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Lixo

A cobertura que a grande mídia faz da greve dos trabalhadores da Comlurb - Rio de Janeiro - é mais suja que a imundície que vemos pelas ruas da Cidade Maravilhosa.
 
Alguém leu, viu, ouviu os comentaristas, colunistas e/ou jorna-listas do 
GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -
Falar que o pano de fundo desta greve, é a privatização da empresa?...
Pois é gente, se informem antes de criticar.

JN oferece curso de manipulação da notícia, grátis

Confiram abaixo a primeira lição: Como omitir o nome do partido a qual o prefeito irresponsável é filiado. Uma coisa é certa, do PT os prefeitos de Duque de Caxias (RJ) e Ferraz de Vasconcelos (SP) não são.
JN: Nesta época do ano, algumas cidades do país sofrem com a falta de coleta de lixo. Em Duque de Caxias, no estado do Rio, o problema se arrasta há meses. Nesta sexta-feira (28) um mutirão começou a limpar o município. Ruas que estavam bloqueadas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, começaram nesta sexta-feira a ficar livres para a passagem de veículos. O prefeito eleito organizou um mutirão, com apoio de empresários e do governo do estado. 
Cem caminhões e retroescavadeiras recolhem o lixo, que deixou de ser retirado pela empresa responsável pelo serviço. O motivo alegado foi a falta de pagamento pelo atual prefeito, que não conseguiu a reeleição. Para tentar se livrar do incômodo, moradores botam fogo nos resíduos, o que já causou ferimentos no rosto de uma criança.

Vários bairros da cidade estão sem coleta regular há quase três meses. É tanta sujeira acumulada que 10 mil toneladas de lixo serão recolhidas em quatro dias. O mutirão só termina na segunda-feira (31).

“Mas eu não quero que faça só no ano novo, eu quero que faça o ano inteiro. Não abandonar a gente cheio de lixo aqui”, diz a dona de casa Daniele de Souza.
Porcos, cavalos, insetos e doenças rondam há semanas a imundice, que também ameaça moradores de municípios vizinhos.
“Fico com medo de dar diarréia, estar com febre, não posso deixar em qualquer lugar por causa das moscas”, fala a dona de casa Adriana Alves.
O mesmo abandono revolta habitantes de outras cidades no país. Como os de Ferraz de Vasconcelos, na Região Metropolitana de São Paulo, que sofrem com o lixo acumulado há 20 dias. A prefeitura informa que vai substituir os caminhões quebrados.

Europa joga democracia na lata do lixo

[...] tecnocratas assumem o poder 

 Analisemos agora o segundo ator importante no quadro das democracias contemporâneas: o tecnocrata. De início, é oportuno lembrar que não há mais no planeta brilhantes estrelas da política. O painel político da humanidade locupleta-se de figurantes sem o glamour de líderes que marcaram presença na História. Os tempos são outros. Queixumes se ouvem nas praças do mundo: quem lembra a sabedoria e o tino de figuras portentosas como De Gaulle, Churchill e mesmo Margaret Thatcher ou Willy Brandt?
      
Os conflitos até aqui, o foco era a geopolítica, cedem lugar às lutas internas contra o dragão que devasta as finanças e corrói os Tesouros. É natural, pois, que o perfil do momento seja o reinado nos salões da tecnocracia. Aliás, o termo vem a calhar nestes tempos de insegurança, eis que agrega habilidade (tekné) ao poder (krátos). Isso é o que se espera dos "solucionadores de problemas", entre eles, Mario Monti, novo primeiro-ministro italiano, e Lucas Papademos, que domina a planilha de contas, mas parece perdido diante dos cofres vazios da Grécia.
       
Afinal, o tecnocrata faz mal à democracia? A pergunta está no ar desde a queda do Muro de Berlim, no vácuo deixado pelo desvanecimento das ideologias e pela pasteurização partidária. De lá para cá, governos esvaziaram seus compartimentos doutrinários, preenchendo-os com quadros burocráticos e apetrechos técnicos para obter eficiência e eficácia.
        
A política deixou de ser uma unidade autônoma, porquanto passou a depender de mais duas hierarquias: a alta administração do Estado e os negócios. Esse é o feitio dos modernos sistemas democráticos. E é essa modelagem que explica manifestações radicais das massas em quadrantes diferentes do planeta. Busca-se um salvador da pátria, seja ele socialista, populista, liberal, conservador de direita, tecnocrata ou intelectual.
G. Torquato

Lixo

Este ano, o documentário "Lixo Extraordinário" mostra o contato do artista plástico Vik Muniz com os catadores de material reciclável do Aterro do Jardim Gramacho, maior da América Latina, localizado no Rio de Janeiro. O filme está causando grande impacto e vem em um bom momento onde todos na sociedade devem considerar a questão de forma séria e pragmática. 
O lixo, apesar da aprovação da lei de resíduos sólidos no ano passado, ainda não tem a devida atenção de autoridades e da sociedade. Nem é visto como uma fonte potencial de riqueza.
O desinteresse no tratamento da questão é patente. Em Brasília, por exemplo, temos uma universidade localizada ao lado de estações de lixo e de tratamento de esgoto. Estudantes já se acostumaram com o mau-cheio periódico.
No Rio, o colunista Ancelmo Góes (Globo, 23.02.11) trouxe a foto de uma creche onde as crianças usam máscaras para reduzir a exposição ao mau-cheiro exalado por um lixão no Complexo da Maré.
Muitos aeroportos do Brasil estão em permanente situação de risco por conta de urubus que proliferam em lixões. O Brasil , a frente de México e China, é o maior produtor per capita de resíduos eletrônicos entre os países emergentes, de acordo com estudo da ONU sobre o tema.
O Rio de Janeiro tem uma coleta per capita de lixo de mais de 445 quilos em 2009! Na cidade de São Paulo, das 15 mil toneladas de lixo recolhidas por dia, cerca de 35% são materiais recicláveis e menos de 1% é reciclado.
Cada paulistano produz diariamente 1,2 kg de lixo, em média, que vão para as montanhas dos lixões ou aterros sanitários. Os dois aterros sanitários de São Paulo recebem , em média, 5.000 toneladas de lixo por dia e estão com a capacidade praticamente esgotada. São quase dois milhões de toneladas de lixo por ano na cidade de São Paulo.
Leia a íntegra do artigo Aqui

O grande Scott

Ele teve a perfeita vida de solteiro em Hollywood, até visitar a Ásia e ver coisas que o fizeram não conseguir voltar à antiga realidade.
por Robert Kiener

Sinto o cheiro do depósito de lixo antes de vê-lo. Fui a Phnom Penh acompanhar Scott Neeson numa de suas visitas regulares a Steung Meanchey, a montanha de 30 metros de lixo em decomposição que cobre 11 hectares perto da capital do Camboja. Com botas de borracha e calças e camisas que depois jogaremos fora, Neeson e eu escalamos a montanha de detritos. O fedor é insuportável: uma mistura de enxofre, carne podre e excrementos.
Engulo a náusea quando respiro a fumaça acre e espessa de centenas de pequenos fogos que não param de arder. “Cuidado”, diz Neeson, e aponta uma agulha hipodérmica jogada fora. “Pise nisso aí e pode pegar Aids ou hepatite.” Além do lixo da cidade, os hospitais jogam ali seringas usadas, partes de corpos e até fetos abortados.

Andar em cima do lixo é como andar num colchão de água: um passo em falso e podemos cair numa poça de lama tóxica, como se fosse areia movediça. Do alto do enorme depósito, através da névoa enfumaçada, vejo dezenas de catadores de lixo. Há alguns adultos, mas muitos são crianças.

É espantoso que muitas delas estejam descalças. Todas têm a pele enegrecida pelo sol e pela sujeira. Todas levam um saco nas costas para recolher material reciclável. Uma caravana de caminhões de lixo transbordantes se aproxima ruidosamente, seguida de perto por uma fila de catadores, todos ansiosos para chegar primeiro quando os caminhões despejarem a carga. 
“Os motoristas são impiedosos”, diz Neeson. “Todo ano atropelam e matam catadores.”
Neeson saúda vários deles perguntando: “Tudo bem?” Se alguma criança se machucou ou foi surrada, ocorrência comum no lixão, ele ajuda a conseguir assistência médica. A uns 50 metros, vejo três catadores deitados no lixo, debaixo de um abrigo de plástico e papelão.
– Estão descansando? – pergunto a Neeson.
– Não. Eles moram ali.

As crianças correm para Neeson e gritam, eufóricas: “Quero estudar! Por favor, me leve para a escola!” Neeson é famoso aqui; faz várias visitas por semana e já pôs mais de 400 crianças do lixão a cargo da instituição que fundou, o Cambodian Children’s Fund (CCF, Fundo das Crianças Cambojanas). Mas ainda há crianças que precisam de ajuda. “É de cortar o coração”, diz ele ao se agachar e equilibrar no joelho um menino de 6 anos de olhos brilhantes. “Gostaria de poder ajudar todas as crianças daqui...”

A história de como Scott Neeson passou a resgatar crianças abandonadas que vivem como ratos no meio do lixo parece um roteiro de filme, numa ironia que ele percebe muito bem. Em 2003, Neeson, de 44 anos, era um alto executivo do cinema, apelidado de “Mr. Hollywood” pelos meios de comunicação. Tinha tudo o que fez a aparência externa de Hollywood: ganhava mais de um milhão de dólares por ano como vice-presidente de marketing da Sony Pictures, morava numa mansão em Beverly Hills, possuía um iate de 12 metros, um Porsche 911, uma motocicleta cara e um utilitário de luxo.

Trabalhava e se divertia em festas com Mel Gibson, Tom Cruise, Harrison Ford e outros. Não era casado, mas estava sempre de braços dados com namoradas estonteantes.

Sua ascensão na indústria cinematográfica de Hollywood foi meteórica. Depois de abandonar o secundário na Austrália com 16 anos, arranjou emprego durante o dia como assistente numa pequena empresa que gerenciava cinemas no subúrbio e drive-ins em Adelaide; à noite, trabalhava como lanterninha e auxiliar de projeção. Apesar da falta de estudo formal, estava decidido a vencer na vida, e era muito trabalhador. Os patrões perceberam. Foi trabalhar numa distribuidora de filmes em Sydney e começou a subir na carreira, entrando na distribuição e na produção de cinema. Finalmente, foi chamado para trabalhar em Hollywood.
Mas faltava alguma coisa. Como disse a um amigo de confiança, “precisa haver mais coisa na vida além de fazer filmes”. Os colegas acharam que Neeson estava com estafa, coisa bastante comum no mundo estressante e competitivo do cinema de Los Angeles.

Em 2003, ele pegou um avião e partiu para uma viagem de cinco semanas pela Ásia, de mochila e motocicleta. “Vai ser ótimo”, foi o que todos disseram. “Ele só precisa esfriar a cabeça.”

Embora Neeson só pretendesse passar alguns dias em Phnom Penh, a pobreza que viu lá, combinada ao encanto e à graça dos cambojanos sofredores que conheceu, o afetou. Cancelou boa parte da viagem pela Ásia e começou a explorar a cidade. Por toda parte, via pobreza e carência. Depois de conhecer um menino que pedia esmola na rua, ofereceu-se para ajudar a família paupérrima. Pagou o aluguel, comprou uma geladeira e também pagou a escola das crianças. Quinze dias depois, descobriu que os pais do menino tinham vendido tudo o que ele lhes dera e gastado o dinheiro em jogo e bebida.

Um amigo cambojano o chamou e disse: “Você está sendo ingênuo, Scott. Essas pessoas estão se aproveitando de você.” Ele aconselhou Neeson a ir ao famoso lixão de Steung Meanchey, em Phnom Penh, lar dos mais pobres do país. “Lá há crianças que realmente precisam de ajuda.”
A cena do lixão deixou Neeson em lágrimas. Centenas de catadores, entre os quais crianças abandonadas, reviravam as pilhas tóxicas atrás de material reciclável na esperança de ganhar o suficiente para comer.

Crianças de até 2 anos, abandonadas por mães cujos novos maridos se recusavam a sustentar filhos de casamentos anteriores, moravam nos montes de lixo.Ele percebeu uma criança miúda em farrapos, tão coberta de fuligem que não conseguiu ver se era menino ou menina. Pediu ao intérprete que chamasse a criança. O nome dela era Rithy, e tinha 12 anos. A menina lhe disse que nunca fora à escola. Outra menina, Nich, de 9 anos, se aproximou e ficou ouvindo. Ambas cheiravam mal. Ele perguntou às meninas se poderia conhecer a mãe delas e deu 10 dólares para cada uma. Combinou de encontrá-las no dia seguinte.

Na hora marcada, sentado num café à beira do rio no bairro turístico de Phnom Penh, duas crianças se aproximaram da mesa. Eram Rithy e Nich, tão limpas, tão transformadas que Neeson não as reconheceu.

Ele prometeu às mães 50 dólares por mês se mandassem as meninas para a escola em vez de obrigá-las a trabalhar no lixão. Elas concordaram. Ao ver as meninas alegres, tomando sorvete pela primeira vez na vida, perguntou-se: Basta isso para mudar a vida de duas crianças?

Quando o avião que ia para Bangcoc, de onde faria a conexão para Los Angeles, sobrevoou Phnom Penh, Neeson olhou a cidade lá embaixo e pensou: É simples. Tenho tanto e eles têm tão pouco...

Em seguida, decidiu aproveitar as diversas viagens internacionais para passar alguns dias por mês em Phnom Penh. Em sete meses, Neeson já tinha alugado um prédio na cidade, contratado uma pequena equipe e resgatado 12 crianças das ruas e do lixão de Steung Meanchey. Pensava em mudar-se de vez para lá, mas estava indeciso.

Então, numa das visitas à capital cambojana, o celular tocou. Era um astro do cinema e seu agente, ligando da Europa durante uma turnê promocional que Neeson organizara.
– Scott, temos um problema – disse o agente.
Neeson, que naquela manhã soubera que cinco crianças do novo abrigo estavam com febre tifoide, respondeu: 
– O que há?
– Um problema grave – disse o agente. – O avião particular que o estúdio contratou não tem a marca certa de água mineral nem o tipo de comida que pedimos. Não vamos embarcar enquanto não derem um jeito.
Nisso, o astro tirou o aparelho da mão do agente e disse:
– Scott, a minha vida NÃO deveria ser tão difícil. Dê um jeito!
Foi a gota d’água. Pouco depois, Neeson pediu demissão e disse adeus a Hollywood, ao Porsche, ao iate, à motocicleta e ao salário.

Em 2004, fundou o CCF, com mais de 100 mil dólares do próprio bolso. Para não gastar muito, passou a dormir no sofá do pequeno escritório que tinha no prédio que a nova instituição alugara em Phnom Penh. E passou também a percorrer a cidade numa scooter.
A princípio, planejou abrigar, alimentar e educar 45 crianças e contratar oito funcionários. No fim do primeiro ano, estava com quase 100 crianças. Um ano depois, com 200.
Hoje, o CCF dá moradia, alimentação, roupas, assistência médica, educação e treinamento vocacional a mais de 400 crianças e tem 47 funcionários.

Dentro de uma bem arrumada residência de quatro andares, dezenas de crianças digitam no computador, estudam inglês ou fazem a sesta nos dormitórios bem-cuidados.
Uma van estaciona em frente. “Scott chegou!”, gritam as crianças, correndo alegremente escada abaixo. Entra um homem alto, de olhos azuis, que joga longe os chinelos e pega no colo duas crianças eufóricas. Duas outras pulam nas suas costas, enquanto Neeson, de 1,80 metro, caminha pelo grupo cada vez maior de crianças animadíssimas, todas pedindo: “Quero colo, Scott!”

Sorrindo de orelha a orelha, Neeson pergunta: “Já viu tanta alegria num lugar só?”
Boa pergunta para um homem que teve profundas alegrias na vida. Não dá para saber se Scott Neeson sente saudades de Hollywood. Na verdade, ele afirma: “Prefiro não falar sobre essa época. É passado.”

Ele volta à antiga cidade várias vezes por ano para levantar a quantia anual de 1,85 milhão de dólares de que precisa para manter o CCF, mas, depois de uma semana em Los Angeles, confessa que não vê a hora de voltar a Phnom Penh e à “realidade”, como diz. Não gosta de se apresentar em público e prefere deixar a história dos “seus garotos” falar por si.
Há Kunthea, de 17 anos, que ficou órfão aos 3 e morou no lixão quase a vida toda. Hoje, depois de aprender inglês no CCF, trabalha como chef do elegante Metro Café de Phnom Penh. E pretende abrir o próprio restaurante.

Há Eang, de 9 anos, que estava imunda e coberta de feridas quando Scott a encontrou. Hoje tem boa saúde, mora numa unidade do CCF e frequenta a escola pública vizinha. Quer ser professora de inglês.

Nyta, de 13 anos, nunca tinha ido à escola quando Scott a encontrou no lixão. Um patrocinador local pagou a mensalidade de uma escola de língua inglesa prestigiada na cidade. Desdenhada pelos outros alunos como “catadora de lixo”, ela costumava voltar em lágrimas para o abrigo do CCF. Mas nunca desistiu. “Foi a melhor aluna do primeiro ano”, diz Neeson, orgulhoso.

Já chamaram Neeson de “milagreiro”. A Escola de Saúde Pública de Harvard o descreveu como “exemplo de coragem”. Joseph Mussomeli, ex-embaixador americano no Camboja, diz que “Scott salva e muda vidas”.

Depois de cinco anos trabalhando no Camboja, Neeson admite que mal começou. “Agora essa é a obra da minha vida; estou comprometido com essas crianças.” Se alguma coisa lhe acontecer, ele tem um plano de sucessão para garantir a sobrevivência da entidade. Sua esperança é que algumas dessas crianças se transformem na nova geração que vai mudar o país.

O projeto recente de Neeson é uma escola-satélite para crianças que vivem numa favela junto ao lixão. “É só um galpão”, explica ele, cujo propósito é usar o espaço para ensinar inglês às crianças na lista de espera do CCF. “Todas querem aprender.”

Ele esperava 25 crianças quando abriu a nova escola. Hoje, são mais de 100. Recentemente, Neeson perguntou a uma delas, Leng, de 6 anos, o que queria de presente de aniversário.
“Ela ficou espantada”, lembra Neeson. “Nunca tinham lhe perguntado isso.” Alguns dias depois, a menina anunciou: “Quero um bolo de aniversário.”

“Comprei o maior bolo que encontrei e mandei pôr o nome dela em cima”, diz ele. Centenas de catadores de lixo foram à festa e cantaram Parabéns pra você para a menina boquiaberta.
“Ela chorou, eu chorei, muitos choraram”, diz Neeson. Depois que todos tinham voltado para as modestas moradias, Neeson passou pelo barraco de Leng e escutou-a cantando baixinho: “Parabéns para mim. Parabéns para Leng. Parabéns para mim.”

Em julho de 2009, o lixão de Steung Meanchey foi extinto pelo governo de Phnom Penh. Muitos catadores mudaram-se para o novo depósito, mais afastado da cidade, e o CCF está mais ocupado do que nunca em lhes prover ajuda e sustento.

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Lixo - Responsabilidade de todos nós

No dia 2 de agosto passado, o presidente Lula sancionou, após 20 anos de tramitação, a Lei Nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes relativos à gestão integrada de resíduos sólidos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

Ela estabelece, entre outros princípios, os da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o do reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania.

Entre os instrumentos postos para a sua execução, estão os planos de resíduos sólidos; a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa; o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária; a educação ambiental; e os incentivos fiscais, financeiros e creditícios.

A Lei também estabelece que, na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a ordem de prioridade não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Leia mais Aqui
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Feito pintos no lixo

Quando vejo Plínio e o Psol feito pintos no lixo ciscando prá tudo qué lado, por causa do convite para o debate na TV Globo [ele sabe que foi convidado porque o pig, tenta de todas as maneiras levar o Serra para o segundo turno]... lembro da frase do Barão de Itararé: 
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.
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DEVOLUÇÃO DE BRINQUEDO FABRICADO NO BRASIL





NÃO ESQUEÇA, preste muita atenção na data da troca! OUTUBRO DE 2010 !
Devolução de Brinquedo fabricado no Brasil
O fabricante do brinquedo LULITA' está fazendo um recall para troca ou devolução do dinheiro, devido a uma série de falhas de fabricação, listadas abaixo:

1) Falta um dedo
2) Tem a fala presa
3) É mentirosa
4) Só diz "Eu não sabia"
5) Anda de lado
6) Não pára em casa! Só quer viajar para o exterior
7) Só anda em má companhia, com dois outros bonecos encrenqueiros , o "Evo de Coca" e o "Chavez de Petróleo"
8) Não existe na versão movido a pilha, só na movido a álcool.
9) Pode ser adquirido facilmente com utilização de Cartão Corporativo
10) A boneca não presta para nada, mas custa uma fortuna ao contribuinte.

As trocas poderão ser efetuadas em outubro de 2010.

Lixo 1

Hoje, agora, de repente, mais que de repente depois de receber mais uma porcaria, um bocado de lixo por e-mail resolvi criar o marcador LIXO.


A partir  de hoje e sempre que der vontade publico algum que receber.


Esta é minha maneira de prestar um serviço de utilidade pública, mostrando para os meus amigos, leitores e visitantes que devemos preservar a caixa de entrada e nossas mentes livres destas imundices.  Abaixo a primeira: 


"Hoje, refletindo sobre o efeito do nada sobre coisa nenhuma, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo governado por um semi-analfabeto que assinou uma reforma ortográfica, e também um quase alcoólatra que instituiu uma lei seca. E ele ainda teve a petulância de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA ao Barack Obama, que é formado em Harvard." 
  

" Arnaldo Jabour" 

Lixão da Muribeca

O Ministério Público de Pernambuco solicitou a prisão, por crime ambiental, dos presidentes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Hélio Gurgel; do secretário de Serviços Urbanos do Recife, José Humberto Cavalcanti; e do presidente da Emlurb (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana), Carlos Muniz. Completa a lista o diretor de Fontes Poluidoras da CPRH, Waldecy Ferreira e do ex-prefeito do Recife João Paulo (PT).

Todos foram denunciados porque não teriam cumprido a obrigação de encerrar imediatamente as atividades do Lixão da Muribeca, em Jaboatão.

Só uma perguntinha: O Ministério Público pelo menos sugeriou, indicou, ofereceu algum outro lugar para que o lixo fosse colocado, ou simplesmente manda deixar de colocar o lixo naquele lugar e pronto?

Que tal eles - promotores - mandassem colocar o lixo recolhido, onde esles trababalham?