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"JU-IN-EM" - O MAL DOS ANOS
SocialGmail
A sedução do fumo
Para a coordenadora do Programa de Controle ao Tabagismo do Hospital de Messejana, dra. Maria da Penha Uchôa, a indústria tabagista seduz o jovem que, além de representar aquele que vai substituir o cliente adulto perdido porque parou de fumar ou morreu, pode ter acesso fácil a um produto de relativo baixo custo.
"O estímulo é tão positivo que 90% dos tabagistas começam a fumar antes dos 19 anos", informa. Em Fortaleza, dados do programa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2008 demonstraram uma prevalência de escolares fumantes de 11,7%, sendo 17,3% de homens e 7,3% de mulheres.
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Nas últimas décadas, as descobertas acerca dos males do cigarro fizeram com que a publicidade fosse restringida e as campanhas contra o tabaco crescessem em todo o mundo. Com a ilusão de que podem parar de fumar quando quiserem, muitos adolescentes sucumbem às pressões modernas que geram insegurança e ansiedade, e se tornam alvos fáceis da dependência.
Apesar da proibição por meio da lei do Estatuto da Criança e do Adolescente, muitos jovens menores de 18 anos ainda têm fácil acesso ao fumo. Fabricantes de cigarros investem pesado, comercializando produtos coloridos com aromas e sabores de menta, frutas e especiarias, que mascaram os malefícios do cigarro, virando moda entre os adolescentes.
Esses tipos de fumígenos, segundo a diretora do Programa de Atenção ao Tabagista do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras drogas (Cratod) da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Stella Martins, são ainda mais prejudiciais, pois possuirem concentrações maiores de nicotina e monóxido de carbono.
Para tentar reverter essa situação, encontra-se em curso desde novembro de 2010 uma consulta pública feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que visa o banimento da adição dessas substâncias - aromatizantes, flavorizantes e ameliorantes - a qualquer produto derivado do tabaco, pois eles estimulariam a iniciação de jovens ao tabagismo. A consulta foi elaborada a partir da decisão dos países membros da Convenção Quadro para Controle do Tabaco (CQCT), da qual o Brasil faz parte. As contribuições à consulta CP 112/2010 podem ser enviadas até 31 de março para a Anvisa (www.anvisa.gov.br).
Outro produto que têm ganhado espaço, principalmente entre os jovens, é o narguilé, uma espécie de cachimbo de origem árabe que utiliza água para a filtragem do tabaco. O objeto faz parte da cultura de muitos países orientais e têm se espalhado no ocidente, incluindo Brasil. Personagens de novelas, filmes e até desenhos animados aparecem utilizando o equipamento, a exemplo do personagem da lagarta do clássico "Alice no País das Maravilhas".
A beleza mística do objeto associada ao uso de aromas de frutas, menta e especiarias são fatores que têm despertado a curiosidade daqueles que procuram os narguilés. Alguns bares e restaurantes de Fortaleza, inclusive, alugam o equipamento no local e vendem o fumo próprio, conhecido como essência. É comum também que alguns sejam adquiridos como sendo livres de nicotina, porém, o que se sabe é que a substância, nesses casos, está presente só que em concentrações menores.
A dra. Stella Martins alerta, entretanto, que é falsa a ideia de que os narguilés trariam menos riscos à saúde. "Eles não filtram, de forma alguma, os metais pesados e as substâncias tóxicas do tabaco, como acreditam muitos usuários". Além disso, ela ressalta que as piteiras, mesmo descartáveis, não protegem os usuários, fazendo com que o risco de contaminação por herpes labial e tuberculose sejam bastante elevados.
O cachimbo, que já foi muito usado para o fumo de ópio, utiliza a queima do carvão para seu funcionamento, liberando grande quantidade de monóxido de carbono no ambiente. Conforme a dra. Stella Martins, sua fumaça tem 100 vezes mais alcatrão, 4 vezes mais nicotina e 11 vezes mais monóxido de carbono. "A rodada de um único narguilé equivale ao consumo de 100 cigarros", adverte. Leia mais Aqui
Naufrágo
Quando foi pedir a Riqueza que o salvasse, esta disse:
- Não posso, estou carregada de jóias e ouro.
Dirigiu-se ao barco da Vaidade, que respondeu:
- Sinto muito, mas não quero sujar meu barco.
O Amor correu para a Sabedoria, mas ela também recusou, dizendo:
- Quero estar sozinha, estou refletindo sobre a tragédia, e mais tarde vou escrever um livro sobre isto.
O Amor começou a se afogar. Quando estava quase morrendo, apareceu um barco - conduzido por um velho - que o terminou salvando.
- Obrigado - disse, assim que se refez do susto. - Mas quem é você?
- Sou o Tempo - respondeu o velho. Só o Tempo é capaz de salvar o Amor.
Mensagem
Pararam para tomar um café num boteco. Na mesa ao lado, o garçom pediu a um homem que movesse um pouco a cadeira, para abrir espaço. O homem irrompeu numa torrente de reclamações, e negou-se.
- Nunca esqueça o que viu - disse o avô para Juaquim.
O sapateiro aceitou uma reclamação, enquanto este homem ao nosso lado não quis mover-se. Os homens úteis, não se incomodam de serem tratados como inúteis. Mas os inúteis sempre se julgam importantes, e escondem a sua inutilidade atrás da arrogância.
Fechando armários
Claro que independente da opção sexual, os pais sempre dizem que amam os filhos da mesma maneira como se fossem heteros, mas será que é isso mesmo?...
Lá no fundo eles querem ser avós, brincar com os netinhos, querem que seus filhos sejam "normais", e quando o pai tem a fama de ser aquele garanhão, que não deixava passar nenhum rabo de saia ou a mãe, que sempre mudava de homem como se troca de roupa...
Usando de teoria; acho que quando percebem que os filhos tem essa tendência sexual, no começo eles não querem acreditar, depois procuram saber onde erraram, se sentem culpados por isso esta acontecendo, depois tentam conviver com isso, poucos chegam ao extremo de expulsar o filho(a) de casa, depois de superar essa barra, sim, pois é preciso ser muito forte, ter muita personalidade, para encarar os parentes e amigos, pois vão escutar muitas piadinhas preconceituosas. Para muitas pessoas o homossexualismo é considerada uma doença, um desvio de conduta. Mas, as coisas estão mudando, hoje a nossa sociedade hipócrita esta mais flexível, esta vendo com outros olhos essas atitudes, claro que cada um de nos tem uma maneira peculiar de encarar esses fatos, somos otimos em julgar o que as pessoas fazem, mas e quando acontece com alguém próximo a nós?...
Eu ao que saiba não existe nenhum caso assim na família, mas e se tivesse, qual seria minha atitude, encararia como normal, desprezaria, tentaria conversar, procurar ajuda psicológica para a pessoa em questão?...
É complicado, nem sempre aquele ditado que diz; "viva e deixe viver", funciona, a cada ano que passa, os costumes que aprendemos com nossos avós e pais, estão mudando, o que antes era chamado de bons costumes, respeito, hoje é considerado ultrapassado, bom, que fique claro que não estou aqui para ser o dono da verdade, só queria tocar nesse assunto por acompanhar pela TV a reportagem do filho do ex-jogador Edmundo, que se declarou homossexual, alem do filho do tambem ex-jogador Toninho Cerezo, que agora é um transsexual.
O que mais ouvimos são pessoas dizerem; não tenho preconceito contra os homossexuais, isso é lindo, mas essa mesma pessoa ao sentar perto de uma pessoa e sentir que esta ao lado de um gay, trata logo de mudar de lugar, coisas do ser humano!!!!!!!!!
Briguilino disse
Laguardia respondeu...
Realmente meta é uma coisa e promessa é outra coisa.
Meta é um objetivo que se tem de realizar alguma coisa planejada dentro de determinado tempo. Por exemplo construir um milhão de casas populares até o final de 2010.
Promessa já é o comprometimento com a meta. Significa que todos os esforços serão canalizados para o cumprimento da meta dentro do tempo estipulado.
No caso do Minha Casa Minha Vida a meta e muito menos a promessa foram cumpridos.
A honradez de uma pessoa faz com que ela assuma seus erros. Não é vergonha para ninguém assumir que super-estimou sua meta e que foi impossível cumpri-la, conforme prometido, dentro do prazo determinado.
Falta de ética e de honradez é procurar desculpas semânticas ou culpar os outros por suas falhas.
Afinal de contas não somos deuses infalíveis e temos a obrigação de assumir nossos erros.
Escolhas
Aécio Neves e as Leis Delegadas em Minas
"Quero deixar claro que considero legal e legitima a proposta, seja ela apresentada por qualquer partido. O Congresso, Assembleias e Câmaras podem rejeitar ou aprovar, " Briguilino
Ele fez as críticas baseado em duas manifestações que considerou "autoritárias". A primeira teria sido declaração do ministro de Assuntos Institucionais, Luiz Sérgio, segundo a qual "a ordem'' do governo era que a base votasse os R$ 545 do salário mínimo. A segunda demonstração dessa tendência seria, segundo ele, o artigo que estabelece que o valor do benefício será fixado por decreto presidencial até 2014, a partir de política de reajuste já estabelecida.
Ora, Aécio governou Minas Gerais – e seu sucessor repete a dose –, com Leis Delegadas pela Assembléia Legislativa. Me parece que não tem memória ou confia na mídia conservadora que esconde esses fatos da sociedade e da opinião pública. No seu governo, a Assembléia Legislativa delegou a ele o poder de legislar e agora a seu sucessor. Enquanto isso, nosso governo submeteu a votação do salário mínimo nas duas casas do parlamento, votou e venceu. Coisas da democracia, que infelizmente Aécio Neves não praticou em Minas Gerais e seu sucessor também. Fora o fato de que o governo negociou longamente com as Centrais Sindicais e apenas manteve um acordo, aprovado pelo Congresso Nacional.
por Marcos Coimbra
O jogo político
A votação do valor do novo salário mínimo na Câmara, na quarta-feira, não é definitiva, pois falta a manifestação do Senado. Ninguém, no entanto, espera que o resultado mude, de ampla vitória da proposta do Governo que o fixa em R$ 545,00.
Apesar de não ter sido conclusiva, foi uma votação de grande importância, e não só por seu significado para a economia, a sociedade e as finanças públicas. Pela primeira vez, saímos das especulações sobre o jogo político no governo Dilma e ficamos perante seu funcionamento concreto. É evidente que muita coisa pode (e vai) mudar nos próximos meses e anos, mas foi uma oportunidade para ver como ele acontece, hoje, na prática.
Nela, ficou mais claro o que é a base do governo naquela Casa, o que são as oposições e que relações existem entre elas. Permitiu, ainda, avaliar que reações às iniciativas do governo se podem esperar de alguns setores da mídia.
Contrariando o que muitos analistas e especialistas supunham, a solidez da base de sustentação do governo na Câmara passou bem pelo teste. Aqueles que diminuíram a relevância do resultado das eleições para o Legislativo, afirmando que o tamanho das bancadas dos partidos que apoiaram Dilma não impressionava, pois sua lealdade era incerta, terão que reconsiderar a opinião.
A votação mostrou que foi bom para Dilma que sua coligação tivesse eleito tantos parlamentares e ruim para as oposições que tivessem perdido deputados e senadores.
A principal incógnita era quanto ao PMDB. A heterogeneidade de sua composição (fruto de modo frouxo como se articula nacionalmente) e a quantidade de deputados que formam sua bancada eram motivos para imaginar que não seria capaz de votar de maneira organizada.
Leia a íntegra do artigo Aqui
por Carlos Chagas
Aposentado por limite de idade do Superior Tribunal Militar, Flávio Flores da Cunha Bierrenback, utiliza as horas de ócio jurídico para desenvolver uma prática que, salvo engano, anda cada vez mais rara no país: pensar. Como simples cidadão, meditar sobre os rumos do país neste início de Século XXI.
Ex-deputado pelo velho MDB de São Paulo, ele acaba de elaborar a lista das maiores mentiras que circulam como verdades absolutas em todo o território nacional. Não foi possível conhecer todas, porque dificilmente se completará a relação, quando analisada a fundo a arte de enganar a sociedade, praticada pelas elites.
A primeira mentira é chocante. Sustenta que "a Previdência Social está falida". Não é verdade, rabisca o ex-ministro em seus alfarrábios. Os recursos da Previdência Social, se não fossem historicamente desviados para outras atividades, dariam para atender com folga e até com reajustes anuais maiores os pensionistas e aposentados. Basta atentar para o que anunciaram, quando ministros, Waldir Pires, no governo Sarney, e Antônio Brito, no governo Itamar Franco. Nada mudou, apesar de que quando assumiu, Fernando Henrique Cardoso dedicou-se a espalhar a falência imediata, certamente vítima da febre privatizante, que jamais deixou de cobiçar a Previdência Social pública. Criou até o fator previdenciário, para nivelar todos os aposentados ao salário mínimo.
Outra mentira imposta ao Brasil como verdade, conforme Bierremback, é de que "estamos inseridos no mundo globalizado". Para começar, globalizado o planeta não está, mas apenas sua parte abastada. O fosso entre ricos e pobres aumenta a cada dia, bastando lançar os olhos sobre a África, boa parte da Ásia e a América Latina. O número de miseráveis se multiplica, sendo que os valores da civilização e da cultura são cada vez mais negados à maioria. Poder falar em telefone celular constitui um avanço, mas se é para receber eletronicamente informações de que não há vagas, qual a vantagem?
Como consequência, outra mentira olímpica surge quando se diz "que o neoliberalismo é irreversível". Pode ser para as elites, sempre ocupando maiores espaços no universo das relações individuais, às custas da continuada supressão de direitos sociais e trabalhistas. Se neoliberalismo significa o direito de exploração do semelhante, será uma verdade, mas imaginar que a Humanidade possa seguir indefinidamente nessa linha é bobagem. Na primeira curva do caminho acontecerá a surpresa.
Na mesma sequência, outra mentira, para o ex-vice-presidente do STM: "o socialismo morreu". Absolutamente. Poderá ter saído pelo ralo o socialismo ditatorial, por décadas liderado pela ex-União Soviética, mas o socialismo real, aquele que busca dar aos cidadãos condições de vida digna, a cada um segundo sua necessidade, tanto quanto segundo a sua capacidade. O que não pode persistir, e contra isso o socialismo se insurge, é a concentração sempre maior de riqueza nas mãos de uns poucos. Não pode dar certo.
Nova mentira: "o Estado tem que ser mínimo, deve afastar-se das relações sociais e econômicas". Para que? Para servir às elites? Especialmente em países como o Brasil, o poder público precisa prevalecer sobre os interesses individuais e de grupos. Existe para atender às necessidades da população que o constitui, através da via democrática. Deve contrariar privilégios e estancar benesses para os mais favorecidos, atendendo as massas.
No que deu para perceber, até aqui, ainda incompleta, a lista de Flávio Flores da Cunha Bierremback ultrapassará a dez a que ele se propõe elaborar, sobre as mentiras que nos atingem. Mas não faltará uma que, felizmente, dissolveu-se através de um plebiscito nacional, tempos atrás: "de que a proibição da venda, comercialização e posse de armas faria a criminalidade decair". Ora, se ao cidadão comum fosse negado o direito de se defender, na cidade e no campo, estaria a sociedade brasileira ainda mais à mercê da bandidagem. Seria a felicidade do ladrão, sabendo que não há armas na casa que vai assaltar.
Vamos aguardar outra oportunidade para completar a relação do ex-vice-presidente do STM sobre as maiores mentiras que nos assolam.
por Dilma Rousseff
- "Há 90 anos, o Brasil era um país oligárquico, em que a questão social não tinha qualquer relevância aos olhos do poder público, que a tratava como questão de polícia".
- "Avançamos apenas nas décadas recentes, quando a sociedade decidiu firmar o social como prioridade".
- "Contudo, o Brasil ainda é um país contraditório. Persistem graves disparidades regionais e de renda".
- "Setores pouco desenvolvidos coexistem com atividades econômicas caracterizadas por enorme sofisticação tecnológica".
- "Mas os ganhos econômicos e sociais dos últimos anos estão permitindo uma renovada confiança no futuro".
- "Enorme janela de oportunidade se abre para o Brasil. Já não parece uma meta tão distante tornar-se um país economicamente rico e socialmente justo".
- "Como a tecnologia irá modificar o espaço físico das escolas? Quais serão as ferramentas à disposição dos estudantes? Como será a relação professor-aluno? São questões sem respostas claras".
- "Tenho certeza, no entanto, de que a figura-chave será a do educador, o formador do cidadão da era do conhecimento".
- "No presente e no futuro, a geração de riqueza não poderá ser pautada pela visão de curto prazo e pelo consumo desenfreado dos recursos naturais".
"Noventa anos atrás, erramos como governantes e falhamos como nação.
Estamos fazendo as escolhas certas: o Brasil combina a redução efetiva das desigualdades sociais com sua inserção como uma potência ambiental, econômica e cultural".
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Nordeste não será coadjuvante nunca mais
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