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Desobediência e ironia



Por mim as pessoas deveriam se organizar, sequestrar o Gentilli, torturar ele por alguns dias, depois matar e cremar o corpo. Depois a gente se junta no entorno do corpo carbonizado pra mijar, cagar e cuspir.
Calma gente, é uma piada.....

@gabrhb

Vida que segue

Fobia, quidiabéisso?


Fobia: "Fobia é um tipo de perturbação da ansiedade caracterizado por medo ou aversão persistente a um objeto ou uma situação. As fobias geralmente causam o aparecimento súbito de medo e estão presentes por mais de seis meses."

Lido com atenção e racionalidade, como transformar uma fobia em crime? Isso é um absurdo. Portanto, que me desculpem os "bem intencionados" que desejam transformar homofobia em crime, mas sou contra. Sou contra que qualquer fobia - sem exceção seja crime -. Pronto, falei.

Vida que segue

Pra desopilar



Pessoa de iniciativa é outros quinhentos...ou não?
Vida que segue

O mantra da vez

Primeiro foi: basta tirar a Dilma que tudo vai melhorar.
Segundo foi: basta congelar gastos sociais que tudo vai melhorar.
Terceiro foi: basta tirar direitos trabalhistas que tudo vai melhorar.
Agora o mantra é: basta aprovar a reforma da previdência que tudo vai melhorar.
Pior, que tem pobre que apoia.
Que fazer quando a pessoa é masoquista?
Nada, pois quanto mais apanha mais ele gosta.

Vida que segue

Lula é culpado!


Definitivamente, Lula é culpado. Desde de sempre. Nasceu culpado, viveu sob o estigma da culpa e haverá de morrer no pecado. Lula é culpado há gerações. O seu sangue está contaminado por cepas indígenas e, provavelmente, africanas. Lula é malnascido. E mal-agradecido: em vez de se conformar à sorte de ter sobrevivido a uma taxa de mortalidade infantil que transformava em anjinhos, pela graça de Deus, mais de 90 das cem crianças nascidas no sertão pernambucano, quis alçar-se além de sua condição de sobrevivente, de sobra do destino, de raspa do tacho. Quis -oh falta de senso da ordem natural das coisas!- ser presidente da República.
Lula não é inocente. Pode até ter sido ingênuo, por acreditar que fosse aceito ou tolerado pela Casa Grande e seus sabujos. Pode ter sido confiado, crédulo. Mas não inocente.
Dizer, gritar, espernear que Lula é inocente, é dar legitimidade às acusações e condenações de Moro, Dallangnol, daqueles patéticos juízes do TRF-4, talvez a mais completa corte de pascácios da história do judiciário brasileiro. Dizer que Lula é inocente é certificar todas as manchetes, todos os textos, todos os artigos, toda as opiniões que a mídia comercial, e monopolista, verte em caudais todo os dias. Dizer que Lula é inocente é reconhecer e validar o que o Jornal Nacional, na voz marcante de William Boner ou com a sisudez para a ocasião de Renata Vasconcelos, comunica aos brasileiros todas as noites há mais de mil noites.
Dizer que Lula é inocente, corresponde até mesmo a aceitar a bizarrice do power point de Dallangnol, a militância aecista de Igor Romário, a incompetência letal de Erika Mareka e o cavanhaque indecoroso do Santos Lima.
Dizer que Lula é inocente é como que ratificar as acusações dos nazistas a Dimitrov, pelo incêndio do Reichstag; autenticar a culpa de Dreyfus por traição à França; é escolher Barrabás; é filiar-se ao Santo Ofício na condenação de Giordano Bruno; é adotar como sua a sentença contra Tiradentes; é atuar como assistente de acusação da Savonarola; é botar fogo nas piras que consumiram todos os cristãos novos e os muçulmanos recalcitrantes, as bruxas, os hereges e a longa procissão dos desajustados às normas da Santa Madre.
Lula é inocente do quê? De um apartamento que nem Moro reconheceu que fosse dele? De um sítio, cuja propriedade escriturada, de papel passado e testemunhada foi sonegada a troco –mais uma vez- da convicção de um juiz, da delação de um torturado?
Não, não há inocência em Lula. Ele não é inocente de roubo, porque não roubou.
Lula é culpado!
Como a Joana D’Arc de Bernanos e de Bressan, Lula é culpado de sua inocência. Como a Santa, foi relapso, desavisado, confiante, demasiadamente confiante. Afinal, ele imaginou que poderia fazer tudo o que fez impunemente? Que poderia arrostar os poderosos e seus interesses transnacionais, desafiar um a um os proprietários da política, os donos do dinheiro, os donos da opinião pública e à sempre desfrutável classe média? Em que país pensou que vivesse?
É desta ordem a culpa de Lula.
Lula é culpado porque resgatou dos porões do gigantesco navio negreiro que é este país, dezenas de milhões de brasileiros. É culpado porque introduziu essa gente no maravilhoso mundo das três refeições diárias, mesa há 500 anos reservada a apenas uma minoria. É culpado por essa fantástica e ciclópica (que mais superlativos poderia usar?) obra de combate à fome, à desnutrição, à mortalidade materno-infantil, à degradação física e moral da nossa gente. É culpado porque botou anel de doutor no dedo dos filhos de operários e trabalhadores rurais. É culpado porque inventou um programa para dar aos brasileiros uma moradia digna, sadia e financeiramente acessível. É culpado porque, operário e pau-de-arra, entendeu mais que os ilustrados antecessores, especialmente mais que o sociólogo boquirroto, ciumento, fútil e ocioso, que um país sem ciência tecnologia estaciona no tempo e no espaço e torna-se mero e servil caudatário das nações imperiais. Daí a magnífica rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, a rede de escolas técnicas, as universidades plantadas em todo o país, para horror dessa nossa elite tacanha, obtusa, inculta, grosseira e preconceituosa que ainda hoje sonha com a senzala.
Lula é culpado pela mais fabulosa descoberta em território pátrio dos últimos séculos, o petróleo na camada do pré-sal. Os muxoxos dos tucanos, à frente, na vanguarda do atraso, como sempre, o invejoso FH; e a reação blasé dos economistas e dos jornalistas de mercado, da grande mídia comercial e do mercado financeiro, revelaram não apenas despeito, mas, sobretudo, decepção com as possibilidades abertas à consolidação da soberania nacional e, acima de tudo, da cimentação de um poder popular, nacional e democrático.
Lula é culpado por ter aberto a mais formidável possibilidade para remir o Brasil do atraso, da pobreza e da dependência. Lula é culpado por insurgir, desafiar, confrontar aquela que, talvez, seja a pior, mais daninha, a mais colonial, a mais estúpida, a mais iletrada, ignorante e xucra das classes dominantes mundiais, a elite brasileira.
Lula é culpado por tornar o Brasil respeitado, ouvido e acatado internacionalmente. Jamais, em tempo algum, o nosso país teve tal protagonismo e liderança. Lula enterrou o complexo de vira-lata, de que os sapatos do chanceler dos tucanos são o mais vergonhoso exemplo.
E isso foi imperdoável!
Lula é culpado, mil vezes culpado, por ter libertado a Polícia Federal e o Ministério Público das injunções políticas, dando-lhes, é verdade, uma autonomia excessiva.
Lula é culpado (por favor, nunca relevem essa culpa que, para a classe média metida a sebo, esse é um pecado mortal) por transformar os aeroportos em rodoviárias.
São por essas culpas que Lula foi condenado e é mantido preso. São as culpas de Mandela, de Spartacus, de Frei Caneca, de Zumbi dos Palmares, do Conselheiro. O tal do triplex, cuja propriedade permanece em um incômodo e escandaloso limbo? Os pedalinhos dos netos em um sítio em Atibaia?
Ora, vão à merda!
Roberto Requião - jornalista, advogado e político que dignifica a atividade.
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Para quem gosta de bandidos fardados



Não consigo assistir uma covardia desse tipo. Pior que esses marginais fardados são pagos com o dinheiro dos impostos que pagamos. Vermes!
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PDT cria o Observatório Trabalhista


Ciro Gomes e a "autonomia" do Banco Central: "É para ir as ruas e quebrar tudo"
Que país entrega o seu destino a três bancos?
O PDT lançou nesta quinta-feira, 11/IV, uma plataforma chamada Observatório Trabalhista, por meio da qual se dispõe a acompanhar e analisar os indicadores do Governo Bolsonaro.
Na apresentação da plataforma e da primeira leva de análises após 100 dias sob a presidência de Bolsonaro, Ciro Gomes, candidato em 2018, comentou uma série de aspectos do desempenho do Governo Federal: Educação, Saúde, Segurança, Previdência, autonomia do Banco Central...
No total, Ciro falou por mais uma hora (e você pode assistir à íntegra da apresentação ao final deste texto).
Conversa Afiada publica, de modo não literal, algumas das principais conclusões de Ciro:
- 27 mil obras paradas. nenhuma delas retomada nos 100 dias de Bolsonaro
- desemprego segue em elevação, sem providência concreta nesses 100 dias
- índice de população sub-utilizada (quase 30 milhões) é um dos indicadores mais trágicos
- IPCA anota discreta pressão inflacionária nos primeiros 100 dias de Governo. Se não pressionarmos, Banco Central pode aumentar a taxa de juros
- não há nenhum sinal, nesses 100 dias, de crescimento do PIB brasileiro. Ao contrário
- não adianta dizer que a Segurança é uma prioridade... temos a pior execução orçamentária na área desde 2012
- orçamento executado em Saúde também está em queda
- dos 11 milhões de jovens que não estudam nem trabalham, 2/3 são negros
- orçamento executado em Ciência e Tecnologia segue em queda
- Brasil aceitou passivamente um papel ridículo de porrete dos norte-americanos em relação à Venezuela
- com visita de Bolsonaro a Israel (e a não-visita à Palestina], entramos num conflito central, agravado pela vulgaridade do filho Flávio
- é um Governo entreguista
- Reforma da Previdência do Bolsonaro é ineficiente. Ela não ataca estruturalmente o problema. Ela agrava privilégios (dos militares, por exemplo)
- como está, essa Reforma não passa
- autonomia do BC: violenta e definitiva formalização da entrega do destino da nação brasileira a três bancos. O Brasil é o país capitalista que menos bancos tem na face da Terra (os americanos permanecem com mais de 5 mil bancos disputando o cliente). Com Dilma, Lula e FHC o Brasil concentrou 82% das transações financeiras em cinco bancos. Se você começa a privatizar os 2 últimos bancos públicos (que são 2 dos últimos 5) e entrega o BC ao predomínio do sistema financeiro, com esse nível de monopólio, simplesmente você está destruindo a nação brasileira. Se isso acontecer, é daqueles casos de a gente ir pra rua e quebrar tudo!
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Luis Nassif: fim do monopólio do urânio fazia parte da fatura da Lava Jato


Desde a visita do Procurador Geral da República Rodrigo Janot ao Departamento de Justiça dos EUA, o tema nuclear já estava na agenda da parceria DoJ-Lava Jato. Alertamos, na época, dando a Janot e à Lava Jato o benefício da dúvida: podia ser que fosse movido pela ignorância, não pela estratégia anti-nacional.
Com a intenção de se abrir a exploração do urânio ao setor privado, vai se confirmando cada vez mais a tese da conspiração antinacional da Lava Jato.
Com o devido cuidado para não embarcar em teorias conspiratórias, vamos a alguma coincidências ligadas ao suposto escândalo na Eletronuclear envolvendo o Almirante Othon Luiz Pereira da Silva.
Ao longo de sua carreira, Othon acumulou um conhecimento único sobre um mercado que, no comércio mundial, equivale a US$ 100 bilhões/ano. Como consultor, teria condições de levantar valores dezenas de vezes superiores aos R$ 4,5 milhões – que teria recebido ao longo de seis ano, conforme despacho do juiz Sérgio Moro, acolhendo denúncia dos procuradores do Ministério Público Federal.
É possível que seja culpado, é possível que não.  O fato objetivo é que sua detenção afeta profundamente o programa nuclear brasileiro, um dos maiores feitos tecnológicos do país.
A gravidade do fato chama mais a atenção sobre a maneira como a força tarefa da Lava Jato chegou a ele.
Seu nome surgiu em uma segunda delação do presidente da Andrade Gutierrez Dalton Avancini. Procuradores exigiram que Dalton apresentasse fatos novos, já que seu depoimento não acrescentava muito ao que já se sabia sobre a Petrobras. A partir da reformulação de sua delação, deflagrou-se a Operação Radioatividade, para investigar suspeitas na área nuclear.
Segundo o repórter Fausto Macedo, do Estadão, “Avancini disse que “ouviu dizer” que havia uma promessa de propina para o militar” (http://migre.me/qZRVL). Segundo o Jornal Nacional, Avancini disse “não saber de efetivamente houve algum repasse de propina a alguém” (http://migre.me/qZSdt).
No seu despacho, o juiz Moro relaciona uma série de pagamentos a empresas de propriedades das filhas de Othon.
Há enorme desproporção entre as supostas propinas e os contratos que teriam beneficiado as empreiteiras. Para contratos que ascendem a mais de um bilhão de reais, o inquérito apura R$ 109 mil pagos pela Camargo Corrêa, R$ 371 mil pela Techint, e R$ 504 mil pela OAS a um escritório de propriedade das filhas de Othon. E constata que a OAS não fez nenhum dos negócios apontados nas investigações (http://migre.me/qZSox).
Uma dos supostos benefícios teria sido a retomada das obras de Angra 3 – uma decisão exclusiva da Presidência da República, do Ministério da Defesa e do Estado Maior das Forças Armadas.
Moro reconhece que os pagamentos podem ter causa lícita, “pela prestação de serviços reais de assessoria ou consultoria ou por eventuais direitos de patentes, pelo menos considerando as conhecidas qualificações técnicas de Othon Luiz”.
Procuradores atestaram que o escritório presta serviços de tradução. Traduções técnicas, ainda mais em áreas da complexidade da nuclear, custam caro.
No entanto, alega “um possível conflito de interesses que coloca em suspeita esses pagamentos.” (http://migre.me/qZS64) Por conta desse possível conflito de interesses, coloca na cadeia o mais relevante cientista militar brasileiro, desde o Almirante Álvaro Alberto e compromete uma tecnologia crítica para o país.

Os caminhos que levaram a Othon

Como se chegou a Othon?
Há uma disputa histórica de autoridades norte-americanas contra o programa nuclear brasileiro. A tecnologia de enriquecimento de urânio foi uma conquista histórica, que envolveu muito sigilo, inclusive a existência de fundos secretos, para possibilitar adquirir equipamentos e peças passando ao pargo do controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Nos primeiros dias de fevereiro passado, o Procurador Geral da República Rodrigo Janot seguiu para os Estados Unidos acompanhando procuradores da Lava Jato.

A ida de Janot e da força tarefa da Lava Jato causou estranheza, expressa por nosso articulista André Araújo, um profundo conhecedor do jogo político internacional e dos mecanismos internos da real politik norte-americana
“O que vai fazer nos EUA a Procuradoria-Geral da República do Brasil? Vai ajudar os americanos na acusação contra a Petrobras? Mas a Petrobras é parte do Estado que lhes paga os salários, está sendo atacada no estrangeiro, eles vão lá ajudar os autores das ações?
Quem deveria ir para os EUA é a Advocacia-Geral da União, orgão que funciona como defensora dos interesses do Estado brasileiro. A AGU poderia ir aos EUA para ser auxiliar da defesa dos advogados da Petrobras porque, salvo melhor juizo, um Estado não vai ao estrangeiro acusar a si mesmo ou ajudar outro Estado a lhe fazer acusações. Quem processa a Petrobras indiretamente está processando o Estado brasileiro.
Fora do Brasil só há um ente que representa o Brasil, o Estado brasileiro, representado pelo Poder Executivo (art.84 da Constituição). Só o Poder Executivo representa o Brasil no exterior, a PGR não é um Estado separado do Brasil.
Quem representa o Brasil em Washington é a Embaixada do Brasil, a quem cabe os contatos com o Governo americano e suas dependências, a Embaixada deveria estar atenta para proteger a Petrobras nos EUA” (http://migre.me/qZSB1).
Em resposta, a Secretaria de Comunicação Social da PGR informou que “o PGR Rodrigo Janot tem agenda separada, não relacionada a esse processo, e manterá encontros no FBI, no Banco Mundial e na OEA” (http://migre.me/qZSEG)
Apesar da nota da Secom, uma das pessoas visitadas foi Leslie Caldwell, procuradora-adjunta encarregada da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (http://migre.me/qZSvO).

Leslie tem ampla experiência em apurações criminais, tendo participado dos trabalhos que terminaram na denúncia da Enron e da Arthur Andersen. Debita-se a ela a destruição de 85 mil empregos por seu estilo implacável, de não saber punir pessoas preservando empresas.
Obama a indicou para o cargo no dia 15  de maio de 2014.
Ocorre que desde 2004 ela era sócia do escritório Morgan Lewis de Nova York, atuando na área de contenciosos (http://migre.me/qZT2S).
Uma das especialidades do escritório é justamente o setor de energia (http://migre.me/qZT62), especificamente nas relações entre setor privado e governo. O sócio Brad Fagg é apresentado como advogado principal para a maioria das instalações comerciais norte-americanas. Sob a liderança de Brad – diz o site do escritório – os clientes ganharam mais de US$ 2 bilhões em decisões na área pública.

O mercado nuclear experimentou um renascimento, a ponto do escritório ter aberto uma filial em Londres para orientar os investidores interessados no setor, depois da desregulamentação do setor de energia no Reino Unido em 2004 (http://migre.me/qZU4M).

O escritório se apresentava como representante de um grade número de empresas que ocupam praticamente todos os segmentos de combustível nuclear, desde a mineração de urânio e enriquecimento para a fabricação de combustíveis.
Não é crível supor que Janot tenha participado de uma conspiração internacional. É mais certo que o açodamento e a desinformação tenham feito Janot tornar-se inadvertidamente um instrumento de um jogo geopolítico internacional, no qual o interesse do país foi jogado para terceiro plano.
***
Por qual razão um país rico como o Brasil tem uma elite tão imunda, imoral e entreguista como esta nossa? O que o povo fez para merecer tão triste sina? A minha mente o que vem é nossa imensa covardia. Triste!
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Bolsonaro em dois atos


De onde menos espera é que não vem nada que preste mesmo. Desse verme fã de torturador só espero o pior. Nenhuma desgraça que ele venha a fazer me surpreenderá,

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do internauta

(...) 
Estava pensando...
Eu tenho alguns conhecidos e até familiares que poderiam ser ministros de Jair Bolsonaro. Não entendem nada de educação, de justiça, economia, politica...
Não entendem porra nenhuma de nada. 
Mas, odeiam o PT, morrem de medo de um ataque comunista e publicam e compartilham muita merda nas redes sociais.

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Luis Fernando Veríssimo: debaixo da cama




Uma cama larga, simbolizando o país. Sobre a cama, não me pergunte como, um reacionário, simbolizando as classes dominantes, sua mulher frívola e infiel, simbolizando a inconsciência nacional, e um doido, simbolizando um doido. Fala o doido:
-- Esse ruído...
-- Que ruído? – pergunta o reacionário.
-- Debaixo da cama.
-- Não ouvi ruído nenhum.
-- Exatamente. Não é estranho? O jacaré está quieto.
– Que jacaré?
– O jacaré embaixo da cama.
A mulher frívola e infiel dá um grito abafado. O reacionário diz:
-- Não há jacaré nenhum embaixo da cama.
O doido faz uma cara triunfante e pergunta:
-- Se não há um jacaré embaixo da cama, então o que é que está em silêncio?
A lógica do argumento é inatacável. E, a julgar pelo tamanho do silêncio, o jacaré é enorme.
-- Por que será que ele está quieto? – pergunta o reacionário.
-- Não sei – diz o doido. – A não ser que ele tenha comido alguém...
A mulher frívola e infiel leva as mãos à boca mas deixa escapar um nome:
-- Danilo!
-- O quê? – dizem o reacionário e o doido juntos.
-- Nada, nada...
Mas ela desaparece sob o lençol para chorar seu amante. Danilo, comido por um jacaré embaixo da cama! E com o pijama novo que ela lhe deu.
-- O jacaré deve ter comido o comunista – diz o reacionário.
-- Que comunista?
-- Tem sempre um comunista debaixo da cama.
-- Depois eu é que sou doido...Não tem comunista nenhum debaixo da cama.
-- Se o jacaré comeu, não tem mesmo.
--Só há uma maneira de sabermos o que realmente aconteceu – diz o doido, sensatamente. Olharmos debaixo da cama.
Os dois espiam embaixo da cama e vêem um moço de pijama novo, que sorri sem jeito.
O reacionário endireita-se na cama e começa a refletir. Olha para o doido, depois olha para sua mulher que chora. Aos poucos, vai se dando conta da situação.
-- Meu Deus! – exclama.
-- O quê? – diz o doido, pensando que é com ele.
-- O comunista comeu o jacaré.

In : Luiz Fernando Veríssimo(1983)-"A Velhinha de Taubaté – Novas histórias do analista de Bagé" - Porto Alegre – L & P M – 142 p (história à pg.30)
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Malhação



Quando você esta de boa na academia e vem um extraterrestre fazer exercício ao teu lado
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Tchutchucracia

Tchutchucracia: sistema de governo que fala grosso com os assalariados, pensionistas e aposentados de baixa renda e fala fino com os banqueiros, rentistas, militares, juízes, promotores etc.

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Caiu na rede


- Então a gente recebe um ovo de páscoa e abre logo, porque não tem quem consiga esperar chegar o dia. E surpresa, um par de alianças e um pedido de casamento. Ela não cansa de me surpreender. E sabe qual a sensação?
- Não sei.
- Nem Eu. Vi esta publicação na internet, achei linda e resolvi republicar. Felicidades para quem fez esta grata e alegre surpresa e felicidades para o casal.

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Designers belos e criativos que valem a pena ter em casa


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Crônica do dia

Mãe é máquina, nem é gente!

Não importa quantos beijos e abraços você deu no seu filho(a), se um dia você dar um tapa... você não é gente!
Não importa quantas noites de sono você ficou cantando para ele(a) e ninando ele(a), se um dia você der um grito... Você não é gente!
Pouco interessa quantas vezes você atravessou a cidade durante cinco dias no vai e volta de prontos socorros com seu filho doente, insatisfeita com diagnósticos, no dia que você deixar ele com a cunhada, mãe, madrinha... para poder sair um tempinho sozinha ou com as amigas... NOSSAAA... Você não é gente!
Não interessa quantas vezes você fez suco, fez sopa de legumes, fez purê de frutas... O dia que você falar que deu iogurte... Você não é gente!
Não importa quantas vezes você orou e chorou, e agradeceu do fundo da alma pela vida do filho (a), pela saúde do filho (a), pela benção de ser mãe. O dia que você reclamar... Você não é gente!
As inúmeras vezes que você acertou, que você se doou, que você se manteve ali se dedicando não valem absolutamente NADA perante um ato que julgam errado.
Mãe não pode gritar, não pode perder a paciência, não pode querer dormir, não pode reclamar da maternidade, não pode chorar, não pode mandar biscoito na lancheira, não pode oferecer fórmulas porque os peitos estavam pingando sangue, não pode se queixar de bagunça, não pode querer sumir...
Se reclamar da maternidade é ingrata e não merecia ser mãe.
Se chorar é fresca e mole.
Se quiser um tempo exclusivo para si mesma é desnaturada.
Mãe não adoece nunca, não sente dor nunca , não fica triste nunca, não se esgota NUNCA.
Afinal de contas:
Mãe é máquina, nem é gente!

Texto - Lisah
As Crônicas da Lisah