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Paulo Nogueira - Onde estão as explicações de Aécio sobre a farra aérea?


O contribuinte mineiro ajudou neste namoro
O contribuinte mineiro ajudou neste namoro
Aécio é o real vampiro da política nacional. Ele simplesmente não suporta a luz do sol.
Por luz do sol, entenda-se o seguinte: ser fiscalizado.
Em seus anos no governo de Minas, ele simplesmente eliminou a fiscalização. Estava tudo dominado.
E então ele fez coisas como o uso torrencial e privado do avião oficial de Minas, como se soube hoje.
Apenas para o Rio, foram 127 voos, a maior parte perto do final de semana. Num Carnaval, o avião foi usado para levar Aécio a Florianópolis, onde morava sua então namorada e atual mulher, Letícia.
Quer dizer: os contribuintes mineiros financiaram o namoro carnavalesco de seu festeiro governador.
Certo de não ser cobrado, uma vez que obliterou a fiscalização mediante aparelhamentos, Aécio voou barbaridade e fez outras coisas indecentes, como colocar dinheiro público em rádios da família.
Deve-se dar o nome correto a isso: é corrupção. Corrupção não é apenas cobrar propina.
É também malversar o dinheiro do contribuinte em delinquências como estas que marcam Aécio.
Você pode imaginar como seriam as coisas se ele se elegesse presidente. Ele reproduziria no Brasil o que fez em Minas. Seria uma grande festa de quatro anos para Aécio.
E então você vê a grande mentira que foi a lorota do “choque de gestão”.
Este o verdadeiro estelionato da campanha.
Choque de gestão, uma expressão nascida nas empresas, começa nos bons exemplos dados pelos chefes.
Quando o grupo Garantia deu um choque de gestão na velha Brahma, eliminou coisas como vagas garantidas na sede para a diretoria e uma série de mordomias que dividiam a empresa entre os poucos privilegiados e o resto.
Choque de gestão impõe meritocracia, mas a legítima, em que as pessoas são escolhidas e promovidas pela sua capacidade, e não a de mentirinha de Aécio.
Amigos, parentes, contraparentes: Aécio encheu a administração pública de Minas com eles, a começar pela irmã, Andrea.
Num debate, numa mistificação monstruosa, Aécio tentou fazer de Andrea uma Madre Teresa que trabalhava de graça pelos mineiros. Era mais uma entre tantas mentiras que a imprensa amiga e cúmplice lhe permitiu contar aos brasileiros.
Aécio precisa de proteção absoluta como aquela de que desfrutou em Minas, ou o sol entra e ilumina a forma como ele trata as coisas públicas quando no controle delas.
É a patologia do vampiro, repito.
Hoje, se tivesse caráter, ele dedicaria o dia a dar uma satisfação aos brasileiros sobre o escândalo aéreo em que está metido.
Mas não.
Como se não houvesse acontecido nada, ele está dando lições de moral que não são mais nem menos que aulas de descaro.
Atualização: Aécio afirmou, depois deste texto, que usou os aviões oficiais por “razões de segurança”. Pausa para gargalhar, e como disse Wellington “quem acredita nisso acredita em tudo”.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Pedro Porfírio - A página mais suja da nossa aviação

O dia que a ditadura matou a Panair
10 de fevereiro de 1965


 
 No dia 10 de fevereiro de 1965, a ditadura militar cancelou arbitrariamente a concessão da Panair, então a maior companhia aérea do Brasil, abrindo o caminho para a decretação da sua falência e sua dilapidação.
Para quem se empenhou de corpo e alma contra a destruição da VARIG, como eu, muito mais por sua corporação altamente preparada, lembrar a ignomínia que a ditadura militar perpetrou contra a Panair do Brasil, há exatos 50 anos, é mais do que um dever perante a história - é uma chamada à reflexão de todos os brasileiros, particularmente os profissionais da nossa aviação comercial sucateada.

Empreendedorismo

Inventor desenvolve projeto de aviãozinho de papel movido por controle remoto para pouso em Cláudio - Aécioporto - mesmo sem controle da ANAC.
@palmeriodoria

A lógica da Gol quando comprou a Webjet

A lógica da Gol é dupla:

1) garantir sua venda para a Delta.
A campanha de venda da Gol para Delta vem de uns dois anos. Mas dentro da própria Delta, que tem um grande interesse de operar no Brasil, há quem opine que é melhor começar do zero ou comprar uma cia nanica e dai crescer, pois a Gol carregaria uns indesejáveis vícios adquirido durante os anos. Desta forma ao comprar a Webjet ao mesmo tempo que extermina a concorrência deixa uma nanica a menos como opção de compra ao conglomerado estadunidense.
2) Como Paul Baran, Paul Sweezy e Harry Magdoff nos ilustraram nos anos 1970, agindo dentro da lógica de capitalismo monopolista. O que importa é o domínio do mercado. Menos uma concorrente. No melhor estilo Gekko. E de quebra abiscoita uns slots interessantes pois a agência reguladora não regula nada.
E não podemos deixar de tratar da Tam. Que de Tam não tem mais nada, foi comprada pelo chileno. Simples assim, só não pode dizer pois a legislação impede.
E pensar que até o início dos anos 1980 a participação das cias de bandeira brasileira no transporte aéreo internacional era de aproximadamente 40 a 60% , dependendo do ano, uma conta mais ou menos equilibrada. Hoje é menor que 20%.
E seguindo a lógica do capitalismo monopolista a passagem vai subir.
por Paulo F.

Quem são os ladrões que tiveram jatinhos apreendidos?

Eu e muita gente gostariamos de saber quem são os ladrões - que a imprensa chama de empresários -, que tiveram jatinhos apreendidos pela PF. Por que não divulgam os nomes destes criminosos?...

Porque os corruptos do judiciário dão guarida a eles. E tenha certeza, caso a PF divulgue os nomes deles, imediatamente os descarados entram com processos contra o Estado e a corja de toga garante que eles sejam ressarcidos pelos danos morais que tiveram.

Alguém dúvida?

Solar impulse

Solar Impulse
[...] avião movido a energia solar, fez seu primeiro voo internacional hoje (13/05). 

O voo foi transmitido ao vivo por streaming

Andre Borschberg, piloto e criador do avião, pretende atravessar a Europa, indo da Suíça até o aeroporto de Brussels, na Bélgica.

O Solar Impulse foi criado pelos suíços Andre Borschberg e Bertrand Piccard em 2007. Os 2 pretendiam fazer o avião dar a volta ao mundo ainda este ano, mas a viagem foi adiada para 2014. 

A aeronave fez testes de velocidade e voo noturno nos anos de 2009 e 2010.

Embraer executive jets will sell in China

A few days to host summit of the BRICs, the tropical island of Hainan in southern China, hosted another meeting of emerging: the 250 richest men in the second world economy were there last weekend.Among millionaires yachts and brands like BMW and Chopard, Embraer signed an agreement for financing of business jets, the latest strategy not to close its factory in the country."Both parties rely on the future of Chinese aviation market," said Kong Linshan, president of Minsheng Financial Leasing, when signing the agreement, along with Embraer's vice president Luis Carlos Affonso.Unable so far to permit China to produce the E-190, for up to 114 passengers, Embraer is now seeking the agreement of the country to produce 600/650 Legacy executive jets.The company estimates that the visit of President Rousseff, next week will be decisive for the plant that remains in Harbin (northeastern China), almost at a standstill for lack of orders to the only model that is authorized to produce.Opened in 2002, the joint venture between Embraer and AVIC 2 state is only allowed to produce the ERJ-145 to 50 passengers, have no market. The last manufacturing unit should be delivered in the first half of this year, sought the company did not say whether the plant is stopped.As China has resisted allowing the construction of the E-190 is supposed to focus on the design of a Chinese aircraft, Embraer has recently proposed the Beijing manufacture business jets.The technical part is easier since the 600/650 Legacy is built on the same platform as the ERJ-135. The problem seems to be little Chinese market for such aircraft."There simply is not enough demand for the Legacy 600 in China to keep an entire production line," says analyst Brendan Sobie, the Center for Aviation Asia and Pacific, based in Australia.Sobie said the lack of infrastructure at airports for business jets is one of the problems. "Another issue is cultural. Unlike regions like the Middle East, people and companies in China do not like to display using jets. "In fact, of 115 Embraer aircraft sold to China since 2000, all commercial aircraft are jet-no. Of these, 41 ERJ-145 are built at the factory in Harbin, which brings together 250 of the 300 employees of Embraer in the country.According to data from Embraer, the company has 60% of the Chinese aircraft up to 120 seats."Maybe one day build Embraer jets in China, but right now the company needs a viable commercial aviation program to maintain its joint venture in Harbin open. The E-190 is really the only alternative, "Sobie said.

Embraer

[...] vai vender jatos executivos na China

A poucos dias de sediar cúpula dos Brics, a ilha tropical de Hainan, no sul da China, abrigou outro encontro de emergentes: 250 dos homens mais ricos da segunda economia mundial estavam lá no último fim de semana.
Entre iates milionários e marcas como BMW e Chopard, a Embraer assinou um acordo para financiamento de jatos executivos, a mais recente estratégia para não fechar a sua fábrica no país.
“Ambas as partes confiam no futuro do mercado de aviação executiva chinês”, disse Kong Linshan, presidente da Minsheng Financial Leasing, ao assinar o acordo, ao lado vice-presidente da Embraer Luís Carlos Affonso.
Sem conseguir até agora a autorização chinesa para fabricar o E-190, para até 114 passageiros, a Embraer está agora buscando o aval oficial para produzir no país jatos executivos Legacy 600/650.
A empresa avalia que a visita da presidente Dilma Rousseff, semana que vem, será decisiva para a fábrica que mantém em Harbin (nordeste da China), praticamente parada por falta de encomendas ao único modelo que está autorizado a fabricar.
Aberta em 2002, a joint venture entre a Embraer e a estatal Avic 2 só está autorizada a produzir o modelo ERJ-145, para 50 passageiros, já sem mercado. A última unidade em fabricação deveria ser entregue no primeiro semestre deste ano -procurada, a empresa não informou se a fábrica está parada.
Como a China tem resistido a autorizar a construção do E-190, supostamente para privilegiar o projeto de um avião chinês, a Embraer recentemente propôs a Pequim fabricar os jatos executivos.
A parte técnica é fácil, já que os Legacy 600/650 são construídos na mesma plataforma do ERJ-135. O problema parece ser o pequeno mercado chinês para esse tipo de avião.
“Simplesmente não há demanda suficiente para o Legacy 600 na China para manter uma linha de produção inteira”, diz o analista Brendan Sobie, do Centro para a Aviação da Ásia e do Pacífico, com sede na Austrália.
Sobie disse que a falta de estrutura nos aeroportos para jatos executivos é um dos problemas. “Outro tema é cultural. Ao contrário de regiões como o Oriente Médio, as pessoas e as empresas na China não gostam de se exibir usando jatos.”
De fato, dos 115 aviões da Embraer vendidos à China desde 2000, todos são aviões comerciais -nenhum jato executivo. Desses, 41 são ERJ-145 construídos na fábrica de Harbin, que reúne 250 dos 300 funcionários da Embraer no país.
Segundo dados da Embraer, a empresa tem 60% do mercado chinês de aeronaves até 120 assentos.
“Talvez um dia a Embraer construirá jatos executivos na China, mas no momento a empresa precisa de um programa de aviação comercial viável para manter a sua joint venture em Harbin aberta. O E-190 é realmente a única alternativa”, afirmou Sobie.

Avião

Rekkof construirá fábrica em Anápolis 
Depois de fazer uma vasta pesquisa de mercado em todo o Brasil, o presidente mundial da fabricante de aviões Rekkof Aircraft, Jaap Jacobson, e o presidente da empresa no Brasil, Paulo Almada, manifestaram intenção de instalar uma unidade industrial da empresa em Goiás. 

Justiça Social

Folgo em registrar que as coisas melhoraram. Vejam o caso da aviação. A gente entra no avião e dá de cara com desconhecidos. Ninguém da nossa turma. Sabem por quê? Porque os pobres puderam voar. Até para o estrangeiro. A moça que me serve café na Câmara, terceirizada, um dia destes juntou os trapinhos com os da irmã e foram passar 15 dias aqui no Nordeste, em recreação. Os nossos porteiros quando vão à Paraíba e ao Ceará em férias utilizam o avião. E este progresso social se deve às melhorias que se efetivaram nos últimos oito anos e não ha tucano que anule ou delete. O País ainda tem miséria. Mas, seguramente, ficou mais justo.
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Foi sem nunca ter sido

Episódios de crise na aviação civil recebem tratamentos distintos, conforme a ocasião. É instigante. Anos atrás, a cobiça da TAM levou o caos aos aeroportos nas festas natalinas e o mundo político-jornalístico desabou. Agora, um grave desarranjo nos serviços prestados pela Gol passa quase batido, coisa menor, rotineira. O que mudou? 


Talvez tenham mudado, além da época do ano, as circunstâncias políticas. A antiga turma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi removida e a atual parece bem blindada. Tampouco persiste o ambiente de “tudo se relaciona”, no qual um acidente aéreo causado por falha humana guardava inevitáveis conexões com o overbooking — e ambos com qualquer outra coisa que conviesse. Lembram do “grooving”, a explicação “Viúva Porcina”? A que foi sem nunca ter sido? 


Os tempos são mesmo outros, também porque o governo anda muito forte. Antes as autoridades eram execradas mesmo quando não culpadas. Agora, a situação agravou-se. O sistema da aviação civil continua muito ruim, mas a turma do setor repousa tranquila na cálida e crônica incompetência para entregar o combinado. Sem que o governo ou o Congresso chiem. 


Depois da crise com os voos da Gol no fim de semana, a chefe da Anac veio a público revelar: ela própria voaria pela empresa nos dias seguintes, para testar as providências adotadas. Mas cuidou, naturalmente, de dizer que trechos percorreria, e quando. 


Algo como o crítico gastronômico avisar com antecedência ao restaurante que avaliará e os pratos que vai pedir. A Anac não é apenas uma fonte inesgotável de transtornos. É também uma usina de humor. Ainda que o usuário não tenha motivos para rir. 





Que se dane o usuário. O governo Luiz Inácio Lula da Silva não parece estar nem aí, pois mesmo se todo mundo que pega avião resolvesse votar contra o PT não resultaria em impacto eleitoral relevante. As coisas vão sendo roladas com a barriga, à espera talvez de que as pressões do cronograma da Copa 2014 e da Olimpíada 2016 façam a montanha mover-se em direção ao profeta. Como se sabe, a fé move montanhas. 


E há ainda os mecanismos anestésicos. A grita contra a bagunça nos aeroportos vai ficando incômoda? É fácil, recorra-se de tempos em tempos à fórmula mágica “abrir o capital da Infraero”, um nome bonito para a privatização. Sempre funciona. A turma do PT não vai mesmo se autocriticar. E a turma da oposição encantar-se-á com a visão “moderna”, e com o PT ter adotado teses que antes criticava. A oposição adora isso. O PT diverte-se praticando o poder. A oposição prefere outra diversão: mostrar que é intelectualmente superior. Aqui caberia um “supostamente”, mas deixaria a frase excessivamente longa e dois advérbios colados é demais. Um só já é ruim. 


E sua excelência, o consumidor? Este continua pagando altas tarifas por um serviço de qualidade duvidosa. Ainda bem que na era do Twitter os prejudicados podem ao menos tornar público o protesto, com mais estridência e para um público maior. Mesmo que não resolva nada, ao menos ajuda a desopilar o fígado e, quem sabe?, a diminuir os riscos de doenças associadas ao estresse. 


Este desenho institucional da aviação civil brasileira é inteirinho do PT, cujo governo inclusive fez nascer a Anac. Uma parte do plano ainda não se consumou, por sorte: a proposta de deixar o controle do tráfego aéreo nacional sob forte influência de um sindicato nacional de controladores de voo, civis. A Força Aérea Brasileira (FAB) continua cuidando da nossa segurança no ar. Ainda bem. Vamos ver quanto tempo resistirá. 


Tenho defendido um ponto de vista: assim como há coisas que só existem no Brasil, têm outras que aqui simplesmente não funcionam. Uma são as agências reguladoras. Na teoria, elas deveriam regular os mercados. Na prática, são capturadas pelos interesses que deveriam constranger. Mereceriam ser alvo de um bom programa nacional de desburocratização. 


No mundo ideal, as agências seriam esferas públicas para além da política. Na prática, acrescentou-se apenas um guichê aos que já não funcionavam. Ou funcionavam, conforme o ângulo de visão. 


O Brasil é mesmo um país de muitas Porcinas.

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Anac aplica punição de R$ 2 milhões na Gol

A ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - vai multar a Gol em R$ 2 milhões, após o caos aéreo provocado pela companhia no último fim de semana, quando mais da metade de seus voos atrasaram e 17% foram cancelados.
De acordo com a presidente do órgão regulador, Solange Vieira, trata-se de um valor recorde. A agência também investigará o número de tripulantes que a Gol informou ter trabalhado durante o mês de julho.
Na lista de medidas, a agência reguladora ainda proibiu a Gol de fazer novos fretamentos, voos utilizados em pacotes vendidos por agências de viagens.
A Fundação Procon de São Paulo também decidiu notificar a Gol e estipulou prazo até amanhã para que a empresa explique o que motivou a onda de atrasos e cancelamentos, sob pena de ter que pagar uma multa que pode chegar a R$ 3 milhões.
O Procon/RJ também vai notificar a empresa e poderá abrir uma ação civil pública.
Já o Ministério Publico Federal notificou ontem a Gol, a Anac e a Infraero, que administra os principais aeroportos do país, a prestarem informações detalhadas, no prazo de dez dias, sobre a origem dos problemas que ocasionaram os diversos e sucessivos atrasos.
Os procuradores do MPF querem saber sobre as providências adotadas pela empresa e pelos órgãos responsáveis pelo setor.

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Nos aeroportos, passageiros abrem 104 processos contra companhias

O excesso de voos fretados para destinos turísticos em julho e falhas no sistema da Gol de escala de tripulantes provocaram um efeito cascata nos aeroportos do país, atrasando 26% dos 2.162 voos domésticos até as 21h de ontem. 

A decisão dos funcionários da Gol de cumprir estritamente a legislação (máximo de 85 horas de voo por mês) também ajudou a atrasar mais da metade (52,5%) dos voos da segunda maior empresa aérea do Brasil, que teve ainda 12,6% das viagens canceladas.

Na volta das férias, passageiros sofreram com o caos nos aeroportos: esperas de até oito horas e falta de informações. 

Nos juizados de Rio, São Paulo e Brasília, houve 104 queixas. Os funcionários da Gol farão greve dia 13. 

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Aviação brasileira está otimista

Enquanto países desenvolvidos tentam contornar a fraca procura por passagens aéreas, a aviação no Brasil vem apresentando crescimento vigoroso. E o setor espera mais. De olho no potencial deste mercado, que deve avançar perto de 20% nas rotas domésticas em 2010, as companhias aéreas voltaram a fazer captações, a investir na compra de aeronaves e a lançar rotas. As contratações de tripulantes também aumentaram e empresas que antes se dedicavam exclusivamente à aviação executiva querem alçar voos na aviação comercial. A confiança das empresas brasileiras de que o setor aéreo só tende a crescer tem incentivado a compra de aeronaves.

A TAM, maior companhia aérea do Brasil, inaugurou este movimento em junho ao encomendar 25 aviões da Airbus, em um negócio de quase US$ 3 bilhões, considerando os preços de tabela. As aeronaves, que chegam entre 2014 e 2016, substituirão modelos antigos. Com isso, a frota da TAM fechará 2010 com 148 aviões, contra 132 unidades no ano passado, já considerando os modelos ATRs herdados da Pantanal, comprada no fim de 2009.

Contudo, o presidente do Instituto Cepta e professor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Respício do Espírito Santo Junior, ressalva que, diferentemente do que vem ocorrendo lá fora, há no Brasil um crescimento real da frota, já que as companhias de menor porte têm adicionado aviões à sua malha. "Esta é uma das comprovações de que as empresas aéreas enxergam um potencial muito grande no mercado doméstico", opina. Trip e Azul Linhas Aéreas, por exemplo, surpreenderam nesta semana ao anunciar novas encomendas. No primeiro caso, a compra foi de dois jatos Embraer 190, de 106 lugares, no valor de US$ 80 milhões.

Já a Azul aproveitou uma sobra de produção da Embraer para levar mais cinco jatos 195, de 118 assentos, transação que soma US$ 200 milhões a preço de tabela. A empresa já havia pedido outras 76 aeronaves à Embraer. A maior surpresa, no entanto, foi a inclusão de modelos da franco-italiana ATR à frota antes formada exclusivamente por modelos da Embraer.

A Azul comprou 40 unidades da fabricante estrangeira, sendo 20 ofertas firmes e 20 opções, em uma transação estimada em US$ 850 milhões. Leia mais >>>

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