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Racismo?

De cada dez alunos de escolas particulares em São Paulo apenas hum é negro (a) - deve acontecer o mesmo em todo Brasil -, a causa disso é a cor, a raça? Não. 
A razão disso é o bolso. 

Mais uma prova de que o Brasil não é racista. É sim desigual. 

Por isso que considero o combate à desigualdade econômica o principal problema brasileiro. 

Cotas no país deveria ser por renda.

Pronto falei. 

Pobres de direita


Pobres de direita: o que são, para onde estão a ser levados e nos levar
Economia: desemprego dispara 13,1%, o que significa 13,7 milhões de homens e mulheres sem renda fixa... Continue lendo>>>

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A distopia do apocalipse, por Marcos Nunes


Quando nos transformamos em seres sociais, processo que começa na barriga de nossas mães, recebemos bilhões de informações na forma das linguagens humanas, criadas para reconhecer o mundo, trabalhar sobre ele, compreendê-lo, transformá-lo, fazê-lo servir a nossos intentos, desfigurá-lo à nossa imagem e semelhança, pois somos deuses capazes disso: destruindo o meio ambiente, achamos que construímos um mundo melhor para nós.
O universo das ideias é muito fluido; algumas ideias passeiam por vários campos, que podemos convencionar dentro dos limites estritos de “direita” e “esquerda”. Cito a definição básica, conhecida por centenas de milhões de pessoas pelo mundo afora, de Norberto Bobbio, segundo o qual ser de esquerda é fazer a opção pelos pobres, indignar-se com a exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça e considerar uma aberração a desigualdade social.

Já o discurso de direita relativiza os direitos humanos, tenta conferir a seus pressupostos razões pautadas em um naturalismo estreito identificado como darwinismo social, e considera a desigualdade socialmente produzida decorrente de méritos desiguais entre as pessoas, não se importando se tais méritos originam-se sempre da exploração brutal e proteção exclusiva dos interesses de classes que se tornaram dominantes não por aplicação das virtudes humanas, mas na extrapolação de seus defeitos mais ordinários: ambição, ganância, sede de poder.
Vivemos uma sociedade de classes sempre em conflito, mas as classes dominantes têm muito mais possibilidades de manter suas posições enquanto dominantes nas estruturas sociais por força do controle que possuem sobre as informações, os discursos socialmente postos, e analisados em conformidade a interesses estritos que se colocam como gerais.
Nasce daí o estranho fenômeno do pobre de direita que, além de não reconhecer a sua pobreza material e intelectual, decorrente das limitações que lhes são impostas pelo sistema social do capitalismo, barrando seu acesso à educação, à cultura, à saúde, e logo aos empregos mais bem remunerados, com maiores possibilidades de ascensão social em razão do manejo de novos conhecimentos, que propiciam melhores posições sociais e de classe, bem, o pobre de direita, que se diz nem pobre nem de direita, luta inutilmente por duas coisas: 1) ascender socialmente, o que só consegue dentro de limites que o impedem de ultrapassar o estamento social a que está sistematicamente condenado; 2) ser reconhecido não como de direita, mas como ser racional que age conforme princípios bem fundamentados.
Esse pobre de direita encontro todos os dias. Alguém que considera, é claro, as definições de esquerda e direita ultrapassadas, enquanto defende todas as concepções mais ultrapassadas do mundo, e todas elas bem classificadas como de direita. Posições que ora relativizam discursos socialmente dados como o racismo e a misoginia, o machismo e a exploração do homem pelo homem, ora simplesmente assumem tais posições como legítimas, havendo aqueles que simplesmente não reconhecem tais males, postos como “naturais” do ser humano.
Enfim, o pobre de direita, sem saber, realiza o trabalho de difusão dos conceitos sociais que o oprimem, que o fazem ser o sujeito que vive para pagar contas, que despreza tudo que é diferente, considera que todos os males sociais decorrem daqueles que não se ajustam à sociedade e, por vezes, respondem com violência, devendo por isso sofrer as piores consequências possíveis de um Estado ocupado exclusivamente na repressão de tais recalcitrantes com perseguição sistemática, tortura, execução sumária. O sujeito que não pode fruir a vida, pois na maior parte do tempo está submetido à realização do trabalho, sob as formas mais brutas. E que ainda assim sonha, através desse trabalho, ascender socialmente, fazer parte dos privilegiados que tem direito ao consumo, sendo isso tudo o que reconhece como poder de um cidadão em uma sociedade legalmente regulada, e que, hipoteticamente, reúne cidadãos em seu consorciado para que todos realizem, juntos, o grande trabalho de prover, a todos seus integrantes, os mesmos bens e direitos, que na verdade vão muito além da felicidade de comprar, de possuir coisas, de se integrar a um modo de vida que considera imperativo a exploração do meio social e ecológicos para satisfação de seus apetites sumários.

Quando se reconhece o mundo como é como o mundo como deveria ser e sempre será, por força de uma justiça baseada no comportamento individual, e este comportamento dado como “natural”, inato, não há como pensar que tudo que existe resulta não apenas da materialidade quântica, mas do quanto e como articulou a humanidade, através da história, as formas de poder sobre as coisas, inclusas aí as pessoas, constrangidas a seguir normas dadas e que não podem ser, idealmente, questionadas, e, se o são, tal comportamento deve ser combatido e classificado como antissocial, enquanto, por outro lado, sequer se reconhece a existência de uma sociedade. mas apenas de indivíduos em contraposição a outros indivíduos, postos em esferas de competitividade desigual que se conclui, conforme os defensores de tais regramentos/desregramentos, com a plenitude de uma humanidade devotada à razão, e essa razão é o poder, cujo símbolo divinizado é o dinheiro.
Isso tudo que escrevi acima é uma síntese de minhas reações diante do quadro atual, em que se destroem todas as formas de relações sociais pautadas em conceitos éticos fundamentais, que foram fundados na prática dos relacionamentos humanos integrados em um corpo social, onde se compreende o que é o mal e o bem, o justo e o injusto, a virtude moral ou sua ausência. A interação social despida de considerações morais, fundada só no princípio da competitividade, no choque entre forças iguais ou desiguais, não produz um agrupamento social que se pauta por leis morais, resultando disso conflitos que objetivam não a construção de regras de convivência, mas seu oposto: a destruição do opoente, a destruição pelo opoente, e, via de consequência, a autodestruição social por dada a sociedade como inexistente, sendo assim desnecessários critérios de justiça mais amplos do que a mera satisfação de um indivíduo, um self-made manpara quem todas as leis que se interpõe contra seus objetivos são injustas, logo devem ser ignoradas ou extintas. E que belas tribos podemos compor a partir de tais princípios…
Isso tudo para dizer: não me peçam para respeitar “opiniões” quando elas (que nem opiniões individuais são, mas discursos prontos para a satisfação de imperativos outros que não os da justiça social) integram justamente a onda reacionária que destrói o país. Seria como me pedir para respeitar as opiniões de Michel Temer, dos Irmãos Marinho, de Cármen Lúcia, Sergio Moro, daqueles que compõe as corporações financeiras supranacionais, etc. Isso seria compactuar com retrocesso civilizacional. Isso não merece respeito. Tal impostura dada como “opinião” desconhece o velho dito anarquista: “Se pensas que pensas, pensas mal; quem pensa por ti é o Comitê Central”. Tanto quanto desconhece o dito de Aldous Huxley, que cito apenas de memória, mas não é longe disso: “O segredo de todo e qualquer condicionamento é fazer o sujeito amar o destino social a que ele não pode escapar”.
Pois é: as pessoas seguem amando os conceitos que lhe oprimem. Amam seus opressores, que também amam seus conceitos e terminam também por ser oprimidos. O final disso tudo é, óbvio, a distopia do apocalipse, realizado não por força de deuses, mas por métodos historicamente produzidos de uma humanidade cuja integração, necessária à sobrevivência mesma da espécie, não se faz sem a desintegração do meio ambiente e, com isso, da própria humanidade.

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Não discuto conceito de pobreza com quem só conhece de livros




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Governo prevê salário mínimo menor em 2018

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Mais uma notícia para série "Eu acho é pouco"
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou há pouco a revisão do Orçamento de 2018 com a previsão de redução de R$ 4 no valor do salário mínimo para o próximo ano, que passa de R$ 969 para R$ 965.
“Esse não é o valor que está sendo definido, mas uma projeção para fins orçamentários. O valor será fixado apenas em janeiro, como determina a lei, com a publicação de um decreto. É uma estimativa com base na estimativa da inflação”, explicou o ministro.
O valor menor ocorre devido a redução da previsão do Índice de Preços ao Consumidor (INPC).
Na mensagem modificativa do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018, que será enviada ao Congresso Nacional, o governo mantém a previsão de crescimento de 2% do PIB para 2018 e uma inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,2%.
da Agência Brasil
E viva os paneleiros e coxinhas do país!
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Crueldade social como política de Estado, por Walquiria Domingues Leão Rego


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Espero que as pessoas de bem saibam que cortar a Bolsa Família das pessoas extremamente pobres do Brasil poderá produzir um verdadeiro genocídio, porque em sua grande maioria, em especial nos sertões, estes brasileiros poderão morrer de fome e das doenças derivadas da subnutrição.   
As pessoas atingidas são normalmente muito pobres habitantes de regiões, de modo geral, dominadas por grandes propriedades, em que a oferta de empregos é mínima. São brasileiros que tradicionalmente foram por gerações e gerações abandonados pelo Estado brasileiro, não tiveram escolaridade e tudo o mais que faz de uma sociedade não um amontoado de pessoas mais uma nação. 
O Bolsa família e suas condicionalidades, como a obrigação da família de vacinar as crianças e colocá-las na escola, produziram resultados muito bons. As crianças, mais bem alimentadas, cresceram, adoeceram menos, e, assim, as taxas de mortalidade infantil caíram enormemente. A tuberculose infantil quase desapareceu, antes matava muito as crianças antes de um ano de idade. Afora outros benefícios que a renda dinheiro, mesmo muito pequena, trouxe às mulheres pobres em termos de expansão da liberdade pessoal. Ou seja, a positividade do programa é reconhecida em todo o mundo. Não se pode esquecer que a dinâmica de um programa imenso como o Bolsa Família exigiu o tempo todo correções no sentido de torná-lo mais justo e eficiente.  
Não é demais sublinhar que a busca de sua melhoria foi uma constante, Prova disto foram os aperfeiçoamentos de sua gestão e amplitude distributiva.   
O programa foi-se aperfeiçoando ao longo dos anos, com a criação de programas transversais como, Brasil Carinhoso, dirigido as mulheres grávidas, com os cuidados de exames pré natais e o programa de amamentação- Brasil nutriz, ambos  trouxeram benefícios muito grandes a saúde das crianças. Tal fato foi comprovado por pesquisadores médicos.  Por tudo isto, o programa Bolsa Familia recebeu inúmeros prêmios internacionais, inclusive da própria ONU.
Os cortes já feitos ao programa pelo governo ilegítimo de Michel Temer tiveram como justificativa correção de desvios o que representa uma grande mentira.

Julian Rodrigues - meu coração sangra

Andar de transporte público em Sampa é ser bombardeado com gente pedindo ajuda de todo o tipo e gente vendendo todo tipo de coisa. 
Um drama humano.
Lembra os piores anos do governo FHC. Dou  trocado a um, a outro porque a fome é algo devastador.
Meu coração sangra.

No Brasil o governo petista diminui a pobreza. No EUA aumenta


E tucademos seguem a mesma receita de lá. Depois não sabem porque perdem eleições
A grande mídia continua a insistir que a economia está "cada vez melhor", mas os números de pobreza para crianças e jovens apenas continuar a explodir. Por exemplo, você sabia que a taxa de pobreza para as famílias com um chefe de família sob a idade de 30 é um 37 por cento gritante? Crianças e jovens com certeza não causar a nossa recente crise econômica, mas com certeza estão sendo mais duramente atingidos por ela. De acordo com o Departamento de Educação dos EUA, pela primeira vez, cada vez mais de um milhão de estudantes de escolas públicas dos EUA estão desabrigadas. Isso parece um número impossível, mas é realmente verdade . Como no mundo poderia a "nação mais rica da Terra" chegar ao ponto onde mais de um milhão de crianças não pode contar com uma cama quente para dormir à noite? Infelizmente, um grande número de crianças norte-americanas não podem contar com um jantar quente também. Cerca de um quarto deles estão matriculados no programa de cupons de alimentação. O que você faz se você é um pai nesse tipo de situação? Como você explica para seus filhos que você não pode pagar uma boa casa, como todo mundo tem ou que você não pode dar ao luxo de ir ao supermercado e comprar o jantar? Leia mais>>>

Brasil pode acabar com pobreza extrema na próxima década

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) acredita que o Brasil poderá eliminar, nos próximos dez anos, os problemas de pobreza absoluta e extrema. As conclusões constam do Comunicado do Ipea 58, divulgado hoje pela instituição.
“Para isso, a combinação do crescimento econômico com avanços sociais observada no período recente precisa ser aprofundada, com o necessário aperfeiçoamento de políticas públicas de alcance nacional, sobretudo daquelas voltadas ao atendimento das regiões e Estados menos desenvolvidos”, diz o texto divulgado pela instituição.
O estudo mostra – com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Contas Nacionais e Contas Regionais, todas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que, entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de pessoas saíram da pobreza absoluta, configurada pelo rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo mensal.
No mesmo período, outras 12,1 milhões deixaram a pobreza extrema, que engloba as pessoas que vivem com rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo por mês. Em termos percentuais, a taxa de pobreza absoluta passou de 43,4% para 28,8% da população, enquanto a pobreza extrema caiu de 20,9% para 10,5%.
Mas o Ipea ressalta que o crescimento econômico não se mostra suficiente para elevar o padrão de vida de todos os brasileiros. Isso porque a redução da pobreza nos últimos anos, apesar de expressiva, foi desigual entre as diferentes regiões do país.
No Sul, por exemplo, a pobreza absoluta caiu 47,1%, enquanto a pobreza extrema recuou 59,6%. Já no Norte, a pobreza absoluta retrocedeu 14,9% e a pobreza extrema caiu 22,8%.
“Por isso, ganha maior relevância o papel do Estado – em suas distintas esferas governamentais e concomitantemente às instituições da sociedade civil – na execução de uma política nacional de desenvolvimento que possibilite ao país enfrentar todos os problemas de ordem social”, diz o Ipea.
Rafael Rosas - Valor

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Como Vencer a Pobreza e a desigualdade

enviada por Marco Antonio Leite



“PÁTRIA MADRASTA VIL" 

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? 


Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. 

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. 


O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil. ', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil. 


A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. 


E mesmo há 200 anos não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria à liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação liberdade igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! 


É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem! 


A mudança que nada muda é só mais uma contradição. 



Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. 


E a educação libertadora entra aí. 


O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. 

Pobreza diminui


A quantidade de pessoas consideradas pobres continua caindo mesmo mesmo com o agravamento da crise financeira internacional.

De acordo com com dados divulgados nesta quarta-feira (11) pela FGV, 8% dessas pessoas migraram para classes de rendimento mais alto durante 2008. Além disso, a classe média-emergente continua crescendo nas seis principais metrópoles do país.

Em dezembro de 2008, estavam incluídos 53,8% da população. Esse percentual era 51,8% no mesmo período de 2007.

O coordenador da pesquisa, Marcelo Neri indicou as políticas públicas para esse quadro.