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Por que Moro nunca quis ouvir Tacla Durán, propina?


Rodrigo Tacla Durán voltou ao centro do noticiário no fim de semana, quando novas escutas revelaram que Deltan Dallagnol articulava com os americanos para deflagrar uma operação que envolvia o ex-advogado da Odebrecht.
“Não é muito tempo sem operação?”, perguntou o então juiz Sergio Moro ao procurador Deltan Dallagnol em 31 de agosto de 2016, segundo o site The Intercept. “É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla [Tacla Durán] pelo risco de evasão, mas ela depende de articulação com os americanos (Que está sendo feita)”.
Os bastidores daqueles dias são contados por Tacla Durán no livro que ele começou a escrever depois que passou quase três meses no presídio Sotto Del Real, nos arredores de Madri, para onde foi levado depois que Sergio Moro expediu uma ordem de prisão contra ele.
O primeiro capítulo do livro ficou disponível na internet alguns dias, em 2017, tempo suficiente para que a imprensa tomasse conhecimento de sua existência e fizesse as primeiras reportagens sobre Tacla Durán.
Na série “A indústria da delação premiada”, realizada pelo DCM em parceria com o GGN, o conteúdo do livro foi divulgado e nele se lê que Tacla Durán prestou depoimento a autoridades americanas como colaborador.
Esta seria a razão pela qual as autoridades dos Estados Unidos se recusaram a cumprir o mandado de prisão assinado por Sergio Moro.
O depoimento dado aos americanos ajudou o Departamento de Justiça a fechar com a Odebrecht um acordo que previa a devolução de cerca de 2,5 bilhões de dólares, feito que a administração de Barack Obama celebrou como o maior já realizado com uma empresa estrangeira.
Tacla Durán viajou de Miami e Madri com seu passaporte espanhol, sem ser incomodado pela polícia de fronteira. Ele seria preso dois dias depois de chegar à capital da Espanha, no final de 2016, em razão de um novo mandado de prisão assinado por Moro.
O juiz brasileiro queria sua extradição, mas ela foi negada alguns meses depois, em razão da dupla nacionalidade de Tacla Durán — o pai dele é espanhol.
Tacla Durán, no entanto, já estava colaborando com a Justiça da Espanha e também com a de Androrra, país vizinho, onde a Odebrecht, e ele próprio, tinha contas.
Seus depoimentos ajudaram na investigação de pelo menos sete países, incluindo os EUA, mas, no Brasil, ele é tratado com muita hostilidade pela Lava Jato.
Qual seria a razão?
Uma possibilidade é a recusa de ter feito acordo de delação premiada nas condições que a Lava Jato queria. E que condições eram estas?
Tacla Durán exibiu extrato de sua conversa com o advogado Carlos Zucolotto Júnior, em que este teria pedido 5 milhões de dólares para fechar um acordo de delação premiada em condições favoráveis.
Zucolotto propôs que, dos 15 milhões de dólares bloqueados por Sergio Moro em Singapura, Tacla Durán ficasse com 5 milhões, desse 5 milhões à Lava Jato, de maneira oficial, como acordo para recuperação de ativos, e pagasse 5 milhões por fora aos advogados.
Tacla Durán confirmou essa história nas entrevistas que realizei com ele em Madri duas vezes. Procurei também Zucolotto, no escritório dele em Curitiba, mas ele se recusou a falar.
Outro ponto dessa história cabeluda foi revelado hoje pelo jornalista Jamil Chade, em reportagem publicada pelo UOL.
O jornalista, que mora em Gebebra, na Suíça, teve acesso a um documento enviado por advogados de Tacla Durán ao Ministério Público da Suíça, que investigava uma transferência suspeita de 612 mil dólares realizada por ele.
“Tacla foi extorquido e ameaçado […] e temor por sua vida o levou a pagar uma parte da extorsão. O advogado Marlus Arns, que recebeu o pagamento -dinheiro que é apontado como uma das justificativas para o bloqueio das autoridades suíças– já tinha trabalhado com a mulher do [ex] juiz Sergio Moro, sendo outro sócio o advogado Carlos Zucolotto Junior, que também foi sócio da mulher de Moro, e que hoje trabalha com lobista profissional”, dizem os advogados à Suíça, associando a extorsão ao tráfico de influência dentro da operação.
A ligação de Marlus Arns com Rosângela Moro foi descrita em reportagem publicada pelo DCM, feita em parceria com o GGN. que apontava o elo da Lava Jato com a máfia das falências do Paraná.
Os dois atuaram juntos na falência da GVA,  fábrica de placas de madeirit, em Guapuava, no Paraná. A falência da GVA é citada no livro Poder, Dinheiro e Corrupção — Os bastidores da CPI da Falências”, escrito pelo ex-deputado estadual Fábio Camargo, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Marlus também é advogado da Federação das APAEs do Estado, entidade da qual Rosângela Moro é procuradora. 
O elo não termina aí. O irmão de Marlus, Luiz Carlos, é dono de um curso de especialidade em direito à distância, onde pelo menos um integrante da Força Tarefa da Lava Jato deu aula.
É uma panela, da qual faziam parte Marlus, Carlos Zucolotto Júnior, Rosângela (e por extensão Sergio Moro), Deltan Dallagnol e outros procuradores.
O dinheiro transferido da Suíça para a conta Marlus Arns pode ser rastreado. Pode estar aí a explicação para a recusa sistemática do então juiz Sérgio Moro de tomar o depoimento de Tacla Durán, como testemunha arrolada pela defesa de Lula.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Interpol desMOROliza a quadrilha de Curitiba


A Interpol tirou o nome do advogado Rodrigo Tacla Duran da lista vermelha de procurados da instituição. Duran teve seu nome incluído nessa lista pelo chefe da quadrilha de Curitiba. 
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Toni Bulhões: Se houvesse ficado no Brasil estaria preso, incomunicável e só seria solto se decidisse delatar e pagar o que o bando pedia e queria.
Agora está no exterior conseguindo com êxito limpar sua honra e desmascarar a lava jato.
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Interpol considera Moro um juiz parcial


corrupcaoJOTA

Do Estadão - A Interpol, agência de investigação internacional, tirou o advogado Rodrigo Tacla Duran da lista de procurados internacionais do órgão. A pedido da defesa, a agência suspendeu o alerta vermelho que existia em seu nome desde setembro de 2016 a pedido da Justiça brasileira. A defesa de Tacla Duran colocou em xeque a imparcialidade do juiz Sérgio Moro para julgar o caso. O argumento foi o fato de o juiz ter citado o advogado durante o programa Roda Viva, da TV Cultura.

Tacla Duran apresentou três argumentos à Interpol para justificar seu pedido para que o alerta vermelho em seu nome fosse retirado: seu caso havia sido em parte transferido do Brasil para a Espanha, os direitos a um devido processo legal no Brasil não teriam sido cumpridos e, para completar, a Espanha rejeitou sua extradição ao País.
De acordo com a Interpol, Tacla Duran apresentou “evidências, que eram facilmente verificáveis por meio de uma pesquisa de fontes abertas”, de que Moro “falou publicamente sobre ele durante uma entrevista” sobre o caso colocando em suspeição a imparcialidade do juiz da Lava Jato em Curitiba (…) O caso faz referência à entrevista concedida por Moro ao Roda Viva, da TV Cultura, em 27 de março. Foragido na Espanha, Duran acusou Moro de receber valores indevidos através de um amigo para favorecer delatores da operação. Na entrevista ao Roda Viva, o juiz diz acreditar que é apenas uma tentativa de afastá-lo do caso.
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Pitaco do Briguilino: Enquanto isso por aqui o "com supremo com tudo", considera o togado de Curitiba imparcialíssimo!!!
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MPF reafirma veto da lava jato a depoimento de Tacla Duran, por Joaquim de Carvalho

- Gente, como pode uma coisa dessa, juízes e ministério público impedir depoimento de defesa de um réu? A quadrilha de Curitiba - sejumoro, dallagnol, desembraguinhos e cia - tem medo que Tacla Duran demostre como funciona a indústria da delação premiada e desmonte a farsa jato de vez? 
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DCMO Ministério Público Federal deu parecer ao Tribunal Regional Federal da 4a. Região contra o recurso da defesa do ex-presidente Lula à decisão do juiz Sergio Moro de não apurar a suspeita de falsidade nos documentos apresentados pela Odebrecht e por procuradores da república em Curitiba.
O pedido da defesa foi feito no processo que apura a compra do prédio da rua Haberbeck Brandão, 178, que nunca foi sede do Instituto Lula, e do apartamento vizinho ao de Lula, em São Bernardo do Campo, que Lula usava mediante contrato de aluguel.
Nos dois casos, Lula é acusado de ser o beneficiário das transações, o que é estranho, já que o prédio da rua Haberbeck Brandão nunca foi sede do Instituto Lula — razão que teria levado a Odebrechet a participar do negócio — e o apartamento vizinho ao de Lula era usado mediante pagamento de aluguel, conforme recibos.

Dallagnol não responde sobre corrupção no judiciário e no ministério público



O farsante Deltan Dallagnol não responde nada nas redes sociais. E não responde porque não tem argumentos, sabe que será triturado e toda empáfia dele e da farsa jato vai pra o esgoto. 





O ex-advogado da Odebrecht, Tacla Duran - que o sejumoro morre de medo de ouvir -, vive fazendo provocações ao "DD", ele nunca responde. Sabe que será desmascarado na mesma hora.

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Tacla Duran detona Deltan Dallagnol

Falastrão, lambão e faz jogo duplo, foi assim que o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran se referiu ao procurador Deltan Dallagnol, gerente da quadrilha de Curitiba. É por isso que sejumoro faz questão de não ouvir Tacla Duran como testemunha de defesa de Lula. Moro já percebeu que o advogado não tem papas na língua, tem é bala na agulha e mira certeira. No depoimento com certeza o amigão de Moro, Carlos Zucolloto seria atingido mortalmente.

A máfia curitibana se protege.
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Rosângela Moro tenta fazer graça e marido leva troco

O internauta deu a resposta que Deltan Dallagnol, Zucolloto, Moro e nem ela queria ouvir. Disse R.sapiens: 
"Rosângela, sobre coragem de olhar nos olhos do Dr. Moro, é bom salientar que quem tenta fazer isso a tempos é o Tacla Duran. O que vocês temem, afinal?

A dondoca enfiou o rabo entre as pernas e escafedeu.

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A pergunta que não quer calar

Por que Sérgio Moro, a força-tarefa da lava jato (Dallagnol & Cia) e os desembragunhos do trf4 não querem ouvir Rodrigo Tacla Duran, culpa no cartório?

Para acusar Lula ou qualquer outro petista eles escutam até cachorro.

Corja!

Brasil 247 - A oitava turma do TRF-4 irá julgar hoje, às 13:30 horas, dois pedidos feitos pela defesa do ex-presidente Lula que pedem um habeas corpus contra duas decisões do juiz federal Sérgio Moro que impediram o depoimento do ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, que vem fazendo denúncias sobre irregularidades da Lava Jato.

: <p>Tacla e Moro</p>
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O Brasil que eu quero


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A coligação das verdadeiras maracutaias

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Comentário do internauta +almeida sobre a postagem "Moro é partidário e parcial"
Aos poucos desMOROna a farsa dos falsos heróis de Curitiba. Um bando de ouro de tolo, que conseguiu ludibriar a população com acusações sem fundamentos e sem provas. Pegos em suas próprias mentiras e em suas alucinadas variações de  abusos de poder, eles se consideram a cúpula maior de um majestoso reinado utópico. Pensam como os Sátrapas, julgam como torturadores e executam como os mais sanguinários mercenários. São mais deprimentes que tudo que possamos imaginar e que ainda não se pode classificar e dar nome. 
 

Quadrilha de Curitiba foge de Duran como o diabo foge da cruz

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O ex-advogado da Odebrecht denunciou o amigo de Sérgio Moro, procuradores da quadrilha de Curitiba e mostrou provas que documentos falsos foram usados no processo contra Lula, por isso a gangue foge dele como bode foge d'água.
Primeiro Moro defendeu o amigo Zucolotto e insultou Tacla Duran. Depois negou por três vezes a ouvi-lo. E mentiu descaradamente ao dizer que não sabia o endereço dele (tá no processo). E para não ficar atrás os procuradores não foram a depoimento marcado e confirmado na Espanha.
Por que tanto medo do Duran?
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Tacla Duran aceita ser testemunha de defesa de Lula
Jornal GGN - O advogado Rodrigo Tacla Duran disse à defesa de Lula que está disposto a ser testemunha em processo no qual o ex-presidente é acusado de receber vantagens indevidas da Odebrecht. A afirmação foi feita no último dia 12, durante uma videoconferência com os advogados do petista. A conversa foi gravada e registrada em cartório. Depois, anexada em um pedido para que a Justiça em segunda instância obrigue Sergio Moro a aceitar o depoimento de Duran.
Além de se dispôr a testemunhas, Duran prometeu entregar à defesa de Lula cópias das provas que produziu a respeito de possível fraude no sistema Drousys e no Meinl Bank. Ele já havia denunciado que o Drousys foi manipulado durante a Lava Jato e, agora, afirma possuir uma perícia recém concluída e sequer apresentada à CPMI da JBS, sobre as obstruções que teriam ocorrido no Meinl Bank para esconder rastros de pagamentos.
Moro já negou a convocação do ex-advogado da Odebrecht como testemunhas 3 vezes, desde que seu amigo pessoal, Carlos Zucolotto, foi acusado de cobrar propina de Duran para melhorar um acordo de delação com os procuradores da Lava Jato.
O juiz argumentou que não possui o endereço de Duran, que ouvir testemunha no exterior é dispendioso e desnecessário; que o advogado é foragido e não tem credibilidade e que tampouco teria condições de colaborar com o processo contra Lula.
Convidado pela defesa de Lula, Duran disse que pode ser ouvido por "videoconferência ou por uma carta rogatória, aqui à Espanha, sem problema algum. (...) Ajudo dentro do que sei, com compromisso de dizer a verdade."
Ele também afirmou que possui evidências de que documentos extraídos de sistemas controlados pela Odebrecht foram fraudados apenas para corroborar as delações premiadas acertadas com os procuradores. 
O pedido ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região foi protocolado nesta sexta (15).
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Globo omite que Sérgio Moro não quer ouvir Tacla Duran

Jornal Nacional demanda sobre decisão proferida pelo juiz Sérgio Moro liberando a poupança do ex-Presidente Lula. A Globo no entanto omitiu que o juiz Sérgio Moro negou pela terceira vez ouvir o advogado Rodrigo Tacla Duran.

Não bastasse, a Globo censurou a nota que a defesa de Lula encaminhou em resposta à demanda, cortando a referência a Tacla Duran.

Confira a íntegra da resposta encaminhada a TV Globo que foi censurada:

"A decisão do juiz Sérgio Moro é ilegal porque não cabe ao reu fazer prova da sua inocência e, além disso, ele negou pela terceira vez ouvir Rodrigo Tacla Duran, que fez graves afirmações perante a CPMI da JBS e poderia contribuir para esclarecer a verdade dos fatos.

Toda os sigilos de Lula – bancário, fiscal e telefônico – já foram quebrado e analisados pela Lava Jato, e o juiz já sabe que esses recursos tem origens perfeitamente legais em palestras proferidas pelo ex-presidente após deixar o cargo."

Cristiano Zanin Martins
Advogado do ex-presidente Lula

Meretrissimo Sérgio Moro, por que o senhor não quer que Tacla Duran deponha?

Vou ficar devendo uma resposta.

Miniatura
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Colaborações: icatu.bdblog@blogger.com É publicado automaticamente, sem moderação

O silêncio sobra as denúncias de Tacla Duran



Lula líder x Moro x Tacla Duran

Uma recíproca quase verdadeira, por Armando Coelho Neto


“Se um cachorro morde o homem isso não é notícia. Notícia é quando o homem morde o cachorro”. Entre formas mais elaboradas e outras nem tanto, aprendi na escola de Jornalismo (USP) o que é ou não deve ser visto como notícia. E aqui estou, em princípio, a propósito do silêncio da TV Globo sobre as acusações de Tacla Duran sobre os vícios que rondam a Farsa Jato.
Até então, o lado mais visível da ópera bufa de Curitiba era o discurso moralista, por meio do qual se promoveria a redenção do país. O lado comercial mais visível não passava de adesivos para automóveis e camisetas postas à venda por entidades de classe da Polícia Federal e congêneres. Depois, mais suspeitas no ar, quando parece que a Justiça não foi muito prudente ou rígida com a transmissão de audiência sigilosa, por celular, para um blogueiro da revista Veja. Sem rigor cronológico, surgiram via Nestor Cerveró notícias da “venda de informações para revistas”.
O mercantilismo foi amadurecendo e evoluiu para o comércio de palestras – proferidas por oficiantes da Farsa Jato ou não, até desaguar na realização de eventos voltados para o combate à corrupção, leis sobre lavagem de dinheiro, compliance. Entretanto o lado mais comercial estaria por aparecer e eclodiu com entrada em cena de Marcelo Miller, ex-assessor do trapalhão Rodrigo Janot. Eis que o caso JBS dá origem à Operação Tendão de Aquiles (PF), para apurar transações que teriam garantido à empresa ganhos milionários no mercado financeiro.  Tudo isso sem contar que graças Farsa Jato o Brasil está sendo vendido a preço de banana.
Como se não bastasse, estão em pauta as denúncias do advogado Tecla Duran. Segundo ele, o advogado Carlos Zuccolotto Júnior negociava abrandamento de pena e permissão para usufruir de benefícios do crime em troca de “delação direcionada”. Zuccolotto é amigo pessoal e padrinho de casamento de Sérgio Moro. É também sócio do escritório de advocacia de Rosângela Wolff, esposa de Moro. Zuccolotto pedia 1/3 dos honorários por fora. A série de reportagens sobre a indústria da delação premiada, feita em conjunto pelo Jornal GGN e o DCM ilustram com primor a parte necrosada do enredo golpista. São fortes as suspeitas de negociatas envolvendo as delações.
Seria imprudente e contraditório de nossa parte, tornar absoluta a essência das matérias produzidas pelo GGN/DCM. Afinal, a sociedade ainda espera ansiosa que a Farsa Jato apresente as provas concretas contra Lula. Seguindo o mesmo caminho, deve prevalecer o raciocínio inverso de que mais provas possam surgir contra os oficiantes da Farsa Jato. Mas, como macaco não olha pro seu rabo, Sérgio Moro disse que não se pode dar credibilidade a certas pessoas, ainda que ele, quando lhe convém, trace o caminho inverso dessa assertiva. De qualquer forma, as denúncias precisam ser contextualizadas sob outras perspectivas. Senão, vejamos.
Está escrito no Art. 4º da Lei 12.850/2013 que o juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação. A mesma lei prioriza a personalidade do acusado e efetivos resultados da colaboração (delação), destacando também que nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador. O que mais chama a atenção na lei é que a colaboração (delação) deve ser voluntária. Noutras palavras, deve ser iniciativa do próprio acusado.
Com propriedade, o jurista Luís Flávio D’ Urso em artigo na revista eletrônica Conjur destaca que “uma das principais regras a ser observada é a da voluntariedade, pois a delação premiada não pode ser compelida ao delator, que jamais poderá ser forçado a delatar. A voluntariedade está intimamente ligada à origem da delação premiada, pois o delator deve agir movido pelo sentimento de arrependimento ou de colaboração com a Justiça, afastando-se da prática criminosa”.
É justamente sob essa perspectiva da voluntariedade, espontaneidade que as delações precisam ser examinadas. Na prática, as prisões têm servido como instrumento de tortura para que haja a colaboração (delação). Se isso por si só tem desmoralizado processos e sentenças conduzidos dessa forma, novos horizontes se abrem com a denominada indústria das delações. Os diálogos, se procedentes, revelam não apenas a inexistência de espontaneidade e, pelo contrário, demonstram uma nova face mercantil da Farsa Jato.
Nesse sentido, três aspectos importantes chamam a atenção. Primeiro, ter sido surpreende que Sérgio Moro, de pronto, tenha saído em defesa de um dos envolvidos. O segundo é a omissão de Raquel Dodge, procuradora-geral da República do Brasil, de quem não se esperaria que fosse investigar aquele magistrado ou seus messiânicos colegas da Farsa Jato. Mas que pelo menos determinasse que fosse apurada a procedência das suspeitas levantadas, sobretudo diante das notícias de fraude processual, extratos fajutos, contas inativas, diálogos suspeitos, além de francos indicadores de mercantilismo nas tratativas. O terceiro é a indiferença diante do cachorro mordido pelo homem, promovida pela TV Globo et caterva. Tecla Duran não é notícia.
Parto do princípio de que Sérgio Moro e sua trupe sejam pessoas honradas. Mas, é inegável que uma série de ilegalidades, muito além das apontadas neste texto, estão presentes na Farsa Jato. Diante das ilegalidades conhecidas, posso supor que os oficiantes do engodo golpista nacional acham que os fins justificam os meios. Desse modo, para salvar o Brasil do pecado, do comunismo e promover a redenção do povo e do PIB, estão aceitando ilegalidades, posturas erráticas para defender bens e valores maiores - ambos dignificantes. Leia-se, cometem crimes.
É fácil perceber que o modelo social, político e econômico defendido por Moros, Marinhos, Maçons e Malafaias tem vícios que corromperiam até o papa Francisco se assumisse a Presidência da República. Talvez isso explique a liderança de Lula nas pesquisas. É como se o povo, além de ter Lula na memória como o melhor presidente do Brasil, também ache, assim como Moro, que os fins justificam os meios. Se algum crime Lula cometeu, o povo já o perdoou. E a isso chamo de uma recíproca quase verdadeira. 
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Armando Rodrigues Coelho Neto é jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo
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Omerta curitibana

Moro e colegas da quadrilha de Curitiba copiam o voto de silêncio da máfia italiana e não falam uma palavra sobre o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran a CPMI nem sobre quem é o DD que Carlos Zucolloto (amigo e padrinho de casamento de Moro) citou em negociata para benefícios em delação combinada e premiada.


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Tacla Duran e o DD

Depois do depoimento do advogado Rodrigo Tacla Durán que revelou e provou as negociatas da delação premiada na lava jato, a pergunta que permanece é:

Quem será o DD citado por Zucolotto amigo do Moro?

  • Daniel Dantas?
  • Deltan Dallagnol?
  • Duda? 

Duda (Gloria Pires) em uma das suas primeiras cenas como dona do bordel da trama - Fotos Raquel Cunha/TV Globo
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STF vai continuar de braços cruzados depois do depoimento de Tacla Duran?


O jornalista Paulo Moreira Leite fez um comentário em vídeo para o 247 em que afirma que "o que já disse o advogado Rodrigo Tacla Duran à CPMI da JBS contém fatos gravíssimos que precisam ser esclarecidos, investigados com todo o cuidado".
 O depoimento de Tacla Duran ocorre ao longo de toda a manhã na sessão da CPMI. O ex-advogado da Odebrecht responde a diversos questionamentos dos parlamentares.
"Porque eles demonstram, apontam para a possibilidade de negociações escusas comprometedoras de delação premiada na Lava Jato", alerta PML.
Para o jornalista, "é preciso que o Supremo Tribunal Federal, que tem a responsabilidade de defender a Constituição, assuma seu lugar".
A relação entre o advogado Carlos Zucolotto, por exemplo, e o juiz Sergio Moro, "exige apuração distante, distante e necessária", destacou Paulo Moreira Leite. Zucolotto atuou na defesa de Tacla Duran para firmar um acordo de delação premiada e teria cobrado "por fora" para sua atuação. Ele também teria admitido a Tacla Duran ser próximo da força-tarefa da Lava Jato.
O colunista do 247 lembra que o depoimento trata de uma operação que trouxe "resultados trágicos para a economia e a política, inspirou um golpe de Estado e ameaça a candidatura Lula em 2018.
"Precisamos saber o que há e o que não há de verdade nesse episódio. O Supremo não pode ficar quieto, pois não há isenção na primeira instância", destacou, em referência ao juiz Sergio Moro, de Curitiba.
Segundo ele, "o STF não pode fazer como a Globo", que tem omitido o depoimento de seu noticiário nesta quinta.
- Brasil 247

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Tacla Duran desmonta power point da quadrilha de Curitiba

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GGN - Uma notícia publicada ontem no diário peruano La República, coloca mais dúvidas nos métodos da Operação lava jato.

A notícia "Jueza de Andorra, uma valiosa aliada" fala sobre a colaboração entre o Ministério Público local e o de Andorra, que permitiu mapear os subornos da Odebrecht no país.
A reportagem cita o advogado Rodrigo Tacla Durán, apresentando-o como "colaborador" da justiça de Andorra.
Segundo o diário, Tacla Durán se converteu em um dos principais informante da juíza de instrução Canólic Mingorance. Ao diário, ele declarou que a Odebrecht subornou mais de mil pessoas na América Latina, de todos os partidos, de esquerda e direita, do governo e da oposição. E não apenas políticos.
A partir das informações de Duran, a reportagem narra o modo de operação do grupo. Havia um sistema de comunicação para não deixar nenhum rastro na movimentação do dinheiro, nem obrigar os funcionários beneficiados a se locomover até Andorra. Os encontros eram na Espanha, França e mesmo em Lima.
O BPA cobrava comissão e registrava as transações em uma contabilidade paralela, através da offshore panamenha Landstreet.
As informações de Duran ajudaram a rastrear as atividades do BPA no Panamá e no Uruguai.

Tacla e a Lava Jato

Nenhuma dessas informações interessou à Lava Jato.
Duran começou a trabalhar com a Odebrecht em 2007. Quando estourou a Lava Jato, foi trabalhar na defesa da companhia, tendo acesso a documentos que não poderiam ser informados para qualquer advogado. Fez parte de uma equipe da casa, incumbida de uma triagem prévia dos documentos.
Nesse trabalho, aprendeu o modo de operação do marqueteiro João Santana.
Segundo sua versão, Santana era marqueteiro da Odebrecht, não de Lula ou de outros presidentes latino-americanos.
A Odebrecht vendia pacote: financio sua campanha, obras são importantes para plano de governo e vamos buscar recursos em bancos de desenvolvimento. E forneço o marqueteiro e os recursos de campanha.
O depoimento de Duran não interessou à Lava Jato, por fugir da narrativa criada, de colocar Lula no centro do esquema.
Ele chegou a ser procurado pelo procurador Roberto Pozzobon. Em uma reunião a dois, Pozzobon o teria informado sobre o teor do depoimento que seria aceito em um acordo de delação premiada, assim como a punição. Tacla não aceitou.
Ele se pretendia apresentar apenas como um colaborador que prestava serviços à Odebrecht. A Lava Jato pretendia enquadrá-lo no centro de um esquema em que transitava dinheiro de várias empreiteiras.
As relações com a Lava Jato azedaram de vez e, para não ser preso, Tacla fugiu para a Espanha, onde estava protegido pela dupla cidadania.
No dia 11 de abril de 2017 foi denunciado por práticas na Petrobras.

A guerra de informações