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Charge





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Abertura da fala de Haddad no Jornal Nacional na próxima semana

Fernando Haddad: Boa noite presidente Lula. Boa noite Bonner. Boa Noite Renata. Boa noite brasileiros e brasileiras. Assim como terei direito ao mesmo tempo dos demais candidatos, também espero ser interrompido apenas 17 vezes, como Geraldo Alckmin foi. Fiquem a vontade começar a entrevista, ou será um debate?

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Caiu na rede


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A globo fede

Muito boa essa nova série de entrevistas do Jornal Nacional, a gente fica conhecendo melhor as opiniões de William Bonner e Renata Vasconcelos sobre os problemas do país. O único problema é que tem sempre um candidato a presidente da República interrompendo os dois.
Marcia Denser

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Bonner bota Ciro nas cordas. Ciro sai e nocauteia a Globo


Ciro.jpg

Dos 27 minutos da entrevista do jornal nacional com Ciro Gomes, quem mais falou foram os entrevistadores.
Bonner tem uma dificuldade patológica de fazer perguntas.
Claro, ele nunca foi repórter na vida...
Na qualidade de leitor oficial das instruções que emanam do Ali Kamel, suas supostas perguntas são um libelo, uma acusação.
Ele tentou emparedar Ciro na cela da "corrupção" e passou a primeira parte da entrevista  em cima desse tema que interessa mais à Globo Overseas e aos moralistas sem moral, como o Moro, que recebe auxílio-moradia, do que a qualquer outro.
Em seguida, Bonner foi mais Bonner que nunca: tentou provar ao Ciro que ele era um porra-louca porque disse "eu vou tirar você do SPC".
Esse tema levou quatro horas e noventa e oito minutos na pergunta desconexa e nas intervenções ríspidas do Bonner, enquanto o Ciro tentava falar.
Ele não queria saber como o Ciro ia tirar você do SPC.
Mas por que o Ciro disse assim, na porra-louquice!
Um non-sense ridículo.
Para tentar demonstrar pela enésima vez que o Ciro é um desvairado.
Só que o Ciro se portou com uma frieza insuportável.
Qualquer ser humano que não fosse o Ciro teria cuspido na cara do Bonner.
Mas, o Ciro, não.
Tranquilo, sem gaguejar, à espera de poder falar.
Sem suar.
Irreconhecível.
Até que falou.
E fez o que Bonner tentava impedir.
Explicou como vai tirar você do SPC. Defendeu o Lula com unhas, dentes e competência.
(O Lula, na cadeia, obrigado a só assistir a tevê aberta, deve estar sensibilizado.)
Explicou o papel do consumo na estratégia para recuperar o crescimento econômico e que São Paulo tucano é o pai do PCC.
Ciro voltou a falar do fusível (que a Renatinha pensou que era "fuzil"): se houver impasse numa proposta como a reforma da Previdência, ele convoca um referendo: o fusível, e não fuzil...
Kamel tentou enredá-lo na "reforma" trabalhista, fazê-lo apoiar a abolição da abolição da Escravatura. Não conseguiu: Ciro denunciou isso aí como uma agressão aos direitos do trabalhador.
E, no capítulo da corrupção, assunto-mãe da ideologia que a Globo expressa, o Ciro lembrou que o Moro não prendeu um único tucano!
Apesar de toda a corrupção deslavada que praticam debaixo do nosso nariz.
Foi difícil, mas Ciro se impôs ao fuzilamento do Kamel, com a metralhadora portátil do Bonner.
No resto, um absurdo que uma emissora privada de televisão tenha esse poder de servir de palco privilegiado para um candidato a Presidente da República.
Pena que o Kamel não tenha perguntado ao Ciro como pretende enfrentar a Globo!
Em tempo: Kamel avisou que não entrevistará o Haddad.
Em tempo2: Renata Vasconcelos poderia ser poupada de ter que ler perguntas, submetida às interrupções grosseiras e machistas do Bonner. Desempenha o papel de que a Fátima Bernardes se cansou.
Paulo Henrique Amorim
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Twitter do dia



Resultado de imagem para lula e fatima bernardes

Quando disseram que a Fátima Bernardes estava namorando um pernambucano de esquerda e bonitão, eu pensei que fosse o Lula.

por Rafael Santana
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Se Bonner tiver vergonha, ele devolve o troféu Mário Lago

...Se não tiver, ele aceita.
Simples assim
Link permanente da imagem incorporada
Também leia:




William Bonner é um mal-agradecido

Queixou-se das redes sociais ao receber um prêmio no Faustão. Ora, ele tem mais de 6 milhões de seguidores no Twitter, onde se apresenta como Tio, e agora começou a postar no Facebook cenas dos bastidores do Jornal Nacional. Se é para reclamar de alguém, Bonner deveria mirar é nos telespectadores, e não nos internautas. O JN, de Bonner, perde continuamente audiência. Em 1996, quando ele
Continua>>>
Também leia:Punir a corrupção!


Paulo Nogueira: Bonner é um mal-agradecido

Queixou-se das redes sociais ao receber um prêmio no Faustão.

Ora, ele tem mais de 6 milhões de seguidores no Twitter, onde se apresenta como Tio, e agora começou a postar no Facebook cenas dos bastidores do Jornal Nacional.

Se é para reclamar de alguém, Bonner deveria mirar é nos telespectadores, e não nos internautas.

O JN, de Bonner, perde continuamente audiência. Em 1996, quando ele assumiu, o Ibope era superior a 40 pontos.

Metade desse público se foi desde então, e neste instante em que escrevo mais pessoas estão deixando de ver o JN.

O JN tenta hoje se manter nos 20 pontos, mas é uma luta perdida, dada a voracidade com que a internet avança sobre todas as mídia, incluída a televisão.

Bonner, com seu JN, foi abandonado por milhões de pessoas nos últimos anos, e continuará a ser nos próximos anos.

Ele e seu chefe, Ali Kamel, formam a dupla mais abandonada da televisão brasileira, mas é preciso reconhecer que o mercado foi mais decisivo para isso do que a capacidade de ambos.

O futuro é complicado para todo jornalista que trabalha nas mídias que não sejam a internet, e não é diferente para Bonner.

Até quando a Globo poderá pagar salários como os que paga a ele e a Kamel no Jornal Nacional?

A resposta é: enquanto a publicidade puder bancar. Mas aí surge uma segunda pergunta: e até quando os anunciantes gastarão milhões numa mídia em declínio.

Qual vai ser o ponto de disrupção? Quando os anunciantes vão dizer: estou pagando muito por uma mídia velha e decadente?

Não é possível precisar ainda.

Imagino que isso ocorra quando a audiência recuar para um dígito, mas pode ser antes, naturalmente.

Em geral, o que ocorre entre os anunciantes é o chamado efeito manada. Um sai e os outros seguem.

É o que está ocorrendo na Abril.

Recentemente, a L’Oreal, durante muito tempo o maior anunciante das revistas femininas da Abril, comunicou que estava saindo da mídia impressa.

Numa conta simplificada, em breve Bonner terá mais público no Twitter que no Jornal Nacional.

Um ponto no Ibope, em São Paulo, equivale a 60 mil lares. O Ibope sustenta – sem comprovação nenhuma – que em cada casa três pessoas em média assistem aos programas de tevê.

Repare: na internet você afere leitor por leitor. Na televisão, existe uma estimativa obviamente inflada, bem como nas revistas e nos jornais.

Em meus tempos de Abril, usávamos a métrica – sabe-se lá de onde tirada – de que para cada exemplar de revista havia quatro leitores. Nós fingíamos que acreditávamos, as agências fingiam que acreditavam, os anunciantes fingiam que acreditavam — e todos éramos felizes nessa crença trôpega.

Segundo o Ibope, o JN em São Paulo, com 20 pontos, é visto em 1,2 milhão de casas. Mesmo aceitando a taxa de três espectadores por lar, você fica em 3,6 milhões de pessoas.

Isso é pouco mais da metade do número de seguidores de Bonner no Twitter. São Paulo não é o mercado nacional, é verdade, mas é a maior parte dele.

Na site da Globo, está escrito que o JN é visto diariamente por 25 milhões de pessoas no país.

Mas quem acredita nisso, como dizia Wellington, acredita em tudo.

Bonner está sendo ingrato com os internautas.

Em algum momento não muito distante, sua carreira vai depender deles e só deles.

do Diário do Centro do Mundo




O que Bonner perguntará a Blablá?

E antes dela responder - como fez com a presidente Dilma, a interromperá 19 vezes? -...

Paulo Henrique Amorim

Com o mesmo indicador direito – vote na enquete – e a mesma fúria vã, William Bonner vai esperar a melhor hora para entrevistar a Bláblárina.

Provavelmente, antes de uma nova pesquisa ensandecida, como diz o professor Wanderley Guilherme dos Santos.

Bonner vai procurar ser implacável com a queridinha da hora, já que o Aecioporto revela-se irrecuperável.

Aécio e sua turma de São Paulo, agora que a PF colou o trensalão nas costas do Cerra.

Com o intuito republicano de colaborar, o Conversa Afiada sugere algumas implacáveis perguntas à Bláblárina:

- Por que a senhora sorria debruçada ao caixão do Eduardo ? (Interrompe com o indicador direito.)

- E fazia selfie com o morto ao fundo ? (Interrompe com o indicador direito.)

- E, no caminhão do corpo de bombeiros, acenava para povo, de costas para o caixão ? (Interrompe com o indicador direito.)

- A senhora tem certeza de que foi a Divina Providência que a impediu de tomar o jatinho, ou foi para não ver o Alckmin nem pintado de verde ? (Interrompe com o indicador direito.)

- Então foi a mesma Providência quem matou Eduardo ? (Interrompe com o indicador direito.)

- A senhora sabe quem emprestava o jatinho ao Eduardo ? (Interrompe com o indicador direito.)

- A senhora aceitaria que a viúva do Eduardo fosse a sua vice ? (Interrompe com o indicador direito.)

- Por que será que os acreanos não elegem a senhora nem vereadora de Rio Branco ? (Interrompe com o indicador direito.)

- Seu marido é da “nova” ou da “velha” política ? (Interrompe com o indicador direito.)

- Quem vai lhe emprestar o jatinho ? Na última campanha foi a Natura …(Interrompe com o indicador direito.)

- O Itaúúú já lhe pediu juros altos – um dos componentes do “tripé” que a senhora defende ?

(Dificilmente o Bonner faria essa pergunta, porque o Itaúúú é um dos maiores anunciantes da casa.)

- A senhora sabia que seu vice é o Rei da Soja (transgênica) ? (Interrompe com o indicador direito.)

- A senhora acha que o Cerra ajudou a formar o cartel do trensalão ? (Interrompe com o indicador direito.)

- Se eleita, a senhora vai mandar fechar as usinas de Belo Monte, Santo Antonio e Jirau e transformar em lago de bagre (Interrompe com o indicador direito.)

- Foi o Chico Mendes quem disse que a senhora era o herdeiro dela ? (Interrompe com o indicador direito.)

- Por que a senhora não conseguiu fundar o partido (sic) Rede, se até o Pauzinho do Dantas conseguiu ? (Interrompe com o indicador direito.)

- Por que a senhora apunhalou o Lula pelas costas (segundo o Bessinha) ? O que ele fez contra a senhora ? (Interrompe com o indicador direito.)

- A senhora vai privatizar a Petrobras ? (Interrompe com o indicador direito.)

- E o Banco do Brasil ? (Interrompe com o indicador direito.)

- E a Caixa ? (Interrompe com o indicador direito.)

- E o IBAMA ? A senhora venderia o IBAMA ao James Cameron, ao Greenpeace ? (Interrompe com o indicador direito.)

- É verdade que a senhora vai nomear o Adriano Pires presidente da Petrobras ? (Interrompe com o indicador direito.)

- E a Urubóloga Presidente do IBAMA ? (Interrompe com o indicador direito.)

- A senhora sabia que um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – tem a mania de Meio Ambiente, adora um aquário ? (Interrompe com o indicador direito.)

- Por que a senhora não usa mais xale ? (Interrompe com o indicador direito.)

- A senhora não acha que certos blogueiros são sujos ? (Interrompe com o indicador direito.)

- De que a senhora vive ? (Aqui, ele não interrompe com o indicador direito. Deixa ela falar à vontade.)


As perguntas do Blog ao Dudu Traíra

Por que o senhor traiu o Lula e a Dilma?
O senhor acha que teria realizado um bom governo sem o apoio do Lula e da Dilma?
O senhor acreditou que a crise mundial ia soterrar o governo Dilma e por isso a traiu?
Das grandes obras no seu governo, quais foram as que não tiveram apoio dos governos Lula e Dilma?
O senhor realmente achou que o baronato paulista, o pig, a banca nacional e internacional iria apoia-lo em vez de apoiar um tucano?




O aeroporto de Cláudio é um inferno na vida de Aécio

Foi o que se viu hoje, mais uma vez, na entrevista que ele concedeu ao Jornal Nacional.
Aécio não tem explicação porque ela, simplesmente, não existe. O aeroporto foi um uso abjeto de dinheiro público para benefícios privados da família. Como escreveu Machado, alegrias particulares são bem mais satisfatórias que alegrias públicas.
Ele se agarra desesperadamente à desculpa de que seu erro foi ter usado um aeroporto não homologado pela ANAC, a agência que regula a vida área nacional.
E aproveita para dizer que a ANAC foi incompetente ao demorar para a homologação porque está “aparelhada” pelo PT.
Não, não e ainda não.
O problema não é burocrático, e sim ético e moral. Aécio usou o aeroporto de Cláudio porque facilita substancialmente suas viagens para seu “Palácio de Versalhes”. É como ele se refere à sua fazenda em Cláudio, a 6 km do aeroporto.
Não é só isso. Existe também o ponto da valorização das terras da região por conta do aeroporto.
Isso beneficia Aécio diretamente, e a sua família.
Ele invoca em sua defesa a desapropriação litigiosa de parte da fazenda do tio para a construção do aeroporto.
O tio quer mais na justiça do que Minas deseja pagar. Na fala treinada de Aécio, o tio aparece quase como uma vítima.
Mas um momento. E a valorização do restante da fazenda?
Bonner perguntou isso, no melhor momento da entrevista do Jornal Nacional.
Aécio tergiversou. Respondeu com a metragem da fazenda: 30 alqueires. Ora, 30 alqueires podem valer x ou, alguns x, caso um benefício como um aeroporto irrompa na região.
Aécio também sofreu para responder a uma pergunta de Patrícia Poeta sobre o desenvolvimento social de Minas.
E então, onde os avanços sociais tão trombeteados?
Nova tergiversação.
Aécio falou, como sempre tem falado, no suposto avanço em educação.
Agora que os brasileiros vão conhecendo-o melhor, vai ficando clara a semelhança entre ele e Maluf na compulsão cínica em responder a perguntas de uma forma peculiar em que você vai falando coisas que nada têm a ver com a questão.
Aécio tem agradecido aos entrevistadores quando indagam sobre o aeroporto. Fez isso na sabatina do G1 e voltou a fazer no Jornal Nacional.
Mas é um agradecimento tão fajuto quanto suas explicações para a aberração que é o aeroporto de Cláudio.
by Paulo Nogueira - Diário do Cento do Mundo

Josias de Souza: Para os padrões tradicionais, Aécio saiu-se muito bem na entrevista no Jornal Nacional

Josias de Souza faz malabarismo com as palavras. No texto abaixo com o título acima ele critica Aécio Neves, dizendo mais ou menos assim: O candidato se saiu muito mau na entrevista. Mas, acho que...sei não, mas parece que sei lá...realmente, ele não convence nem mais seus correligionários. Confira: 
Aécio Neves inaugurou a série de entrevistas com os presidenciáveis no 'Jornal Nacional'. Espremido, livrou-se das questões incômodas com a habilidade costumeira. Seu desempenho foi festejado pelo tucanato. O diabo é que não havia apenas correligionários do outro lado das câmeras.
O candidato falou para uma plateia potencial de 36 milhões de pessoas. As pesquisas informam que um pedaço dessa audiência está de saco cheio dos políticos e de suas práticas tradicionais. Para esse eleitor avesso à política o excesso de habilidade por vezes se confunde com esperteza, eis o problema.
Aécio não pronunciou no telejornal da Globo uma mísera novidade. A menos de dois meses da campanha, ele foge do risco. A exemplo do que sucedera em outras entrevistas e sabatinas, Aécio levou a virtude no coldre. Distribuiu a mesma rajada de compromissos redentores e princípios civilizatórios.
William Bonner abriu a conversa pela economia. O senhor não detalha os cortes de gastos e aumento de tarifas públicas por que não vai tomar tais medidas ou por que elas são impopulares? Aécio falou “de forma muito clara”, como tem feito “em todos os fóruns.” Ou seja, desconversou: “Vou tomar as medidas necessárias a que o Brasil retome o ritmo de crescimento minimamente aceitável.”
“O que o brasileiro quer?”, perguntou o candidato de si para si. “Transparência”, ele respondeu, repisando um dos vocábulos que transformou em bordão. O eleitor quer “um governo que tenha coragem de fazer aquilo que seja necessário… blá, blá, blá.” O senhor não respondeu, interveio Bonner, refazendo a pergunta: sua receita inclui a redução dos gastos públicos e o fim da defasagem das tarifas de energia e gasolina?
E Aécio, “com absoluta clareza”, voltou a desconversar: “No meu governo vai haver previsibilidade em relação a essas tarifas e em todas as medidas.” Previsibilidade é outra palavra que o candidato utiliza como escora, arrimo, bastão, cajado do seu discurso. “Ninguém espere no governo Aécio Neves o pacote A, o PAC disso, o PAC daquilo. Ou algum plano mirabolante.”
Mas vai aumentar as tarifas?, Bonner insistiu. “Nós vamos tomar as medidas necessárias”, voltou a escorregar Aécio. Todo mundo sabe que, passada a eleição, a gasolina e a conta de luz ficarão mais caras. Mas nos lábios de Aécio o aumento vira “realinhamento”. Quando e como? “Obviamente, quando você tiver os dados sobre a realidade do governo é que você vai estabelecer isso.”
Bonner desistiu. E Patrícia Poeta mudou de assunto. Injetou na prosa um tema nada poético: corrupção. Citou o mensalão mineiro do PSDB e as propinas pagas a servidores do governo tucano de São Paulo pelo cartel de trens e do metrô. Sapecou: Por que o eleitor iria acreditar que existe diferença entre PSDB e PT nessa matéria?
“A diferença é enorme”, disse Aécio, “porque no caso do PT houve uma condenação pela mais alta Corte brasileira. Estão presos líderes do partido, tesoureiros do partido, pessoas que tinham postos de destaque na administração federal, por denúncia de corrupção.”
Não fosse pela renúncia de Eduardo Azeredo ao mandato, a essa altura o STF talvez já enviado ao xadrez tivesse um deputado federal do PSDB, ex-presidente nacional da legenda. Mas Aécio pulou essa parte do enredo. “O que eu posso garantir é que, no caso do PSDB, se eventualmente alguém for condenado, não será, como foi no PT, tratado como herói nacional, porque isso deseduca.”
Patrícia Poeta continuou perguntando em prosa, não em versos: Eduardo Azeredo, principal beneficiário do esquema, fugiu do julgamento no Supremo pela porta da renúncia, ela lembrou. E está apoiando sua candidatura. Isso não lhe causa desconforto? “Ele está me apoiando, você colocou bem, Patrícia, não é o inverso”, disparou Aécio, um dos gatilhos mais rápidos do faroeste em que se converteu a política nacional. […] Eu não prejulgo, não prejulguei os petistas, não vou prejulgar os tucanos.”
Do outro lado da tela, recostado no sofá da sala, os telespectadores que desceram ao meio-fio em junho de 2013 ficaram autorizados a desenvolver o seguinte raciocínio: por esse critério, se o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa decidissem apoiar Aécio, o candidato não se importaria em ter do seu lado duas condenações esperando para acontecer.
Bonner aterrissou a conversa na pista de pouso de Cláudio. Considera republicano construir um aeroporto que valoriza as terras de sua família, assentadas a seis quilômetros da benfeitoria instalada na fazenda desapropriada do seu tio-avô? “Tenho que agradecer muito a oportunidade que você me dá de tocar nesse tema”, disse Aécio, antes de desviar o diálogo para outros temas.
“Fiz um programa chamado ProAero, que ligou 29 cidades de um total de 92 aeroportos que existem espalhados por Minas… Nesse caso, especificamente, se houve algum prejudicado foi esse meu tio-avô, porque o Estado avaliou aquela área em R$ 1 milhão, ele reivindica na Justiça R$ 9 milhões, não recebeu R$ 1 até hoje.”
Tem algum tipo de constrangimento ético pelo fato de ter utilizado essa pista quando visitou a fazenda da sua família? “Não, não tenho, até porque não sabia que essa pista não estava homologada…” Bonner atalhou: minha pergunta é sobre usar um aeroporto que foi construído pelo Estado de Minas Gerais para visitar uma fazenda sua. Isso não lhe constrange?
Não, Aécio não se constrange: “Eu visitei praticamente todos os aeroportos de Minas Gerais, trabalhando como governador do Estado e o fato central é esse, que a Anac, porque é muito aparelhada hoje, […] durante três anos não conseguiu fazer o processo avançar e homologar o aeroporto.”
Em verdade, há vários outros fatos centrais que constrangem o eleitor que, desejoso de mudança, busca alternativas presidenciais. Supondo-se que a cidade de Cláudio precisa mesmo de um aeroporto, Aécio deveria ter evitado enterrar R$ 13,9 milhões numa pista desapropriada de um familiar.
Optando pela fazenda do tio-avô, não deveria ter deixado as chaves da propriedade com um parente. Mantendo a porteira sob controle de um parente, deveria ter apressado o registro da Anac. Na falta de certificação, não poderia ter utilizado a pista. Pousando, talvez devesse incluir em sua prosa algo que se pareça com uma autocrítica.
Para os padrões tradicionais, Aécio saiu-se muito bem na entrevista. Mal comparando, ele se comportou como um Tom Mix que entra em cena para expulsar os bandidos do saloon. Ou um Durango Kid que, isento de dúvidas ético-existenciais, julga-se capaz de conquistar o oeste espiritual dos eleitores que desejam mudança. as centenas de milhares de almas que sonham em ser conquistadas por uma novidade heroica. Isso basta?, eis a questão. O povo anda muito desconfiado. E povo desconfiado é imprevisível. Um perigo.

Por que Bonner apertou Aécio Neves?




Esta é a pergunta feita depois da entrevista do tucano no Jornal Nacional, qual a resposta?

Mais simples do que muitos imaginam:

Pesquisas internas encomendadas pela Globo apontam vitória da presidente Dilma.

Para piorar a situação da oposição, os números indicam que possibilidade dela vencer no primeiro turno aumentaram muito.

Motivo principal :

Aécio Neves não convence o eleitor ter capacidade de governar.

A imagem que passa é ser apenas um bom vivant.


JN - Além da imaginação

Como sábado é dia de a gente dar uma relaxada, transcrevo abaixo o e-mail que recebi de um amigo jornalista com o roteiro de uma “matéria” imaginária para o Jornal Nacional e me perguntando se, mandando o texto para o Ali Kamel, eu acho que ele tem possibilidades de ser contratado pela emissora. Minha resposta foi, além das risadas, uma só palavra: nenhuma!

Leiam só:
“William Bonner:
A revista  Veja  publica hoje uma reportagem em que acusa o engenheiro Erenice Vieira de Souza, conhecido como “Erenice Preto” , ex-funcionário da Casa Civil do Presidente Luís Inácio Henrique Cardoso de ter se apropriado de R$ 4 milhões recolhidos como “caixa 2″ para a campanha de José Rousseff.
Corta para portaria de edifício de luxo. Repórter faz a cabeça da matéria:
É aqui neste prédio de luxo, num bairro nobre de São Paulo que mora o pivô de uma história que envolve uma rede de acusações dentro do próprio partido do candidato José Rousseff.
Repórter em off, com imagens de arquivo e computação gráfica.
Erenice Vieira de Souza, homem de confiança de dois governos tucanos, era o responsável por negociar com as empreiteiras obras bilionárias, como a do Rodoanel. Investigado pela Polícia Federal, na operação Castelo de Areia, Erenice Preto aparece como destinatário de contribuições de R$ 416 mil, mensais, que seriam pagos pelas empreiteiras.
Repórter diante da Casa das Caldeiras, local de eventos ricos em São Paulo:
Mesmo com as denúncias, Preto continuou a levar uma vida de extravagâncias. Em março de 2009, fechou esta casa de eventos para uma festa milionária de comemoração dos seus 60 anos.
Corta para fotos da festa, obtidas no arquivo da revista Contigo, da Editora Abril. Repórter em off.
A festa, com direito a presença de banqueiros e celebridades, foi um baile de máscaras. Segundo alguns dos que participaram, teria custado R$ 1 milhão, com direito até à presença de camelos e odaliscas.
- Sonora de um dos convidados descrevendo a festa.
Repórter diante de distrito policial
Esta história das 1001 noites iria teminar aqui, no 15º Distrito Policial de São Paulo.
Costa para reconstituição, com imagens desfocadas.
No meio da tarde de um sábado, dia 12 de junho passado, Erenice Preto e o joalheiro Musab Asmi Fatayer, de 28 anos, pararam o Jaguar blindado do engenheiro no estacionamento de um shopping na zona nobre de São Paulo e foram até uma boutique, a pretexto de avaliar  um bracelete de diamantes que Pretoo diz que desejava comprar, por 20 mil reais. O gerente, ao ver a jóia, desconfiou.
Sonora do gerente Igor Augusto Pereira, dizendo como percebeu que a jóia era roubada  e chamou a polícia.
Repórter volta, ainda na frente da delegacia:
- A delegada Nilze Baptista Scapulatiello diz que não pode dar mais informações, por dever de sigilo, mas confirma que, no momento da prisão, Erenice Preto tinha R$ 12.800 em dinheiro com ele. reso em flagrante por receptação, dois dias depois o engenheiro foi libertado graças a uma liminar. O joalheiro Musab continuou preso por mais alguns dias e o caso está sendo julgado na justiça criminal de São Paulo.
Willian Bonner:
No momento da prisão, Erenice Preto estava desempregado. Havia sido demitido pelo Governador Alberto Goldman  apenas oito dias depois da inauguração do Rodoanel . Goldman , meses antes, havia enviado um e-mail (arte do jornal Folha de S. Paulochamando o engenheiro de vaidoso e arrogante. Hoje, porém, o governador não quis explicar os motivos da exoneração de Preto.
Sonora Goldman:
- Este é um problema meu, como governador. Não tenho de dar explicações, nem a você (repórter), nem a ninguém.
Fátima Bernardes:
A reação do governador foi provocada pela entrevista de Preto, publicada no jornal Folha de S. Paulo. Nela, Preto diz que criou as condições para que a campanha de José Roussef recebesse doações, mas negou ter recolhido qualquer contribuição irregular. E anunciou que vai processar o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e o ex-tesoureiro do partido, Evandro Losacco, além dos jornalistas que publicaram a matéria.(Imagens de Jorge e Lossaco)
Na entrevista, Preto adverte os dirigentes tucanos: “não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”. (Arte destacando o trecho da entrevista.)
Depois da entrevista de Preto, o candidato José Rousseff mudou seu discurso. Na saída do debate na Rede Bandeirantes, ele havia dito não saber quem é Erenice Preto. (imagens dos bastidores do debate e de entrevista coletiva do candidatoHoje, mudou de idéia e disse que a “a acusação contra ele é injusta” e que ele é “totalmente inocente”. Mas logo depois se irritou com a pergunta de um repórter sobre o caso:
Sonora de José Rousseff destratando jornalista:
“Eu sei que no caso vocês não têm interesse na Casa Civil, naquilo que foi desviado e etc. O seu jornal pelo menos não tem”.
Corta para câmara aberta, casal em cena, Fátima dá uma balançada de cabeça e um pequeno muxoxo com os lábios e entra Bonner:
No próximo bloco você vai ver as contusões que estão desfalcando os principais times, na reta final do Campeonato Brasileiro. 
Acho que o meu amigo delirou

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Dilma participa de desfile em carro aberto por ruas de Florianópolis



FABRÍCIO ESCANDIUZZI
Direto de Florianópolis
Dilma, desfilou em carro aberto no final da tarde desta quinta-feira (12) pelas ruas da região central de Florianópolis, acompanhada de um trio elétrico. O ato promovido pelos petistas catarinenses reuniu cerca de 600 pessoas, segundo os cálculos da Polícia Militar.
Inicialmente, Dilma deveria realizar uma caminhada pela área central, mas o tumulto e a presença de centenas de correligionários fizeram com que a organização de campanha optasse pelo carro.
Acompanhada da candidata ao governo do Estado Ideli Salvatti a ex-ministra Chefe da Casa Civil contornou a Praça VX, no centro histórico da capital.
A passeata foi encerrada no Mercado Público, um dos pontos mais movimentados de Florianópolis. Dilma não chegou a falar com os correligionários e apenas agradeceu a manifestação de apoio.
Foi a primeira visita de Dilma à capital catarinense desde o início da campanha. Pela manhã, a candidata participou do Painel RBS, em emissora afiliada à Rede Globo, e almoçou com empresários na sede da Fiesc.
Protesto contra William Bonner
Durante o ato, integrantes do PT de Santa Catarina entregaram rosas às pessoas pelas ruas como forma de protestar contra o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner. Segundo o presidente do diretório municipal do partido, Nildomar Freire, a atitude seria uma resposta ao que os petistas qualificaram como "indelicadeza" durante entrevista veiculada no início da semana. "Queremos mostrar a indignação contra o que foi feito com a nossa candidata durante o Jornal Nacional", disse.

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