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Blog do Charles Bakalarczyk: O gauchinho do papai

Blog do Charles Bakalarczyk: O gauchinho do papai: Entre os dias 14 e 20 de setembro, o Rio Grande do Sul comemora a Semana Farroupilha. A gauchada relembra a Revolução Farroupilha, que...

Comissão da Verdade: Obsolescência programada

A única certeza sobre narrativas oficiais é que elas um dia deixarão de ter o status, serão derrubadas pelo surgimento de fatos. Ou pela hegemonia de um vetor político diferente, portador da sua própria narrativa.

Esse é o maior risco que corre a comissão proposta pelo governo para verificar os acontecimentos relacionados a violações de direitos humanos na ditadura. O período proposto é mais extenso, mas o foco é nos acontecimentos entre 1964 e 1985.

O próprio conceito de narrativa é uma deformação, pois supõe que um pedaço da realidade será desconsiderado. Agora mesmo no Oriente Médio vê-se um choque de narrativas, sem qualquer utilidade prática a não ser aguçar as contradições.

Não fosse a intenção de oficializar interpretações históricas parciais, não seria necessário falar em narrativa.

Bastaria dizer que a comissão vai repor a história completa do período.

Mais objetivo e fácil de explicar. E de compreender.

Narrativas são seres condenados à obsolescência exatamente por não resistirem ao oxigênio das novas descobertas históricas, ou às mudanças políticas.

Regimes que pretendem impor narrativas produzem apenas pilhas de livros inservíveis. Obras candidatas ao ridículo, em primeiro lugar pelos críticos encarregados de emplacar as narrativas subsequentes.

Mas se as narrativas são seres de obsolescência programada, têm alguma utilidade no prazo limitado, quando servem como motor em lutas político-ideológicas. Proporcionam à facção conforto e segurança espirituais.

Depois serão descartadas, mas já terão prestado o serviço encomendado.

O Brasil não precisa de uma narrativa oficial sobre os acontecimentos da ditadura. Já há narrativas suficientes. A comissão deveria se propor um trabalho abrangente, documentado, de levantamento factual sobre aquele período.

O que implicaria ouvir todos os lados e, dentro do possível, guardar algum distanciamento.

Mas aí chegamos a uma contradição em termos. Se distanciamento crítico é difícil até para historiadores profissionais, quanto mais para políticos.

Acadêmicos buscam (ou deveriam buscar) antes de tudo a perenidade da obra intelectual. Já os políticos buscam acima de tudo a perenidade no poder.

Uma boa providência na formação da comissão seria garantir pluralidade. Se a neutralidade é impossível, melhor será deixar as diversas narrativas brigarem, os diversos facciosismos disputarem, para ver se sai algum coelho do mato.

Quanto mais ela conseguir incorporar características plurais, menos datado será o produto do seu trabalho e mais respeito vai angariar.

Mas não aposto haver razão para otimismo.

Golpe: A placa do seu carro mostrada por quem está lhe ultrapassando

UM ALERTA PARA TODOS - NOVA FORMA DE ROUBO

A imaginação dos marginais não tem limites...

Esperam num estacionamento, e depois de você sair do carro, eles tiram sua placa, assim não tocam o alarme e ficam à espera de seu retorno.
Depois, seguem você, na ultrapassagem mostram a sua placa pela janela, como se ela tivesse caído do carro.
Talvez você fique um pouco espantado por ver a placa do seu carro ali na mão do passageiro do carro do lado mas, sem desconfiar e porque acha que ela caiu, resolve parar para recebê-la de volta e agradecer a quem tão "generosamente" deseja devolvê-la porque você nem reparou que tinha caído...
Parar é tudo o que eles querem que você faça e aí já é tarde
demais e terá sorte se não for violentamente tratado, raptado, ferido ou morto (que ironia: seria ótimo se fosse apenas um assalto).
Não pare, seja por que motivo for. Uma placa não é nada,
comparada com a sua integridade física.
Pense no que poderá acontecer antes de agir.
Os criminosos são espertos e podem ser extremamente violentos
quando querem conseguir alguma coisa.
Repasse para defesa de todos.
enviada por Fabiano Luiz de Araujo


por Alon Feurwerker

Sucupira

De todas as características ainda remanescentes de subdesenvolvimento político, uma incomoda além da conta: os autoelogios disparados pelas autoridades quando se unem a adversários para gastar o dinheiro do povo.

Posam de magnânimos, por fazerem o favor de relevar diferenças em prol do suposto interesse público.

Onde está o traço de subdesenvolvimento? Exatamente na impressão de favor, de magnanimidade, nos salamaleques.

Pois o dinheiro não é de suas excelências. Os senhores e senhoras apenas o administram, o dinheiro é do povo. E ao se unirem para gastá-lo supostamente em benefício do povo fazem apenas e nada mais que a obrigação.

Tal aspecto deveria dispensar as invariáveis e tediosas sessões de elogios mútuos, autoelogios, piscadelas, etc.

Aliás, nesse tipo de solenidade, são comuns os agradecimentos trocados entre as autoridades.

Mas o que nunca se viu é uma autoridade agradecer publicamente aos que pagaram impostos e permitiram, com esse gesto, que a obra ou serviço se tornasse viável.

Pensando um novo Brasil

Coluna econômica


Na tarde de ontem, no auditório do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), o ex-Ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso deu início a mais um Fórum Nacional, referência anual de discussão dos grandes temas nacionais.

Na seção de abertura, Velloso propôs um desafio. Lembrou que três grandes saltos brasileiros se deram no bojo de grandes crises mundiais: a de 1929, que resultou na era Vargas, a era JK (no rastro de problemas cambiais) e a era Geisel, que se seguiu à crise do petróleo em 1973.

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Em sua opinião, a atual crise global abre uma janela de oportunidade para um novo modelo de desenvolvimento, assim como em 1929, quando a quebra da agricultura permitiu o início da industrialização. A crise destruiu o modelo agroexportador. De 1931 em diante o produto industrial voltou a crescer e de 1932 a 1939 o ritmo foi de 10% ao ano.

A crise de 1973 destruiu o modelo que havia viabilizado o "milagre", devido às vulnerabilidades estruturais, especialmente a dependência de insumos importados.  A era Geisel completou o desenho industrial nessas áreas críticas.

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A primeira parte do trabalho detalha as raízes da crise global nos países centrais: a falta de liderança política, a crise do seu modelo econômico-social, do sistema financeiro global, a falta de perspectivas de desenvolvimento e a crise fiscal. Some-se o novo papel das redes sociais, crescendo no vácuo político dos países, a dificuldade de assimilação das minorias, tudo isso gerando um quadro não apenas de estagnação imediata como de falta de perspectivas.

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A partir daí, o trabalho desenvolve propostas para novos modelos para o Brasil.

Primeiro, identifica três problemas macro: a questão política, um Estado que gasta demais e o fato de dispor de dez grandes oportunidades estratégicas e não saber como aproveitá-las.

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Para chegar a novos resultados, diz Velloso há a necessidade de uma mudança histórica no modelo de desenvolvimento, conduzida em três pernas principais: ajuste fiscal de longo prazo (e reindustrialização), investimento no PIB verde (agricultura, mineração, indústria e serviços verdes) e na economia do conhecimento.

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Finalmente, chega às dez oportunidades:

Universalização da inovação.

Transformação da economia, montando complexos industriais em torno do pré-sal.

Nova matriz energética aumentando a participação da energia elétrica e avançando em transporte público sobre trilhos.

Em paralelo com biocombustíveis, implantação do carro elétrico.

Uso da biotecnologia para desenvolver a biodiversidade brasileira.

Uso do modelo escandinavo para construir grandes complexos industriais em tornos dos setores intensivos em recursos naturais.

Novas tecnologias de combustíveis, como o etanol celulósico.

Transformação do país em terceiro ou quarto centro global de Tecnologias de Informação e Comunicações (Ticos).

Desenvolvimento da eletrônica orgânica.

Desenvolvimento das indústrias criativas (cultura, artes, entretenimento e turismo).

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Velloso sintetiza o Brasil desenvolvido como fruto de educação de qualidade, economia do conhecimento. Defende também um modelo de desenvolvimento com grande geração de empregos. E define como segredo, como "arma secreta" o espírito empresarial, acoplada a estratégias de desenvolvimento social.

Alta da inadimplência deve ser revertida

A perspectiva de inadimplência do consumidor ao longo do mês de julho caiu 0,1%, chegando a 103,4 pontos, segundo levantamento divulgado pela consultoria Serasa Experian. Esta foi a primeira queda mensal do indicador em 13 meses - ou seja, desde junho do ano passado não se verificava queda na variação mensal desta estatística. No caso das empresas, a perspectiva de inadimplência cresceu 0,8% em julho de 2011, atingindo 100,9 pontos.

Em dois anos, 61,3% das novas empresas fecham

Das 464,7 mil empresas que entraram no mercado em 2007, 353,6 mil (76,1%) haviam sobrevivido em 2008 e 285 mil (61,3%) até 2009, diz pesquisa o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desta forma, de cada 10 empresas criadas em 2007, cerca de duas já haviam deixado o mercado no ano seguinte e cerca de 4 não existiam mais após dois anos. O quadro geral mostra que havia 4,3 milhões de empresas ativas no país.

Ajuda dos Brics à eurozona mostra mudança de forças

Diversos veículos da imprensa internacional afirmam que a possibilidade de ajuda aos países da zona do euro pelos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) mostra a força dos emergentes no cenário econômico internacional. Para o diário britânico Financial Times, o esforço "marcaria mais uma mudança simbólica no equilíbrio de forças da economia global na direção dos grandes mercados emergentes". O tema será foco de debate em encontro programado para a próxima semana, nos Estados Unidos.

Nível de atividade volta a crescer em julho, diz BC

Após recuar durante o mês de junho, o nível de atividade econômica voltou a crescer em julho deste ano, segundo o Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) chegou a 143,59 pontos, alta de 0,46% sobre o mês anterior, quando atingiu 142,93 pontos. Por sua vez, o total acumulado nos primeiros sete meses do ano aponta um crescimento de 3,68%, pouco abaixo dos 3,74% apresentados ao longo do primeiro semestre.

Fluxo cambial em alta no mês

O fluxo cambial (saldo da entrada e saída de dólares do país) apresenta um superávit de US$ 8,120 bilhões até o dia 09 de setembro, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Ao longo do período, o fluxo financeiro (registro de investimentos em títulos e ações, entre outras operações) ficou positivo em US$ 3,805 bilhões, enquanto o fluxo comercial (operações de exportações e importações) apresentou um saldo de US$ 4,315 bilhões. No ano, o fluxo cambial está positivo em US$ 67,933 bilhões.

Desvalorização do real dentro do adequado

A desvalorização do real ante o dólar ocorrida nos últimos dias está "em linha com o que o governo considera adequado", segundo declarações do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ressaltando que, mesmo com as recentes valorizações do dólar, a crise internacional continua a ser uma preocupação muito grande do governo brasileiro, que vem monitorando com atenção a situação externa, principalmente da Europa.

 Blog: www.luisnassif.com.br

E-mail: luisnassif@advivo.com.br




O eleitor brasileiro

De acordo com pesquisa da GPP é: ESTATIZANTE NA ECONOMIA E MÁXIMA LIBERDADE DE IMPRENSA!
            
1. A metodologia aplicada acompanhou a da IPSOS-Nouvel Observateur de 2007. Foi testada em junho de 2007 e os resultados aqui no Brasil foram semelhantes. Agora, em agosto 2011, foi repetida. O método objetiva identificar o "partido político" de preferência do eleitor. Para isso, se realiza uma série de perguntas sobre valores (conservadores e liberais) e sobre economia (estado e mercado). O resultado continua confirmando. O "partido político" do eleitor brasileiro defende valores conservadores e quer um estado intervencionista na economia. Seria uma espécie de partido de direita/esquerda ao mesmo tempo. Resultados a seguir.                         
            
2. Os valores conservadores continuam tendo amplo apoio da população. 90% são a favor da redução da idade penal para 16 anos \ 79,7% querem aula de religião nas escolas \ 77,2% são contra a legalização do aborto \ 81,4% são contra a liberação da maconha \ No caso do casamento entre pessoas do mesmo sexo as respostas favoráveis cresceram de 2007 para cá. A favor 41,6% \ Contra 51,2%.
            
3. Eleitor é estatizante.  Maior intervenção do Estado na economia: a favor 51,8% e contra 29,8% \ Voltar a estatizar a Vale e as empresas de Telecomunicações: a favor 45,2%, e contra 39,2% \ O governo deve intervir o menos possível na sociedade: a favor 40,1% e contra 45,9% \ Privatizar mais empresas públicas: contra 48,7% e a favor 37,1 \ Diminuir a participação do governo nas empresas: a favor 40,1% e contra 45,9%.
            
4. Quanto a Imprensa, o eleitor é contra controle do governo. Governo controlar a Imprensa: a favor 20,2% e contra 70,6% \ Liberdade total de Imprensa:  a favor 69,5% e contra 22,4%.

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