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por Zé Dirceu

Eletropaulo: recordes de ineficiência

Em 36 das 58 regiões atendimento inferior aos necessário...
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Alckmin

Em e-mail, um amigo confessa-se estarrecido com o que ouviu no jornal da Rádio Jovem Pan na manhã de hoje: a AES Eletropaulo, multinacional com origem americana que comprou do governo tucano de São Paulo a antiga estatal Eletropaulo está batendo recordes de ineficiência. É considerada uma das piores distribuidoras de energia do país.

Meu amigo, que conhece a área, aponta pelo menos três motivos para a Eletropaulo ter descido ladeira abaixo: os investimentos preventivos da empresa, já há alguns, são inferiores às necessidades; a manutencao corretiva feita pela distribuidora é ineficiente, dentre outras razões, porque se processa com a Linha Viva - energizada, rede ligada; a empresa trocou seu diretor de operações, no posto há mais de uma década, por um engenheiro financeiro sem nenhuma familiaridade com o setor.

Resultado: segundo a notícia divulgada pela Jovem Pan, das 58 micro-regiões em que a Eletropaulo dividiu sua atuação em São Paulo, 36 estão com indices de atendimento muito inferiores ao mínimo exigido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Pior, a multa para estas situações é ínfima.

Com a palavra Alckmin, comandante das privatizações em SP

Perspectiva: "podemos esperar tudo isso aumentar exponencialmente nos próximos anos e quando a concessão chegar ao fim, teremos uma empresa sucateada para reconstituir e a alternativa para quem mora e/ou vive na regiao metropolitana de São Paulo (área de distribuição da Eletropaulo) de ter luz de vagalume", conclui o autor do e-mail.

Com a palavra a ANEEL, a AES Eletropaulo e o governador tucano Geraldo Alckmin que como vice-governador de Mário Covas foi o comandante das privatizações em São Paulo. Presidiu a Comissão Estadual de Desestatização, uma espécie de secretária de Estado para o assunto.

Depois disso, Alckmin ocupa o Palácio dos Bandeirantes pela 3ª vez e encaminha-se para bater o recorde como o governador que mais tempo permaneceu no cargo na história paulista. Tempo, portanto, mais do que suficiente para sanar o problema.