos essa ímpar oportunidade!
Queremos o povo nas ruas e nas urnas! Plebiscito Já! Viva a Reforma Política!
Diogo Costa

Do Face da Dilma Bolada

"Já vou logo avisando: se tucanada comandada pelo Aécio NEVER e o restante da corja do Congresso começar de palhaçada e quiser empatar minhas propostas para a melhoria no país(plebiscito pra Reforma Política, royalties pra educação, corrupção como crime hediondo), quem vai pra rua com o povo vai ser EU.

ÊTA PRESIDENTA CORAJOSA!!!

Brasil, país rico é país com parlamentares que servem o povo.

E para os legalistas contra o plebiscito que Dilma propôs

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Veremos se o povo irá as ruas para garantir a realização do plebiscito para a reforma política proposta pela presidente Dilma Rousseff ou voltará a dormir no berço esplêndido da passividade e deixar como a oposição quer, sem mudança nenhuma.