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Veja frases da entrevista do verme a revistinha

Entrevista chapa-branca realizada por uma revistinha que vive dos viciados em imprensa marrom. Leia algumas da baboseiras que o verme disse, sem apresentar nenhuma prova nem citar um único nome responsável pelo que ele afirmou:
  • Não há motivos para temer uma eventual prisão
  • Pessoas "importantes" já discutiam para prende-lo antes do fim do governo
  • Uma especíe de "prisão light" apenas para carimba-lo como ex-presidiário
  • "Não há motivos para isso. Mas é bom não esquecer o que aconteceu na Bolívia. A ex-presidente Jeanine Áñez assumiu quando o Evo Morales fugiu para a Argentina. Depois, o outro lado voltou ao poder, ela foi presa e condenada a dez anos de cadeia. Acusação: atos antidemocráticos. Não preciso explicar mais"
  • "Para ter algum motivo que justificasse isso, eu precisaria ter feito pelo menos 10% do que ele fez. E eu fiz 0%"
  • "O pessoal está vindo para cima de mim com lupa. Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira. Na terça-feira, nem tinha deixado o prédio da PF ainda e a cópia do meu depoimento já estava na televisão. É um esculacho"
Clik no anúncio que te interessa
o resto não tem pressa

Globo vai lembrar esta entrevista do juiz ladrão?

O blog é renumerado apenas por Clik nos anúncios

PodPah

Entrevista de Lula no PodPah bate recorde de audiência e assunto mais comentado do Twitter hoje no mundo. 
O rebanho pira.

Abertura da fala de Haddad no Jornal Nacional na próxima semana

Fernando Haddad: Boa noite presidente Lula. Boa noite Bonner. Boa Noite Renata. Boa noite brasileiros e brasileiras. Assim como terei direito ao mesmo tempo dos demais candidatos, também espero ser interrompido apenas 17 vezes, como Geraldo Alckmin foi. Fiquem a vontade começar a entrevista, ou será um debate?

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Caiu na rede


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Entrevista de Fernando Haddad no Canal Livre


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Assista a entrevista. Depois analise tudo dito pelo entrevistado e faça uma reflexão sincera. Feito isso me responda por favor, você considera Fernando Haddad um "poste"?
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Entrevista de Lula ao Brasil 247

"Nunca pedi um favor a um ministro do STF e nem vou pedir"...
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Dilma mostra seu valor, por Paulo Moreira Leite

Brasil 247

A entrevista de Dilma Rousseff a TV 247 é a mais clara demonstração de que, como diz uma parte significativa do eleitorado de Minas Gerais em pesquisas de opinião, em 2018 ela deveria retornar à vida pública e disputar um cargo eleitoral, de preferência para o Senado.
Ao longo de um depoimento de 1 hora e 29 minutos, que merece ser visto na íntegra, Dilma mostra a estatura de um quadro político que o país não têm o direito de desperdiçar.
A entrevista não só oferece bom material de reflexão sobre a tragédia do golpe de Estado de 2016 e as perspectivas terríveis que o governo Temer-Meirelles apontam para  um país de 208 milhões de habitantes, endereço de uma das dez maiores economias do planeta. Também confirma que o golpe representou uma absurda injustiça contra a própria Dilma, uma cidadã brasileira que, ao longo de meio de século de atividade política em várias frentes -- da luta armada à presidência da República -- foi capaz de acumular conhecimento e experiência indispensáveis ao esforço coletivo de um país que necessita reconstruir a democracia plena e retomar seu desenvolvimento.
Qualquer pessoa com um mínimo de convívio com a política e os políticos brasileiros -- minha área profissional prioritária desde 1986 -- tem condições de reconhecer no depoimento de Dilma uma visão política de valor diferenciado, com raros equivalentes no país em que vivemos. Pode-se concordar e discordar de alguns -- ou mesmo de todos -- os pontos de vista de Dilma, curtidos e amadurecidos pela experiência de vida e pela reflexão própria.
Muitos brasileiros guardam -- e tem motivos -- motivos de descontentamento com seu governo, em particular com a política de ajuste econômico promovida no segundo mandato. Mas é difícil negar, em qualquer caso, que a postura de Dilma hoje traduz um esforço honesto de crítica e autocrítica sobre nossa experiência política recente, em particular de 2003 para cá. Não há ressentimento em sua conversa. Seus comentários sobre a falta de compromisso de uma parcela do grande empresariado brasileiro com os destinos do país têm toda atualidade. Ela também demonstra coragem para enfrentar assuntos difíceis, como a Constituinte, a democratização dos meios de comunicação e, urgência maior, a defesa do direito de Lula disputar a presidência, prioridade da resistência que reafirma em vários momentos da entrevista, inclusive no minuto final.
Nunca é demais recordar que a pedalada inconstitucional que produziu o vergonhoso impeachment sem crime de responsabilidade era tão evidente que não pode ser completa. Permitiu um acordo de ultima hora no Senado: o país perdeu uma presidente legítima mas Dilma conservou os direitos políticos. Esta decisão lhe assegura o direito de concorrer a um cargo eletivo em 2018. Dilma lembrou, fez na entrevista, que, militante na adolescência, nunca precisou de mandato eleitoral para fazer política. Está correta e bom lembrar isso no momento atual do país e do Partido dos Trabalhadores. Seu caso particular é um pouco diferente, porém. A injustiça absoluta do golpe preservou uma brecha para sua atuação e tanto Dilma como os brasileiros tem o direito de aproveitá-la -- a partir da noção política maior de que é preciso ocupar todo e qualquer espaço ainda preservado da democracia.

Fhc: esqueçam novamente o que eu escrevi


:
Fhc: Quando escrevi:

"Eu já tinha decidido que não vou nomear Eliseu Padilha nenhum, porque esta pressão está cheirando mal. Até tenho simpatia pelo Eliseu, mas do jeito que as coisas estão se colocando, isso está mal" (...)

Queria dizer para o excelentíssimo senhor presidente Michel Temer que proibisse anúncios do governo federal em blogs sujos.

Briguilino: Mas Boca de sovaco, naquele tempo ainda nem existiam os blogs sujos.

Fhc: Isso é apenas uma prova de como eu vejo longe.

Briguilino: Verdade. Quanto recebeu e continua recebendo dos EUA para entregar as riquezas do Brasil?

Fhc: Me respeite eu sou blablablablablablabla...

Cortei a palavra dele e disse: Vai tomar no Cunha seu golpista ladrão de cinquenta e quatro milhões quinhentos e hum mil e cento e dezoito votos. Usurpador da Democracia.

Ridículo


GQ - Brasil

Entrevista com exclusividade o ex-quase presidente Aécio Never sobre os seus 100 dias depois de quase tomar posse no dia 01/01/2015.
A quase revista está certa em realizar uma babaquice dessa.




Roda Viva: Próxima segunda feira Augusto Nunes entrevista Reinaldo Azevedo

Próxima segunda-feira teremos Augusto Nunes entrevistando Reinaldo Azevedo com a presença de Merval Pereira, Noblat, Fiúza, Roberto Freire e Marco Antonio Villa.
Aí sim vocês vão ver o que é jornalismo de altíssimo nível e independente.
Para humilhar, o Professor Haiovaldo Almeida Prado fará os comentários.
Sendo assm esses moleques bolcheviques do Mídia Ninja poderão parar de brincar de jornalismo e arranjar um estágio em um grande conglomerado de comunicação para se adequarem as normas cultas do jornalismo brasileiro.
Alvíssaras.

"A mentira não se torna verdade por multiplicar-se na crença de muitos, nem a verdade se torna mentira por ninguém a ver." 

Joaquim Barbosa, Pedro I e o racismo

Na entrevista a Miriam Leitão publicada ontem no Globo, Joaquim Barbosa usou a questão racial para definir seu futuro político. 
Tanto para falar de uma eventual candidatura presidencial, como para explicar reportagens recentes a seu respeito, o presidente do STF colocou o tema no centro das explicações e argumentos. 
 
Não é a primeira vez que Joaquim age dessa forma. Num de seus primeiros conflitos com jornalistas, assim que se tornou presidente do STF, ele reagiu com truculência quando um repórter – negro – perguntou se ele estaria mais tranquilo depois de ter sido confirmado no mais alto posto da mais alta corte de Justiça do país. 
 
Referindo-se ao repórter como “brother”, o ministro o acusou de estar usando estereótipos racistas ao fazer a pergunta. Referindo-se a outra jornalista que faz reportagens sobre o STF, definiu-a como branquela.
 
Em sua entrevista, Miriam Leitão perguntou: “O Brasil está preparado para um “presidente da República negro?"
 
“Não”, disse Joaquim. E prosseguiu: “Porque acho que ainda há bolsões de intolerância muito fortes e não declarados no Brasil. No momento em que um candidato negro se apresente, esses bolsões se insurgirão de maneira violenta contra esse candidato.” 
 
Referindo-se a reportagens recentes sobre seu filho – e também sobre seu apartamento em Miami –, o presidente do Supremo afirmou: “Já há sinais disso na mídia. As investidas da 'Folha de S. Paulo' contra mim já são um sinal. A 'Folha de S.Paulo' expôs meu filho, numa entrevista de emprego. No domingo passado, houve uma violação brutal da minha privacidade. O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos. Tirei dinheiro da minha conta bancária, enviei o dinheiro por meios legais, previstos na legislação, declarei a compra no Imposto de Renda. Não vejo a mesma exposição da vida privada de pessoas altamente suspeitas da prática de crime.” 
 
Reforçando a ideia de que sofre uma forma de perseguição, Joaquim Barbosa analisou: 
 
“Há milhares de pessoas públicas no Brasil. No entanto, os jornais não saem por aí expondo a vida privada dessas pessoas públicas. Pegue os últimos dez presidentes do Supremo Tribunal Federal e compare.”
 
Em outro parágrafo, o presidente do STF criticou a atuação dos jornais, com um raciocínio que, pronunciado por personalidades ligadas ao governo, dificilmente deixaria de ser apontado aflitivamente como ameaça à liberdade de imprensa: 
 
“É um erro achar que um jornal pode tudo. Os jornais e jornalistas têm limites. São esses limites que vêm sendo ultrapassados por força desse temor de que eu eventualmente me torne candidato.”
 
Joaquim também ameaçou: 
 
“Nos últimos meses, venho sendo objeto de ataques também por parte de uma mídia subterrânea, inclusive blogs anônimos. Só faço um alerta: a Constituição brasileira proíbe o anonimato, eu teria meios de, no momento devido, através do Judiciário, identificar quem são essas pessoas e quem as financia. Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos.” 
 
Há muito a falar sobre essa entrevista. 
 
Eu acho que, do ponto de vista dos valores democráticos, a ideia (“O Brasil está preparado” para Joaquim?”) contém um viés estranho. 
 
É como se Joaquim Barbosa, até hoje um eventual candidato a presidente, numa lista com pelo menos quatro nomes fortes entre os oposicionistas, não fosse um concorrente igual a todos os outros – mas a encarnação de um destino necessário para o bem de um país que, no entanto, estaria relutando em reconhecer suas prerrogativas. 
 
Numa democracia, não é um país que pode ou não estar preparado para um presidente. Antes, é um candidato a presidente que deve se mostrar preparado para governá-lo. Isso implica, como primeiro passo, ter preparo para vencer eleições, o que só é possível através do debate político. Sem esse debate, não estamos falando de eleição – mas de coroação. 
 
Há quase dois séculos, em 1823, Pedro I chegou a dizer que só iria defender a Constituição “se ela fosse digna do Brasil e digna de mim.” 
 
Lula, o mais popular político brasileiro da história, já foi envolvido em visão semelhante. Durante três campanhas presidenciais (1989, 1994 e 1998), vários dirigentes do PT adoravam dizer que Luiz Inácio Lula da Silva não conseguia eleger-se porque havia preconceito contra um trabalhador de fábrica, sem diploma universitário nem grande educação formal. 
 
Como é natural em sociedades capitalistas, a questão de classe pode ser omitida, disfarçada, distorcida – mas é sempre fundamental. 
 
Lula enfrentava – e enfrenta até hoje, apesar de tudo – um preconceito pesado em função de sua origem. 
 
Era o eleitor que não estava preparado? Ou era o candidato? 
 
A pergunta deixou de fazer sentido quando Lula deixou de se apresentar como predestinado (“trabalhador vota em trabalhador”, dizia na primeira campanha) e conseguiu oferecer uma proposta política abrangente, coerente com sua biografia e suas relações com os trabalhadores, capaz de falar aos interesses do conjunto da sociedade, em especial dos brasileiros mais humildes. Foi assim que se tornou um candidato imbatível, com três vitórias presidenciais consecutivas no currículo. 
 
A pergunta de fundo é outra. 
 
Um eventual candidato Joaquim corre o risco de se tornar vítima do racismo à brasileira? 
 
Minha resposta é depende. No mundo da cultura moderna, o preconceito é uma sobrevivência real, mesmo em declínio. Perde funcionalidade, embora ajude a manter hierarquias e privilégios. 
 
Em função disso pode ser reconstruído, enfraquecido, fortalecido ou combatido ao sabor das circunstâncias e conveniências de cada momento, a partir de opções culturais, políticas e históricas aquele universo que se chama indústria cultural – onde os jornais, revistas e TV ocupam um lugar central.
 
Até novelas podem servir para debater questões dessa natureza, nós sabemos. Atitudes preconceituosas podem ser estimuladas com maior ou menor sutileza, em determinado momento e tratadas de forma crítica, como estigma, em outro. 
 
A lendária “falta de preparo” de Lula para governar o país foi uma observação permanente de seus adversários – e da maioria dos meios de comunicação -- antes e depois da vitória de 2002. A tese cumpria a função política de criar uma rejeição acima de qualquer análise racional. Nem sei se todos observadores acreditavam naquilo que diziam e escreviam. Suas palavras expressavam a visão política de quem considerava que as ideias que Lula trazia na bagagem não eram convenientes a seus interesses. 
 
A partir deste critério é preciso reconhecer, para além de todos os méritos e talentos individuais, que Joaquim Barbosa só tornou-se uma personalidade popular, a ponto de ser reconhecido em pesquisas eleitorais, porque foi endeusado pelos meios de comunicação durante o julgamento do mensalão. Não quero julgar cada uma de suas sentenças ou acusações. Mas fatos são fatos.
 
Chega a ser preocupante saber que Joaquim não está satisfeito com o tratamento que recebe dos meios de comunicação. Fica até difícil imaginar até onde vai seu palmômetro.
 
Em 40 anos de jornalismo, nunca vi aplauso igual desde que Joaquim aceitou a denuncia contra os réus do mensalão. Em 2012, durante o julgamento, foram quatro meses consecutivos de aplausos, elogios, imagens dramáticas e reportagens favoráveis. Revistas competiam para ver quem fazia a comparação mais favorável e produzia o editorial mais elogioso. Jornalistas tarimbados e jornais de prestígio renunciaram a qualquer espírito crítico para fazer uma cobertura unilateral e tendenciosa, contra os réus e contra os argumentos da defesa. 
 
Ainda agora, quando os acórdãos trouxeram supressões e alterações que chamam a atenção de todo leitor mais atento, não vejo quem ouse discutir – com seriedade – os argumentos que questionam a consistência de várias decisões. 
 
Em agosto, quando o julgamento deve ser retomado, os meios de comunicação irão cobrar de Joaquim aquilo que ele já deixou claro que pretende oferecer: penas duríssimas, condenações longas, prisões, muitas prisões, e mais prisões, e revisões magras – se houverem. 
 
Não vejo divergências nem discordâncias. O jogo está definido. 
 
Com ênfase e convicção, espera-se que Joaquim faça aquilo que lhe pedem e será bem tratado. 
 
O jogo é político. Interessa, a partir de agosto, reconstruir o ambiente de espetáculo do segundo semestre de 2012, preparando a sucessão presidencial, em 2014. 
 
Com a clareza que mestres de sua estatura podem exibir, o professor Umberto Eco, que aprendi a ler na rebeldia de minha pós-adolescência, e tive a honra de contratar para ser colunista da Época quando era diretor de redação, acaba de publicar um artigo onde diz que “nos dias de hoje, um país pertence a quem controla os meios de comunicação.” (O titulo do artigo, curiosamente, é: “Por uma guerrilha da semiótica”). 
 
Se houver interesse numa candidatura presidencial de Joaquim Barbosa, decisão que envolve diversas considerações de ordem política, o presidente do STF será autorizado a mobilizar o eleitorado negro para tentar dar votos à oposição. Basta conversar com esses cidadãos para encontrar, em todos eles, uma admiração real pela posição que Joaquim Barbosa ocupa. A carta racial terá, neste caso, grande utilidade eleitoral, não tenham dúvida. Joaquim poderá falar a uma parcela imensa de brasileiros que recebe um tratamento discriminatório desde a abolição da escravatura. 
 
Será um debate riquíssimo, quando se recorda que, em nome de sua herança, Dilma Rousseff terá inúmeras realizações a apresentar, inclusive um programa de cotas que possíveis aliados de Joaquim combateram de todas as formas, inclusive com recursos ao Supremo e intelectuais recrutados especialmente para o mesmo fim. 
 
Inventora da falsa doutrina da “democracia racial,” a cúpula da sociedade brasileira saberá esconder o próprio racismo se isso for conveniente para seus interesses.
Paulo Moreira Leite

O mal do urubu é pensar que o leão vai morrer apenas porque ele está com fome

Gilson AS
[...]  Outro dia fiz este comentário em relação ao silêncio da Dilma.
Muitos diziam que a Dilma estava nas cordas, acuada e não se defendia.
Vejam a entrevista da Dilma à jornalista Mônica Bergamo.
É a Dilma no seu melhor estilo, estilo Agripino Maia. confiram Aqui

Recordar é viver

Entrevista histórica feita por Mino Carta e Bernardo Lerer com Lula, a exatamente 35 anos atrás
IstoÉ – Lula, os políticos estão cercando você e seu sindicato. Que acha disso?

Lula – A gente tem que dar risada, porque esse negócio é realmente muito engraçado. Eu acho que este é o momento que o trabalhador deve tirar proveito de alguma coisa. Mas é preciso agir com inteligência, saber jogar, e isso é difícil. você pode ser hostilizado dentro do próprio movimento sindical. Eu participei certa vez de uma reunião com cerca de cem dirigentes sindicais, no qual se discutiu a formação de um novo partido, o apoio a este ou aquele político, em lugar de discutir a libertação do movimento sindical. E me pediram para falar e eu fui muito agressivo, disse o que pensava. Não agradei nem um pouco. Quem fala a verdade fica marginalizado. Não fui mais convidado para reuniões.
IstoÉ – Na sucessão paulista, você tem candidatos?
Lula – Eu acho que o movimento sindical de alguma maneira tem de se manifestar, porque quem cala, consente. Mas não existe compromisso meu com nenhum candidato. Agora, a gente começa a perceber que o negócio deve ser bem lucrativo se todo mundo quer ser governador, e sem ter direito ao posto, isto é, sem ter compromisso com o povo, mas apenas com quem indica e com os grupos que o apoiam. Engraçado: eleição direta ninguém quer. (Ele apoiaria e faria campanha para o candidato do MDB ao Senado, Fernando Henrique Cardoso.)
IstoÉ – Você não chegou a ser sondado pelo MDB para ser candidato a deputado?
Lula – Especulou-se a respeito. Mas eu não sou inscrito em nenhum partido, e graças a Deus esgotou-se o prazo para inscrição. Jamais participaria da MDB ou da Arena, são farinha do mesmo saco e tem os mesmos objetivos. A Arena e o MDB não representam a classe trabalhadora. Eu só me inscreveria no partido que afinasse comigo ideologicamente. Não me interessa partido de cima para baixo. E é isso que acontece sempre: quando algo começa a fervilhar por aí, vêm meia dúzia de caras, os mesmos de sempre, mexem maravilhosamente na coisa toda e continuam mandando.
IstoÉ – Mas onde está você ideologicamente?
Lula – Eu digo de peito aberto que não tenho compromisso com ninguém, e que o sindicato de São Bernardo e Diadema é uma das poucas coisas independentes que existem nesta terra. Só tenho compromisso com os trabalhadores que me elegeram. No mais, a gente é chamado de dedo-duro pela oposição, de comunista pelo governo e de subversivo pelos patrões. É uma condição muito boa, porque a gente pode dar pau em todo mundo e ninguém pode falar: “vou pegar o Lula porque ele assina a Voz Operária“. Nunca assinei a Voz Operária, mas já li: era um jornal que não dizia nada para mim, jornal para intelectual, não para conscientizar o povão. Então eu tenho uma preocupação muito especial de manter o sindicato independente. A gente andará de cabeça erguida enquanto puder criticar você e amanhã aplaudir, se for o caso, e sem dor na consciência. Infelizmente tem muitos dirigentes sindicais que estão com o boi na sombra…
IstoÉ – E a ideologia, Lula, a ideologia?

A presidenta Dilma Rousseff concedeu hoje (7/12) entrevista no Itamaraty, durante a Cúpula de chefes de Estado do Mercosul


Leia abaixo os principais trechos:

Ministro da Fazenda
Quando eu estava entrando, que vocês gritaram para mim a respeito da questão do Guido Mantega… Então, eu vou dizer para vocês o seguinte: eu acho… nós todos aqui e eu, em especial, sou a favor da liberdade de imprensa. Então, não tenho nenhum senão a dizer sobre o direito de qualquer revista ou jornal falar o que quiser. Só quero me manifestar que em hipótese alguma o governo brasileiro, eleito pelo voto direto e secreto do povo brasileiro vai ser influenciado por uma opinião de uma revista que não seja brasileira. E acho que não é correto, também, pelo seguinte: não vi, diante dessa crise gravíssima pela qual o mundo passa, com países tendo taxas de crescimento negativas, escândalos, quedas de bancos, quebradeiras, eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro. Nós estamos crescendo a 0,6 neste trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. Então, a resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, diríamos, sugestão. Não vou levar. Muito obrigada.
Crise
Nenhum banco como o Lehman Brothers quebrou aqui. Nós não temos crise de dívida soberana. A nossa relação dívida PIB é de 35%. A nossa inflação está sob controle. Nós temos US$ 378 bilhões de reservas. E tudo isso se dá por quê? Porque os juros caíram no Brasil? E os juros caíram no Brasil porque não podiam cair aqui? Aqui tinha de ser o único, como dizia um economista antigo nosso: “o último peru…” ele falou de Ação de Graças, mas como aqui a gente não comemora Ação de Graças, nós vamos chamar de peru de Natal.
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É enternecedor o carinho do pig com FHC


[...] Sempre que o entrevistam, é uma conversa amena. Percebe-se a alegria dos jornalistas em estar na sua presença. 
O tom é cordial, as perguntas são tranquilas. Tudo flui na camaradaria.  
O que não chega a ser surpreendente. FHC é um boa prosa, que sabe agradar os interlocutores. Além de ser uma pessoa respeitável, seja pela trajetória de vida, seja por sua maturidade.
Natural que o tratem com consideração.  
Estranho é constatar que a amabilidade com que é recebido não se estende a seu sucessor.  A mesma imprensa que o compreende tão bem costuma ser intransigente com Lula. Para não dizer francamente hostil e deselegante.
Quem lê o que ela tem falado a respeito do petista nos últimos dias e o compara ao tratamento que recebe Fernando Henrique deve achar que um deixou a Presidência escorraçado e o outro sob aplauso. Que a população odeia Lula e adora o tucano.    
Esta semana, tivemos mais um desses bate-papos. Saiu na Folha de São Paulo.
FHC discorreu sobre o Brasil e o mundo. Falou do PSDB, de Aécio e Serra. Meditou sobre o julgamento do mensalão com a sabedoria de quem o vê a prudente distância. Opinou sobre Dilma e Lula. Contou de sua vida particular, a família e os amores.
Foi uma longa conversa, sóbria e comedida - embora com toques de emoção.
Mas foi frustrante. Acabou sendo mais uma oportunidade perdida para ouvir FHC sobre algumas questões que permanecem sem resposta a respeito de seu governo.
É pena. Não está na moda “passar o Brasil a limpo”? “Mudar o Brasil”? “Ser firmes e intransigentes com a verdade”?  
Ninguém deseja que Fernando Henrique seja destratado, hostilizado com perguntas aborrecidas e impertinentes. Que o agridam.
Um dia, no entanto, bem que alguém poderia pedir, com toda educação, que falasse.
Que contasse sua experiência como líder do governo Sarney no Congresso, quando viu (só viu?) mais de mil concessões de televisão e rádio fazer parte das negociações em troca de apoio parlamentar.  
Que descrevesse o projeto do PSDB permanecer no poder por 20 anos e como seria posto em prática, quais as alianças e como seria azeitado (sem esquecer a distribuição, sem licitação, de quase 400 concessões de TVs educativas a políticos de sua base).   
Que relembrasse os entendimentos de seu operador com o baixo clero da Câmara para aprovar a emenda da reeleição. Quanto usou de argumentos. E o que teve que fazer para que nenhuma CPI sobre o assunto fosse instalada.   
Que apontasse os critérios que adotou para indicar integrantes dos tribunais superiores e nomear o Procurador-Geral da República. Que explicasse como atravessou 8 anos de relações com o Judiciário em céu de brigadeiro.
Que refletisse sobre o significado de seus principais assessores econômicos tornarem-se milionários imediatamente após sair do governo - coisa que, se acontecesse com um petista, seria razão para um terremoto.
Enfim, FHC poderia em muito ajudar os amigos. Esses que fingem ter nascido ontem e se dizem empenhados em “limpar” a política.
Bastaria que resolvesse falar com clareza.
No mínimo, diminuiria a taxa de hipocrisia no debate atual e reduziria o papo furado. O que é sempre bom. 

A vaidade engoliu o experto ínfimo e cínico Luiz Fux


Quando começaram a circular as primeiras versões sobre o périplo de Luiz Fux em Brasília, para conseguir a indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal), confesso que fiquei com um pé atrás e me recusei a divulgar.
O quadro que me traçavam era de uma pessoa sem nenhum caráter. Eram histórias tão esdrúxulas que só podiam partir de quem pretendia desmoralizar o Supremo.
Uma das histórias era sobre sua visita a Antonio Palocci. Ele próprio, Luiz Fux, teria entrado no tema "mensalão" e assegurado que, se indicado Ministro do STF, "mataria no peito" o processo, afastando o perigo de gol.
A mesma conversa teria tido com José Dirceu. Falava-se também das manobras para aproximar-se de Delfim e do MST, mas descrevendo um cara de pau tão completamente sem caráter que parecia um exercício de ficção em cima de Pedro Malasartes, Macunaíma ou outros personagens folclóricos.
Com sua competência imbatível, Mônica Bérgamo recolheu todas as lendas e perguntou sobre elas ao personagem. E aí a vaidade foi maior que a esperteza: Fux se vangloria tanto da esperteza que deixou de lado a prudência e confirmou todas as malandragens. Como se diz em Minas, a esperteza comeu o esperto.
Prefere entrar para a história como o esperto. Que assim seja.
por Luis Nassiff

Entrevista com a 1ª dama, Ana Estela Haddad


Trechos da entrevista
iG: No cenário atual, qual é o papel da mulher do prefeito e qual será a sua bandeira?
Ana Estela Haddad: Não existe um modelo pré-determinado para a atuação da primeira dama e os exemplos são os mais variados. Acredito que o principal é que, seja qual for a atuação da mulher, ela deve estar sintonizada e em harmonia com a forma de ser, com as crenças, que nada seja forçado ou artificial. Eu atuei como gestora e agora de volta à USP como docente e pesquisadora nas áreas da educação e na saúde. Não há dúvida de que a história e as atividades que já desenvolvemos influenciam nosso olhar sobre os problemas e a concepção de cidade com a qual sonhamos. Não pretendo estabelecer uma bandeira, mas buscar sempre o que é essencial e o que esteja ao meu alcance contribuir para o bem coletivo.
iG: Como o governo municipal pode atuar para diminuir as desigualdades entre homens e mulheres?
Ana Estela Haddad: De um lado as políticas públicas e de outro a sociedade civil organizada precisam estabelecer como valor e praticar na família, na educação dos filhos, nas relações de trabalho, a igualdade de gêneros. A situação de pobreza muitas vezes pode acentuar a violência e a desestruturação familiar, situação em que a desigualdade de gênero também se manifesta. As políticas públicas que combatem a miséria, que ampliam o acesso à educação e à saúde, seja em âmbito municipal, estadual, federal, ou preferencialmente de forma articulada entre as três esferas, podem sem dúvida contribuir para que nossa sociedade seja mais justa em relação à questão do gênero.
Educação e acesso ao planejamento familiar são o primeiro passo necessário[para atuar na questão do aborto] , ainda não acessíveis a uma parcela considerável dos adolescentes e das famílias
iG: As internações por aborto – sem contar os abortos espontâneos – superam as internações por câncer de mama. Como o governo municipal pode atuar nesta questão?
Ana Estela Haddad: Em primeiro lugar, a questão da saúde é uma das questões centrais e mais críticas a serem enfrentadas pela nova gestão municipal em São Paulo. Os desequilíbrios e carências são enormes. Os serviços não estão organizados em rede, nem distribuídos de forma equitativa na cidade. Então, seja qual for o problema de saúde considerado, é possível que sejam verificadas grandes distorções. A questão do aborto é um tema extremamente delicado e complexo, ainda por ser enfrentado na nossa sociedade. Como profissional de saúde compreendo a dimensão grave que estas ocorrências representam para a saúde pública e para a vida e integridade de cada mulher/família implicados. Educação e acesso ao planejamento familiar são o primeiro passo necessário, ainda não acessíveis a uma parcela considerável dos adolescentes e das famílias.
iG: A senhora participou do plano de governo? Se sim, quais foram suas contribuições?
Ana Estela Haddad: Acompanhei desde a etapa inicial da pré-campanha. Integrei o Grupo de Trabalho que construiu o capítulo da saúde. Realizamos mais de 20 reuniões, desde fevereiro deste ano, durante as quais traçamos um diagnóstico dos problemas e dificuldades atuais, e uma proposta abrangente para melhoria do acesso da população às ações de saúde em toda a rede de atenção. Vale ressaltar que a saúde é a área mais mal avaliada da atual gestão pela população paulistana. Realizamos também seminários temáticos tendo recebido a contribuição de aproximadamente 600 pessoas, entre trabalhadores da saúde, gestores e usuários do SUS. Minha contribuição foi principalmente na saúde bucal e na formação e educação permanente dos profissionais de saúde. Durante os últimos seis anos ocupei no Ministério da Saúde o cargo de Diretora de Gestão da Educação na Saúde, integrando a equipe que liderou um amplo processo de reorientação da formação em saúde no país.
iG: Que mulher a senhora tem como exemplo? Por quê?
Ana Estela Haddad: Não tenho um caso único como exemplo. O que geralmente me chama a atenção é o quanto determinado comportamento é natural ou artificialmente construído.
iG: A divisão entre carreira e maternidade ainda é um desafio para a mulher contemporânea?
Ana Estela Haddad: Acho que ainda é. Nas novas gerações, a divisão de tarefas dentro de casa e fora tem sido cada vez mais compartilhada de forma equilibrada. Mas nas camadas menos favorecidas da população é muito comum encontrar mulheres que são ao mesmo tempo a fonte de renda e assumem sozinhas todas as responsabilidades com a família.
iG: Qual barreira as mulheres ainda precisam superar na questão da igualdade dos gêneros?
Ana Estela Haddad: As mulheres que conseguem alcançar autonomia de renda e também emocional, e que ao mesmo tempo têm sua autoestima preservada, certamente estarão mais bem preparadas para se colocar em condição de igualdade com os homens.

Entrevista com José Genoino

Rosa Weber: - O sr. foi condenado por corrupção ativa pelo STF, acusado de participar de esquema para desviar recursos públicos e comprar apoio político no governo Lula. Disse que a Corte errou, mas que interesse o STF teria em condená-lo sem provas? 

Genoino: - Foi uma condenação injusta porque se baseou na tirania da hipótese pré-estabelecida. Eu era presidente do PT e participava de todas as reuniões políticas do PT e com partidos da base aliada. Essa minha função de presidente do PT é que me levou a essa injustiça monumental. Eu não cuidava das finanças do partido e a minha relação com a política é pública e transparente. Dizer que eu participei de corrupção ativa é uma grande injustiça. Em juízo, o tesoureiro informal do PTB, Emerson Palmieri, disse que nunca participou de reunião envolvendo dinheiro. Vadão Gomes disse que ouviu falar, mas em juízo não confirmou. E o Roberto Jefferson, dependendo do dia e do local, afirmava uma coisa ou outra. No meu modo de entender é a ideia de verossimilhança. Usam-se deduções. Era possível ou impossível? O julgamento penal precisa se basear em provas concretas.

Rosa Weber- O relator do processo, Joaquim Barbosa, votou por sua condenação no crime de formação de quadrilha, mas o revisor, Ricardo Lewandowski, o absolveu e ainda não há conclusão. Para Barbosa, o sr. era “interlocutor político do grupo criminoso” comandado pelo então chefe da Casa Civil José Dirceu. Como o sr. responde a essa acusação?
Genoino: - Chamar o PT e os militantes do PT de quadrilha é algo muito grave, na minha avaliação. Era minha tarefa defender o governo Lula, a relação com os movimentos sociais e a unidade da bancada num momento difícil. Que associação ilícita? É um absurdo falar isso. A minha associação foi em 1968 com o movimento estudantil. Na guerrilha, no PC do B, cinco anos preso, na fundação do PT, deputado, constituinte, 24 anos de mandato. Sempre defendi, inclusive quando estava na oposição, que a política se baseia em disputa e negociação. Muitas vezes fui posição minoritária no PT. Nunca tratei de dinheiro, de pagamento, de qualquer atividade criminosa. Participei de negociações políticas. Misturar negociações políticas, articulações e alianças com crime significa criminalizar a política. Eu não aceito essa acusação de ter integrado quadrilha. O PT não é um partido de quadrilheiro, de mensaleiro. Isso é uma afronta à nossa história. O PT precisava fazer aliança ao centro para ganhar a eleição e para governar.
Rosa Weber: - Na política, os fins justificam os meios? 
Genoino: - Os métodos que construímos, a vitória do Lula e a sustentação do governo foram democráticos, transparentes e de negociação. Não tem essa de que os fins justificam os meios. Se queremos construir uma coisa grandiosa, temos de ter atitudes e meios grandiosos.
Rosa Weber: - O sr. afirma que os empréstimos feitos ao PT pelo Banco Rural e pelo BMG existiram, mas tanto o STF como a Justiça Federal em Minas sustentam que essas operações eram fictícias. O sr. assinava os papéis sem ler? 
Genoino: Esses empréstimos se constituem, na minha modesta compreensão jurídica, em atos jurídicos perfeitos. A minha função na presidência do PT era política e cada secretaria tinha a sua responsabilidade. Eu assinava os empréstimos porque eram legais, necessários e foram apresentados a mim pelo tesoureiro (Delúbio Soares), que era o secretário de Finanças. Os dois empréstimos foram feitos porque o PT precisava resolver problemas financeiros imediatos. Eu os avalizei na condição de presidente do PT, sem nunca ter feito qualquer conversa ou negociação com os bancos, até porque nunca estive nesses bancos. Registrei os empréstimos na prestação de contas do PT, que está no Tribunal Superior Eleitoral, de 2004, 2005 e 2006. Quando eu deixei de ser presidente do PT, os empréstimos foram cobrados judicialmente. Eu não tinha bens. Minha conta foi bloqueada e só foi aberta porque era conta salário. Eu procurei o deputado Ricardo Berzoini, que era presidente do PT, e disse que os dois empréstimos estavam na prestação de contas do partido. Ele iniciou, então, uma negociação com os dois bancos. O PT começou a pagar os empréstimos em 2007 e terminou em 2011. Os empréstimos não são falsos nem fictícios. Pagamos com renovações e com documentos assinados pelos advogados dos bancos e chancelados pelo Judiciário.

Marco Aurélio Mello: Golpe, um mal necessário

Para os que ainda tem alguma visão positiva sobre a quadrilha que tomou conta do ínfimo (stf), vejam, ouçam o que disse Marco Aurélio de Mello - ministro do stf -.
Atualizando a entrevista aos dias atuais

Repórter:
E um golpe jurídico-midiático para impedir a candidatura de Lula em 2014?

Marco Aurélio de Mello:
Um mal necessário. Tendo em conta o que se avizinha. 

Repórter:
Senhor acha que existe algum risco de uma ditadura petista?

Marco Aurélio de Mello:
Temos que esperar para ele vencer. É melhor não esperar. Golpe já!