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Paul Singer, o Abutre

"Cobrar dinheiro pode ser um negócio lucrativo: compra-se, barato, um título de dívida, depois obriga-se o devedor a pagar o valor de mercado. Mesmo ao custo da aplicação de violência. A diferença entre o preço de aquisição do título e o de sua recompra é o lucro. No cinema, é desta forma que os mafiosos ganham seu dinheiro. Na vida real, são os fundos multimercado (hedge) do executivo Paul Singer. Os mafiosos têm seus espancadores, que sabem como arrebentar a rótula de um devedor. Paul Singer tem juízes americanos, que sabem fazer muito mais: por exemplo,  jogar Economias inteiras ao precipício da bancarrota"...
Jacob Augstein - proprietário majoritário do Grupo Der Spiegel 

Os 500 maiores fundos globais do planeta recuperaram o volume de recursos anterior à crise de 2008

Papéis, papéis e mais papéis
A restauração em marcha

Os 500 maiores fundos globais do planeta recuperaram o volume de recursos anterior à crise de 2008; papéis de grandes corporações dos EUA acumulam um recorde de captação em 13 anos: US$ 910 bilhões. 

Na 5ª feira passada, em poucas horas, a Twiter inc valorizou-se em US$ 10 bilhões na Bolsa. 

Há uma restauração em marcha. E a proposta dos economistas de Aécio para 2014 é incluir o Brasil nela. 

De joelhos.

Agiotas uivam lá, a camarilha late aqui


As aplicações do' Sloane Robinson', um dos dez maiores fundos hedge do mundo e dos mais antigos de Londres, vão fechar o ano com saldo de US$ 2,5 bilhões.
Em 2008, o fundo especulativo acumulava ativos de US$ 15,1 bilhões. O 'Sloane' esfarela. Sua rentabilidade despencou 17% no ano passado; afundará mais 2%  em 2012. Não é um caso isolado. Rentistas de todo o mundo sofrem os reveses  da implosão  neoliberal agravada pelo fim da farra nos países emergentes -  Brasil entre eles. Sua passagem pelo país incluía ganhos triplos: na arbitragem dos juros (maiores aqui, remunerando captações a um custo menor lá fora); na diferença cambial entre a data de ingresso e a da saída, uma vez que o próprio tsunami especulativo forçava a valorização do Real, garantindo conversões vantajosas para o dólar na despedida; e, finamente, na jogatina 'rapidinha' nas bolsas, sem nem dispor de ações próprias, alugando carteiras junto a bancos. 
A obstrução da pista principal do circuito, a dos juros, derrubados a fórceps pelo governo Dilma, melou o resto do passeio, prejudicado ainda pela queda nos mercados acionários.O rendimento médio dos fundos hedges este ano, segundo a Reuters, será 50% inferior à variação dos índices de ações dos mercados emergentes, que deve crescer apenas 5% frente a 2011, contra 450% entre 2003/2007. É quase o fim de uma era. 
É desse pano de fundo que soam os vagidos em inglês contra o governo Dilma, ecoados de gargantas midiáticas profundamente comprometidas com as finanças desreguladas.
Caso da The Economist, que pediu a cabeça do ministro Mantega, na semana passada--caninamente saudada pelos seu back vocal em português; e do Financial Times, desta semana, cujo blog faz referencias deselegantes ao país e a  sua Presidente (leia reportagem de Marcelo Justo, de Londres; nesta pág). 
Como acontece quando as matrizes entram  no cio numa matilha, os uivos locais elevaram seus decibéis na última quarta-feira. Coube  à 'Folha' cravar o latido mais alto da praça, em editorial pedindo 'reforma geral nas prioridades nacionais'.