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Olhar Digital: Confira 7 alternativas gratuitas ao WhatsApp

O WhatsApp passou a cobrar anuidade de US$ 0,99 (R$ 2,20) dos usuários de iPhone, assim como faz com com os aparelhos de outros sistemas operacionais. 

Quem baixar o aplicativo a partir de hoje terá de se acostumar ao novo formato de cobrança, que, antes, só valia na hora da instalação.

No entanto, se você prefere economizar R$ 0,18 centavos por mês (é isso mesmo, nós fizemos a conta), não fique preocupado. Listamos comunicadores gratuitos que oferecem recursos semelhantes aos do WhatsApp, utilizado por mais de 200 milhões de pessoas.

Confira:

KakaoTalk - (Android, Blackberry, Windows Phone e iOS)

Facebook Messenger  - (Android, Blackberry e iOS)

Viber - (Android, Blackberry, Windows Phone e iOS)

BlackBerry Messenger ( BlackBerry)

Nimbuzz (Android, Blackberry, Windows Phone e iOS)
Talk.to Messenger (Android, Windows Phone, iOS)

Lula dá detalhes de como foi traído por Barack Obama e os países ricos

Segue-se uma reprodução livre do depoimento de Lula:

Lula conta que não conhecia o presidente do Irã, Ahmadinejad.

Encontrou com ele em Nova York e perguntou: você não acredita no Holocausto ?

Se for isso, você é o único que não acredita !

Ahmadinejad respondeu: não foi isso o que eu quis dizer.

O que eu quis dizer é que morreram 70 milhões na Segunda Guerra e fica parecendo que só morreram os judeus.

Então, disse o Lula: a pior coisa num político é não se fazer entender. 

Então vá lá e diga. Mas, reconheça que os judeus não morreram na Guerra ! Foi um genocídio !

Aí, Lula disse a Ahmadinejad que queria para o Irã o mesmo que quer para o Brasil: enriquecer urânio e usar para fins científicos e para a energia nuclear. Fora disso, não tem o meu apoio.

Aí, Lula chegou e perguntou ao Obama: você já conversou com o Ahmadinejad ? Não, ele respondeu.

À Merkel: você já conversou ? Não.

Ao Sarkozy: você já conversou com Ahmadinejad ? Não.

Ao Gordon Brown. Não !

Ao Berlusconi: não !

Como é possível que dois chefes de Estado não possam conversar sobre um problema ?, se perguntou Lula.

Aí, Lula achou era possível tentar um acordo.

E se comprometeu a ir a Teerã para que Ahmadinejad deixasse a Agência Internacional de Energia Atômica (da ONU) ir inspecionar as instalações nucleares iranianas.

Lula cansou de ouvir da Hillary Clinton para não ir – imita a voz fanhosa de Hillary – , porque seria uma ingenuidade.

Lula estava em Moscou, com o presidente Mevdev, e ligaram dos Estados Unidos: você é um ingênuo, não vá lá.

Lula passou dois dias no Irã com o ministro Celso Amorim.

Esteve com o presidente do Congresso, com o grande líder Khamenei e com Ahmadinejad.

Eu disse pra ele: perdi todos os meus amigos.

A minha querida imprensa democrática me bate pra cacete.

Eu não saio daqui sem um compromisso.

Negociamos até meia noite.

Combinamos que no dia seguinte, às 9h da manhã, assinaríamos um acordo.

Aí, o Sarkozy telefonou: o Ahmadinejad não cumpre o que promete. Tem que fazer ele assinar.

Às 9h da manha, o Ahamadinejad pergunta se não dava para ser só de boca.

Sabe o que todo mundo diz de você ?, Lula pergunta. Sabe ? Que você não cumpre o que promete.

Só saio daqui com papel escrito !

Dez dias antes de viajar, o Obama tinha mandado uma carta ao Lula com os pontos que achava inegociáveis na questão nuclear iraniana. O que o Ahmadinejad tinha que topar fazer.

A carta-compromisso que o Ahmadinejad assinou cumpria tudo o que o Obama pediu !

Dias depois, a agência Reuters publicou a carta de Obama e estava tudo lá: na carta que o Ahmadinejad assinou.

Eu achei, disse o Lula, que, quando o Celso Amorim – e Lula elogiou muito o trabalho de Amorim – anunciasse a próxima ida da Agência Internacional de Energia Nuclear a Teerã, e divulgasse a carta,  a crise amainasse.

Mas, não !

Os países ricos aumentaram a pressão sobre Ahmadinejad.

Que aquela carta não valia !

Sabe qual é a minha conclusão ?, perguntou Lula.

Que eles (os ricos) não querem que exista um novo ator !

O Brasil ? Não ! Não se meta ! O Oriente Médio não é coisa pra você !

É coisa nossa !

Ah, é ?

Então, se a ONU foi capaz de criar o Estado de Israel, por que não cria o Estado Palestino ?


(Essa é uma reprodução não literal de um trecho da palestra de Lula, feita por Paulo Henrique Amorim, que a assistiu, ao vivo, no Conversa Afiada)

Solidariedade cubana

“Meu nome é Juan Carlos Raxach, cubano, que desde 1998 escolhi o Brasil como meu país de residência, e sinto o maior orgulho de ter me formado, em 1986, como médico em Havana, Cuba.
É com tristeza e dor que vejo as notícias publicadas pela mídia e nas redes sociais, a falta de respeito e de solidariedade proveniente de alguns colegas brasileiros, profissionais ou não da área da saúde, que atacam e desvalorizam os médicos formados em Cuba como uma forma de justificar a sua indignação às medidas tomadas pelo governo brasileiro no intuito de melhorar a qualidade dos serviços do SUS.
A qualidade humana e a alta qualificação dos profissionais de saúde cubanos têm permitido que ainda hoje, quando o país continua a enfrentar graves problemas econômicos que se alastram desde os anos 90, após a queda do campo socialista da Europa do leste, os índices de saúde da população cubana seguem colocados como exemplo para o mundo.
São índices de saúde alcançados através do trabalho interdisciplinar e intersetorial desses profissionais.
A expectativa de vida é de 78 anos para os homens e 80 para as mulheres.
E já em 2011 existia um médico a cada 143 habitantes.
Em 2012, a dra. Margareth Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), reconheceu e elogiou o modelo sanitário de Cuba e destacou a qualidade do trabalho que realizam os profissionais de saúde e os cientistas cubanos, e felicitou às autoridades cubanas por colocar o ser humano no centro da sua atenção.
Não é desprestigiando nossos colegas de profissão, seja qual for o seu país onde tenha se formado, que vamos colocar em pauta e debater as verdadeiras causas da deterioração da qualidade dos serviços de saúde no Brasil.
Na hora de nos manifestar, o respeito, a solidariedade e a ética são necessários para estabelecer o diálogo e ir ao encontro da solução dos problemas.
Solidariamente,
Juan Carlos Raxach

Gurgel tem culpa no cartório

Quem diria? Procurador-Geral, que posa de ícone da moralidade, tenta bloquear investigação sobre licitações e contratos firmados em sua gestão 
Por Pedro Benedito Maciel Neto
Enquanto o Brasil vive uma nova ordem da nossa democracia após a onda de manifestações país afora e ainda comemora a vitória na Copa das Confederações, uma disputa no coração do Ministério Público promete fazer mais barulho que a discussão sobre a PEC 37 e coloca o Supremo Tribunal Federal no centro do debate.
De um lado, o Conselho Nacional do Ministério Público; do outro, o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel. O conselheiro Luiz Moreira entregou ao STF detalhes das informações que está cobrando de Gurgel sobre licitações e outros contratos sob suspeita. Gurgel alega que Moreira quer apenas desmoralizar a instituição e pediu ao Supremo que suspendesse o pedido. O ministro Teori Zavascki negou o pedido do PGR e agora quer saber mais sobre as suspeitas levantadas pelo Conselho.
Mas, afinal, o que pesa contra o Procurador Geral da República já em fim de mandato? Por que Roberto Gurgel vem criando obstáculos de toda ordem contra as diligências que o conselheiro fez ou pelo menos tenta fazer?
Vamos aos fatos. Teria o citado conselheiro recebido em seu gabinete um grupo de servidores do Ministério Público Federal, que a ele relatou uma série de irregularidades praticadas pela administração daquele órgão em detrimento do erário. O Procurador Geral da República seria responsável pela realização de licitações suspeitas. Os valores superam os R$ 40 milhões. Além da falta de justificativas convincentes, haveria indícios de direcionamento de tais processos licitatórios.

A sociedade de classes se manifesta no serviço médico

... para os muito pobres, nenhum médico; para os muito ricos, hospitais de ponta.
 
A furiosa campanha corporativista dos médicos contra a vinda de colegas estrangeiros procura alarmar o país. No entanto, a atração de profissionais do exterior é prática antiga a que muito devem os Estados Unidos, a Rússia e muitos outros países. Não podemos ceder a essa manifestação de egoísmo classista, sob pena de ofender os direitos básicos da grande maioria de nosso povo, principalmente quando se sabe que um dos gargalos do nosso desenvolvimento é a carência de mão-de-obra qualificada.

Pesquisa do Ipea, realizada com 2.273 pac ientes do SUS, mostrou que a falta de médicos é o principal problema de 58% dos brasileiros dependentes da rede pública. Temos algo como 300 mil médicos no exercício da profissão e 700 municípios (15% do total) sem um único profissional de saúde. Em outros 1,9 mil municípios, "3 mil candidatos a paciente disputam a atenção de menos de um médico por 30 segundos por pessoa"! (IstoÉ,10/07/2013).
O cerne da crise da assistência médica, no Brasil, não está, lamentavelmente, apenas, no minguado número de médicos, e na sua precária distribuição. Está, antes, na própria qualidade da formação médica, a começar pela ausência das cadeiras de ética e deontologia na grande maioria dos cursos. O formando de hoje é  treinado para transformar a residência em especialização da subespecialização ditada pelo mercado, e ter seu consultório particular, se possível fechado aos que ainda podem pagar planos de saúde. SUS, ora isso é nome feio.
 ....
O formando em medicina, principalmente em universidade pública, nas quais, em regra, os cursos são bons, é preparado psicológica e eticamente para trabalhar num Sírio Libanês, tendo ao seu lado equipamento de última geração e alimentando a expectativa de fama profissional.
Ex-ministro de Estado e vice-presidente nacional do PSB, Roberto Átila Amaral Vieira, cearense, 73 anos, é um dos pensadores mais lúcidos do país. Conheço sua trajetória e sua coerência desde quando militantes juntos no movimento estudantil em Fortaleza
 CLIQUE AQUI, LEIA MATÉRIA COMPLETA 

‪#‎vanluchiari‬ , parafraseando João Cabral de Melo Neto

O Facebook comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. 
O Facebook comeu minhas atualizações, meus comentários, minhas opções "curtir". 
O Facebook comeu toda a minha coluna lateral. 
O Facebook comeu minha liberdade, mastigou meus desenhos e cobriu meu erotismo. 
O Facebook deglutiu meu presente, meu passado, minha poesia. Turvou minhas convicções, bloqueou minhas intenções. 
O Facebook comeu meus dias e minhas noites. 
O Facebook jantou meu conhecimento. Comeu minha inspiração, meus amigos e minhas fotos. 
O Facebook inventou exílios. 
O Facebook comeu palavras, rimas, textos. 
O Facebook comeu tudo.

Zé Dirceu: É preciso analisar mais detalhadamente a pesquisa da CNT/MDA

A mídia, com razão, não o fez. Para começar, o PT continua disparado o partido de preferência dos brasileiros, com 22,1%. O segundo colocado, o PSDB, tem 5,6%.

A presidenta Dilma Rousseff está na frente nas intenções de voto no primeiro turno, com 33,4%. Marina Silva (REDE) tem 20,7%; Aécio Neves (PSDB), 15,2%; e Eduardo Campos (PSB), 7,4%.


A mídia escondeu que, no segundo turno, Dilma venceria Marina por 38,2% a 30,5%, com 25,2% de nenhum, branco e nulo. Venceria Aécio por 39,6% a 26,2%, com 28% de nenhum, branco e nulo. E ganharia de Eduardo Campos de 42,1% a 17,7%, com 32,7% de nenhum, branco e nulo.



Ou seja, apesar do alto índice de nenhum, branco e nulo, Dilma vence sempre no segundo turno.


Marina ganharia de Aécio por 35,6% a 23,3%, com 32,4% de nenhum, branco e nulo. E também de Eduardo Campos, por 40,5% a 15,1%, com 34,1% de nenhum, branco e nulo.


Aécio só vence Eduardo Campos (29,7% a 16,4%), com 42% de nenhum, branco e nulo.


Certeza do voto e rejeição

Mas quando vamos ver a certeza desse voto, o chamado limite, uma surpresa: votariam com certeza em Dilma 20,5%; em Aécio, 5,9%; em Marina, 9,5%; em Campos, 2,8%.

E 44,7% não votariam em Dilma; 36% em Aécio; 31,5% em Marina; e 31,9% em Campos. Poderiam votar 30,7% em Dilma; 35,4% em Aécio; 43,7% em Marina; e 27,1% em Campos.

Dilma é desconhecida por 1,2%; Aécio, por 19,8%; Marina, por 12,7%; e Campos, ainda desconhecido do eleitorado, por 35,5%.

Note que Dilma tem 20,5% de votos firmes, apesar dos 44,7% de rejeição, alta em Aécio também (36%) e mesmo em Marina e Campos, na faixa dos 31%.

Expectativas

Se é fato que 29,5% dão uma nota ruim e péssima para o governo, também é fato que 70% dão uma nota ótima (6,8%), boa (24,5%) ou regular (38,7%). Chama a atenção que essa é avaliação média dos governadores e prefeitos, também conforme a pesquisa.

A expectativa dos brasileiros com relação a emprego, renda, saúde e educação não sofreu grandes alterações. Exceção é em relação à fatia dos que acreditam que o emprego vai piorar, que passou de 11,5% para 20,4%.

Melhorou um pouco com relação à saúde e se manteve no que ser refere a educação e renda. Tudo isso entre junho e julho de 2013.

Sobre as manifestações nas ruas, 84,3% dos brasileiros aprovam os protestos, 11,9% diz que participaram, 29,6% que podem participar e 58% que não participaram e nem têm a intenção de participar.

Em relação ao alvo dos protestos, 49,7% apontam os políticos em geral; 21% dizem ser o sistema político; e 15,9%, a Presidência da República.

Apoio ao plebiscito

A pesquisa mostra que 67,9% dos brasileiros apoiam o plebiscito proposto pela presidenta para a reforma política.  

Sobre a atuação da polícia, 53,3% consideram normal, e 35,7% acham agressiva.

Em relação à vinda de médicos estrangeiros, 49,7% são favoráveis e 47,4% contrários.

Consulte você mesmo a pesquisa, que dá outras informações sobre o papel das redes e a avaliação sobre os serviços públicos. Clique aqui para ver.

Joaquim Barbosa suspende criação de 4 TRFs

Joaquim Barbosa, o homem de mais de Hum Milhão de "Legalidades", Herói da grande imprensa e presidente do STF, suspendeu a criação de 4 novos TRFs - Tribunais Regionais Federais -.

O amiguinho do Luciano Huck e queridinho da Globo julga-se o rei da cocada branca.

Por ser contrário a PEC aprovada no Congresso Batmanborsa monocraticamente decidiu paralisar a decisão democraticamente aprovada pelos parlamentares.

A decisão final será dada pelo plenário do Supremo.

Tenho certeza que o JB - também professor da UERJ - será derrotado no plenário do STF.

Ele está satisfeitíssimo com a atuação do Judiciário, você também está?

Eleição 2014: O sonho do PT pode virar realidade

Em meados de 2010, às vésperas de ser escolhido pelo PSDB para concorrer à sucessão de Lula, o ex-governador de São Paulo, José Serra, interrompeu por alguns segundos o que me dizia no seu escritório de candidato, olhou para o céu cinzento recortado pela janela à sua frente, e comentou traindo uma ponta de desânimo:
- E o pior de tudo é o seguinte: qualquer um que ganhe a eleição, eu, Dilma ou Marina, enfrentará sérios problemas na economia que logo, logo começarão a aparecer. Lula deixará uma herança muito pesada. Não fez as reformas que o país precisa. O próximo presidente, por exemplo, será obrigado a promover um duro ajuste fiscal.
- Se perder, essa será a última eleição presidencial que o senhor disputará? - perguntei.
- Não sei. Por que haveria de ser? Estou bem de saúde. E ainda me sinto jovem. Lula perdeu três eleições para presidente antes de se eleger pela primeira vez. Por que comigo não pode acontecer o mesmo?
Serra desfilou, anteontem, magro e sorridente pelas dependências do Congresso. Visitou alguns senadores. E foi embora depois de cometer duas frases que salvaram uma tarde fraca de notícias para os jornalistas que costumam bater ponto por ali.
A primeira:
- Não fico contente com a queda de ninguém em pesquisa, muito menos da presidente da República. Mas o fato é que temos hoje um governo fraco e uma crise. Há uma crise à procura de um governo.
Na conversa que tivemos em São Paulo, ele havia me alertado para a fragilidade de Dilma como gestora. "Ela não entende muito de economia. É fraquinha", disse.
A segunda frase, esta responsável pela excitação dos jornalistas:

A rua não pediu a volta ao passado recente

DILMA: A RUA NÃO PEDIU A VOLTA AOS ANOS 90
"Quando nós promovemos a ascensão social - e hoje estamos perto de eliminar a pobreza extrema - sabíamos que isso era só o começo para maiores exigências. Quando criamos um grande contingente de cidadãos com melhores condições de vida e com maior acesso à informação, vimos surgir um cidadão com novas vontades, anseios, desejos, exigências e demandas. Ninguém, neste último mês de várias manifestações, pediu a volta ao passado. Pediram, sim, o avanço para um futuro com mais direitos e mais democracia. Exigiram avanços, e tudo o que ocorreu, floresceu justamente em meio a um processo de mudança que estamos fazendo no Brasil há uma década; entre 2003 e 2013 ocorreu a maior redução da desigualdade dos últimos 50 anos; foi nesta década que criamos um sistema de proteção social que vai nos permitir praticamente superar a extrema pobreza. Em um mundo que desemprega, criamos quase 20 milhões de empregos com carteira assinada. Fizemos nestes dez anos o mais urgente e necessário; agora fomos cobrados a fazer mais. Queremos e devemos fazer mais'.  

Hackers e Crackers


Kevin Mitnick

Kevin, considerado o maior cracker de todos os tempos, ficou muito conhecido aos 17 anos quando invadiu a página do Comando de Defesa dos Estados Unidos. Foi acusado de causar prejuizos de US$ 80 milhões, figurou entre os mais procurados pelo FBI, e foi proibido de chegar perto de computadores por oito anos, cinco em prisão de regime fechado e três em liberdade condicional.

Kevin Poulsen

Atualmente Kevin Poulsen trabalha como editor sênior da revista Wired, mas no passado foi considerado um verdadeiro especialista em invadir sistemas telefônicos. Ficou famoso ao faturar um Porsche após vencer um concurso que premiava o ouvinte que ligasse 102 vezes para a rádio.
Mark Abene

Mark era um especialista em invadir sistemas de comunicação públicos. Considerado, na década de 80, uma das 100 pessoas mais inteligentes de Nova York. Hoje trabalha como consultor de segurança em grandes corporações.
Robert Morris

Morris fez a internet parar em 1988. É filho do chefe do Centro Nacional de Segurança Computacional, área da Agencia Nacional de Segurança dos Estados Unidos. Em 1998 vendeu um serviço para o Yahoo! e tornou-se milionário.
John Draper

Conseguiu fazer ligações gratuitas utilizando um apito de plástico que vinha de brinde em uma caixa de cereais. Obrigou os EUA a trocar de sinalização de controle nos seus sistemas de telefonia.

O PPS decidiu desembarcar do projeto presidencial de Eduardo Campos

Chegou a esta decisão depois de concluir que o manda chuva do PSB e governador de Pernambuco parece não querer ser adversário da presidente Dilma em 2014.

Josias de Souza
Presidente do PPS, o deputado Roberto Freire havia declarado publicamente que seu partido, aliado tradicional do PSDB, pendia mais para Eduardo do que para Aécio Neves. Hoje, o PPS negocia o ingresso do tucano José Serra. E sonha com uma candidatura presidencial própria.
Roberto Freire chegou a manter três encontros com Eduardo Campos. Em reunião com dirigentes do PPS, rememorou o teor das conversas. Dissecados os diálogos, verificou-se que não é possível extrair deles nada que se pareça com um desdobramento prático.
Para piorar, Eduardo tomou chá de sumiço. Não telefona nem manda recado. Como se fosse pouco, reaproximou-se de Lula depois que as ruas roncaram em junho. “A nossa ficha caiu”, diz um dos operadores do PPS. “A essa altura, já não descarto a hipótese de termos sido usados para que o Eduardo pudesse barganhar a posição de vice na chapa de Dilma.”
Roberto Freire e seus correligionários não são os únicos a levar o pé atrás. Também o senador pernambucano Jarbas Vasconcelos, dissidente do PMDB, suspeita que a candidatura presidencial de Eduardo Campos tenha subido no telhado. O apoio de Jarbas ao projeto nacional de Eduardo foi muito mais explícito do que as manifestações de simpatia do PPS. Porém…
A exemplo do que sucedeu com Freire, Eduardo não deu continuidade às conversas que entabulara com Jarbas. Não se falam há mais de um mês. O silêncio do governador pernambucano passou a ser interpretado como desistência. Jarbas também desistiu de procurá-lo. Pediu a um amigo que tentasse descobrir o que se passa. E começou a olhar ao redor.
Velho amigo de José Serra, a quem apoiou na sucessão de 2010, Jarbas reuniu-se com o quase-ex-tucano no gabinete do colega Pedro Taques (PDT-MT), no Senado. Deu-se na terça-feira. Falaram de conjuntura, não de candidatura. Mas ficou entendido que, enquanto Eduardo claudica, Serra se esforça para demonstrar que está de volta ao jogo.

Oração poderosa Arcanjo Miguel

Miguel Arcanjo, príncipe da milicia celeste, valoroso
guerreiro, zeloso e defensor da Glória de Deus, amor
de todos os anjos. Meu amado Arcanjo Miguel,
consagro toda minha família e tudo que me concerne
colocando debaixo da vossa proteção, defendei-nos de
todos os inimigos, vinde Arcanjo Miguel com vossa espada
poderosa lançando para bem longe todo perigo! Dissipando, desativando toda a negatividade, em nome de Deus Todo poderoso e da minha escolha mais profunda!
Amém!

BLOG DO ANDRÉ VARGAS



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta terça-feira (16), por meio de artigo distribuído pelo jornal The New York Times, as manifestações que tomaram o Brasil nas últimas semanas. Em texto intitulado 'A mensagem da juventude brasileira' (leia tradução para o portugês abaixo), Lula diz que "as manifestações são em grande parte o resultado de sucessos sociais, econômicas e políticas" e cobra "profunda renovação" do PT.
"Na última década, o Brasil dobrou o número de estudantes universitários, muitos de famílias pobres. Nós reduzimos drasticamente a pobreza e a desigualdade. Estas são conquistas importantes, mas é completamente natural que os jovens, especialmente aqueles que estão obtendo coisas que seus pais nunca tiveram, desejem mais", analisa Lula, que cita o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao dizer que "tem-se dito, e com razão, que enquanto a sociedade entrou na era digital, a política permaneceu analógica".
Para o ex-presidente, "a boa notícia é que os jovens não estão conformistas, apáticos ou indiferentes à vida pública". "Mesmo aqueles que pensam que odeiam a política estão começando a participar", diz. "A outra boa notícia é que a presidente Dilma Rousseff propôs um plebiscito para realizar as reformas políticas que são tão necessárias. Ela também propôs um compromisso nacional para a educação, saúde e transporte público, em que o governo federal iria fornecer apoio técnico e financeiro substancial para estados e municípios", destaca o ex-presidente.
Leia o texto traduzido:
A mensagem da juventude brasileira
Os jovens, dedos rápidos em seus celulares, tomaram as ruas ao redor do mundo.
Parece mais fácil explicar esses protestos quando ocorrem em países não democráticos, como no Egito e na Tunísia, em 2011, ou em países onde a crise econômica aumentou o número de jovens desempregados para marcas assustadoras, como na Espanha e na Grécia, do que quando eles surgem em países com governos democráticos populares - como o Brasil, onde atualmente gozamos das menores taxas de desemprego da nossa história e de uma expansão sem precedentes dos direitos econômicos e sociais.
Muitos analistas atribuem os recentes protestos a uma rejeição da política. Eu acho que é precisamente o oposto: Eles refletem um esforço para aumentar o alcance da democracia, para incentivar as pessoas a participar mais plenamente.
Eu só posso falar com autoridade sobre o meu país, o Brasil, onde acho que as manifestações são em grande parte o resultado de sucessos sociais, econômicas e políticas. Na última década, o Brasil dobrou o número de estudantes universitários, muitos de famílias pobres. Nós reduzimos drasticamente a pobreza e a desigualdade. Estas são conquistas importantes, mas é completamente natural que os jovens, especialmente aqueles que estão obtendo coisas que seus pais nunca tiveram, desejem mais.
Esses jovens não viveram a repressão da ditadura militar nas décadas de 1960 e 1970. Eles não convivem com a inflação dos anos 1980, quando a primeira coisa que fazíamos quando recebíamos nossos salários era correr para o supermercado e comprar tudo o possível antes de os preços subirem novamente no dia seguinte. Lembram-se muito pouco da década de 1990, quando a estagnação e o desemprego deprimiu nosso país. Eles querem mais.
É compreensível que assim seja. Eles querem que a qualidade dos serviços públicos melhore. Milhões de brasileiros, incluindo os da classe média emergente, compraram seus primeiros carros e começaram a viajar de avião. Agora, o transporte público deve ser eficiente, tornando a vida nas grandes cidades menos difícil.
As preocupações dos jovens não são apenas materiais. Eles querem maior acesso ao lazer e a atividades culturais. Mas, acima de tudo, eles exigem instituições políticas que mais limpas e mais transparentes, sem as distorções do sistema político e eleitoral anacrônico do Brasil, que recentemente se mostraram incapazes de gerir a reforma. A legitimidade dessas demandas não pode ser negada, mesmo que seja impossível atendê-las rapidamente. É preciso primeiro encontrar recursos, estabelecer metas e definir prazos.
A democracia não é um compromisso de silêncio. Uma sociedade democrática é sempre em fluxo, debater e definir as suas prioridades e desafios, em constante desejo por novas conquistas. Apenas em uma democracia um índio pode ser eleito presidente da Bolívia, e um afro-americano pode ser eleito presidente dos Estados Unidos. Apenas em uma democracia poderia, primeiro, um metalúrgico e umam depois, um mulher serem eleitos presidentes do Brasil.
A história mostra que, quando os partidos políticos são silenciados e as soluções são procuradas pela força, os resultados são desastrosos: guerras, ditaduras e perseguição das minorias. Sem partidos políticos não pode haver uma verdadeira democracia. Mas as pessoas simplesmente não querem votar a cada quatro anos. Eles querem interação diária com os governos locais e nacionais, e querem participar da definição de políticas públicas, oferecendo opiniões sobre as decisões que os afetam a cada dia.
Em suma, eles querem ser ouvidos. Isso cria um enorme desafio para os líderes políticos. Exige as melhores formas de engajamento, através da mídia social, nos espaços de trabalho e nos campi, reforçando a interação com grupos de trabalhadores e líderes da comunidade, mas também com os chamados setores desorganizados, cujos desejos e necessidades não devem ser menos respeitado por falta de organização.
Tem-se dito, e com razão, que enquanto a sociedade entrou na era digital, a política permaneceu analógica. Se as instituições democráticas utilizassem as novas tecnologias de comunicação como instrumentos de diálogo, e não para mera propaganda, eles iriam respirar ar fresco em suas operações. E seria mais eficaz trazê-los em sintonia com todas as partes da sociedade.
Mesmo o Partido dos Trabalhadores, que ajudei a fundar e que tem contribuído muito para modernizar e democratizar a política no Brasil, precisa de profunda renovação. É preciso recuperar suas ligações diárias com os movimentos sociais e oferecer novas soluções para novos problemas, e fazer as duas coisas sem tratar os jovens de forma paternalista.
A boa notícia é que os jovens não estão conformistas, apáticos ou indiferentes à vida pública. Mesmo aqueles que pensam que odeiam a política estão começando a participar. Quando eu tinha a idade deles, nunca imaginei que me tornaria um militante político. No entanto, acabamos criando um partido político quando descobrimos que o Congresso Nacional praticamente não tinha representantes da classe trabalhadora. Através da política conseguimos restaurar a democracia, consolidar a estabilidade econômica e criar milhões de empregos.
É evidente que ainda há muito a fazer. É uma boa notícia que os nossos jovens querem lutar para garantir que a mudança social continue em um ritmo mais intenso.
A outra boa notícia é que a presidente Dilma Rousseff propôs um plebiscito para realizar as reformas políticas que são tão necessárias. Ela também propôs um compromisso nacional para a educação, saúde e transporte público, em que o governo federal iria fornecer apoio técnico e financeiro substancial para estados e municípios.
Ao conversar com jovens líderes no Brasil e em outros lugares, eu gostaria de dizer-lhes o seguinte: Mesmo quando você está desanimado com tudo e com todos, não desista da política. Participe! Se você não encontrar em outros o político que você procura, você pode achá-la em si mesmo.
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente do Brasil, que agora trabalha em iniciativas globais com o Instituto Lula.