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Conscientização colaborativa

Governante de merda, eleito por merdas!
'---------------------- 20 cm ------------------------'

Pinçado da página de Lígia Costa
***

Caminhoneiro: vocês são de uma tv vagabunda chamada tv Globo






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Na Idade das Pedras, por Zuenir Ventura


Algumas semanas fora, e a volta a um país de cara amarrada, espumando de raiva, quebrando e depredando como se estivesse na Idade das Pedras, além das de crack. Depredar 708 ônibus em dois dias é uma proeza inédita. Em mais de 60 anos no Rio, nunca vi igual.
Além de jogar pedras em ônibus, bancos, lojas e prédios públicos, a moda (nacional) é também depredar pessoas, como fizeram com a pobre senhora em Guarujá, a partir de um boato falso, num espetáculo de crueldade digno dos antigos circos romanos.
Ou como duas moças, de 19 e 15 anos, fizeram em Foz do Iguaçu com uma adolescente de 13, executada igualmente a pedradas por ciúme do namorado de uma delas. Por pouco, a população não fechou o círculo da barbárie, linchando as duas criminosas, o que seria o sétimo justiçamento este ano no país.
E há os que, em vez de pedras, matam atirando vasos sanitários de uma altura de 24 metros, como aconteceu num estádio em Recife. O choque é ainda maior para quem, morador da terra do Profeta Gentileza como eu, está chegando de Portugal, um país em crise, com desemprego e austeridade, mas desfrutando de uma invejável paz urbana.
Parece que estamos atravessando um cumulus nimbus, aquelas nuvens que são o terror dos passageiros aéreos porque provocam turbulências capazes de derrubar o avião. Não fosse o medo de ser acusado de racismo, eu diria que a coisa tá preta. Se até Jair Rodrigues parou de sorrir.
Pelo que li, sociólogos atribuem esses vários tipos de violência à descrença nas instituições públicas, já que, segundo pesquisas, mais de 70% dos brasileiros não confiam nem nas leis, nem no Congresso, nem nos empresários, só em si mesmos.

Foto: Ueslei Marcelino

O desvio virou norma e, contrariando o princípio da democracia, em que prevalece a vontade da maioria, a minoria é quem manda agora, ou tenta mandar. Por qualquer reivindicação, um pequeno número de manifestantes pode impedir o trânsito de milhões de pessoas a caminho do trabalho ou de casa.
O exemplo mais gritante foi a greve dos rodoviários cariocas, promovida por um grupo minoritário de “dissidentes”, que, derrotados na assembleia da classe, impuseram à força e contra a vontade do próprio sindicato e da Justiça a paralisação da cidade por 48 horas.
Um amigo me aconselhou: “Fica calmo, porque vai piorar até a Copa.” Minha esperança é que seja um surto, e que a pouca adesão aos protestos de anteontem mude a orientação. Os próprios motoristas já pensam em usar outra estratégia: em vez do enfrentamento, as catracas livres.
Desde que Freud passou a substituir Marx nas análises da realidade, sabe-se que o meio ambiente não explica tudo. Assim, para entender o sanatório geral que é hoje o Brasil, recomenda-se chamar, além dos sociólogos, os psicanalistas.

Anti-Copa, anti-eleição e anti-jornalismo

O jornalista *PML na IstoÉ, ironizou o destaque que os meios de comunicações deram aos protestos contra a realização da Copa do Mundo. Leia abaixo:

*Paulo Moreira Leite

Havia mais gente num ato do Planalto para anunciar condições de trabalho na Copa do que na maioria dos protestos anti-Copa

Só é possível entender a importância atribuída pelos meios de comunicação aos protestos anti-Copa, ontem, como parte do esforço para colocar o governo Dilma na defensiva quando faltam cinco meses para a eleição presidencial. É isso e só isso.

Na maioria dos protestos realizados do país, havia menos gente do que no Palácio do Planalto, às 15 horas da tarde de ontem, quando o governo, entidades patronais e as centrais sindicais – inclusive a Força Sindical – assinaram um acordo pelo trabalho decente durante da Copa do Mundo.
Você pode achar burocrático. Mas veja as consequências práticas.
No final do dia, em Brasília, grandes redes de alimentação e hoteis – estamos falando de Mac Donalds e Habibs, Accor, por exemplo – haviam firmado um acordo que, soube depois, era inédito no mundo.
Um total de 1600 empresas (o plano é chegar a 6000 nas próximas semanas), que empregam alguns dezenas de milhares de trabalhadores, firmou um compromisso para a Copa. Reforçar direitos trabalhistas, criar formas legais de evitar que trabalho temporário seja sinônimo de trabalho precário e impedir o avanço da exploração sexual de crianças e adolescentes, tão comum em situação desse tipo.
Sabe a preocupação social? Sabe aquele esforço para impedir que a Copa transforme o país num grande bordel? Pois é.
Você pode até achar que tudo isso é café pequeno diante das imensas causas e carências do país. É mesmo. Também pode se perguntar para que falar de iniciativas modestas, limitadas, quando a rua arde em chamas de pneus revolucionários.
São, definitivamente, iniciativas menos que reformistas, para falar em linguagem conhecida. Populistas, para usar um termo típico de quem não tem voto nem consegue comunicar-se com o povo. Eleitoreiras, é claro. Mas eu acho que os fatos de ontem ensinam muita coisa sobre o Brasil de hoje.
A menos que se acredite que em 2014 o Brasil se encontra às portas de uma revolução, numa situação que coloca questões econômicas como a expropriação dos meios privados de produção e criação de uma república de conselhos operários e populares, convém admitir que nossos meios de comunicação resolveram construir um embuste político em torno dos protestos e apresentar manifestações de rua fracassadas como se fosse um elemento da realidade.
Não seja Ney Matogrosso: leia os orçamentos, compare os gastos, veja as prioridades. Entre no debate real.
Veja quem defende, a portas fechadas, as “medidas impopulares”. Quem já se rendeu ao capital financeiro e quer entregar o Banco Central – istoé, a moeda dos brasileiros – aos mercados, para que possam jogar com ela, especular, comprar e vender. Não acredite na lorota de austeridade, de defesa da moeda acima da política e dos interesses sociais em eterno conflito. O que se quer é mais cassino em vez de mais salário mínimo. (Quase rimou...)
No cassino está o filé – que é sempre para poucos. E quando alguém falar no exemplo dos países desenvolvidos, recorde: no marmore da entrada do FED, o BC americano, está escrito que a instituição tem dois compromissos – defender a moeda do país e o emprego dos cidadãos. Lá, no coração do capitalismo, o BC tem essa função – ou missão, como dizem os RHs de hoje em dia. Toda luta pela independência do Fed consiste em lutar para revogar o compromisso com a defesa do emprego.
Numa conjuntura pré-eleitoral onde cada rua interrompida, cada pedrada, cada confronto desnecessário com a polícia e cada pequena labareda representa um desgaste das instituições políticas construídas democraticamente no fim da ditadura militar, o que se pretende é atingir um governo que toma medidas parciais mas concretas em defesa da maioria e favorecer uma restauração conservadora. O capítulo final do embuste -- por isso é embuste -- é este. Criar uma imagem, um borrão, um ruído, que embaralhe o debate da eleição.
No país real de 2014, as alternativas são duas. E todos sabem quais são. E é por causa delas que a revolta polilcial do Recife, ontem, recebeu o tratamento de um episódio menor e passageiros, não é mesmo?
Na região Sudoeste de São Paulo, ontem, os trabalhadores cruzaram os braços em seis empresas. Mais tarde, avançaram por uma das pistas da Via Anchieta e fizeram o protesto por meia hora. Olha a falta de charme radical-televisivo dessa turma. Olha o tédio concreto de suas reinvindicações. A monotonia. Certíssimo.
Ligados a industria de auto-peças, querem a manutenção do IPI que ajuda a vender automóveis, até hoje o setor da industria que possui a cauda mais longa na produção de empregos diretos e indiretos. No país real, onde vive a maioria dos brasileiros, uma das prioridades é e sempre foi esta: emprego, que permite pagar a conta do fim do mes.
A reivindicação dos metalúrgicos não era improvisada. E nada tem a ver com anti-Copa, movimento que ignoram porque gostam de futebol, não querem perder a oportunidade de torcer pela seleção brasileira em seu próprio país e até admitem que os empregos que a Copa criou ajudaram no orçamento de amigos, parentes e vizinhos.
Os sindicatos querem sentar com os empresários e o governo para discutir medidas que a CUT e a Força Sindical trouxeram da Alemanha, onde trabalhadores, empresas e governo repartem custos que ajudam a manter o emprego mesmo nas situações que a economia esfria – esse tipo de pacto é um dos motivos que explica a vitória eleitoral de Angela Merkel, que não aplica contra seu povo a política de austeridade que exige dos países mais fracos da União Européia.
No mundo real, vivemos a época do capitalismo rastejante, como definiu um dos dirigentes políticos de minha juventude. Cada emprego é uma epopéia, todo benefício social é um suadouro, garantir um horizonte de segurança para a família é uma utopia.
O que nossos conversadores mais reacionários pretendem é um confronto com todas as armas – inclusive o embuste -- com um governo que, com todos os limites, falhas e erros clamorosos, tem conseguido aliviar o sofrimento dos mais pobres.

Numa fase da história em que a renda se concentra nos principais países do planeta, gerando uma desigualdade que bons estudiosos indicam como caminho seguro para novas catástrofes, até mais frequenets, o Brasil conseguiu avançar na direção contrária. O plano era fazer virar uma Grécia. Virou... o Brasil.
Vamos lembrar de 1964. Num país polarizado, com um governo que havia chegado no limite possível, a revolta dos sargentos, e dos cabos, a radicalização dos camponeses, a campanha sistemática de denuncia dos políticos e do Congresso envolvia causas justas e corretas – mas seu efeito real foi abrir caminho para o golpe de Estado e uma derrota de 20 anos.
Lembrem de 1933, na Alemanha. Convencido de que havia chegado a hora do assalto ao poder, o Partido Comunista Alemão, orientado por Josef Stalin, estimulou uma política sectária de denúncia da social-democracia. Rompeu a unidade dos trabalhadores e passou a acusar os social-democratas de social-fascistas. O saldo foi Hitler – uma derrota que só seria revertida pela II Guerra Mundial.
A historia mudou bastante, de lá para cá. Mas convém entender que algumas lições permanecem.

Não


Não a ditadura seja de direita ou de esquerda
Não a pena de morte
Não a guerra
Não ao império que domina e interfere nos interesses de outras nações
Não ao político ladrão
Não a exploração do homem pelo homem
Não a pedofilia
Não a miséria absoluta
Não a fome
Não ao racismo, preconceito e descriminação contra este ou aquele cidadão
Não, não contra a livre expressão de pensamento
Não contra as religiões
Não contra nada que oprime o mais frágil
Não a democracia que não beneficia a todos
Não ao analfabetismo
Não a ignorância
Não contra a alienação
Não ao pelego

enviado por Marco Leite

Contra corte de ponto, professores universitários prometem radicalizar greve

Radicalizar?...

Quem tem de radicalizar e exigir que o governo federal corte o ponto deles, são os pais dos alunos prejudicados pela férias renumeradas que os mesmos estão desfrutando.

Chega desta classe ficar posando de coitadinhos, eles são coitadinhos coisa nenhuma. 

A maioria dos professores de universidade ganha muito mais que os rendimentos de toda uma família que faz da tripas coração para conseguir formar um dos seus membros. 

Desafio a qualquer professor universitário que está em greve(?) mostrar seu contracheque e comparar com os rendimentos de uma destas famílias que estou falando.

Presidente Dilma Rousseff, por favor corte mesmo o ponto dessa gente. Chega, já passou da conta Não dá para que o patrão - nós contribuintes - ficarmos pagando para esta gentalha sindicalizada e protegida por leis imorais ficarem rindo da nossa cara.

Corte do ponto Já, Ontem!!!

Os indignados do Brasil existem e estão crescendo!

Um artigo do correspondente do El País no Brasil perguntando por que não há "indignados" por aqui, fazendo referência ao que ocorre nos países árabes, na Espanha, na Grécia..., levou colunistas e analistas a entrarem no debate e buscarem a resposta. Quase todos explicaram essa hipotética passividade pela estatização dos movimentos sociais e sindicatos a partir do governo Lula. Isso, no máximo, pode explicar a passividade destes grupos, da chamada sociedade civil organizada. Que nos casos aludidos, não tiveram importância.
                  
Uma preliminar seria perguntar se a hipotética passividade existe mesmo no Brasil. A resposta é NÃO. E há exemplos de sobra. O caso dos Bombeiros do Rio é um deles. Um típico movimento que começa e cresce pelas redes sociais, e vai às ruas e se amplia progressivamente, até que incorpora outros indignados, como se viu na "praça" em frente à Assembleia Legislativa.
                 
São inúmeros os movimentos desse tipo que surgem pelo Brasil afora, ativados ou multiplicados pelas redes sociais. Os institutos de pesquisa em universidades dos EUA mostram que a grande sinergia se dá quando internet e TV convergem num mesmo fato. A concentração de audiência na TV brasileira retarda essa sinergia, pois não tem como cobrir os movimentos que vão surgindo ainda sem a imagem de concentração de massas. Só quando esses movimentos ativados pelas redes sociais ganham expressão é que são cobertos. O que, aliás, é inevitável pela concentração de audiência.
                 
Mas se isso apenas retarda: não obstrui. E não há que se imaginar que os indignados só tem expressão quando reúnem milhares de pessoas. Isso não é assim. Quando as redes sociais ativam um tema, propagam, e esse finalmente chega à imprensa, ganha expressão através dessa e impacta a opinião pública, o processo é o mesmo. A coreografia é que é diferente. E ainda há os casos de fatos divulgados pela imprensa sem maior destaque, que são multiplicados pelas redes e ganham força de opinião pública. E assim por diante, com ou sem interveniência da imprensa.
                
As redes sociais multiplicam milhares de vezes os "tipping points", ou pontos de deflagração de um processo de opinião. O alcance desse multiplicador é, naturalmente, diverso. Quem pensa na lógica industrial dos movimentos de massa vai achar que só têm impacto os que têm a coreografia das grandes concentrações. Isso, hoje, não é assim. É muito diferente.
               
De repente, pesquisas de opinião acusam a relevância de um fato, e se destaca como surpresa. Na verdade é um processo -como uma corrente abaixo do nível do mar- que cresce, agrega, e uma grande onda num determinado momento se torna visível. A "teoria da catástrofe" de René Thom, adaptada por pesquisadores à política, explica muito bem isso. Existiu sempre, mas agora ganha um gigantesco impulso com as redes sociais.
              
Num vulcão, a erupção só se torna visível quando se fotografa a boca de fogo. Mas a erupção é um processo. Assim como a opinião pública. Isso, o sociólogo Gabriel Tarde -sociólogo e pai da micropolítica e da microssociologia- ensinou no final do século 19. Nenhuma teoria se aplica melhor às redes sociais que seu livro "As leis de imitação", ainda não editada em português. E que a internet comprovou e potencializou.
por Cesar Maia

Churrascão

[...] da "gente diferenciada"

Um protesto bem-humorado a favor da construção de uma estação de Metrô em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, reúne pelo menos 600 pessoas, entre manifestantes e "curiosos", segundo a Polícia Militar (PM), em frente ao Shopping Pátio Higienópolis, coração do bairro, onde vivem políticos, artistas, intelectuais e empresários.
A manifestação, adotada após alguns moradores realizarem um abaixo-assinado contra a construção da estação na Avenida Angélica e o governo paulista suspostamente atender ao pedido, é batizada "Churrascão da Gente Diferenciada".
O nome foi dado após a declaração de uma psicóloga que mora em Higienópolis, em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", que era contrária ao Metrô para evitar que "gente diferenciada" frequentasse o bairro. 
Leia mais Aqui

Intolerância

Uma bicha, drogada, playboizinho de merda é herói em nosso país. Não me admira o presidente da república ser o Lula. Povinho burrro viu...
Cristiano

Prostibulo verdadeiro

O verdadeiro PROSTIBULO chama-se Congresso Nacional.

Naquela ZONA existem prostitutos (as) veteranos e novatos, pederastas passivos e ativos, gilete, sapatão, proxenetas de todos os matizes e principalmente corruptos infiltrados em todos os partidos políticos.

Essa ideia do Senador Cristovam é excelente do ponto de vista de uma limpeza generalizada no covil em questão.

Quem sabe poríamos virgens e puritanos no sentido de limpar o atual MERETRICIO e, fazer um Congresso de verdade, sem a puteiro que vemos no momento.

Os (as) prostitutos que lá fazem a vida estão cobrando muito caro para fazer apenas mamãe e papai, deixando o povo a seco, o qual esta passando privações de todos os tipos e modelos, ou seja, fome, desemprego, percebendo salários ridículos entre outras mazelas impostas pela elite política desta quase nação.
Marco Antonio Leite

Nem todo, nem toda

Nem toda nota é um tom, mas quase todos os políticos são uma nota fora, são como papel higiênico, quando não estão no rolo, está na merda.

Nem todo chão é país, mas todos os políticos não respeitam a terra em que vivem.

Nem toda caixa é de papelão, mas quase todo político vive fazendo papel de ladrão.

Nem todo talho é um corte, mas todo político esta sempre com as mãos em cumbuca, ou seja, no cofre público.

Cada um dá o que tem, mas o político tira aquilo que o povo paga com sacrifício seus impostos aos erários públicos.

A consciência é a virtude dos nobres, mas a desonestidade é a marca registrada do político impudico.

Toda flor exala um cheiro bom, mas quase todo político exala um mau cheiro de cão sarnento e ladrão do osso do povão.

O fim do político ladrão é passar pelo cozimento no caldeirão do demônio.
Marco Antonio Leite

A excomunhão da vítima

Miguezim de Princesa

Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.

A excomunhão da vítima

Miguezim de Princesa

Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.

Ânus de FHC

Hoje eu li em letras garrafais:

PACOTE HABITACIONAL DE LULA NÃO ALIVIARÁ DÉFICIT DE MORADIA

Uma dignissima manchete da tucademopiganalha.

É por causa destas imbecilidades dos gênios da oposição brasileira que o povo não os leva a sério.

Seja quantas forem as moradias construídas é óbvio que aliviará o déficit, qualquer pessoa sabe disso.

Porém, para o nosso bem (povo) e para o bem geral da nação, os idiotas da oposição continuam com a mesma estratégia de querer nos mostrar que o rei está nu, quando todos nós estamos que ele está vestido.

Continuem do mesmo jeito, continuem sendo coerentes, sendo tão incompetentes na oposição quanto foram quando desgovernaram o Brasil durante os 08 bicudos ânus de FHC.

Obrigado.

A festa dos bandiqueiros

Vou deixar de ser poeta,
Viver nessa vida assim:
À míngua, passando fome,
Coitado do Miguezim.
Agora vou ser banqueiro,
Pros governos do mundo inteiro
ter pena de mim.

II
Dizia Zé Laurentino,
Coitadinhos que eles são:
Iates, carros de luxo,
Ilhas caras e avião,
Dinheiro no paraíso,
Mas quem paga o prejuízo
Não viu a cor do milhão.

III
Sem saúde e educação,
A maioria fica à míngua:
O cheque todo estourado
Que chega inflamar a íngua,
Tem gente que empenha o nome
E carne o povo só come
No dia em que morde a língua.

IV
A classe média, apertada,
Vê negado o seu desejo:
Já cortou o iogurte,
A sobremesa e o queijo,
O aluguel atrasado
E o moral arrasado
Na intimação do despejo.

V
Não há soldados nas ruas
Nem leitos pra internação,
As escolas desmoronam
No descaso da nação.
Enquanto tudo vai mal,
A Receita Federal
Aumenta a arrecadação.

VI
A Receita mete a mão
Sem pena do paciente:
Chegou de novo a Derrama,
Tá faltando um Tiradentes
Que se meta no alvoroço
E ofereça o pescoço
Para defender a gente.

VII
A classe consumidora
Cada vez mais amofina.
Quanto mais se arrecada,
Mais se acocha a malha fina
E o governo só dando
Bolsa saindo e entrando
Com gosto de vaselina.

VIII
É banco comprando banco,
Lucros chegando a trilhão,
O dinheiro desviado
Na rua da especulação
E o governo aloprado
Vai pegar nosso trocado
Para socorrer barão.

IX
Lula esteve com Obama
(Nossa Senhora me acuda,
Me benzi com vence-tudo,
folha-de-guiné e arruda),
Vão doar nossos trocados,
Pois os banqueiros, coitados,
É que precisam de ajuda.

X
Vão tirar dos pequeninos,
Que estão fora da escola;
Da classe média apertada,
Que a cada dia se esfola;
Dos velhos aposentados,
Dos pobres esfomeados
Que vivem pedindo esmola.

XI
Vão tirar da Segurança,
Que está com pires na mão;
Da Saúde na UTI,
Sofrendo do coração
Em situação precária;
Tiram da reforma agrária
E estimulam a invasão.

XII
Vão tirar de tudo um pouco,
Arroz, farinha e feijão,
Pra salvar o caviar
Do almoço do patrão;
Nós vamos sentir o baque!
Só não vão tirar do PAC
Porque é tempo de eleição.

XIII
Banqueiros são intocáveis,
Homens probos, de respeito.
Quando são investigados,
Senador bate no peito,
Muito jurista afamado
Grita que foi violado
O estado de direito.

XIV
Quando um pobre é investigado,
Sai mandado de prisão,
O juiz libera vinte
Ordens de apreensão
E o bandido é mostrado,
Devidamente algemado,
Em toda a programação.

XV
Mas mostre a cara de um rico,
Mormente se for banqueiro,
Delegado é afastado,
Chamado de bandoleiro,
CPI é instalada,
Jurisprudência firmada,
Vira o maior fuxiqueiro.

XVI
Decidi mudar de nome,
Não me chamo mais Miguel.
Vou botar no meu registro
O prenome Daniel,
Aí o Doutor Gilmar,
Somente pra me agradar,
Vai fazer um escarcéu. 
Miguezim de Princesa

Cancelamentos

Paulo Truglio

Pra quem ainda assina/lê a veja (com minúscula mesmo), recordo meu diálogo com o SAC da folha (com minúsculo mesmo):
-Folha, boa tarde, com quem falo?
-Paulo
-Em que posso ajudar?
-Quero cancelar a assinatura.
-Suspender a entrega, não? Quanto tempo?
-Não entendeu: quero e vou cancelar.
-Por favor, aguarde (colheu meu CPF e transferiu pra um outro cara), que disse:
-Senhor Paulo, em que posso ajudar?
-Cancele minha ssinatura.
-Poderia dizer o motivo?
-Eu me recuso a ler esse lixo que um dia teve rabo preso com o leitor e diz que é jornal a serviço do Brasil.
-Mas a folha é apartid (interrompi o cara)
-Ou cancela por bem ou eu vou cancelar por mal. Não vou discutir com você.
-Um momento….sua ssinatura está cancelada a partir de tal data. Algo mais?
-Adeus.

Foi bom demais, hehe


Augusto Cesar

Ah, Paulo, o meu diálogo com o globo também foi de lavar a alma. Solicitei cancelamento da assinatura e dois dias depois me liga um mané qualquer:

_ Sr. Augusto, temos aqui que o senhor solicitou cancelamento de assinatura… não quer pensar melhor? Sua entrega termina dia 28… que tal se lhe dermos um mês de cortesia?
_ Não, obrigado.
_ Mas, senhor Augusto, o senhor não acha que está perdendo uma oportunidade de manter-se bem informado e pensar melhor durante esse mês de gratuidade?
_ Não, O Globo deixou de bem informar seus leitores há muito tempo. O Globo, como qualquer jornal, pode ter sua opinião sobre determinado assunto, mas colocá-la em editoriais, às claras. Fazer como está fazendo, dissimulando, colocando sua opinião como se notícia fosse, o jornal mente, deixa de informar.
_ Mas há alguma matéria ou assunto em especial que o tenha desagradado?
_ Não. De tempos pra cá eu venho discordando cada vez mais da linha editorial do jornal.
_ Mas também é importante saber opinião contrária a sua, não é?!
_ Sim! É da democracia permitir a manifestação contrária. Só não me obrigue a pagar por ela. Você me estenderia uma gratuidade vitalícia?
_ Ah, isso eu não posso prometer… mas não há outra coisa que possamos fazer?
_ Demitir o Ali Kamel, pode?
_ Um momento, senhor Augusto.

O mané deve ter ido perguntar a seu supervisor.

_ Senhor augusto?
_ Sim.
_ Obrigado pela espera. Sua assinatura será cancelada. Tenha um bom dia.

Minha opinião: Esta é a melhor e mais eficiente maneira de protestar e combater o PIG.

Parabéns e por favor participem da campanha Clik na inVeja

Abaixo a "Ditabranda"



E-mail que recebi do Saraiva13.

Participem deste movimento, comparecendo todos no Sábado, 7 de Março, às 10h, em frente ao prédio da Folha, na Rua Barão de Limeira - Centro - SP.
Aqueles que não podem ir solicito o favor de divulgar o Ato público conta o editorial da Folha em seus Blogs e Sites ou até mesmo através de e-mails para seus grupos de contatos.
Eu mesmo depois desta publicação vou copiar e enviar para os meus grupos.
Tenham todos um ótimo dia.
Um abraço a todos.
Obrigado.