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Charge do dia

Amigo do Amigo
(...) "Tem mais de 500 cargos lá, cara, na Câmara, no Senado…"—; queixa-se de abandono —"Não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar…"

Fabrício Queiroz - amigo de Jair Bolsonaro, há mais de 35 anos e assessor de Flávio Bolsonaro durante 11. Acusado de ser o responsável por "Rachadinha" da famiglia.

Twitter da manhã


Lula ficou oito anos na Presidência do país, quatro anos como deputado federal, mora a décadas no mesmo apartamento de classe média (média), não tem dinheiro na Suíça nem apartamento em Paris, Flávio Bolsonaro tem dezenove imóveis no Rio de Janeiro, patrimônio de setenta milhões de reais e...
O ladrão é o Lula 😕

Adriana Souza

A bomba relógio "Flávio Bolsonaro


Reportagem da jornalista Juliana Dal Piva, em O Globo hoje domingo (02/06) revela o imenso Laranjal de Flávio e Jair Bolsonaro com a família da ex-esposa do capitão, Ana Cristina Siqueira Valle. No total são 09 parentes que foram assessores do pai e filho quando foram deputados na Assembléia do Rio de Janeiro.

Até quando vão segurar estes "agricultores" no Palácio do Planalto e no Congresso?

- Até enquanto acreditarem que ele pode entregar a previdência social aos banqueiros.
Corja!

Vida que segue

Enquanto isso em Brasília

- Nossa, que mal-cheiro é este?
- Quebraram o sigilo de Flávio Bolsonaro.
Imagine se quebrarem o do pai dele...
Pelicano

Vida que segue

Josias de Souza: Bolsonaro agora contesta apuração que apoiava


Diante do caso Coaf, o Jair Bolsonaro que apoiava as investigações ontem pode ser o crítico que desqualifica os investigadores hoje, e o país não está a salvo de um vice-versa —tudo está condicionado à conveniência política, não à busca da verdade. 

Em 12 de dezembro do ano passado, antes de sentar-se no trono presidencial, Bolsonaro soava destemido. Chegava mesmo a enaltecer o fato de os dados bancários do amigo Fabrício Queiroz terem sido jogados no ventilador: "Não sou contra vazamento. Tem que vazar tudo mesmo. Nem devia ter nada reservado. Tem que botar tudo para fora e chegar à conclusão." 

Nessa época, Bolsonaro dizia que nem ele nem o filho Flávio eram investigados. Achava que mesmo Queiroz, o ex-faz-tudo, estava imune a investigações. A despeito disso, colocava-se à disposição para pagar por eventuais erros. "Se algo estiver errado —seja comigo, com meu filho ou com o Queiroz— que paguemos a conta deste erro. Não podemos comungar com erro de ninguém." 

Decorridos cinco meses, a investigação contra Queiroz, que Bolsonaro supunha não existir, foi estendida a Flávio Bolsonaro. Quebraram-se formalmente os sigilos bancário e fiscal da dupla. E aquele Bolsonaro que achava tudo natural desapareceu. Foi substituído por um Bolsonaro que contesta vorazmente a investigação.

"Estão fazendo esculacho em cima do meu filho", disse o presidente nesta quinta-feira. "Querem me atingir? Venham para cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar." 

Aquele Bolsonaro que achava que "tem que vazar tudo mesmo" deu lugar a um Bolsonaro que questiona até a abertura de dados sigilosos com ordem judicial. Chama de "jogadinha" a quebra dos sigilos do filho.

"Quebraram o sigilo bancário dele desde o ano passado e agora, para dar um verniz de legalidade, quebraram oficialmente. E de mais 93 pessoas, se não me engano. Nossa Senhora, tem uma Lava-Jato aí. Vai fundo, vai fundo." 

No lugar daquele Bolsonaro que se dispunha pagar por eventuais erros, surgiu um sujeito que procura desesperadamente uma porta de incêndio, flertando com a defesa do arquivamento do inquérito: "Isso aí é ilegalidade. Eu não sou advogado, [mas parece] nulidade de processo." 

A disposição de Bolsonaro de promover um encontro com a verdade diminui na proporção direta do aumento do mau cheiro. Bolsonaro ainda não é investigado. Mas parece ter uma boa noção da quantidade de balas perdidas que percorrem a conjuntura: "Não vão me pegar", apressa-se em dizer, antes mesmo que lhe perguntem. 

Vida que segue

Época: parentes empregados pela família Bolsonaro devolviam até 90% dos salários



Brasil 247

Vida que segue

Flávio Bolsonaro apaga tuíte que mandava Hamas se explodir

Hamas repudia visita de Jair Bolsonaro a Israel e pede 'Retratação"

Vida que segue

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Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

O filho não sabia de nada
Após não atender a quatro convites para prestar depoimento – o que é um direito do investigado –, Fabrício Queiroz apresentou defesa técnica ao Ministério Público Estadual (MPE). O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentações financeiras “atípicas” nas contas do ex-funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Para explicar o dinheiro movimentado em seu nome em 2016 e 2017, Queiroz alegou que recolhia os salários dos colegas e os distribuía a um número maior de assessores, para ampliar a rede de colaboradores do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.
O MPE suspeita que Queiroz recolheu o salário de outros funcionários do gabinete para si próprio ou para entregar a Flávio Bolsonaro, hoje senador pelo Estado do Rio de Janeiro. O ex-assessor negou peremptoriamente essa prática. “Fabrício Queiroz não praticou qualquer ilícito penal, uma vez que não houve desvio de finalidade dos recursos do gabinete do deputado”, disse a defesa. Ele fazia tão somente o “gerenciamento externo dos assessores” do gabinete.
A defesa de Fabrício Queiroz admitiu, portanto, um esquema informal que contraria a própria natureza do salário, que é remuneração personalíssima. Não é da competência de assessor remanejar destino de salário dos outros funcionários do gabinete.
Em nota, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro informou que, para atingir a finalidade alegada – ampliar a rede de colaboradores de um parlamentar –, existe desde 2011 um procedimento específico. Até janeiro, era possível destinar a verba referente a funcionários de gabinete a até 63 servidores, com a devida nomeação no Diário Oficial e o recebimento de benefícios trabalhistas. Atualmente, o desmembramento da verba pode ser feito a até 40 pessoas.
É grave o que a defesa de Queiroz afirmou: no gabinete de Flávio Bolsonaro, não se seguia o procedimento previsto pela Assembleia. Parte dos salários dos funcionários era distribuída a uma rede informal de colaboradores.
A primeira condição para o uso adequado dos recursos públicos é que a contabilidade oficial reflita a realidade. Como reconheceu a defesa de Fabrício Queiroz, isso não ocorreu. O que oficialmente era salário de alguns ia para o bolso de outros, por intermédio do ex-assessor.
O mais surpreendente nessa história é que, segundo Queiroz, o filho mais velho do presidente da República não sabia dessas contratações informais que ocorriam em seu gabinete. O ex-assessor “nunca reputou necessário expor a arquitetura interna do mecanismo que criou ao próprio deputado e ao chefe de gabinete”, segundo a defesa. Dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro havia um esquema de remanejamento de salários para ampliar sua rede de colaboradores, mas ele não sabia de nada. Era Queiroz quem tomava conta de tudo, sem a ciência do deputado e do chefe de gabinete.
A alegada atuação independente contraria, obviamente, as normas parlamentares. Os deputados são responsáveis por fixar horários de trabalho, fiscalizar frequência e atestar as folhas de ponto. Não é matéria delegável a terceiros. São recursos públicos investidos na atividade parlamentar e não pode ser um assessor quem responda pelo seu uso. O responsável é o próprio parlamentar.
A história da movimentação financeira contada por Fabrício Queiroz contraria não apenas as regras da Assembleia do Rio. Ela contradiz o discurso da família Bolsonaro – do presidente e de seus três filhos – a respeito da moralização da política.
No discurso de posse, Jair Bolsonaro prometeu livrar o País do jugo da corrupção. Apresentado como uma das prioridades do governo, o pacote de medidas de endurecimento da legislação penal propõe a criminalização do caixa 2 eleitoral, que é precisamente a prática de a contabilidade oficial não expressar o que de fato ocorreu.
No entanto, apesar de todas essas juras de uma nova moralidade pública, o caso de Queiroz assemelha-se cada vez mais às práticas da velha política. Assim, não surpreende que os Bolsonaros façam de tudo – rigorosamente de tudo – nas redes sociais para desviar a atenção para outros assuntos.
Estadão
***
A esposa do pai (Jair Bolsonaro), também não sabia de nada, nem do dinheiro que caia na sua conta

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
Vida que segue...

Queiroz muda versão

- Queiroz, tem um carro 
bom e barato pra vender?
- Tenho. É laranja, pode ser?
P. bnnsm

Depois de quatro negativas para depor a procuradores do ministério público Fabrício Queiroz enviou declarações escritas, no qual mudou a versão para explicar os sete milhões que passearam entre suas contas a a de Flávio e Michele Bolsonaro (filho e esposa do presidente). Agora ele diz que organizava "caixinha" com salário dos assessores do deputado (hoje senador). Mas, o "Zero hum" não sabia de nada. 

Plausível esta estória? Para mim é muito mais que plausível, acredito piamente na primeira estória (vendedor de carros) e também na segunda (organizador de caixinha).

- Como duas estórias exatamente pode explicar alguma coisa?
- Isso não vem ao caso.

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um lado
Vida que segue...

Flávio Bolsonaro e suas boas companhias

Irmã de milicianos assinava cheques em nome de Flávio Bolsonaro, enquanto a sócia mantinha empresa paralela para administrar candidaturas laranjas.

Gostaria de saber sobre o que Jair Bolsonaro estava falando quando afirmou que não visitaria o filho Eduardo, na Papuda também se aplica a Flávio?

Pela sujeira que a revista mostra, acho que sim.

E, mudando de assunto: Cadê o Queiroz?
Vida que segue


Alex Solnik: o sumiço das oito testemunhas


O que no início parecia ser apenas um assunto financeiro já tem desdobramentos para se transformar num caso policial. Já tinha, dadas as ligações dos dois envolvidos, o ex-PM Fabrício Queiróz e o então deputado estadual Flávio Bolsonaro com milicianos do Escritório do Crime, o segundo empregando parentes de um dos chefes, o ex-capitão Airton Magalhães, indicados pelo primeiro, em seu gabinete, o que já era um escândalo federal.

Agora os laços se estreitam mais ainda com a notícia de que todos os oito funcionários que depositaram parte do salário na conta do colega de gabinete Queiróz tomaram chá de sumiço. Todos. Inclusive a mãe do miliciano, Raimunda Veras Magalhães.

Sumiram sem deixar novo endereço. Trancaram as casas. Uma operação com todas as evidências de ter sido orquestrada. Uma operação que indica que se trata de um grupo que trabalha unido. Operação típica de uma quadrilha.

Não é difícil adivinhar de quem teria partido a ordem de se escafederem. Basta indagar a quem interessava o sumiço. Fazer desaparecer as testemunhas é clara obstrução à Justiça. Sem seus depoimentos fundamentais o processo fica manco.

Sumir assim, de um dia para o outro, deixando emprego, família, amigos, responsabilidades não é para qualquer um. Requer dinheiro, infraestrutura e um motivo de extrema relevância. Só se faz isso em último caso. Quando não há outro jeito.

Mudaram de cidade, de estado, de país? Não se sabe. Mas é certeza que alguém os financiou e ainda os financia. Para comprar o seu silêncio.

Dados os novos ingredientes da trama, que a cada dia lembra mais as novelas de Agatha Cristie não é mais admissível que o caso seja investigado apenas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Ele já transcendeu a esfera estadual. É um caso federal. E que está dentro do gabinete do presidente da República, amigo de Queiróz, pai de Flávio, admirador de milicianos.

Um caso a exigir uma investigação mais profunda, da Polícia Federal. Eventualmente, da Interpol. As oito testemunhas têm que estar em algum lugar do mundo.

Depois de ter construído a fama de justiceiro ao condenar a 9 anos de prisão o ex-presidente Lula por supostamente receber imóvel no valor de R$1 milhão, sem provas, por convicção, o atual ministro da Justiça tem o dever e a obrigação de mandar a Polícia Federal, que atua sob suas asas abrir uma investigação para apurar o sumiço das oito testemunhas.

Se não mandar investigar dará a entender que participa da Operação Abafa. O que vai pegar muito mal para um ministro que acabou de apresentar um pacote de combate ao crime organizado.

Eis a oportunidade de combater o crime organizado na prática.

***
Faça sua parte. Se souber do paradeiro de alguma dessas oito pessoas use o Disque Denuncia 2253-1177 (Rio de Janeiro).

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Congresso Nacional


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Senado escolhe nova mesa diretora e Flávio Bolsonaro é o 3º secretário.

Fabrício Queiroz pelo menos será o motorista do senador ou a carteira dele tem validade apenas no estado do Rio de Janeiro?

Tô apenas perguntando.

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Marco Aurélio dá um tapa no fuxlero e nega foro privilegiado a Flávio Bolsonaro


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O ministro do supremo tribunal federal (STF) Marco Aurélio Mello, negou pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) e arquivou pedido para caso Queiroz fosse transferido para a Corte. 

A decisão é uma derrota para o fã de milicianos e laranjas e também para Luiz Fux, colega de tribunal. 

"Neste processo, a leitura da inicial revela que o reclamante [Flávio]  desempenhava, à época dos fatos narrados, o cargo de Deputado Estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, tendo sido diplomado Senador da República no último dia 18 de dezembro", escreveu o ministro Marco Aurélio.
 
"A situação jurídica não se enquadra na Constituição Federal em termos de competência do Supremo. Frise-se que o fato de alcançar-se mandato diverso daquele no curso do qual supostamente praticado delito não enseja o chamado elevador processual [a subida para o STF], deslocando-se autos de inquérito, procedimento de investigação penal ou processo-crime em tramitação", concluiu.

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Garoto prodígio, por Guilherme Boulos

"Não é justo usar o garoto pra tentar me atingir", disse Bolsonaro.

O "garoto" de que ele fala homenageou miliciano, empregou gente deles no seu gabinete e tem movimentações financeiras de milhões de reais sem explicação crível.
Garoto prodígio!

Guilherme Boulos

Rir é o melhor remédio

- Sejumoro, vem cá limpar meu garoto
Ele tá todo cagado!
-  Esta porra vai dá mais trabalho do que eu pensava

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O Brasil não pode ser governado por um miliciano, por Joaquim de Carvalho

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Um presidente que vivia no meio de marginais. A frase, dita pelo jurista Afrânio Silva Jardim, ecoa quando se assiste ao vídeo com o discurso de Jair Bolsonaro em Davos.
Olhos congelados, expressão de um homem frio, repetindo frases de efeito, para uma plateia mundial.
“Ele me dá medo”, resumiu o Prêmio de Economia (2013) Roberto Shiller. “O Brasil é um grande país e merece alguém melhor”, disse também. “Eu terei que ficar longe do Brasil”, acrescentou.
Ao mesmo tempo em que formadores de opinião como Shiller e a imprensa internacional definiam Bolsonaro exatamente como ele é — sinistro —, no Brasil as notícias colocavam não só Flávio, mas também o pai, alguns palmos abaixo na lama.
A família Bolsonaro enriqueceu na política com um discurso em que elogiava a ditadura e torturadores, e, ao mesmo tempo, abrigava criminosos em gabinetes públicos.
Um abrigo que não se resumia a homenagens ou discursos, mas envolvia dinheiro público também.
A mãe e a mulher de Adriano Magalhães, ex-capitão do Bope e suspeito de liderar o “Escritório do Crime”, eram assessoras de Flávio Bolsonaro.



Também a irmã de dois PMs presos sob a acusação de darem cobertura a extorsionários, recebiam do orçamento público, por nomeação do filho do presidente, na época deputado estadual.
Ao mesmo tempo, Flávio e o pai defendiam  de suas tribunas os milicianos, que, ao contrário do que ele dizem, não são bem-vistos nas comunidades, pela truculência e por cobrar por serviços que deveriam ser públicos.
No passado recente, o Brasil teve um sociólogo e um torneiro mecânico na presidência.
Agora, quando se olha para a figura de Bolsonaro discursando para a elite econômica do planeta, o que se vê é a imagem de um miliciano.
Um miliciano que tem respaldo do Exército e do juiz Sergio Moro, como muito bem definiu o ator José de Abreu.
Pode-se dizer muita coisa sobre isso, exceto que não se sabia que seria assim.
Na última eleição, o confronto era entre civilização e barbárie.
A velha imprensa sabia quem era Bolsonaro, mas preferiu não aprofundar questões delicadas, como a relação com as milícias.
Mostrar Bolsonaro exatamente como ele é significava jogar água para o moinho de Fernando Haddad, o candidato do Lula.
A figura de Bolsonaro evoca gritos de dor, gemidos, sangue, cadáveres encontrados na periferia ou em vielas de comunidade, no rastro deixado por homens que servem a uma organização que aceita receber dinheiro para matar seres humanos.
O “Escritório do Crime” desmontado ontem pelo Ministério Público fica na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Mas há outros escritórios do crime em pleno funcionando, nos palácios mais bem protegidos.
Urge desmontar estes também, para que o Brasil possa voltar a receber personalidades como o Prêmio Nobel de Economia de 2013.
Um presidente brasileiro não pode despertar medo.
***

Josias de Souza: enquanto Flávio afunda, Jair se escora em Moro



"Os acontecimentos da penúltima hora está tatuado de cinismo, hipocrisia. No Brasil, o caso que envolve o senador Flávio Bolsonaro passou rapidamente do estágio de escândalo para fase do escárnio. Em Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro, alheio ao derretimento da imagem do seu primogênito, lamenta de ter herdado "o Brasil em uma profunda crise ética, moral e econômica". Imprensado estre as desculpas marotas e esfarrapadas do filho e o cinismo do pai, o ex-juiz Sérgio Moro empresta sua respeitabilidade e sua ainda boa imagem para serem utilizadas por espertos..." 

- Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br

Será que não foi sejumoru que quis ser experto demais e se deu mal? 
Acho que foi isso que aconteceu.

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Helena Chagas: caso Queiroz subiu de patamar

Não foi um bom dia para o Planalto. O discurso do presidente Jair Bolsonaro no Fórum de Davos frustrou as expectativas que haviam sido jogadas lá em cima pelo mercado e pela mídia (quem mandou?). Foi considerado curto e raso. Curiosamente, porém, este foi o menor problema. Por aqui, a temperatura do caso Queiroz — que está virando caso Flávio — voltou a subir com a revelação de que a mãe e a mulher de um ex-PM acusado de chefiar forças da milícia ilegal do Rio trabalharam no gabinete de Flávio, o filho 01 de Bolsonaro. A crise subiu de patamar.
Nunca antes na história desse país viu-se desgaste semelhante no entorno presidencial apenas 22 dias depois da posse. Ainda que a ala militar do governo venha a ser bem sucedida na estratégia de isolar o presidente e o governo dos vazamentos e revelações que aparecem diariamente, colocando Flávio em situação cada vez mais vexatória, vai ficar difícil blindar totalmente o próprio Bolsonaro.




(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)
Filho é filho, e ninguém de fora consegue cortar esse tipo de laço. No caso específico, trata-se de um filho político, nascido e criado sob a sombra do pai, com quem partilhava eleitores, discurso político e assessores, como a filha de Fabrício Queiroz que trabalhou também para Bolsonaro. Fabrício, investigado por movimentação suspeita em sua conta — os R$ 1,2 milhão apontados antes agora já seriam R$ 7 milhões — assumiu também a responsabilidade pela contratação da família do miliciano.
A esta altura, porém, não faz tanta diferença assim saber de quem foi a ideia de contratá-las, já que elas trabalharam no gabinete do hoje senador eleito na Alerj, onde o ex-PM Adriano Magalhães da Nobrega chegou, nos bons tempos, a ser condecorado e homenageado por iniciativa de Flávio Bolsonaro. A crise parece longe de acabar.

Flávio Bolsonaro depois que assistiu o Jornal Nacional ontem



Aproveite a "viagem" também leia: PCF - Paulo Cesar Farias - chegou antes da hora
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