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Olhar Digital

Testamos o novo Moto E: quase um Moto G
por Renato Santino



O novo Moto E chegou, e é uma tentativa da Motorola de dominar ainda mais o mercado de smartphones baratos no Brasil, mas com uma diferença. Ele não é mais tão barato quanto seu antecessor, custando R$ 700. Na verdade, o aparelho agora se mistura bastante, tanto em preço quanto em especificações, com o Moto G, que seria o intermediário da linha da empresa.
Em comparação com a versão antiga, o aparelho ficou um pouco maior, ganhando 0,2 polegadas de tela. Com isso, ele fica com o mesmo tamanho da primeira edição do Moto G, lançada em 2013, com 4,5 polegadas.
Reprodução
Apesar de uma tela maior ajudar em muitas coisas, sendo mais eficiente para vídeos, fotos e jogos, o display um pouco maior afeta um pouco a experiência de uso, já que a Motorola apostou apenas em manter a resolução de 960x540. Com uma tela maior, os pixels ficam mais visíveis, com uma densidade menor, embora a diferença seja pequena, com 256 pixels do Moto E antigo por polegada contra 244 da nova versão.
O dispositivo também perdeu a capacidade de trocar as capinhas traseiras, uma característica forte dos aparelhos mais baratos da Motorola. O novo Moto E permite apenas a remoção de uma espécie de aro de plástico com uma textura ligeiramente rugosa que cobre as bordas do aparelho, e também permite o acesso às portas para o chip e ao cartão microSD.
Ele segue a linha de design já tradicional da Motorola, com a traseira arredondada com um bom encaixe nas mãos.
 Seu principal ponto fraco continua sendo a câmera, embora ela não esteja muito atrás da média do mercado. Além de não ser muito poderosa, ela também não tem um flash traseiro, o que atrapalha bastante o registro fotográfico em ambientes pouco luminosos. A câmera do Zenfone 5, da Asus, impressiona bem mais, por um preço menor, no entanto.
Quando falamos em desempenho, a situação começa a ficar estranha. O Moto E, que deveria ser o celular mais simples da Motorola, apresenta um processador mais moderno do que o Moto G, com suporte a tecnologia 64 bits. Enquanto o E traz o Snapdragon 410, o G ainda está no 400. Mais interessante: a memória RAM de ambos se igualam em 1 GB.
O resultado é que a diferença em relação a ambos em relação a desempenho é praticamente nula. O que dita a diferença de preço entre os dois é basicamente a tela, com tamanhos e resoluções diferentes, e a câmera.
Fica o destaque para o fato de já sair de fábrica com o Android Lollipop, o que é um diferencial grande na faixa de preço que ele ocupa. Além disso, ele também tem acesso à rede 4G brasileira, que apesar de ainda ter sua cobertura restrita a poucos pontos dos maiores centros urbanos, começa a fazer parte do cotidiano do brasileiro.



Vazam detalhes sobre o próximo Moto G e Moto E

Carro-chefe da Motorola e smartphone mais vendido do Brasil em 2014, o Moto G deve ganhar uma nova versão em breve. E os detalhes foram antecipados por uma loja virtual inglesa que colocou no ar página com as possíveis especificações do futuro aparelho.

De acordo com os dados, o "Moto G Titan" - como é chamado - terá duas melhorias em relação à segunda geração do aparelho, lançada no Brasil no ano passado. São elas: suporte à rede 4G e resolução da tela ligeiramente superior à do modelo atual (768 x 1280 pixels ante 720 x 1280 pixels). O restante permanece igual. Estimativa de preço: 160 libras (cerca de R$ 640 - sem impostos).

Outro aparelho que teve informações vazadas é o próximo Moto E. Espera-se que a nova versão do "baratinho" da Motorola - batizada de "Styx" - tenha processador com quatro núcleos (sem clock divulgado), dois a mais que atualmente, e, possivelmente, suporte à 4G, assim como o Moto G Titan. Estimativa de preço: 110 libras (cerca de R$ 440 - sem impostos).

As especificações vazadas sugerem que ambos os celulares virão com o Android Lollipop 5.0 de fábrica, a mais recente versão do sistema operacional do Google.




“Se algum dia vocês forem surpreendidos pela injustiça ou pela ingratidão, não deixem de crer na vida, de engrandecê-la pela decência, de construí-la pelo trabalho.” (Edson Queiroz)

Novo Moto E




A Motorola já tem em sua linha de produtos as novas gerações do Moto X e do Moto G, então fica a pergunta: quando chega o novo Moto E? Se os novos rumores estiverem corretos, o aparelho mais barato da empresa está perto, e suas especificações já estariam circulando.Se tudo realmente for confirmado, o aparelho deve ser revelado em breve com uma tela de 4,5 polegadas com resolução 960x540 e uma...Leia mais>>>



Novos smartphones da BLU ameaçam Moto E e Moto G

http://img1.olhardigital.uol.com.br/area_logada/imagem.php?id=675255 Desde a chegada do Moto G, começou uma corrida para tentar oferecer no Brasil um aparelho que consiga competir em especificações e em preço com o intermediário da Motorola. A nova tentativa a tentar roubar este mercado é uma novata no mercado nacional e se chama BLU Products, uma empresa americana fabricante de smartphones, que tenta se infiltrar no país.




A empresa está lançando dois aparelhos que tentam competir em faixa de preço por aqui: um deles é mais básico, chamado Studio C Mini, e o outro, um pouco mais avançado, se chama Studio C HD. Mantendo a linha de comparação com a Motorola, seriam o Moto E e o Moto G da BLU, respectivamente. O primeiro é oferecido a US$ 120 nos EUA e deve ser comercializado por aqui a R$ 550, enquanto o segundo custa US$ 150 no exterior, mas ainda não tem preço definido no Brasil. Dificilmente ele deve superar os R$ 800, porém.

Olhar Digital testou os dois. Veja o que disseram Aqui>>>

Moto E surpreende e supera Galaxy S5 em desempenho de software

O Moto E é um celular básico, que economiza bastante em configurações de hardware, e não há discussão sobre isso. Entretanto, em uma prova que apenas mais memória e processador não são tudo em um smartphone, um teste mostra que ele consegue ter um desempenho de software levemente superior ao Galaxy S5, o novo top de linha da Samsung.

Para comparação, o Moto E tem um processador dual-core, com seus núcleos operando em 1,2 GHz; já o Galaxy S5 é um quad-core funcionando na frequência de 2,5 GHz. O aparelho da Samsung ainda tem o dobro de memória RAM: 2 GB contra 1 GB do aparelho da Motorola.

A diferença é nas escolhas de design em relação ao software. Enquanto a coreana aposta na interface TouchWiz, reconhecidamente mais pesada, a empresa americana, ainda parte do Google, por enquanto, usa o Android quase puro, com modificações minúsculas. Isso faz com que mesmo deficiente em especificações, o desempenho de software do Moto E permita que alguns aplicativos sejam abertos com mais agilidade. O mesmo acontece com transições de tela.

Claro, isso não significa que o Moto E é melhor que o Galaxy S5, mas apenas uma demonstração da diferença de como o software influencia no desempenho do dispositivo. Comparar o celular de R$ 530 da Motorola contra o aparelho de R$ 2,6 mil da Samsung e perceber uma diferença favorável ao primeiro é uma boa forma de provar este ponto.

da Redação do Olhar Digital