Usamos fartamente nossas férias pra nos divertir. Porém, poucas vezes para tornar nossas vidas melhores após o término do descanso.
Há algumas semanas estive no cinema para assistir à pré-estréia do documentário Eu Maior, um filme sobre autoconhecimento e busca da felicidade.
O projeto é uma iniciativa da ONG DoBem, produzido pela Catalisadora Audiovisual. Seu financiamento foi alcançado por meio de crowdfunding, apoio de marcas e da Ancine. Ele tem sido exibido por cidades em todo o país, encorajando as próprias pessoas a organizarem exibições e debates em suas cidades, similar a como fizemos com o Happy.
Eu Maior, o filme completo
Em meio à turbulência das festas de final do ano, deixo essa sugestão para gastarem uma hora e meia de seu tempo.
Assistam ao filme em conjunto com a família e amigos, fazendo um bate-papo em seguida. Uma conversa aberta, descompromissada, cuja intenção seja explorar tópicos pouco usuais em nosso dia-a-dia.
Como são muitos entrevistados, surge um mosaico bem vasto de opiniões. Pessoalmente, gostei muito de algumas falas e desgostei de outras. Creio que a ideia do projeto é essa, abrir o debate. Estamos carentes de produções de fôlego nesse sentido. E por tal esforço, por nos oferecerem belas fagulhas, aplaudo e agradeço aos idealizadores – Fernando, Paulo e Marco Schultz e André Melman.
Por fim, recomendo dois trechos especialmente interessantes. A fala do físico e escritor Marcelo Gleiser (é bem boa):
E, minha favorita, Monja Coen:
“Não é o mestre que faz por você. A pessoa tem que fazer essa caminhada por si só.”“Quanto mais você quiser empurrar alguém pela porta, mais essa pessoa se afasta.”
Aos ousados que colocarem seu precioso tempo assistindo ao filme ou parte dele, compartilhem as impressões conosco nos comentários?
GUILHERME NASCIMENTO VALADARES
Interessado em boas conversas, redes e novos modelos de trabalho e negócios. Na interseção desses pilares, surgiram o PdH, o Escribas e o lugar. Formado em Comunicação, atuou alguns anos como estrategista digital.