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Rafael Corrêa: Equador vende para quem quer




O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira (13) que seu país não pedirá permissão a ninguém para vender alimentos à Rússia, em referência à possibilidade de que a União Europeia (UE) tente impedir o comércio de Moscou com a América Latina.
Durante entrevista com meios de comunicação, o presidente garantiu não ter registro de queixas das instituições europeias sobre este tema. Acrescentou que "a América Latina não é parte da UE".

Recentemente, a publicação The Financial Times informou que a UE está preocupada ante a possibilidade de que a América Latina ocupe seu lugar no comércio russo, depois que Moscou anunciou medidas para proibir importações desse bloco regional.

Em resposta às sanções unilaterais contra a Rússia tomadas pelo Ocidente, o governo de Vladimir Putin decidiu vetar a entrada de produtos agrícolas procedentes dos Estados Unidos, UE, Noruega, Austrália e Canadá.

Segundo os relatórios, Bruxelas teme que a ocasião seja aproveitada pelos países latino-americanos para ocupar seu lugar e levar ofertas a Moscou.

Fonte: Prensa Latina



Brasil e União Europeia anunciam comissão para avaliar investimentos


Após a VI Reunião de Cúpula Brasil-União Europeia, com a participação dos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a criação de uma comissão para avaliar investimentos recíprocos. Ela ressaltou que o país já é o quinto maior investidor na EU. O bloco europeu é o maior parceiro comercial do Brasil.

Economia: a crise está na moda


[...]pelo menos na Europa ou em alguns de seus países. Contra ela, têm saído às ruas portugueses, gregos e espanhóis em manifestações como as de Madri e Atenas, com direito a violenta repressão policial. Dá vontade de dizer: vocês são nós ontem. Também já gritamos “abaixo o FMI” e “o povo unido jamais será vencido”.
Quem nos anos 70 acompanhou a transição da ditadura para a democracia de Portugal e Espanha, contemporânea à nossa, dando-nos lições de competência política, ensinando-nos como atingir equilíbrio econômico sem hiperinflação, sem traumas, enfim, quem sentiu inveja do renascimento português, da movida madrilhenha e de todos os sinais da outrora pujante península ibérica, não se conforma com o que está acontecendo hoje.
Se os efeitos perversos do empobrecimento já são visíveis no campo social — presença de mendigos nas ruas, delinquência — imagine no terreno da cultura. Portugal cortou até o seu ministério, sem falar nas 40 fundações fechadas ou à míngua.
É estranho ler num jornal de Lisboa a previsão de que “2013 será o pior ano de nossas vidas”, como se 2012 tivesse sido muito melhor. Ou então no “El País”: “A cultura enfrenta o ano mais difícil da história da democracia”, tendo ao lado a informação de que os museus do Prado, da Reina Sofía e o Teatro Real — três ícones culturais — já sofreram cortes de até 65%.
Várias vezes voltei de Portugal entusiasmado com a opulência e a fartura de lá. Os portugueses gastavam de dar gosto. Pois é, foram além das chinelas. O euro da União Europeia era farto, mas um dia tinha que ser devolvido — com juros.
Como sabia disso, o governo é o principal responsável, não só o de agora como o do socialista José Sócrates, que em 2011 assinou o “memorando da Troika“ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI), declarando ser um acordo “muito bom”, porque permitia controlar o déficit público sem mexer com o 13º salário, nem com o 14º, muito menos com os empregos, nem cortes, ou seja, uma maravilha: o contrário de tudo que está ocorrendo hoje.
Enquanto isso, leio que aqui 41% dos consumidores são ou já foram inadimplentes. Conheço pessoas de baixa renda ou sem recursos suficientes, comprando carro do ano, usando dois celulares, computador de último tipo, tudo pago com cartões de crédito em prestações intermináveis.
A exemplo dos portugueses de ontem, os brasileiros estão gostando de gastar. Não entendo de economia, mas, apesar das diferenças, não sei se será essa a maneira mais sensata de manter a crise afastada de nós.

A independência é impossível

Lamento trazer esta notícia da Europa: a independência é impossível. Não porque alguém a impeça. Mas porque a independência não existe na verdadeira Europa, a UE. Assim como não existe o Estado-Nação. Nem a soberania Nacional. Ainda pesam. Mas são apenas um resíduo histórico, aparência em estado terminal, devaneio.
         
O sociólogo Daniel Bell estabeleceu em 1987 que o Estado era "muito pequeno para resolver os grandes problemas do mundo atual e muito grande para resolver os pequenos problemas do cotidiano dos cidadãos". Desde então, o declínio do Estado cavalga a velocidade da luz. Especialmente na Europa, impulsionada pelas pinças fechadas entre a federalização comunitária e a globalização, entre a transferência da soberania para cima e a devolução de competências para baixo.
           
O esvaziamento do Estado-nação tem sido tão drástico aqui que ele foi completamente desnaturado. Nestes anos de crise, a desapropriação das competências restantes é de dar vertigem. Especialmente na economia. Todos os instrumentos clássicos de política econômica foram transferidos ou estão sendo transferidos para a UE.
           
Os que reclamam Estado, pensam no curto prazo, mas não parece lúcido apostar em longo prazo em uma construção histórica em decadência, chegar quando todos se foram, mesmo que ignorem que estão indo. Nem é hábil acabar-se em melancolia, quando o novo rosto da União Europeia exige uma rebeldia,  essa sim, como causa de futuro: um poderoso combate pela união política que exerça o controle democrático sobre os novos poderes, europeus. Se o poder está na Europa, controlemos a Europa, não seus genéricos.

Xavier Vidal

As cordas e os marionetes

Crise na Europa e Mercado Financeiro

Na recente reunião do G20, em Cannes, na França, a presidente Dilma Rousseff falou claramente que a crise econômica global, que afeta sobretudo a Europa, não pode ser combatida com desemprego e arrocho. Não sei se foi ouvida ou se não quiseram ouvi-la, mas é importante que o Brasil reafirme essa posição, no momento em que o discurso neoliberal tenta recuperar sua hegemonia numa Europa combalida e põe e dispõe de governantes.

O cenário que assistimos agora é alarmante. O capital financeiro, causador da crise que atinge severamente a Europa, e também os Estados Unidos, consegue se dissociar dos males que causou e cobra por eles. As populações, perplexas, não conseguem reagir e consideram natural esta completa inversão de valores. A velha cantilena da redução do Estado aparece com força total, com a banca ditando o que os países podem e devem fazer.

O primeiro-ministro grego George Papandreu cogitou promover um referendo para ver se a população do país concordava com os sacrifícios que lhe são impostos pela União Européia e foi levado a abandonar o cargo e substituído por outro, que aplique as medidas de austeridade exigidas para a continuação da ajuda financeira que reduza a dívida impagável. Só que estas medidas – cortes de gastos, principalmente os sociais, mais impostos e privatizações – resultam justamente na falta de crescimento do país e no aumento do desemprego. Nenhum país sai da crise com política recessiva. Só quem tem a ganhar com essas medidas são os credores.

A bola da vez agora é a Itália e seu bufão primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que também está pela bola sete. Não por ser contra o mercado, mas por ter perdido a confiança interna e se tornado incapaz de impor a agenda recessiva estabelecida pela banca. Papandreu e Berlusconi são os exemplos mais recentes das marionetes em que se transformaram os governantes de Estados fracos, que abdicaram de suas soberanias.

As populações, que elegeram democraticamente seus governantes, os vêem sem poder e desconectados de suas aspirações. O sacrifício que lhes é imposto não retorna para eles e nem para seus países. Vão direto para os bancos. O que parece em jogo não é uma recuperação econômica e a melhoria das condições de vida, e, sim o pagamento das dívidas. O nome crise da dívida é significativo. Trata-se de pagá-las a qualquer custo e não equacioná-las para que ocorram sacrifícios dos dois lados em nome de um bem comum. Este simples valor desaparece diante da cobiça e da fúria liberal.

O perigo desta situação é a descrença na própria democracia e em suas formas de representação. Os governantes à frente dos países em crise são de diferentes matizes e isso não impediu que tivessem ou venham a ter o mesmo destino: o descarte. Os atores principais não são os mandatários das nações nem as populações. O jogo é jogado a portas fechadas pelos donos do capital, que puxam as cordas das marionetes.
A situação só pode mudar se o controle das cordas mudar de mãos. Como cantava o compositor português Sergio Godinho numa canção antiga, mas que não perde a atualidade, “o mandão é que põe e dispõe, mas o povo é que manda no povo, isso é claro, claro, mais claro que a gema do ovo”.
Por Mair Pena Neto

Brasil perde Status de emergente

o Brasil começa a deixar de ser tratado como um país pobre e terá às preferências comerciais às suas exportações retiradas. 

Europeus, japoneses e americanos estão usando o crescimento da economia brasileira como argumento para acabar com preferências dadas ao País. 

O primeiro a suprimir benefícios será a União Europeia em maio. 

EUA e Japão em seguida.

A Irlanda e nós

A fila anda e mais um país europeu em crise, agora a Irlanda, é socorrido por seus pares da zona do euro, pelo FMI e por outras instituições financeiras internacionais. Ela receberá um pacote de ajuda que deve ficar em torno de 100 bi de euros ( US$ 135 bi) calculados como necessários pelos especialistas do mercado financeiro para tirá-la da falência.

Com seríssimos problemas em suas contas públicas, a Irlanda formata até depois de amanhã (4ª feira) o pacote com o montante de recursos necessários para dar suporte, principalmente, ao seu sistema bancário, às voltas com perdas de depósitos e com dificuldades para captar recursos no mercado financeiro mundial.

Sobre a Irlanda, realmente não havia outra saída. É a alternativa para manter o euro e a própria União Européia (UE). Mas daí a mídia e os conservadores brasileiros - com a Folha de S.Paulo em editorial e O Estadão com matéria sobre juros no fim de semana (domingo) - deduzirem que o Brasil não sabe o que quer e só cresceu por causa da situação internacional é um contrassenso.

Políticas do governo Lula alavancaram o crescimento

Foi o contrário. Apostamos e nos desenvolvemos economicamente por mérito e competência próprios, já que o mundo vive uma crise econômico-financeira global desde setembro de 2008, com baixo crescimento, endividamento, déficit e dívidas públicas crescentes, recessão e desemprego, queda do comércio internacional e do fluxo de investimentos diretos.

Então como explicar o crescimento brasileiro? Óbvio, só não vê quem não quer: pelas políticas adotadas pelo governo Lula, pelas mudanças que realizamos no modelo de desenvolvimento que devemos aprofundar, e não dar marcha à ré como pretendem tanto a Folha quanto o Estadão com sua eterna ladainha de corte de gastos e/ou aumento de juros.

O Brasil está no rumo e caminho certos. Tem que enfrentar as crises internacionais crescendo e aumentando a integração com a América do Sul. Temos de crescer para dentro e para fora, investir cada vez mais, fazer as reformas e reduzir os custos de nossa economia.

O problema: câmbio e juros altos e não a crise global


Nosso problema é o câmbio valorizado e os juros altos e não a crise internacional - o que não quer dizer que ela não deve ser levada em consideração. Deve sim, e com muita atenção.

Mas daí a reverter nossa política, ou considerar que só crescemos por uma situação internacional que, segundo os jornalões e os nossos conservadores - uns sinônimo dos outros - é ilusória porque a recuperação global não se deu tão rapidamente quanto o necessário e o esperado, não passa de discurso.

É um discurso bom só para uma campanha eleitoral e uma eleição que já acabaram e cujos resultados todos conhecem. Mas que, infelizmente, alguns, ao invés de enxergarem a realidade e investirem no futuro, não querem reconhecer.


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União Europeia apresenta proposta de imposto para bancos


A União Europeia revelou nesta quarta-feira a proposta para um novo imposto sobre os bancos para garantir que os contribuintes não paguem a conta no caso de bancos entrarem em colapso no futuro.
A Comissão Europeia anunciou que o imposto será baseado no mesmo princípio que faz com que empresas poluidoras paguem mais impostos. Isto significa que, de acordo com a proposta, os bancos deverão reservar uma quantia para pagar a conta de possíveis problemas.
De acordo com o comissário de Mercados Internos da União Europeia, Michel Barnier, estes fundos dos bancos vão fazer parte de um sistema mais amplo, com o objetivo de evitar crises financeiras futuras.
"Acredito no princípio do 'poluidor que paga'. Não é aceitável que os contribuintes devam continuar a arcar com o custo pesado do resgate do setor bancário. Eles não devem ficar na linha de frente", disse.
"Por isso, acredito que os bancos devem contribuir com um fundo criado para gerenciar falência de bancos, proteger a estabilidade financeira e limitar o contágio", acrescentou.
Segundo a Comissão Europeia, a quantidade de dinheiro paga por cada banco poderá ser baseada nos lucros e bônus do banco. Os planos ainda precisam ser aprovados em uma reunião da União Europeia que será realizada em junho.
Poderes e regras
A União Europeia afirma que está apoiando uma "série de poderes e regras harmonizadas" que vai permitir que órgãos reguladores de cada país tomem medidas para lidar com bancos insolventes.
Os rendimentos do imposto vão permanecer dentro dos países que arrecadaram, mas há algumas discordâncias sobre se o dinheiro arrecadado deve ir para um fundo especial ou para os cofres nacionais.
França e a Grã-Bretanha, por exemplo, querem que o dinheiro arrecadado com qualquer tipo de cobrança seja destinado aos cofres nacionais, e não para um fundo especial.
A própria União Europeia reconhece que o estabelecimento de um fundo especial pode levar a um "perigo moral", pois os bancos poderiam assumir riscos excessivos se sentirem que estão parcialmente isolados das consequências de suas ações.
A proposta da União Europeia está entre uma série de medidas que tentam tornar mais dura a regulamentação para bancos.
Nos Estados Unidos, uma lei aprovada no Senado, com a mais abrangente reforma na regulamentação dos bancos americanos desde a década de 1930, está agora aguardando a aprovação da Câmara 

Europa e seu dilema de ser ou não ser

ImageÀs voltas com seu dilema hamletiano, de novo o velho continente está indeciso entre aprofundar a União Européia, ou voltar ao passado aplicando o receituário do FMI aos seus países de "terceiro mundo", como por exemplo a Grécia e a Romênia. Como no drama shakesperiano a Europa hesita entre dar conseqüência ao Euro com uma política econômica, instituições e políticas fiscais comuns, ou simplesmente impor aos seus membros endividados e sem crédito (vítimas que são da especulação não contra suas moedas, mas contra o Euro e suas economias) um receituário inviável do ponto de vista político e social. Essa é a Europa hoje, indecisa, à espera do verão quando as manifestações populares e greves a paralisarão. Mas, não tem muito como fugir, a saída é a reestruturação das dívidas, seu alongamento com deságios e uma ampla reforma do sistema europeu e financeiro internacional. Continua>>>>>