O "crowdfunding"? É um conceito de financiamento coletivo muito bacana e que está chegando com força ao Brasil.
Além do projeto Queremos, que já levou ao Rio shows como LCD Soundsystem e Vampire Weekend, estreou ontem (10) o Mob Social, que parte do mesmo princípio, mas com uma diferença: levar shows para todo o país.
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Jerry Only, o líder da banda Misfits |
Funciona assim: uma banda vem fazer shows no Brasil, mas sua cidade está fora da turnê. Os fãs, então, se mobilizam e "compram" a apresentação, dividindo o valor do cachê do artista. Depois de garantida a data, a venda de ingressos "normais" dá a possibilidade de reembolso para quem se mobilizou no início. Se não rolar, todos recebem o dinheiro de volta.
No Mob Social, a primeira banda a entrar no esquema é a Misfits. Os roqueiros tocam em São Paulo e no Recife. Uma terceira data (17 de abril), no entanto, está em aberto. Leva a cidade que se mobilizar primeiro.
Cada "cota" custa R$ 200 e são necessárias 250 para que o show seja fechado. Uma diferença muito importante entre o Queremos e o Mob Social: no primeiro, você recebe toda a grana investida de volta, ou seja, assiste à apresentação de graça; no segundo, você recebe a diferença para o ingresso mais barato.
No caso do Misfits, a entrada mais em conta será de R$ 70.
"Começamos a trabalhar com 55 cidades", diz Rafael Cardone, fundador do Mob Social. "Todos os Estados foram contemplados, então depende da empolgação de cada um."
Além do Misfits, já há planos de trazer outros artistas internacionais e brasileiros no esquema.