Ecologicamente incorreto

Esta história de sustentabilidade é coisa de quem tem carro e motorista particular a disposição. É coisa de quem viaja o mundo inteiro de avião. Faz cruzeiro em transatlânticos e passeios de iate a vontade. Faz propaganda para as pessoas fazerem xixi embaixo do chuveiro enquanto gastam milhões de litros de água tratada em piscinas luxuosas, você concorda?

O homem perfeito

[...] não bebe
[...] não fuma
[...] não usa nenhuma droga
[...] não mente
[...] não erra
[...] não peca
e também não existe.


Como sofrem os apaixonados

Antigamente o sofrimento era esperar uma carta, um telegrama. Hoje é esperar uma ligação, um torpedo, um recado no Twitter, no Orkut, Facebook, G + 1 etc...

Olhos de felinos

O garoto chinês Nong Yuohui tem os olhos azuis [incomum entre os asiáticos], enxerga na escuridão e brilham como o dos gatos. 

Testes realizados comprovaram que o menino consegue ler perfeitamente na completa escuridão. 

Saiba mais Aqui

Macramê santificado

Ícones de linho em técnica macramê no trabalho de Vladimir Denschikova, artista ucraniano nascido em Kiev em 1952. Ele é também ator, professor e diretor de teatro, tendo se formado pela Universidade de Teatro de Kiev. Em 2007, Vladimir sofreu um derrame, antes de uma estreia, o que o levou a aceitar um emprego como professor no Instituto Simferopol da Cultura. Enquanto se recuperava da doença, começou a tecer para melhorar os movimentos das mãos e sentiu esta melhora como uma experiência religiosa, daí sua dedicação aos ícones. Em seu trabalho com o linho, apenas o rosto e as mãodas figuras são de pintura a óleo.

 

image005.jpg (554×700) 

.

image001.jpg (574×698) 

image012.jpg (551×700) image009.jpg (550×700) image007.jpg (585×700) image008.jpg (581×700) image011.jpg (572×700) vladimir-denshchikov6-550x660.jpg (550×660)



Desapegue-se

Agarrar-se a objetos, situações ou sentimentos é limitar suas chances. É estar fechando portas para novas oportunidades na vida. 

Desapegue-se, solte o que prende em tuas mãos, em teu coração e também te faz prisioneiro de um passado que não volta jamais. 

Seja feliz.

Cadê os inflacionistas

Sabe o pessoal que seis meses atrás previu o "estouro" da inflação, a "escalada inflacionária", tomou doril, sumiu. Colocaram a viola no saco e foram fazer zuada em outra freguesia. Esta semana foi divulgada a inflação do 1º trimestre, a mais baixa dos últimos 12 anos. 

Mas, que ninguém se iluda eles estão na moita aguardando a primeira oportunidade para prever a necessidade do governo federal aumentar a taxa básica de juros. 

Este pessoal é o mesmo que participa da pesquisa Focus [aquela onde os banqueiros mandam e desmandam].

Porém pelo andar da carruagem vão trombar com a disposição da presidente em fazer que o dinheiro circule e crie empregos e renda.

Que a agiotagem seja combatida sem tréguas é o que o Brasil deseja.

Sou sempre eu mesmo

Ninguém nunca me disse que eu sorriria sempre, e que se eu chorasse, seria apenas de felicidade. 
Quando eu nasci, ninguém me prometeu que daria tudo certo. 
Ninguém garantiu que meus amores seriam correspondidos, ou que o sucesso andaria sempre junto comigo. 
Ninguém me assegurou de que os meus amigos seriam realmente amigos, e que eu sempre teria dias sensacionais ! 
Ninguém me fez acreditar que eu seria capaz de ajudar todas as pessoas queridas que precisassem; que nunca faltaria dinheiro ou que sobraria. 
Ninguém me convenceu de que eu teria sempre tudo o que quisesse... 
Então, eu não posso reclamar de nada! 
A vida não é contrato, a vida é fato! 
Não me façam ser quem não sou. 
Não me convidem a ser igual, porque, sinceramente, eu sou diferente! 
Não sei e nunca soube amar pela metade, não sei viver de mentiras. 
Não sei voar de pés no chão. 
Sou sempre eu mesma! 
O jeito é ir vivendo... 
E o melhor disso, é saber que mesmo sem contrato, tudo tem sido bom , e que as melhores pessoas do mundo, eu já tenho!
fisgado do G+ 1 de Suzane Nunes

O Brasil é um país abençoado de fato


Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. 


Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos..

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9.Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?



1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE ganham os melhores e maiores prêmios mundiais? :)

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.

Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.

Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!



Emoção: Artigo de luxo


Só a eleição em SP despertará curiosidade, por Marcos Coimbra

Daqui a seis meses, vamos votar para prefeito e vereador. No domingo, 7 de outubro, temos – menos os eleitores do Distrito Federal - um encontro marcado com as urnas.
Pelo andar da carruagem, das 5565 eleições que acontecerão, apenas uma será de interesse geral. Para os observadores da cena brasileira, somente essa desperta curiosidade.
É a eleição de prefeito de São Paulo, que tem tudo para ser emocionante. O que não quer dizer que possuirá significado real na sucessão de Dilma.
Ela adquiriu importância simbólica mais pelo comportamento das oposições que pelas decisões tomadas por Lula e o PT. Se o PSDB e seus aliados tivessem deixado que seguissem seu curso natural, teriam consequências menores.
O enfrentamento entre Fernando Haddad e um candidato tucano novo – independentemente de quem fosse o vencedor das prévias partidárias -, seria acompanhado com atenção na sociedade e no meio político. É improvável, contudo, que despertasse paixões.
Agora, as coisas ficaram diferentes.
O PSDB paulista deve saber o que faz, escalando um alquebrado Serra para medir forças com Lula e Dilma. Sua performance medíocre no embate interno não sugere a vigorosa candidatura que os amigos imaginavam.
Mas isso fez com que a eleição adquirisse um simbolismo que não tinha. Ela se tornou um capítulo - mais um – na velha peleja entre Lula e os tucanos paulistas.
Concretamente, qualquer que seja seu desfecho, o panorama nacional em pouco – ou nada – vai mudar. Na hipótese de Serra vencer, o PT e o governo pouco – ou nada - perderão de suas chances de permanecer por mais quatro anos no Planalto.
O mesmo vale para a possível vitória de Fernando Haddad, que em pouco - ou nada - afeta a perspectiva de alternância no governo federal.
Das eleições modernas na capital, nenhuma sugere de maneira mais eloquente que a de 1996 quanto seu resultado pode ser irrelevante para o Brasil. A vitória do malufismo e de Celso Pitta não mudou uma vírgula do jogo político nacional (e, a rigor, sequer do estadual: revigorado pelo sucesso, Maluf voltou a se candidatar ao governo em 1998 e voltou a perder, dessa feita para Covas).
Assim como Fernando Henrique ganhou com Marta na prefeitura, Lula venceu com Serra lá instalado. O que apenas sublinha que são eleições diferentes, com pequeno efeito recíproco.
Excluindo São Paulo, as eleições para prefeito serão, como sempre, relevantes em cada cidade. A escolha de quem se encarregará, durante os quatro anos seguintes, das políticas municipais nunca é trivial para a população, especialmente a que mais depende dos serviços públicos.
Nas capitais, elas são significativas pelo papel que têm na formação de lideranças. Disputar a eleição de prefeito da capital sempre qualifica um político em ascensão. Sequer é indispensável vencê-las, como atestam os casos de Fernando Henrique e Aécio: ambos perderam eleições de prefeito e continuaram crescendo.
Mas tudo sugere que teremos eleições sem emoção nas principais. No Rio e em Belo Horizonte, por exemplo, parece que serão resolvidas quase que por W.O. Em diversas, prefeitos no exercício do cargo ou ex-prefeitos são favoritos destacados.
O que não quer dizer que todas serão tranquilas, pois a briga será boa em algumas. Mas de pequeno impacto além dos limites municipais.
No fim das contas, fora São Paulo com sua importância simbólica acrescida, todas as outras são parecidas: fundamentais na política local, significativas - às vezes - no jogo estadual e secundárias – para dizer muito - no nacional.

Santidades e Inocências

O negócio está meio esquisito. Todo mundo pasmo, decepcionado por aí, pelos cantos, murmurando baixinho... Até tu, Brutus? Mas também sobre como realizam pragas em quem tem a síndrome da garota do leite ou vive o drama do biscoito fresquinho.

Nesses dias de reflexão pascoal, ando perplexa. Claro, acompanhando o desenrolar do caso do senador que caiu lá de cima do Céu. Não era mais tão pesado e gordo como quando iniciou a carreira política, mas não teve jeito. O tombo foi tão grande, ele veio tão do alto, que atravessou a Terra e foi parar no Inferno. Do dia para a noite. Destruído, pisado, humilhado, sem chance de abrir a boca, como também muitas vezes o vi fazer com outras pessoas durante CPIs no Senado, as que ele convocava espalhafatosamente para depor e expor, e em prol da moralidade pública que se fazia representar, as desancava, massacrando-as verbalmente. Cara feia, dedo em riste, sempre pronto a dar entrevistas com suas certezas. Mesmo assim, nunca gostei dessa coisa de pagando ou recebendo na mesma moeda. Acho cruel. 

Ele não chama João, José ou Antonio. Chama Demóstenes. Então, se alguém gravou lá no caso, como gravaram e muito, e aparece o nome, primeiro que não dá nem para assobiar, dizer que é outro cara. Demóstenes, de origem grega, quer dizer aquele que "tem a força do povo", e o nome, por sua vez, seria o de quem "deixa sua marca no mundo". Santa ironia.

Mas, fora isso, não se enlevem tanto, porque dentro desse mesmo forno nós todos estamos assando. Há no momento problemas e risco em coisas muito sérias e caras, como Justiça, Democracia, Privacidade, Direito de Defesa (sagrado!). Não olhe só para o biscoito alheio torrando. Faça igual quando vê o semáforo, ou farol, ou sinaleira, onde quer que esteja neste país. Pare, olhe, pense. Vermelho, amarelo, verde. Não pode isso; talvez possa isso; pode isso.

Lembro que sempre tive pavor de "juras", "gente que jura outra", sabe como? Praga com raiva e, principalmente, se esta vier de alguém com poder que - você sabe - fará tudo para que a sua própria praga lançada se concretize, numa vingança planejada. Há algum tempo, o ex, Lula, jurou o DEM, lembram? E o tal senador com nome pomposo ora pendurado à execração pública era a fachada mais visível do DEM. Já vinha sendo citado até como candidato à Presidência. Primeiro, seria Governador de Goiás. (Penso que a cirurgia de redução de estômago que o emagreceu e afinou, aliado às plásticas que fez, à mulher nova, novos ternos, óculos, e até modos, já faziam parte da trajetória imaginada...)

Mas aí é quando entra a que eu chamo em adaptação livre de a "Síndrome da Garota do Leite", aquela da fábula e que carrega a jarra de leite morro abaixo (ou acima?), planejando quanto leite, quanto queijo, quanto ganharia e o que faria com...e catapico!- tropeça e a lá vai o leite. Tenho encontrado tanto com gente com essa síndrome que não sei não, creio que possa ser epidemia. Aparecem muito em eleições, e quando a loteria acumula. 

Então, mas voltando, eu falava das pragas e juras e dos riscos à democracia. Falava, ou pelo menos pretendia falar, sobre o excesso de decretos e leis ou desnecessários ou esquecidos. Se são necessárias, e existem, devem ser cumpridas. Senão, se desnecessárias, porque existem? O drama do biscoito fresquinho é pinto perto desse dilema. 

Pois bem. Acabam de levar uma das raras vozes que sobravam, e que ainda eram "oposição". E como foi isso? Burlando a legislação que garante - existe, portanto, garante - que senadores têm foro privilegiado, e que ao ver flagrado o nome de um deles na escuta do bicheiro ou sei lá o quê, haveria de ser legalizada tal escuta no Supremo Tribunal Federal. 

Não fiquem bravos. Peraí. É que essas ilegalidades vão levar a não acontecer o que realmente poderia nos interessar no caso, e depois vocês vão ficar falando que foi impunidade, isto e aquilo, que este país não tem jeito. Por algum motivo, veja, tudo chega antes na imprensa, em conta-gotas, capítulos, dias da semana especiais, divididos para todos os grandes, de forma quase equânime. Uma sucessão de "furos" de reportagem impressionante. Mas, lá na Justiça, nos tribunais, a história vai entrar por um lado e sair pelo outro, por lei, e isso será correto. Não deve mesmo ser aceita.

Aí entra o drama do biscoito fresquinho. Se houve investigação, ela descobriu tudo isso, porque não a legalizaram em seu curso? Porque a ideia central é a da destruição pessoal do inimigo, que, como mosca, parece que estava mais do que enredado na teia do bicheiro. Estava arranhando a garganta do Governo. 

Não tem santo nessa missa. Mas o fermento dessa massa, se usado em excesso, pode muito bem fazer desandar também o nosso biscoito. O meu, o seu, o nosso. Não há exceções a serem abertas quando tratamos do Estado de Direito.

..."Mas, se tendes no vosso coração uma inveja amarga e um espírito dado a contendas, não vos vanglorieis nem falseeis a verdade". (Primeira leitura: Tiago 3, 13-18)
São Paulo, ovos, novos povos, 2012


Marli Gonçalves é jornalista - Rezem comigo: "Que Deus nos proteja e livre de todas as pragas, todas mesmo !"
************************************************************

O zine não morre, renova-se


Irmão mais novo - e mais rebelde - da imprensa, o zine tem origem imprecisa e uma história de quase um século. Coautor de transformações culturais nos anos 20 (que sedimentaram a indústria dos quadrinhos) e 70 (quando foi porta-voz do punk), este veículo impresso artesanal fez sucesso no Estado entre a década de 90 e o começo do novo milênio.   Seguindo à risca a ideia do "faça você mesmo", os zines sobrevivem graças ao próprio caráter mutante


Uma folha de papel tamanho A4 dobrada no meio. Revistas, jornais, tesoura e cola. Lápis, caneta, canetinha, pincel e tinta - rola até batom, se precisar. Faz uma capa, o "miolo", põe o endereço na contracapa. Leva até a xérox mais próxima, roda umas cópias em preto e branco e pronto.

Não, não estamos de volta à década de 90 (ou 70, ou até antes). Mas quem já fez um zine na vida nunca esquece o ritual. Por muito tempo, essas publicações artesanais representaram a maneira mais rápida, prática e descolada de fazer circular conteúdo de cenas alternativas e marginais (por favor, na acepção do dicionário: à margem).

Em Fortaleza, os zines ganharam especial popularidade entre os anos 90 e o início dos anos 2000, graças ao uma série de ações (especialmente oficinas e encontrosindependentes de zineiros) que se desenrolaram naturalmente, empreendidas por diferentes atores da cena cultural da cidade. Se pensarmos, a demanda era a mesma suprida hoje por blogs, redes sociais e outras plataformas virtuais de comunicação: expor o que se passa na cachola e conhecer pessoas. Conectar-se.

De lá pra cá, no entanto, muita coisa mudou. Com o acesso cada vez mais facilitado à internet e a quantidade crescente de novas ferramentas de criação e compartilhamento de conteúdos, o papel cedeu lugar à tela. Além dos blogs, vieram fotologs, o Orkut, vlogs, YouTube, Twitter, Facebook; e aparelhos comosmartphones e tablets.

Mas, assim como a TV não matou o cinema e o vinil ainda hoje tem seu mercado, o papel não deixou de ser fundamental para a comunicação - e o zine segue bem, obrigado. Obviamente, não com a mesma força ou da mesma maneira, após o impacto da internet. Como ele segue, então? Vinculado, adaptado, transmutado - enfim, em convivência com as plataformas online, pois um meio não suplanta o outro. Mas, segundo o zineiro e profissional de comunicação Marcelo Carota, 45 anos, conhecido pelo apelido Pirata Z, isso não é de hoje.

"A grande força da zine, que a mantém sacudida e sacudindo, sobrevivendo a todas e tantas mudanças tecnológicas e conceituais de comunicação, é precisamente o fato de não precisar enquadrar sua forma de produção nesse ou naquele outro formato, meio ou conceito. Ela, porque livre (especialmente da obrigação de gerar lucro), goza do privilégio de poder ser mutante, híbrida, múltipla", avalia Pirata (que trata o zine no feminino mesmo).

Como exemplo, o zineiro cita uma transformação ocorrida, ainda nos anos 70, com a explosão do movimento punk. "Pipocavam bandas por todos os lados. As zines escreviam sobre elas, xerocavam fotos de seus integrantes, das capas de seus singles (quando havia...), e só e fim. Um dia, alguém teve a genial ideia de fazer zines em fitas K-7, nas quais os textos-resenhas eram gravados, e o melhor: com uma ou duas demos das bandas citadas. Maravilhoso, isso", ressalta.

Híbrido

Pirata mexe com zines há 25 anos, e é uma das figuras mais conhecidas no cenário nacional, autor do Pirata Zine - o último que produziu dentre tantos ao longo da carreira, e cuja existência impressa foi interrompida há quatro anos, após 107 edições. "Não considero-a encerrada. Estou sem tempo de produzir direitinho; ao mesmo tempo, de quatro anos pra cá, com as redes sociais, a comunicação passou por muitas - e, ao meu ver, ótimas, em todos os sentidos - alterações, tornando-se mais dinâmica, objetiva, e estou pensando em como será o formato quando eu puder voltar a fazer a Pirata Zine", adianta.

"Quero incorporar mais gente, diversificar o conteúdo, aproveitando mais as possibilidades da plataforma, o que, naturalmente, compreende conteúdo multimídia. Quando interrompi a produção e disse que migraria para a internet, tinha uma mailing com mais de 20 mil e-mails, tudo fruto de recomendação e ou de gente me passando contatos, para que eu os incluísse no envio", orgulha-se o zineiro, que recentemente colaborou para a última edição da revista Overmundo (do site overmundo.com.br) com um artigo esclarecedor sobre a história dos zines, seu surgimento no Brasil e suas transformações a partir da convivência com a internet (texto disponível em overmundo.com.br/revista/?titulo=revista).

Para Pirata, os zines não tiveram nem nunca terão problemas com a rede mundial de computadores, que "só representam benefícios à questão de distribuição (o que era e é um problema pra quem faz no papel, por conta dos custos com os Correios). Com a internet, pode-se aumentar muito o público de uma zine, e de graça - relativamente falando, pois há que se considerar os custos para acesso. Digo mais: se, um dia, por alguma obscura razão, a internet acabar, as zines continuarão seu curso, e ainda mais fortes", profetiza.

Inclusão

Para além do poder de mutação, Pirata destaca o zine como ferramenta de inclusão. "Assim que me mudei pra Brasília, quatro anos atrás, fiz uma oficina de zine para crianças surdas, com uma média de 10 anos de idade, todas estudantes de uma unidade de ensino especial do Governo do Distrito Federal (GDF). Separei a turma em grupos: dos que gostavam ou queriam desenhar e os que queriam ou gostavam de escrever. Tive o auxílio de uma professora das crianças, para traduzir em libras o que eu dizia e me falar o que elas queriam saber".

O resultado foi uma revistinha de oito páginas, com aventuras, esportes e moda. "O GDF quis porque quis uma cerimônia de entrega das revistinhas, e eu, a princípio, achei meio boboca, porque compreenderia uma formalidade que não combinava com o clima de brincadeira que prevaleceu na oficina", conta Pirata. Um depoimento, porém, mudou a opinião do zineiro. "Um aluno pediu à professora de Libras que me dissesse que aquela tinha sido a primeira vez que eles ´conversavam´ com alguém que não sabia Libras. Você pode dizer que um livro também permite isso, mas livro é uma obra literária, não um meio de comunicação. Então eu lhe pergunto: que outro meio de comunicação tem esse poder?".

História

Em seu artigo para a revista Overmundo, Pirata Z recorda o início dos zines no Brasil, apontando como seus "parentes remotos" as revistinhas sobre ou de quadrinhos. Assim, o zineiro aponta como "protozines brasileiros" as revistinhas eróticas produzidas, sob absoluto anonimato, pelo carioca Carlos Zéfiro, de 1949 até 1970.

Segundo Pirata, Zéfiro criou cerca de 500 edições. Só deixou o anonimato em 1991, um ano antes de morrer. Mas o autor do artigo cita também a explicação do cearense Henrique Magalhães, autor do livro "O que é Fanzine", (Editora Brasiliense), segundo o qual as zines surgiram no Brasil como resposta dos quadrinistas nacionais ao descaso das grandes editoras, cuja atenção era voltada à produção estrangeira.

Seja como for, são mais de 40 anos de zines no País. Mas nem é preciso tanto distanciamento para, hoje, enxergar os zines como uma espécie de memória coletiva. Foi o que fez, por exemplo, o paulistano Márcio Sno, zineiro e orientador pedagógico que, desde 2007, dedica-se ao documentário "Fanzineiros do século passado". Ao longo da produção, o filme acabou virando uma série de três capítulos. Uma coisa se liga à outra e, assim, a segunda parte foi lançada no último mês, em São Paulo, durante a II Ugra Zine Fest, uma das ações do projeto Ugra Press, criado em 2010 pelo designer gráfico Douglas Utescher.

A Ugra Press surgiu de uma parceria entre Utescher com o colega zineiro e redator publicitário Leandro Márcio Ramos. Hoje o designer toca a editora sozinho, mas sempre com as portas abertas - tanto que, por ela, Ramos vai lançar seu primeiro livro. Em breve, também deve sair a coleção de álbuns de quadrinhos malditos, cujo primeiro número é com Law Tissot (outro zineiro e criador da Zineteca Mutação, no Rio Grande do Sul).

Fiel à máxima punk "faça você mesmo", que norteia o universo zineiro, o designer procura desenvolver o trabalho na editora sob a estética e os procedimentos artesanais dos zines. Para o miolo do livro de Ramos, por exemplo ("Tudo o que é grande se constrói sobre mágoa"), foi usada impressão digital, o que permitiu fazer uma tiragem pequena e com boa qualidade. "Para a capa a imagem foi serigrafada em tecido, que depois foi recortado e colado sobre o papel que escolhemos. A encadernação também foi feita manualmente", conta Utescher. "O custo para a realização do livro foi baixíssimo, e o produto final é algo que tem alma, algo que certamente será especial para quem adquirir".

A menina dos olhos da Ugra Press, no entanto, é o "Anuário de Fanzines, Zines e Publicações Alternativas", cuja primeira edição reuniu amostras da produção brasileira. "Eu e o Leandro editamos alguns fanzines nos anos 90. Por razões diversas paramos de fazê-los no início dos anos 2000, mas sempre tivemos o desejo de retomar a produção. Um dos primeiros projetos que havíamos imaginado para a Ugra era, justamente, fazer um zine impresso. Na época, assim como muitas outras pessoas, tínhamos a impressão de que a cena de fanzines estava morrendo", recorda.

O pontapé inicial deu-se com o trabalho de conclusão do curso de pós-graduação de Utescher, sobre zines. "Juntando uma coisa à outra, fomos tentar entender em que pé estava a produção de fanzines no Brasil naquele momento. Conversando sobre isso surgiu a ideia de fazer o Anuário. Nos anos 80 e 90, existia uma rede de contatos fortíssima entre os editores, operando via correio. Era um sistema primitivo em comparação às possibilidades de contato na era dos celulares e da internet, mas esse sistema funcionava muito bem. Saía um zine novo e logo todo mundo estava sabendo, comentando, trocando. A internet, de alguma forma, matou essa rede", explica.

Assim, a meta da dupla com o "Anuário" era mapear a atual produção fanzineira no País e estabelecer uma referência para editores e leitores, fomentando a discussão e facilitando o contato entre as partes. Para a primeira edição, Utescher e Ramos receberam mais de 120 títulos. O critério utilizado foi que a publicação ainda estivesse disponível, caso alguém quisesse adquirir ou que o editor pretendesse dar continuidade à sua edição. "Fora isso, é imprescindível que o editor nos envie uma cópia física da sua publicação. Não aceitamos arquivos em formato pdf ou nada do tipo", salienta.

Além da importância da catalogação e do mapeamento, o Anuário configura-se um espaço de reflexão sobre zines, ao fazer a resenha de todos os títulos recebidos.

"A cena alternativa brasileira sofre há muito tempo com a falta de crítica. A postura, em geral, é aceitar e enaltecer qualquer iniciativa. Mas há uma quantidade significativa de coisas ruins que são produzidas nesse meio, e ao enaltecê-las estamos desmotivando as pessoas que desenvolvem um trabalho de qualidade", observa Utescher.

Para a segunda edição do "Anuário", a Ugra Press ampliou a proposta e divulgou a chamada para editores de toda a América do Sul. Além da catalogação e da resenha dos títulos, o Anuário deverá contemplar o zine como objeto de estudo.

Assim, também houve convocação para monografias, dissertações, artigos ou documentários sobre o tema. O prazo de envio foi dezembro do ano passado.

ADRIANA MARTINS
REPÓRTER

Denuncismo some da Veja

Abaixo as 6 edições da revistinha depois que a PF desbaratou o esquema entre ela, Cachoeira , Demóstenes, Gilmar Dantas e Cia. Nenhuma tem como capa o tema corrupção tucademopiganalha. Nada mais natural, eles não vão atirar nos próprios pés de lama.

O que me enoja mesmo é que alguns outros arautos da moral, ética e honestidade ainda defendem esta corja. Quem quiser acredite que seja de boa fé, para mim é porque de fato não passa de farinha do mesmo saco. Vivem no mesmo chiqueiro "cheirosinho", comendo no mesmo cocho.

Re: Fora de Pauta
Abaixo algumas capas da porcaria durante o escândalo do "mensalão". A diferença é visível. E a defesa que fazem a [in]Veja...Nojenta!
Corja!


Autoritarismo
 
Involução
 
Mensalão
  
22/6/2005
Crise política
 29/6/2005
Fisiologismo
 13/7/2005
Mensalão
  

O Presidente Demóstenes em New Yorque

O personagem do texto irônico do jornalista Elio Gaspari é Demóstenes Torres. Porém, fosse José Serra, Aécio Neves ou qualquer outro tucademo sabe o que seria quase certo?...A nomeação de Demóstenes Torres para o Ministério da Justiça. Apreciem uma boa ironia abaixo:



Setembro de 2015: eleito presidente da República em novembro do ano passado, Demóstenes Torres chegou ontem a Nova Iorque para abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas. Reuniu-se com o presidente Barack Obama, de quem cobrou uma política mais agressiva contra os governos da Bolívia, do Equador e da Venezuela, ‘controlados por aparelhos partidários que sonham em transformar a América Latina numa nova Cuba’. Antes de embarcar, Demóstenes abriu uma crise diplomática com o Paraguai, anunciando sua intenção de rever o Tratado da Hidrelétrica de Itaipu.
O presidente brasileiro assumiu prometendo fazer ‘a faxina ética que o país precisa’. Para isso, criou um ministério com superpoderes, entregue ao ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Numa reviravolta em relação a suas posições anteriores, o presidente apoiou um projeto que legaliza o jogo no país. Ele reestruturou o programa Bolsa-Família, reduzindo-lhe as verbas e criando obstáculos para o acesso aos seus benefícios. Patrocinou projetos reduzindo a maioridade penal para 16 anos e autorizando a internação compulsória de drogados. Determinou que uma comissão especial expurgue o catálogo de livros didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação. Atualmente, percorre o país pedindo a convocação de uma Assembleia Constituinte. A oposição do Partido dos Trabalhadores denuncia a existência de uma aliança entre o presidente e quase todos os grandes meios de comunicação do país.
Ao desembarcar no aeroporto Kennedy, Demóstenes ironizou as críticas à presença de umajovem assessora na sua comitiva: ‘Lamentavelmente, ela não é minha amante, porque é linda’. À noite, o presidente compareceu a um jantar no restaurante Four Seasons, organizado pelo empresário Claudio Abreu, que até março de 2012 dirigia um escritório regional de relações corporativas da empreiteira Delta. Abreu é o atual secretário-executivo da Comissão de Revisão dos Contratos de Grande Obras, presidida pelo ex-procurador geral Roberto Gurgel. Chamou a atenção na comitiva do presidente o fato de alguns integrantes carregarem celulares habilitados numa loja da rua 46. Eles são chamados de ‘Clube do Nextel’.
Em 2012, a carreira do atual presidente foi ameaçada por uma investigação que o associava ao empresário Carlos Augusto Ramos, também conhecido como ‘Carlinhos Cachoeira’, marido da ex-mulher do atual senador Wilder Pedro de Morais, que era suplente de Demóstenes. O trabalho da Polícia Federal foi desqualificado pela Justiça. O assunto foi esquecido quando surgiram as denúncias do BolaGate contra o governo da presidente Dilma Rousseff envolvendo contratos de serviços e engenharia de estádios para a Copa do Mundo cancelada em 2013. A eleição de campeões da moralidade é um fenômeno comum no Brasil. Em 1959, Jânio Quadros elegeu-se montando uma vassoura. Em 1989, triunfou Fernando Collor de Mello. O primeiro renunciou numa tentativa de golpe de Estado e terminou seus dias apoquentado por pressões familiares para que revelasse os números de suas contas bancárias no exterior. O segundo deixou o poder acusado de corrupção e viveu por algum tempo em Miami, elegeu-se senador e apoiou a candidatura de Demóstenes. O tesoureiro de sua campanha foi assassinado.
Presente ao jantar do Four Seasons, o empresário Carlos Augusto Ramos não quis falar à imprensa. Ele hoje lidera o setor da indústria farmacêutica brasileira beneficiado pelos incentivos concedidos no governo anterior. Ramos chegou acompanhado pelo ministro dos Transportes, Marconi Perillo, que governou o Estado do presidente e foi o principal articulador do apoio do PSDB à sua candidatura. Uma dissidência do PT, liderada pelo deputado Rubens Otoni, também apoiou a candidatura de Demóstenes. O presidente anunciou que a BingoBrás será presidida por um ex-petista.
Abril de 2012: quem conhece o tamanho do conto do vigário moralista de Fernando Collor e Jânio Quadros sabe que tudo o que está escrito aí em cima poderia ter acontecido.



SOS STF

 JULGAMENTO DO MENSALÃO JÁ! sábado, 21 de Abril em todo o país
(verifique abaixo os locais das manifestações)


Locais de manifestações: Belém do Pará (PA)> Praça da República até ALEPO> 9 às 13h
Belo Horizonte (MG) > Praça da Liberdade, Centro>15h
Rio de Janeiro (RJ) > Praia de Ipanema> a partir das 11h
São Paulo (SP) > Av. Paulista/ MASP>15h
Santos (SP) > Praça Independência>15h
Vitória/ES> Praia de Camburi>15h

Apoio:
Transparência Brasil

Grupos Participantes:
BH contra a Corrupção https://www.facebook.com/groups/251997914836912/

Colégio de Líderes por um Brasil Éticohttps://www.facebook.com/groups/brasilsempt/

Corrupção Crime Hediondo https://www.facebook.com/groups/corrup.crimehediondo/

Fala Vitória 156 - https://www.facebook.com/groups/falavitoria/

Força de Paz pela Democracia e contra a Corrupção https://www.facebook.com/groups/cnucc/

Impostos e Impostores
https://www.facebook.com/groups/impostos.e.impostores/

Manifesta Brasil

Mensalômetro
https://www.facebook.com/pages/Mensal%C3%B4metro/351276648256723
MPCC-PA
https://www.facebook.com/groups/313893641979693/352301994805524/?notif_t=group_activity

Marcha da União contra a Corrupção/Santos https://www.facebook.com/events/337376219616983/

Marcha pela Ética
https://www.facebook.com/groups/eticasempre/

Movimento contra Corrupção em Vitória/ES http://www.facebook.com/groups/movimentocontracorrupcaovitoriaes/

Movimento 31 de Julho https://www.facebook.com/groups/347805985251486/

MJ- Mudança Já! https://www.facebook.com/groups/168564823246320/

Ordem no Congresso
https://www.facebook.com/groups/ordem.no.congresso/

Pátria Minha https://www.facebook.com/groups/patriaminha.oficial/

Pátria Minha Baixada Santista https://www.facebook.com/groups/patriaminha.baixada/

Que Brasil nós Queremos
https://www.facebook.com/groups/quebrasilnosqueremos/

Queremos Ética na Política https://www.facebook.com/groups/eticanapolitica/

Verdadeiros Democratas Brasileiros
https://www.facebook.com/groups/149391938439655/
XÔ Corrupção
https://www.facebook.com/groups/140285726079276/