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Cesta básica explode orçamento do pobre



Em março a inflação da cesta básica no período de 12 meses deu um salto, passou de 13% (que já é altíssima) para 21%. O levantamento foi realizado pela PUC-PR (Pontífice Universidade Católica do Paraná).  Os aumentos nos preços dos combustíveis, da energia elétrica e do frete são os fatores que mais pesaram na alta generalizada dos preços.

Mudando de assunto: o salário mínimo aumentou quanto mesmo durante estes 3 anos do desgoverno do verme?

Lula Presidente! Para fazer + e melhor

Bolsonaro pretende cobrar imposto do vale alimentação e cesta básica

A CGT - Cordenação Geral de Tributação -, orgão da RF - Receita Federal -, decidiu que o Vale Alimentação e Cesta básica, pagos em vale, cartão ou dinheiro, a partir de agora (governo Bolsonaro) faz parte do salário do trabalhador e portanto devem sofrer cobrança de contribuições previdenciárias.

Resumo da ópera-bufa: Jair Bolsonaro pretende dimunuir ainda mais o salário do trabalhador, via cobrança de mais impostos. Exatamente o contrário do que defendia durante a campanha eleitoral.

Parabéns bolsominions, o candidato de vocês é um homem de palavra....


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Cesta básica: Tucanos plagiam petistas e querem ser “pais” da desoneração

Na noite da última sexta-feira (8), durante pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, a Presidenta Dilma Rousseff anunciou a retirada de impostos federais que incidem sobre todos os produtos da Cesta Básica Nacional. Isso significa que o governo vai zerar a incidência de PIS/Pasep-Cofins e de IPI de 16 itens: carnes (bovina, suína, aves e peixes), arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes, o que terá impacto positivo no orçamento da população mais pobre.

Logo depois do anúncio, pipocaram denúncias do PSDB de que o projeto seria de autoria tucana e teria sido usurpado pelo governo federal, já que o partido apresentou a proposta em forma de emenda, vetada pela presidenta, em abril do ano passado. O discurso foi repetido à exaustão e divulgado em diversos veículos de imprensa.

No entanto, a proposta é de autoria de parlamentares petistas. Os deputados Paulo Teixeira (PT/SP), Jilmar Tatto PT/SP, Amaury Teixeira PT/BA, Assis Carvalho PT/PI, Claudio Puty PT/PA, José Guimarães PT/CE, Pedro Eugênio PT/PE, Pepe Vargas PT/RS e Ricardo Berzoini PT/SP apresentaram o Projeto de Lei 3154/2012 em fevereiro do ano passado. A proposta dispõe sobre a redução das tributações incidentes sobre os produtos alimentares que compõem a Cesta Básica Nacional e altera a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.

Em pronunciamento feito do ano passado, o deputado Bruno Araújo (PSDB/PE) admite que a emenda à MP 563 - que tratava de vários programas do governo e incentivos a diversos setores da economia – é um “plágio do bem” do projeto petista. De fato, o texto apresentado é a cópia ipsis litteris do conteúdo do Projeto de Lei dos deputados do PT.

Dilma vai anunciar hoje desoneração de impostos sobre a cesta básica

A presidente Dilma Rousseff vai anunciar daqui a pouco em rede nacional, a desoneração total de impostos dos produtos da cesta básica. 

O anúncio será feito durante o pronunciamento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. 

Dilma promete incluir também os materiais de limpeza entre os produtos isentos de impostos.

Relação entre mínimo e cesta básica é a maior em 33 anos


O valor da cesta em janeiro é estimado R$ 300,00. Essa relação entre as médias do salário mínimo anual e da cesta básica anual é a maior da série histórica registrada desde 1979, o que deve beneficiar cerca de 45,5 milhões de pessoas, que têm rendimentos referenciados no valor do salário mínimo.

“Considerando a série histórica do salário mínimo e trazendo os valores médios anuais para reais de 1º de janeiro de 2013 (deflacionados por projeção do ICV- estrato inferior), o valor de R$ 678,00, em 1º de janeiro de 2013, será o maior valor real da série das médias anuais desde 1984”, acrescenta a entidade, por meio de nota técnica.

Aumento deve injetar R$ 32,7 bi na economia
Para o Dieese, o aumento do salário mínimo de R$ 622 para R$ 678, deve injetar R$ 32,7 bilhões na economia em 2013. O reajuste de 9% foi definido com base na Lei n° 12.382. Pela regra, o valor foi definido com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, de 2,73%, mais a inflação anual medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimada em 6,10%.

Há 3 meses, inflação quase Zero

preço dos alimentos
    Pelo terceiro mês consecutivo, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou zerada em agosto. E, graças especialmente à queda dos preços dos alimentos, a taxa acumulada neste ano está em 3%, enquanto a acumulada nos 12 meses encerrados em agosto é de 4,49%, ou seja, abaixo dos 4,5% do centro da meta de inflação do governo para este ano.

    De junho a agosto, segundo o IBGE, os preços dos alimentos caíram quase 2% e a taxa de inflação subiu apenas 0,05%.
    “Se a taxa fosse divulgada com uma só casa, isso equivaleria a zero”, destacou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina dos Santos,
    Apesar da trajetória favorável dos preços dos itens alimentícios nos últimos meses, Eulina observou que, na passagem de julho para agosto, houve uma pequena aceleração nos preços desse grupo de produtos, influenciada por problemas climáticos no Brasil e em países como a Rússia, com impacto sobre os preços do trigo, da soja e derivados.  
    “Há sinais claros de arrefecimento na queda dos preços dos alimentos”, disse Eulina. Segundo ela, para o IPCA de setembro, as únicas pressões já conhecidas sobre a taxa são os reajustes de energia elétrica em Belém e em Brasília e da taxa de água e esgoto em São Paulo.

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Cesta básica mais barata

Cesta básica ficou mais barata no país quase todo.
O preço da cesta básica foi reduzido, de julho para agosto, em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Levantamento divulgado ontem informa que a cesta só ficou mais cara em Porto Alegre, onde subiu 1,36%. A capital gaúcha tomou de São Paulo a condição de cidade com cesta mais cara (R$ R$ 240,91).
    Em Natal (RN) e Recife (PE), a queda de preços dos produtos foi superior a 6% em agosto. As menores reduções foram registradas em Florianópolis (SC) e Goiânia (GO) – menos de 1%. De janeiro a agosto, Goiânia é a capital em que o custo da cesta mais subiu (12%). E Brasília é onde o preço mais caiu (quase 4%).
    O Dieese constatou que caíram, na maioria das capitais, os preços do tomate, do arroz, do açúcar, do leite e do feijão. Ao contrário, subiram os preços da carne, óleo de soja, pão e farinha de trigo. 

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Distribuição de renda deve decidir eleição


FERNANDO CANZIAN – FOLHA SP

Neste ano eleitoral de 2010, o aumento da renda dos brasileiros retomou os níveis pré-crise de 2009 e o poder de compra das famílias atingiu o maior patamar em uma década e meia.
A eleição também se dará em um contexto onde a distribuição da renda é a melhor desde a redemocratização. 
A proporção de brasileiros vivendo abaixo da linha da miséria caiu expressivos 43% desde 2003.
O Brasil tem hoje 30 milhões de miseráveis sobrevivendo com R$ 137 ao mês. Mas eles seriam mais de 50 milhões se a velocidade da diminuição da pobreza não tivesse se acelerado nos últimos anos.
“Foi uma “pequena grande década’”, diz Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV-Rio. “E a melhora na renda hoje é muito mais sustentável, pois está apoiada mais na renda do trabalho.
Na média da década, a renda do trabalho explicaria 67% da redução da desigualdade. O Bolsa Família, cerca de 17%; os gastos previdenciários, 15,7%. Desde 2003 foram criados 12,2 milhões de empregos formais.
Neri estima em 5,3% ao ano o aumento médio da renda per capita no país. No Nordeste, o ritmo é chinês, de 7,3%.
Não por acaso, é no Nordeste que Lula tem a melhor avaliação: 83% de ótimo/bom, contra 70% no Sul e 67% no Sudeste.
Em cenário sem Ciro Gomes (PSB) na eleição, a petista Dilma Rousseff também aparece à frente de José Serra no Nordeste, única região em que o tucano perderia a disputa hoje.
Para o cientista político Leôncio Martins Rodrigues, “não há dúvida” de que a renda em alta é “trunfo” para Dilma.
“Para enfrentá-la, a oposição teria de convencer o eleitor que a melhoria se deve, em larga medida, a ações que vieram do governo de FHC e que, num governo Serra, a orientação para o social deve não apenas continuar, mas ser aprofundada.”
O economista Ricardo Paes de Barros, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), diz ser “absolutamente fantástica” a melhora da distribuição de renda e a queda na pobreza.
“Não acho que Lula tenha feito mágica. Apenas demonstrou que com trabalho e continuidade de boas políticas é possível progredir rapidamente.”
Paes de Barros diz, porém, que o atual ritmo de crescimento da renda é mais “pró-pobre”. E tende a gerar mais empregos entre os menos escolarizados.
“Os que estão do meio para cima na distribuição ficarão um pouco prejudicados”, afirma.
Enquanto a renda familiar per capita como um todo cresce em ritmo maior que 5% ao ano, entre os 10% mais pobres ela cresceu três vezes mais rápido (15,4%). Entre os 10% mais ricos, mais lentamente (3,7%).
Essa é a realidade, tanto do posto de vista do emprego quanto da renda, por exemplo, na construção civil, que emprega grandes contingentes, mas com pouca qualificação.
Em fevereiro, o setor tinha 2,5 milhões de vagas formais, o mais alto patamar da série, com o Nordeste liderando, proporcionalmente, as admissões.
A política de aumentos acima da inflação (50% a mais) para o salário mínimo também deu impulso à renda. Em 2003, um salário mínimo comprava pouco mais de uma cesta básica. Hoje, paga 2,2 cestas.