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José Dirceu: Onda alarmista sobre risco de apagão é estúpida, política e oportunista


A onda alarmista sobre os riscos de racionamento de energia ou apagão tem claros objetivos políticos e interesses privados. A avaliação que vem sendo feita sobre o cenário energético brasileiro é estúpida. Essa estratégia faz parte da linha de tentativa de desconstrução do nosso governo, tão cara a certos articulistas, jornalões e jornalecos. Atende também ao persistente rentismo.

Vejo nesses jornalões uma campanha de estupidez sobre o assunto. Falam em apagão (há quem já faça as contas sobre o impacto do apagão no PIB, em puro clima de torcida), em racionamento, em aumento na conta de luz, em riscos de inadimplência...

Não faz sentido. A imprensa faz questão de esconder as informações verdadeiras. Elas ficam lá no pé da página ou dentro de algum texto secundário. Ou nem sequer são mencionadas.

Zé Emílio: com que moral?


Uma imprensa saudável e verdadeira, que quer bem para sua nação e não para alguns poucos que ela deseja, tem que ter mais responsabilidade e discernimento, o que a grande maioria da nossa não tem.
Desde que o PT está no poder, nesta época do ano, os jornais,revistas, Tvs... repetem esta matéria do apagão com todo estardalhaço possível e quando os reservatórios começam a se normalizar, não se fala mais nisso, nem se pede desculpa pelo estrago.
Sugiro a esses hipócritas travestidos de jornalistas, se chafurdarem nas suas editoras de pesquisas onde vão deparar com a repetição desta matéria nos últimos dez anos. Esses pulhas deveriam ter mais condescendência com o nosso povo brasileiro que já anda sobressaltado com vários problemas e esse terror subserviente só piora a situação.
A nossa sorte é que o brasileiro não acredita mais nessa imprensa despudorada e nos vendilhões que nela atuam .
Além do "apagão" , nesses últimos dez anos, além de outras mazelas, sempre torcem e dão destaque para o "dragão da inflação", já repararam. Aí o dragão não vem como eles desejam e não se fala mais nisso
Essa imprensa poderia tomar vergonha na cara,e é só pensar que vira e mexe eles falam mal de deputados, senadores, prefeitos... 
Agora eu pergunto: Com que moral?

Aécio escolhe o lucro de poucos em vez de contas mais baratas para todos


Não é de hoje que denuncio na Casa Legislativa de Minas Gerais os inúmeros problemas relacionados à Cemig, tais como: sucateamento da empresa; falta de trabalhadores qualificados; acidentes constantes com os trabalhadores e com a população em geral; inúmeros apagões em BH e na região metropolitana; falta de investimentos para melhorar as redes elétricas; precariedade das redes subterrâneas; altos preços das tarifas de energia e o suspeito acordo de acionistas.

Nestes últimos anos, nota-se que o foco da Cemig é o lucro. Atualmente, são 8.500 trabalhadores que atendem a cerca de 7 milhões de consumidores. Na década de 80, eram 3 milhões de consumidores, com 20 mil trabalhadores no quadro próprio da Cemig. Esta política está estabelecida em um acordo de acionistas assinado pelo governador Anastasia em agosto de 2011, em que o Estatuto Social garante a distribuição de dividendos aos acionistas no percentual de 50% sendo que, de dois em dois anos, eles podem retirar tudo o que tiver em caixa (100% do lucro).

Descobri recentemente que dentro da empresa existe um tal de Conselhinho da Andrade Gutierrez, que sobrepõe aos poderes do governo de Minas na Cemig. Para garantir este superpoder, foi definido que todos os investimentos da Cemig devem ser previamente analisados e aprovados pela Diretoria de Desenvolvimento de Negócios e Controle Empresarial de Controladas e Coligadas, e o acordo prevê que este diretor será sempre indicado pela Andrade Gutierrez (AG).

A AG entrou como “sócia estratégica”, através de uma manobra estranha: a Cemig comprou a participação da Andrade na Light do Rio de Janeiro por R$785 milhões à vista, e a Andrade deu R$500 milhões de entrada para comprar 33% de ações ordinárias da Cemig, deixando o restante, R$1,6 bilhões, para serem pagos em 10 anos com a taxa subsidiada de CDI + 1,5%.
Em 2010, a Andrade Gutierrez recebeu R$295 milhões de dividendos e em 2011 já recebeu R$185 milhões, com garantia de mais R$120 milhões de dividendos extraordinários. Ou seja, já recebeu R$ 100 milhões a mais do que desembolsou em menos de dois anos. Em 2012, a Cemig deve atingir lucro de R$3 bilhões e receber mais R$2 bilhões de dívida do Estado. Assim, a AG irá faturar mais R$720 milhões.

A presidenta Dilma editou a MP 579 que regula as concessões da geração de energia elétrica e baixa a conta de luz dos brasileiros. Minas Gerais paga uma das tarifas de energia elétrica mais altas do mundo. E justamente para resolver esse problema é que, conforme anunciado pela MP, as usinas já amortizadas terão as tarifas reduzidas para cobrir as despesas e gerar um lucro condizente com um negócio de baixo risco.


O senador Aécio Neves passou a liderar o movimento contrário à MP que vai reduzir a tarifa e ameça entrar na Justiça. Além do mais, a Cemig abre mão de usinas que são patrimônio de Minas, prejudicando todos os consumidores e ainda ameaçando o desenvolvimento do Brasil. Por isso, deputados estaduais do PT e do PMDB preparam, em conjunto com os movimentos sociais, um movimento de apoio às medidas da presidenta Dilma para baixar a conta de luz.
Rogério Correia

PSDB e DEMO se articularam-se para inviabilizar a redução da conta de luz

A oposição, com apoio da imprensa, boicotou e quer impedir a redução da conta da luz, uma demanda da indústria e dos consumidores, uma necessidade, já que o investimento dessas empresas foi amortizado. 

Não tem razão e nem como continuar no cálculo do custo da energia. 

O que acontece é que as empresas não se prepararam para o óbvio e agora querem transformar em disputa politico-partidária uma questão de interesse nacional. 

O senador Aécio Neves foi ontem, em discurso e em entrevista, o porta-voz mais ostensivo dessa disputa. 

É a prova mais cabal do boicote puro e simples desencadeado contra a redução da conta de luz. 

Fica evidente que os governos de São Paulo, Minas, Paraná e Santa Catarina se articularam para inviabilizar a redução do custo da energia, fundamental para reduzir o custo Brasil, a inflação e estimular as exportações e o crescimento da economia, do emprego e da renda. Leia mais>>>