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Sofisticado e Rudimentar

Li hoje um textozinho do extra-ordinário Elio Gaspari com o titulo "Rudimentar". Como todos os escritos do jornalista, muito bom. Porém, fiquei com uma pulga átras da orelha. É que senti a diferença abismal entre o que é rudimentar e o sofisticado.

Dilma, "a rudimentar", respondeu assim duas perguntas que lhe fizeram. Leiam com atenção:

Durante a entrevista que concedeu à TV Brasil, Dilma Rousseff deu uma resposta fulminante a uma pergunta sobre as boas relações da diplomacia companheira com países que desrespeitam os direitos humanos:
"E Guantánamo respeita os direitos humanos, companheiro?".
Na mesma entrevista, quando surgiu o tema do aparelhamento da máquina do governo, a candidata explicou:
"Nos Estados Unidos, quando um presidente democrata é eleito, todos os cargos de chefia e comando ocupados por republicanos são substituídos".
Muito bem, como sou um troglodita, homem das cavernas gostei muito das respostas, e sabem por que?...
Porque vai direto ao cerne da questão, a essência, é elementar.
Quanto ao Elio, sei que é sofisticado. E por isso foi saber no dicionário o que significa esta palavra tão bela. Taqui o siginificado: so.fis.ti.ca.do
adj (part de sofisticar) 1 Falsificado, adulterado. 2 Que tem sutileza ou sutilidade sofística. 3 neol Que perdeu caráter ou simplicidade naturais; caviloso, pedante. 4 Que é exigente; que é difícil de contentar; afetado, excêntrico. 5 De alto nível, diferente, único, extraordinário.
Certamente FHC se dá por demais bem com o dito cujo. 

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O patíbulo de Omar Ahmed Khadr

Omar Ahmed Khadr

Em 12 de fevereiro de 2002, os EUA ratificaram o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança. Segundo esse instrumento, os menores de 18 (dezoito) anos de idade se sujeitam a uma proteção especial e em caso de captura devem ser reabilitados, dispondo de toda a assistência adequada à sua recuperação física e psicológica com vistas à integração social.

De forma inescrupulosa, o protocolo não está sendo honrado pelo Governo norte-americano, como demonstra o caso Omar Ahmed Khadr.

Omar Khadr foi capturado pelas forças militares dos EUA em 2002, no Afeganistão. Quando da apreensão, Omar nada mais era do que uma criança com 15 anos de idade.

O que foi feito dessa criança, nacionalidade canadense, protegido por leis internacionais aceitas pelos EUA? Omar foi mantido 7 (sete) intermináveis anos em Guantánamo, verdadeiro campo de concentração norte-americano situado em Cuba. Um terço de sua vida, portanto.

O barbarismo não para por aí. Omar, que deveria receber proteção especial dos EUA, ficou aprisionado por 2 (dois) anos sem ter acesso a um advogado e 5 (cinco) anos sem ser formalmente acusado. Já ingressou no 8º (oitavo) ano de tormento sem ser submetido a um julgamento. Como pode um ser humano ficar tolido de sua liberdade por mais de sete anos sem sequer ter sido julgado por um juiz? Retorno ao medievo?

Constatação terrível: Omar somente ... para ler mais, clique aqui!