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A clase operária
MARINA – A NAMORADINHA DO PIG
Só que essa posição midiática partidária extrapola qualquer limite de razoabilidade.
Não é algo que possa ser chamado de natural. Porque não é.
Principalmente porque não há como não relacionar um tucano à desfigurada figura daquele senhor de orelhas e gengivas avantajadas que (des)governa São Paulo.
O factóide tem um período de vida determinado. O PIG o planta e faz nascer. Se crescer, florescer e der muitos frutos, é lucro para o PIG.
O factóide do PIG em evidência hoje chama-se Marina Silva.
A senadora do PT é candidata pelo PV para presidente em 2010. A Globo já a convenceu. Tanto é que a revista Época de 15.08, diz com a autoridade de quem determina ou manda na Marina: “Sim, ela é candidata.”
Marina Silva é capa da Época. Ela é a nova namoradinha do PIG.
Marina Silva se encantou com a ideia de ser presidente do Brasil.
Época até faz uma comparação dela com Lula. Ambos são retirantes, foram pobres, analfabetos... numa forçosa e gratuita demonstração de importância atribuída à Marina e a sua possível candidatura.
É explícita, além de nojenta e asquerosa, a proposta da revista de colocar Marina contra o PT e Lula.
De repente Marina se tornou a maior e mais brilhante ambientalista brasileira, quiçá, do mundo.
Marina Silva é a maior descoberta do PIG para fazer ruir os planos de Lula, que é o de eleger Dilma Rousseff sua sucessora.
A revista dos marinhos diz com ar de estardalhaço:
“Como a candidatura de Marina Silva – a ambientalista admirada por sua biografia e temida por suas ideias radicais – embaralha o jogo eleitoral de 2010.”
Embaralhar para o PIG é não deixar Dilma ganhar no primeiro turno e levar o páreo para o segundo, onde supõe, ela enfrentará José Serra – a quem tão bem representa.
Agora, amigos, se vocês querem sentir um forte mal-estar e ver o que é parcialidade e opção partidária sem entrelinhas, basta que leiam (mas não comprem a revista, não vale a pena) a pseuda coluna da Ruth de Aquino, diretora da sucursal de Época no Rio de Janeiro.
Irônica e debochada ela mais parece escrever uma carta ao Arthur Virgílio e ao Zé Agripino.
Deixo com vocês a opção dessa aventura.
Esperam que resistam.
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Não é tolo nem burro
Aécio Neves criticou alguns petistas que cercam Lula, mas garante que se for candidato á presidência da República em 2010, não atacará o Chefe da Nação.
Claro, Aécio não é burro, nem arrogante, nem prepotente, nem demagogo, nem oportunista, nem bravateiro, nem traiçoeiro, nem ético pela metade, como muitos tucanos.
Aécio é moço, tem a vida toda pela frente.
A tucademopiganalha não quer investigar
A despeito da falta de disposição da tucademopiganalha de submeter o seu ex-presidente - ACM _ a investigações, as denúncias continuam assediando a corja.
Ontem desceram às páginas duas notícias frescas. Ambas constrangedoras:
A 1ª diz respeito ao PV. Aquela entidade que convive e sobrevivi com ajuda externa e não é molestada porque é apêndice dos tucademos, assim como o PPS.
Os repórteres RHudson Corrêa e Alan Grippe informam: a entidade que tem Gabeira como expoente vitalício recebeu $$$ proveniente do exterior: R$ 500 mil.
Antes de aportar nas arcas da entidade, na forma de doação, a verba passou por empresas de fachada.
As “doações” vindas do estrangeiro não encontram-se sob investigação do Ministério Público carioca.
A 2ª notícia refere-se à nova leva de atos secretos sorrateiramente lançados na rede de computadores do Senado.
São 468 atos, todos editados sob a presidência de ACM. O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) tratou a novidade como “sabotagem”.
Apontado como responsável pela inserção tardia do papelório na rede, Ralph Siqueira, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, falou ao repórter Leandro Colon.
Disse : em maio, Sarney fora informado acerca da existência dos atos secretos e da publicação às escondidas, feita naquele mês.
As primeiras notícias sobre a existência de uma burocracia clandestina no Senado vieram à luz em junho. Depois, portanto, do informe repassado a Sarney.
A despeito disso, discursando da tribuna, o presidente do Senado declarara: “Não sei o que é ato secreto. Ninguém sabe o que é ato secreto”.
A julgar pelo que diz Ralph Siqueira, ACM sabia. Todos sabiam. O servidor diz ter alertado todos os seus superiores.
Entre eles o primeiro-secretário Heráclito e o presidente Sarney. Levado à fogueira, Ralph Siqueira espalha as brasas:
"Não houve sabotagem. Estou sendo penalizado por ter revelado, não por ter omitido".
Festival Woodstock
Marco Antonio Leite
Pois é! Quarenta anos se passaram. Mas quarenta anos se passaram desde o homem na Lua, desde que os Beatles isso e aquilo, desde o assassinato de JFK, desde…
Quando é que vamos parar de contar ou contabilizar numericamente as coisas, os eventos? Daqui a pouco serão 50 anos.
Então, voltando a Woodstock, sim, peguei o último dia. A maior parte já estava voltando e eu ia na contramão. Com 15 anos de idade nas costas (mas me sentindo maduro como uma Susan Sontag) subi a colina e coloquei os pés na lama e… e o quê?
Encontrei um lugar sereno, com menos de meio milhão de pessoas, onde “tudo era permitido”.
E esse “tudo era permitido” não é uma questão tão simples. Pelo menos não era. Um ano antes, 68, foi pauleira. As polícias do mundo inteiro pegaram estudantes e manifestantes do mundo inteiro de PORRADA!
“Como pode então uma polícia passiva?”, pensava eu, vendo todo mundo fumando seus joints e tanta gente nua, muitos trepando ali, em tendas abertas.
E hoje? Como estamos?
Estamos bem? Bem, não tivemos ainda nenhuma GUERRA MUNDIAL, então, por esse termômetro, estamos… razoavelmente bem.
Mas, culturalmente, estamos PÉSSIMOS! Duchamp, que morreu em 68, e que já havia ironizado a pintura e arte em geral, não podia prever que em 2009 estaríamos com 2000 (dois mil) canais a cabo mostrando merda. E qual merda? Reality shows do PIOR NÍVEL ou então, o que é mais triste ainda, quando comparado a Woodstock, o tal “Vale Tudo”, the Ultimate Fighting, onde homens enjaulados se atracam e partem pra cima dos outros com toda espécie de golpes e sangue e quebras de tudo que seria um avanço, aos urros do público! Uau!
Ficamos mais cínicos, mais hipócritas e mais imbecis: claro, os demographics do mundo duplicaram! A maior parte do mundo encaretou! E nem sabe direito que Woodstock não foi somente uma grande festa e celebração de uma geração que levava porrada por PROTESTAR contra a guerra do Vietnam e lutar pela PAZ. PEACE, Man, Peace! Não se tratava simplesmente de um conglomerado de meio milhão de pessoas celebrando a paz (e em paz), debaixo de chuva ou sol, ao som de Hendrix, do Who, de Crosby, Stills, Nash and Young e Joplin e Santana e Country Joe and the Fish e tantos outros: tratava-se de uma afirmação! Estávamos mudando o rumo do mundo.
Mudamos?
Nada.