O Estado foi o primeiro no Nordeste, há 22 anos, a receber a arte marcial de origem japonesa que vem conquistando cada vez mais adeptos devido à filosofia diferenciada. No aikido, não existem competições. Além disso, a honra e o respeito ao próximo são princípios tão valiosos quanto o aprendizado das técnicas e execução dos movimentos.
O sensei e presidente da Federação Cearense de Aikido, Herbert Ran Ichi, 6º Dan, explica que a quantidade de eventos nacionais e internacionais da arte marcial realizados nos últimos anos em Fortaleza é a maior demonstração desse prestígio. Além disso, existe uma ligação direta do Ceará com o Japão, para trocar experiências.
“Essas viagens dos cearenses são importantes para aprimorar os nossos alunos”, conta o sensei, destacando que existem quatro dojos na Capital e um em Juazeiro do Norte.
Crescimento responsável
Segundo ele, outro objetivo é ampliar esse número, neste ano. “É uma meta, mas não estamos preocupados em abrir um espaço por abrir, transmitindo de qualquer jeito. Queremos a expansão com responsabilidade, prezando pela qualidade, não pela quantidade. É o aikido que está em jogo”, resume Herbert.
“Já alcançamos 1,5 mil pessoas no Ceará. Estamos fazendo um levantamento: cerca de 300 devem praticar, atualmente, aikido”, avalia, demonstrando que, inclusive, a mudança de graduação é demorada. “A pessoas têm que apresentar, além da série técnica, educação etiqueta (regras de conduta no aikido) e honestidade na vida social”, enumera o paulista, que desde 1991 escolheu o Ceará para viver.
Mudança de vida
O supervisor de vendas, Moisés Pinheiro, 34, diz que o aikido mudou a vida dele. “Modificou em todos os sentidos. Passei a me disciplinar, a cuidar do corpo, que é o templo da nossa vida. Respeito, harmonização com as pessoas e autoconfiança”, conta.
Moisés é praticante há cinco anos. “O aikidô me ajuda no relacionamento no trabalho e em casa. É o tempo todo presente”.
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