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A injustiça vai continuar sendo visível”, afirma Dilma sobre golpe

Dilma recebeu o carinho dos agricultores familiares que foram ao evento, onde anunciou R$ 30 bilhões de crédito para os pequenos agricultores. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma recebeu o carinho dos agricultores familiares que foram ao evento, onde anunciou R$ 30 bilhões de crédito para os pequenos agricultores. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Em discurso no fim da tarde de hoje terça-feira (3), a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que não irá renunciar ao seu mandato para deixar claro a injustiça que sofre por conta do processo de impeachment no Congresso. Dilma fez a afirmação no lançamento do Plano Safra para Agricultura Familiar, que oferecerá linha de crédito de R$ 30 bilhões aos pequenos agricultores.

"Muitas vezes eles pediram que eu renunciasse, porque (…) se esconde pra debaixo do tapete este impeachment sem base legal, este golpe. É extremamente confortável que a vitima desapareça, que a injustiça não seja visível. Pois eu quero dizer uma coisa, a injustiça vai continuar visível, bem visível", afirmou.

Segundo Dilma, as forças políticas que tentam tirá-la do poder "em uma eleição indireta" vão reduzir os programas sociais como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família.

A presidenta explicou dois dos seis decretos em que está sendo acusada de pedaladas fiscais, para mostrar a incoerência do processo. O primeiro foi a suplementação do Tribunal Superior Eleitoral, que teve uma sobra de caixa por conta do alto número de inscritos e pediu a verba de volta para fazer outro concurso. O segundo foi para os hospitais federais do Ministério da Educação, que estavam em crise e precisavam do recurso.

"Por isso eles (os deputados) votaram por tudo, menos pelos decretos. Não podem afirmar que estão votando contra o dinheirinho para os hospitais", criticou.

A presidenta disse que a democracia no Brasil está sendo assaltada e que sua eleição foi para construir políticas públicas com projetos sociais, em contraste com o programa que tentam emplacar com a sua retirada do poder.

"Fui eleita para construir o resto da Minha Casa Casa Minha Vida, que recebemos do presidente Lula. Foram 5 milhões e 750 mil casas. Se multiplicar por 4,5 pessoas [média de uma família] dá 25 milhões de pessoas. Em cada oito brasileiros, um recebe uma casa do Minha Casa Minha Vida. É assim que num pais deste tamanho se combate a desigualdade."

Impeachment? É tudo teatro. Não importam os fatos

Excelente  comentário de Bob Fernandes, na TV Gazeta:

"Sessão no senado. Anastasia é o relator do impeachment. Colegas se dirigem a ele. Relatam "pedaladas fiscais" de bilhões que o próprio Anastasia teria cometido no governo de Minas.

O senador do PSDB faz cara de paisagem. Na mesma sessão, senadores lembram governadores e prefeitos que hoje pedalam. Anastasia segue impassível.

No senado, para a advogada Janaina Pascoal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lista créditos suplementares editados pelo governo, em 2015, sem aval do Congresso. Pedaladas.

O que Randolfe lê, são decretos assinados por Temer. Sem perceber a pegadinha, Janaína diz serem tais atos um "desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal"; as tais "pedaladas".

Tudo isso é teatro. Pouco importam os fatos. A decisão de afastar a presidente Dilma por 180 dias para julgá-la já está tomada. E o alvo mesmo é, sempre foi e será, Lula.

Eduardo Cunha segue no comando. Porque sabe muito e sobre muitos. E segue fazendo o que quer.

A maioria do plenário havia se manifestado contra a criação das Comissões do Idoso e da Mulher; entendida essa como Comissão para retirar direitos das mulheres.

Enxotado do plenário por Erundina e deputadas, Cunha reverteu o resultado na madrugada. Na marra.

Como em tantas vezes no ano em que nas ruas, e com vasto silêncio cúmplice, se multiplicavam as faixas "Somos milhões de Cunhas".

O ideário de Cunha, e do Malafaia que já benzeu Temer, se espalha, se concretiza.

A assembleia de Alagoas aprovou: professores estão proibidos de falar sobre temas ideológicos, religiosos ou morais em sala de aula. 
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Por exemplo: ensinar Darwin e a evolução das espécies, contestar a história de Adão e Eva, abordar Freud e a sexualidade, terá como pena suspensão ou demissão do serviço público.

Na Câmara, a Cunholândia ou Cunhistão, três projetos propõe leis de teor semelhante.

Nas assembleias de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal, projetos de lei no mesmo caminho.

Enquanto, recheado de farsas, segue o teatro do impeachment, neopentecostais talibãs avançam.

Enquanto os minis do stf trabalham



Eduardo Cunha avisa que fica como presidente da Câmara Federal até fevereiro de 2017 (se quiser, é reeleito).

Bandidos na Polícia Federal ameaçam incriminar quem negar aumento




Da Folha, agora há pouco:
Em campanha salarial, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) afirmou em nota oficial que a eventual resistência do governo em atender os pleitos da entidade pode gerar impactos nas investigações de corrupção relacionadas a lideranças do PT, partido da presidente Dilma Rousseff.
O comunicado, emitido nesta segunda-feira (2), diz que, se a decisão do Executivo federal descontentar os policiais federais, “analistas da PF” preveem “uma onda de revolta da categoria em relação ao PT, o que poderá repercutir até nas investigações de corrupção envolvendo lideranças do partido”.
O texto não especifica quem são os especialistas responsáveis pela previsão. A Federação também relaciona o comportamento do governo diante das reivindicações com as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em agosto.
“Um resultado desfavorável [à Fenapef] poderá levar os policiais federais a manifestações nacionais, com pedido de apoio à população,bem como estabelecerá um ambiente de descontentamento tão grande que poderá comprometer a segurança dos Jogos Olímpicos”, adianta o texto.
Como é que é? “Me dá o meu, senão eu te fodo”, mas “se me der eu alivio”?
“Casa uma grana aí senão eu escracho as Olimpíadas!?
O nome disso, no Código Penal é extorsão mediante ameaça é para ser tratado com prisão em flagrante.
Por tudo que já vi, o Ministro Eugênio Aragão não vai se intimidar e vai ter gente tendo de se explicar.
A Polícia Federal, de instrumento republicano, parece ter se tornado instrumento subversivo, depois de anos de “bunda-lelê” com José Eduardo Cardozo.

Dilma avalia descer a rampa em gesto simbólico

: <p>Salvador - BA, 26/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais em Salvador/BA e entregas simultâneas em São Carlos/SP, em Pirassununga/SP, em Caucaia/CE e em Santa Maria/RS. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR</p>
A presidente Dilma Rousseff pode deixar seu gabinete descendo a rampa principal do Palácio do Planalto, acompanhada de ministros, assessores, amigos e talvez até do ex-presidente Lula, em um ato simbólico; ela seria recebida por movimentos sociais, que se manteriam mobilizados; depois do dia 12 de maio, quando pode ser afastada por até 180 dias, ela estuda fazer viagens pelo Brasil e pelo mundo para denunciar o golpe a ilegitimidade do governo Michel Temer.

Sem objeto em 2015 o impeachment é nulo de pleno direito, por Íon de Andrade

As discussões no Senado vão consolidando a posição de que o processo em curso não se sustenta e é nulo de pleno direito.
Testemunha CONTRA Dilma Rousseff, o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira admitiu na manhã desta segunda-feira (2), durante sessão da comissão especial do impeachment no Senado, que não houve crime de responsabilidade em 2015 por parte da presidente Dilma Rousseff.
Já anteontem a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentou duas questões de ordem à Comissão Especial do Impeachment no Senado. Na primeira delas, a senadora pede a suspensão do processo na comissão até que as contas presidenciais de 2015 sejam julgadas pelo Congresso Nacional.
De fato, quando o pedido de impeachment foi acatado, o ano fiscal sequer tinha sido encerrado – a petição faz considerações a manobras contábeis praticadas pelo governo naquele ano. A senadora diz que o governo tem prazo constitucional de 60 dias após o início da sessão legislativa para apresentar a prestação de contas referente ao ano anterior, ou seja, o governo teve até o início de abril de 2016 para prestar as contas de 2015. O prazo é também posterior ao acatamento do pedido de impeachment pelo presidente da Câmara dos Deputados.
Diz ela: "Os fatos constantes da denúncia sobre a qual esta comissão deverá se debruçar refere-se a condutas de 2015. Pasmem, o exercício de 2105 sequer havia se encerrado, mas o senhor presidente da Câmara, fazendo pouco caso da carta política, resolveu receber tal peça acusatória no início de dezembro de 2015".
O processo de impeachment, constitucionalmente, não pode acontecer por fato proveniente de mandato anterior, portanto, para prosseguir, deve ater-se a algum "crime de responsabilidade" ocorrido do atual mandato, o que inexiste faticamente.