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Lawfare

Repetem o mesmo enredo na Argentina, prendem a candidata favorita a presidência, Cristina Kirchner, para que o candidato do mercado, Mauricio Macri ou outro qualquer, seja eleito e continue tirando direitos dos cidadãos e beneficiando bancos e rentistas.

Enquanto isso Maduro é taxado de ditador.

Ê gente, enquanto o povo ficar brigando só nas redes sociais a direita pinta, borda e a miséria se alastra.

Corja!

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
Vida que segue...

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Argentina, nós seremos ela amanhã

Los irmanos neoliberais argentinos anunciam tarifaço:
Gás, energia e transporte vão as alturas.
Efeito Orloff vem aqui...



Vida que segue...

E falando sobre a Argentina

"A economia é manejada pelos banqueiros, que praticam o socialismo socializando suas fraudulentas bancarrotas.
Eduardo Galeano

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Com política econômica igual, Brasil será a Argentina de hoje

Maurício Macri chegou a presidência da Argentina a dois anos e meio atrás como o queridinho do deus mercado. Implementou todas as recomendações dos jênios (com jota mesmo) liberais, qual o resultado? País quebrado!
Dólar a valendo 40 pesos e taxa básica de juros do Banco Central a 60%.
A política econômica do golpista Michel Temer e seus parceiros (Alckmin, Amoedo, Álvaro Dias, Bolsonaro e Marina) é idêntica.
É apenas questão de tempo para acontecer o mesmo.
Na hora que eles torrarem as reservas cambiais de quase 400 bilhões de dolares criadas por Lula/Dilma/PT, o circo pega fogo.
Que fiquem certo, togas também serão queimadas.
Depois não digam que não foram avisados.

E quando o circo pega fogo somos os animais na jaula, mas você só quer algodão doce... (Renato Russo)
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Fernando Brito - O “Aécio” argentino mostra o que é a direita no poder: 700% a mais na conta de luz





Para que os amigos conservadores não reclamem que é “esquerdismo” e má-vontade para com o “sensacional” presidente Maurício Macri, sobre quem sonham que Aécio Neves seja uma espécie yo soy usted, mañana, reproduzo a matéria interna do jornal “macríssimo” Clarín sobre o aumento das tarifas de energia na Argentina.

A interna, porque na capa do jornal a vergonha foi tanta que deram uma chamadinha minúscula, dez vezes menor do que se o governo peronista as tivesse aumentado dez menos. Aliás, se fosse no Brasil, a manchete nem ia caber na página.

“Para consumidores médios, variando de 300 a 1.000 kilowatts bimestrais, o aumento da fatura de eletricidade é de cerca de 700%. Isto é o que revela a nova tabela de tarifas, publicado hoje no Diário Oficial, que aumentam tanto os valores dos encargos fixos como os preços por kWh. Por exemplo, para aqueles que consomem entre 301-650 kw vai de 16,20 para 60,14 pesos, os encargos têm um aumento de 271% . Já o kWh consumido passa de 0,043 pesos para 0,459 pesos , alta de 967%.

Para um consumo de 600 kWh, a fatura total, incluindo impostos, vai de 55 pesos para 436 pesos, um aumento de 693%.”

E olha que a gente aqui sabe o que foi um aumento de 60% nas contas de energia, hein?

Mas isso não é tudo. Todos sabem que nos próximos dias vira outro tarifaço deste calibre para o gás.

E o gás ,é, simplesmente, metade da composição da matriz energética argentina, mais abundante que o petróleo e só os veículos movidos a este combustível – sem contar o uso doméstico e industrial – representam 15% da frota de automóveis, proporcionalmente cinco vezes mais que a brasileira.

Mas a mídia argentina, agora radiante frente á possibilidade de revogação da Ley de Medios, dá esta notícia assim, num cantinho, sem importância.

Quase um “podemos sacar si le parezca”: podemos tirar, se achar melhor.




no Tijolaço

É o primeiro cachorro a chegar nesse lugar


Falta mostrar a cachorrada que o elegeu.

O coitado do cão não tem culpa de ter um verme desse como dono.

Paul Singer, o Abutre

"Cobrar dinheiro pode ser um negócio lucrativo: compra-se, barato, um título de dívida, depois obriga-se o devedor a pagar o valor de mercado. Mesmo ao custo da aplicação de violência. A diferença entre o preço de aquisição do título e o de sua recompra é o lucro. No cinema, é desta forma que os mafiosos ganham seu dinheiro. Na vida real, são os fundos multimercado (hedge) do executivo Paul Singer. Os mafiosos têm seus espancadores, que sabem como arrebentar a rótula de um devedor. Paul Singer tem juízes americanos, que sabem fazer muito mais: por exemplo,  jogar Economias inteiras ao precipício da bancarrota"...
Jacob Augstein - proprietário majoritário do Grupo Der Spiegel 

Pátria sem chuteiras

Ontem morreu o Brasil naif, aquele em que uma bola rolando desmanchava qualquer desdita. Perder faz parte. Perder de sete encerra o mito. Não somos mais diferenciados pela própria natureza, principalmente, não temos mais a patente de melhor futebol do mundo. A pátria tirou as chuteiras. Entramos de pés descalços na descrença e no azedume deste século – que, na verdade, começou no final do século passado, quando foi-se a União Soviética e o muro de Berlim. O 11 de setembro de 2001 zerou também o grande mito da América protegida por um sistema de defesa imbatível. Edward Snowden apagou a luz. Heróis e mitos vão morrendo na overdose da vida online. Ninguém resiste ao tapete levantado. Com todo respeito e deferência aos milhares de mortos, nosso 11 de setembro foi o 8 de julho. Não pela dimensão da tragédia, mas pelo significado de fim do mito. O futebol que nasceu bretão perdeu ontem a cidadania brasileira. Junto vão-se também as crenças no jeitinho que da jeito pra tudo, na ginga capaz de driblar até vudu. Não só no futebol. Os tempos são outros. O mundo é menor, mais feio e mais chato. Não há mais (muitas) crenças. A desconfiança é geral e irrestrita. Nós brasileiros que, mesmo ressabiados, por alguns dias, esquecemos desditas, deixamos a bola rolar e surfamos na alegria da Copa, caímos na real. Não dá mais pra ser naif. Nem aqui, nem na China. Acabou o feriadão. Drummond ajuda? “E agora, José? A festa acabou, A luz apagou, o povo sumiu (...) e agora, José? e agora, você? ...” Tânia Fusco - jornalista. Leia Também: Argentina x Alemanha

Argentina x Alemanha

Por força do meu destino Prefiro um tango argentino A um canto germany Leia Também: Cinismo do pig fez gol de placa

Brasil e Argentina, uma parceria de 1ª grandeza


A presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância da integração entre Brasil e Argentina durante discurso no encerramento da 18ª Conferência Industrial Argentina, nesta quarta-feira (27), em Buenos Aires. A presidenta classificou a parceria entre os dois países como uma sociedade de primeira grandeza, e afirmou que a tarefa primordial é trabalhar por uma mentalidade de negócios verdadeiramente binacional.
“Temos hoje maturidade política e econômica para cooperar. Temos um quadro internacional que nos impõe essa necessidade. (…) Nesse caminho é crucial o fortalecimento dos nossos setores industriais. É estratégica a integração de nossas cadeias produtivas, de forma a construir uma relevante e competitiva indústria regional. Compartilhar processos, produtos e inovação, e cooperar em ciência, em tecnologia e educação. Buscar a nossa integração industrial regional, é disso que se trata.”, afirma.
A presidenta também falou da necessidade de se buscar um equilíbrio maior nas relações comerciais entre os dois países, com uma expansão nas interações. Dilma lembrou as restrições administrativas à importação de produtos brasileiros e citou a integração produtiva no setor automobilístico, que representa, segundo ela, 50% do comércios bilateral.
“Nós não podemos negar o impacto adverso das restrições administrativas sobre o intercâmbio bilateral, mas também é forçoso reconhecer que, em grande medida, os números de 2012 refletem uma diminuição da capacidade produtiva e do consumo, não só no Brasil e na Argentina (…). Não obstante essa realidade, nossos arranjos não podem levar a uma situação de desvio do comércio recíproco em benefício de parceiros extra-regionais. Podemos ter parceiros extra-regionais, mas não em detrimento do avanço da nossa relação de integração regional”, completou.

O cúmulo do chutzpah


por Luis Fernando Verissimo
Um exemplo extremo do que os judeus chamam de “chutzpah” é o cara que mata o pai e a mãe e no tribunal pede clemência para um pobre órfão.
“Chutzpah” é algo que ultrapassa o cinismo e provoca até uma certa admiração pela audácia. Se houvesse um prêmio para a “Chutzpah do Ano” de 2012 o vencedor já estaria decidido, pois ninguém poderia concebivelmente igualar o primeiro-ministro britânico David Cameron este ano.
Quando Cameron chamou de “colonialista” a pretensão da Argentina de incorporar as Ilhas Malvinas, Falklands para os ingleses, ao seu território, estabeleceu um novo parâmetro para o “chutzpah” que humilha até o do órfão que pede clemência.
As Ilhas Falklands são os últimos farelos do maior sistema colonial que o mundo já conheceu. Um sistema que levou a espoliação comercial, a prepotência e a morte — junto com o parlamentarismo, o críquete e o chá com bolinhos — a todos os limites da Terra, e ainda se apegava aos seus domínios, muitas vezes por puro orgulho imperial, quando outras potências coloniais já tinham desistido.
Se há alguém que não pode xingar ninguém de colonialista é um inglês. Pelo menos não sem corar.
Você não precisa torcer pela Argentina para lamentar os ingleses no caso das Malvinas/Falklands. Ou vice-versa.
As barbaridades de lado a lado se equivalem. A tentativa de tomada das ilhas pelo governo militar argentino de 1982 — decidida, segundo o folclore, durante uma bebedeira do general Galtieri — foi uma aventura desastrada, tornada ainda mais trágica pela desproporção de forças.
As consequências da aventura também se equilibram. A derrota humilhante decretou o fim do regime militar argentino. A vitória fácil decretou a reeleição da Margaret Thatcher na Inglaterra.
Entre os quase mil mortos argentinos e ingleses na rápida guerra, as razões geopolíticas e eleitorais para o seu sacrifício não fizeram nenhum sentido.
Num plebiscito, a população das ilhas certamente escolheria continuar fazendo parte do Reino Unido. Este é o principal argumento inglês para continuar lá. Tudo bem. Mas o David Cameron poderia ter ao menos corado um pouco.

Eleição 2011 na Argentina

O fato dominante da campanha eleitoral tem sido, até aqui, a espetacular redução do número de candidatos de oposição. Dos três pré-candidatos da UCR -união cívica radical- restou apenas um: Ricardo Alfonsin. Dos quatro pré-candidatos federais, só restam dois: Alberto Rodríguez Sá e Eduardo Duhalde. Dois dos três pré-candidatos nem "radicais" nem federais, Macri e Solanas, desistiram e disputarão a prefeitura da capital, deixando só a Elisa Carrió nesse grupo.  Dos onze apresentados na pré-campanha, apenas sobrevivem, por enquanto, quatro.

Argentina rumo a colisão

Trechos do artigo de Daniel Larriqueta no - La Nacion 

1. As condições internacionais que cobriram os últimos oito anos estão mudando. O longo ciclo de preços favoráveis de nossas principais exportações e as baixas taxas de juro nos mercados financeiros estão se esgotando. A crise financeira mundial que começou em 2008 e pareceu ter seu ponto mais baixo em 2009, transforma-se passo a passo em uma crise econômica com fôlego maior. E isso tem impacto em aspectos sensíveis da nossa economia. Os três principais polos da dinâmica econômica mundial estão desacelerando, o que deve impactar, com o atraso que sempre têm eventos econômicos, na prosperidade dos nossos mercados de exportação.

2. Europa, EUA e China reduzem o passo e se esforçam para manter ou melhorar o seu desempenho no comércio, o que significará menos compras e, se possível, o aumento das vendas desses poderosos agentes. As notícias de "ajustes" de diferentes conteúdos e intensidades que vêm destes três grupos não nos devem deixar insensíveis. Os duros planos de austeridade que se generalizam na Europa, a decisão da China de controlar seu crescimento e a guerra contra o déficit anunciada por Washington, são projetadas sobre duas variáveis: os preços das commodities e as taxas de juros.

3. Ao mesmo tempo, os países centrais começam a ajustar as taxas de juros para cima, como já fez a Europa e como está sugerindo os Estados Unidos. Se esse movimento se generaliza, os capitais especulativos que podem estar sustentando os mercados de matérias-primas vão escolher, provavelmente, outras colocações, o que irá contribuir para a desvalorização do que exportamos.

4. Aqui, o elevado crescimento do volume de exportações não foi acompanhado por investimentos públicos que – diante da sempre alardeada e nunca realizada melhoria da infraestrutura que terminam indo para os custos das nossas exportações e que não estão preparados para a baixa dos preços.

5. O forte impulso para o consumo interno tampouco foi acompanhado por investimentos adequados: o aumento da demanda por energia foi coberta principalmente com materiais importados que pesam mais e mais em nossas compras externas, e as necessidades de transporte foram desviados para o trânsito automotivo, especialista em queimar petróleo e gás com grande ineficiência. Isso, para citar alguns casos manifestos. O Governo tem usado os recursos para alegrias de curto prazo, sem se preocupar com os esforços em longo prazo. Isto é, em resumo, o traço distintivo do populismo: viver bem hoje e ganhar a boa vontade do povo com isso, ao preço de sacrificar o futuro.

6. Os fundos deste octênio são do presente, devido a uma situação internacional excepcional e da capacidade de resposta da produção argentina. Mas tampouco usaram estes recursos excepcionais para garantir o futuro. De modo que qualquer inflexão na bonança internacional presente vai nos colocar numa situação de escassez incompatível com o nível de consumo ao qual o nosso povo se acostumou atualmente. Como nos outros modelos populistas.

7. A provável colisão se apresentará em um futuro próximo, na medida em que a situação internacional tenha mudanças. Claro que o atual governo ou aquele que se iniciará no final deste ano, usará o velho recurso de aumentar nossa dívida externa para manter a ficção da alegria? E o mercado agora aceitará depois do default de nove anos atrás?

Argentina - Morre ex-presidente Néstor Kirchner

Político está casado con la presidenta, Cristina Kirchner
El ex presidente argentino Néstor Kirchner, murió el miércoles (27) en El Calafate, informaron diarios argentinos.
Según el diario argentino Clarín, un equipo médico presidencial confirmó que el ex presidente sufrió una "descompensación cardíaca aguda" y fue llevado al hospital de la ciudad.
El periódico afirma que Kirchner y su esposa, la actual presidenta de Argentina, Cristina Kirchner, descansando en su casa en El Calafate desde el pasado fin de semana.
El ex presidente se había sometido a dos cirugías de emergencia en el 2010 en febrero y septiembre, debido a la obstrucción en las arterias coronarias.
Según la prensa local, el actual secretario general de la Unión de Naciones Suramericanas (UNASUR) sufrió un paro cardíaco con muerte súbita. Todavía no hay confirmación oficial.
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Covardia é?...


É um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro.
É o oposto de bravura e de coragem. É algo que te força a não tentar, a não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio. 
É atacar sabendo que o adversário é fraco e não poderá defender-se.
Exemplo de covardia?...
José Serra atacar os vizinhos Argentina e Bolívia e lamber as botas dos Yanques.
Covarde!!!