[in]Veja, vendida e irresponsável

Por Daniel Pedrini

Segue a carta da SBEM para a Revista veja em relação a reportagem "Parece Milagre".

Claramente uma capa vendida para a industria farmaceutica.


Comunicado On-line SBEM - 09 de setembro de 2011
  A SBEM informa aos associados que enviou uma carta à Revista Veja em função da reportagem publicada na semana passada. O conteúdo da carta - abaixo - não foi divulgado no site da SBEM porque a diretoria está aguardando um posicionamento da revista. A diretoria da SBEM Nacional e a Comissão de Comunicação Social compartilham das providências e pedem aos associados que aguardem a publicação do conteúdo no site. Posteriormente, o texto ficará disponível para utilizar nos sites das Regionais. 

À Revista Veja,

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia vê com preocupação a reportagem "Parece Milagre!", que estimula o uso, não autorizado pelas agências reguladoras, do medicamento liraglutida, com a finalidade exclusiva de emagrecimento. No momento, a única indicação reconhecida para este produto é o tratamento do diabetes. Estudos estão sendo realizados em relação ao seu emprego no tratamento da obesidade acompanhada de complicações, mas ainda não foram publicados os resultados do acompanhamento de um número suficiente de pacientes para que esta indicação terapêutica seja aceita. Enquanto isso não acontecer, não concordamos com a prescrição da liraglutida para perda de peso em pessoas não portadoras de diabetes.

A obesidade é uma doença crônica que pode ter graves consequências. Seu tratamento é difícil e são poucos os recursos terapêuticos disponíveis. Matérias como "Parece Milagre!" induzem a população a acreditar em uma solução mágica para este grave problema, o que não é verdade. Liraglutida é um medicamento novo e ainda serão necessários vários anos de farmacovigilância para correta avaliação de seus efeitos a longo prazo. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia se prontifica a assessorar os órgãos de imprensa nos assuntos referentes aos distúrbios endócrinos e metabólicos, de modo a evitar que informações sem embasamento científico sejam veiculadas à população.

Atenciosamente,

Dr. Airton Golbert
Presidente da SBEM

Dr. Ricardo Meirelles
Presidente da Comissão de Comunicação Social da SBEM

O governo federal irá repassar até amanhã (13/9) R$ 43 milhões para Santa Catarina

[...] Sendo R$ 30 milhões para ações de reconstrução referentes a episódios de chuvas anteriores e R$ 13 milhões para ações emergenciais, anunciou nesta segunda-feira (12/9) o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. O ministro concedeu entrevista coletiva após participar de reunião de coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff e, em seguida, de encontro na Casa Civil com ministros de pastas envolvidas nas ações de socorro ao estado.

Os recursos emergenciais serão divididos entre o estado e municípios – R$ 3 milhões para o governo estadual e R$ 10 milhões para 19 cidades atingidas pelas enchentes – e, por orientação da presidenta Dilma Rousseff, as verbas serão repassados por um sistema de cartão crédito, chamado Cartão de Pagamento Defesa Civil, que estava em fase de teste em 25 municípios de cinco estados brasileiros. A medida imprime mais agilidade, controle e transparência na gestão dos recursos, informou o ministro. Os valores aos municípios irão variar entre R$ 100 mil e R$ 1,5 milhão, de acordo com a gravidade da situação.

"A presidenta Dilma deu a sugestão de já atender esses municípios de Santa Catarina com o cartão. É uma boa ferramenta para assegurar a boa aplicação dos recursos da Defesa Civil (…). Assim que o cartão é utilizado, a despesa será publicada no Portal da Transparência", afirmou.

Fernando Bezerra informou ainda que as vítimas das enchentes poderão sacar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O valor do saque e os municípios beneficiados serão definidos pelo Ministério da Previdência. Outra medida de urgência adotada pelo governo federal é o envio de medicamentos às cidades afetadas, totalizando 3 toneladas, sendo metade enviada hoje e a outra amanhã (13/9).



por Leonardo Boff


O que motivou o 11 de Setembro?

Alguém precisa ser desumano para não condenar os ataques de 11 de setembro contra as Torres Gêmeas e o Pentágono por parte da al-Qaeda e cruel ao não mostrar solidariedade para com as mais de três mil vítimas do ato terrorista.
Dito isto, precisamos ir mais fundo na questão e nos perguntar: por que aconteceu este atentado minuciosamente premeditado? As coisas não acontecem simplesmente porque alguns tresloucados se enchem de ódio e cometem tais crimes contra seus desafetos políticos. Deve haver causas mais profundas que a persistir continuarão alimentar o terrorismo.
Se olharmos a história de mais de um século, nos damos conta de que o Ocidente como um todo e particularmente os EUA humilharam os países muçulmanos do Oriente Médio. Controlaram os governos, tomaram-lhe o petróleo e montaram imensas bases militares. Deixaram atrás de si muita amargura e raiva, caldo cultural para a vingança e o terrorismo.
O terrível do terrorismo é que ele ocupa as mentes. Nas guerras e guerrilhas precisa-se ocupar o espaço físico para efetivamente triunfar. No terror não. Basta ocupar as mentes, distorcer o imaginário e introjetar medo. Os norte-americanos ocuparam fisicamente o Afeganistão dos talibãs e o Iraque. Mas os talibãs ocuparam psicologicamente as mentes dos norte-americanos.
Infelizmente se realizou a profecia de bin Laden, feita a 8 de outubro de 2002: ”os EUA nunca mais terão segurança, nunca mais terão paz”. Hoje o país é refém do medo difuso.
Para não deixar a impressão de que seja anti-norteamericano, transcrevo aqui parte da advertência do bispo de Melbourne Beach na Florida, Robert Bowman, que antes fora piloto de caças militares e realizara 101 missões de combate na guerra no Vietnã.
Ele endereçou uma carta aberta ao então presidente Bill Clinton que ordenara o bombardeio de Nairobi e Dar es-Salam onde as embaixadas norte-americanas haviam sido atacadas pelo terrorismo.
Seu conteúdo se aplica também a Bush que levou a guerra ao Afeganistão e ao Iraque e continuada por Obama. A carta ainda atual foi publicada no católico National Catholic Reporter de 2 de outubro de 1998 sob o título: ”Por que os EUA são odiados? ” (Why the US is hated?) tem esse teor:
“O Senhor disse que somos alvos de ataques porque defendemos a democracia, a liberdade e os direitos humanos. Um absurdo! Somos alvo de terroristas porque, em boa parte no mundo, nosso Governo defende a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvos de terroristas porque nos odeiam. E nos odeiam porque nosso Governo faz coisas odiosas. Em quantos países agentes de nosso Governo destituíram líderes escolhidos pelo povo trocando-os por ditaduras militares fantoches, que queriam vender seu povo para sociedades multinacionais norte-americanas!
Fizemos isso no Irã, no Chile e no Vietnã, na Nicarágua e no resto das repúblicas “das bananas” da América Latina. País após país, nosso Governo se opôs à democracia, sufocou a liberdade e violou os direitos do ser humano. Essa é a causa pela qual nos odeiam em todo o mundo. Essa é a razão de sermos alvos dos terroristas.
Em vez de enviar nossos filhos e filhas pelo mundo inteiro para matar árabes e, assim, termos o petróleo que há sob sua terra, deveríamos enviá-los para reconstruir sua infra-estrutura, beneficiá-los com água potável e alimentar as crianças em perigo de morrer de fome. Essa é a verdade, senhor Presidente. Isso é o que o povo norte-americano deve compreender.”
A resposta acertada, não foi combater terror com terror à la Bush, mas com solidariedade. Membros das vitimas das Torres Gêmeas foram ao Afeganistão para fundar associações de ajuda e permitir que o povo saísse da miséria. É por essa humanidade que se anulam as causas que levam ao terrorismo.

Frango xadrez

Ingredientes

  • 1 Kilo de filé de frango cortado em cubos
  • 4 Colheres de sopa Amido de milho 
  • 5 Colheres de sopa de óleo
  • 2 Cubos caldo de galinha 
  • 1 Xícara água fervente
  • 1 Xícara amendoim torrado sem pele
  • 2 talos de salsão picado
  • 1 pimentão verde pequeno cortado em cubos
  • 1 pimentão vermelho médio cortado em cubos
  • 2 cebolas médias cortadas em pedaços médios
  • 1 Xícara Água
  • 6 Colheres de sopa molho de soja
  • 1 cebolinha picada
Como fazer

  • Em uma tigela, misture o frango com metade do amido de milho. Reserve.
  • Em uma panela grande, aqueça metade do óleo em fogo alto, junte o frango reservado e refogue, sempre em fogo alto, por 15 minutos ou até dourar.
  • Dissolva os cubos de caldo de galinha na água fervente, junte ao frango e tampe a panela. Cozinhe mexendo de vez em quando por 10 minutos ou até ficar macio. Reserve.
  • Em outra panela, aqueça o restante do óleo em fogo alto e junte o amendoim, o salsão, os pimentões e a cebola. Refogue por 2 a 3 minutos ou até que fiquem brilhantes e crocantes. Junte ao frango reservado.
  • Dissolva o restante do amido de milho na água, junte o molho de soja e acrescente ao frango, misturando sempre até engrossar.
  • Adicione a cebolinha e sirva em seguida.
  • Dica: Prepare o prato em uma "wok", panela de fundo côncavo e bordas altas, muito utilizada nas preparações da culinária chinesa. Seu formato possibilita o cozimento rápido dos alimentos. Ela pode ser substituída por uma frigideira grande.
  • Dica: Se desejar um sabor diferente adicione brotos de bambu cozidos e picados no final da preparação. Utilize sempre o peito de frango sem pele e sem gordura.

Comentário sobre a postagem ...

 "O que nos distingue é a hipocrisia. Hipócrita eu n...": 

Essa tua cantilena e seletividade demotucana, não encontra mais éco nas pessoa bem informadas, que não se deixam manipular pelos moralistas de plantão. Muitos que acusam, muitas vezes levianamente e sem provas, são acostumados a enrodilharem o rabo, sentarem em cima, e apontarem para o rabo dos outros.
Quando os mesmos que você acusa, jogavam no time tucano do FHC, aí eram pessoas probas e respeitáveis.
Eu tenho uma enciclopédia de escândalos nos desgovernos de FHC, SP e MG, que nunca foram investigados. CPIs foram abafadas e a PF manietada e sucateada.
O Palocci foi absolvido pela justiça, da grande armação que foi o caso Francenildo.
O José Dirceu, até agora ninguém conseguiu provar nada contra ele sobre o "mensalão do RB e PIG. Está sendo julgado.
O caso Erenenice, também não conseguiram provar tráfico de influência.
Quanto ao Lula dizer, que Caixa 2 existe em todos os partidos, não falou mais do que a verdade. Não foi hipócrita como muitos no tucanato, que escondem a atual e nefasta conjuntura política.
O escândalo do mensalão do DEM e do PSDB você não fala nada.
A emenda da reeleição, onde o PSDB comprou deputados para aprová-la -, e tantas outras safadezas demotucanas, nunca aconteram para o PIG.
E por últmo: Não é verdade que o PT quer censurar a mídia. A regulação proposta, é com o intuito de acabar com a ilegalidade e abusos cometidos pela imprensa golpista e partidarizada.

 Postado por Anônimo no blog Blog do Briguilino em Setembro 12, 2011



A Visita



Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía. 

Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja). 

Venho rezar, respondeu o velho. 

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. 

Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. 

Mas todo dia, ao meio-dia eu entro na Igreja e só falo: 

- "Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar." 

Num minuto, já estou de saída. 

É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. 

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: 

os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas. 

Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre.... 

É verdade, irmã, estou sempre tão alegre. 

É por causa daquela visita que recebo todo dia. 

Me faz tão feliz. 

A irmã ficou atônita. 

Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. 

O Zé era um velho solitário, sem ninguém. 

- Que visita? 

- A que hora? 

- Todos os dias. Respondeu Zé; 

com um brilho nos olhos. 

Todos os dias ao meio-dia Ele vem ficar ao pé cama. 

Quando olho para Ele, Ele sorri e diz: 

-"Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar". 

Oito Bons Presentes Que Não Custam um Centavo




O PRESENTE ESCUTAR... Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar. 

O PRESENTE AFEIÇÃO... Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos. 

O PRESENTE SORRISO.... Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você." 

O PRESENTE BILHETINHO... Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito à mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida. 

O PRESENTE ELOGIO... Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém. 

O PRESENTE FAVOR... Todo dia, faça algo amável. 

O PRESENTE SOLIDÃO... Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível à esses momentos e dê o presente da solidão ao outro. 

O PRESENTE DISPOSIÇÃO... A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito. 

o prelúdio da derrota

 
Não sei bem se é fenômeno contemporâneo a mania de buscar em tempo real o significado histórico dos acontecimentos. Ou se já era assim no passado. Acho que é novo.

De todo modo, parece que nossas sociedades, embebidas em informação, buscam com volúpia conhecer a História enquanto ainda é produzida. Como desejo, é legítimo. Ainda que a frustração seja certa.

E o jornalismo ajuda a avolumar a onda, por ser atividade na qual é preciso apresentar todo dia uma grande novidade.

Talvez não haja novidades em quantidade suficiente para atender a esse mercado viciado nelas, então o que não seria tão novidade assim passa a ser.

Agora, por qualquer critério o atentado às torres gêmeas em Nova York foi sim uma novidade, acho que isso ninguém ousará negar. 

Foi uma baita novidade operacional e semiótica.

Aviões carregados de combustível e passageiros, atirados contra prédios altíssimos, tudo com transmissão ao vivo pela televisão.

O que não implica ter sido uma novidade política merecedora de figurar como tal nos livros de História.

As guerras do Afeganistão e do Iraque vieram na sequência, mas pelo menos sobre Bagdá não se pode dizer que tenha sido em consequência.

A Guerra do Iraque guarda elo imediato mais anterior, com a Guerra do Golfo, travada pelos Estados Unidos para pôr fim à ocupação do Kuait pelas tropas de Sadam Hussein.

O que sonhou ser imperador do Oriente Médio mas acabou mal.

Bush filho completou o serviço que o pai dele não quis -ou não pôde- concluir.

Mas qual será, afinal, a dimensão histórica dos atentados de 11 de setembro, quando o futuro tiver virado presente e der uma olhada para trás? Aí vai depender.

Se o anunciado declínio militar dos Estados Unidos comprovar-se, o ataque ao World Trade Center será ensinado nas escolas como ato fundador de uma era.

Mas se, por exemplo, a instabilidade política no mundo árabe e muçulmano produzir no médio e longo prazos sociedades encruadas, atoladas num belicismo ruidoso mas impotente, e incapazes portanto de projetar o próprio poder, o 11 de Setembro virará um sub-Pearl Harbor.

Um prelúdio espetaculoso da derrota estrepitosa.

Osama Bin Laden mandou aquele punhado de jovens conduzirem os aviões contra o WTC, o Pentágono e possivelmente o Capitólio, ou a Casa Branca, para obrigar o Ocidente a retirar-se fisicamente da maior região exportadora de petróleo no planeta

Dez anos depois, em termos práticos, os interesses ocidentais no pedaço do mundo entre o Mediterrâneo e o Índico vão bem, obrigado. A exceção é o Irã, que luta uma batalha desesperada para não ver cair o último aliado em Damasco.

Um Irã cuja retórica agressiva é apenas a outra face do isolamento muito temido.

Passada a primeira década do 11 de setembro de 2001, o Iraque antes altivo e desafiador deixou de ser na vida real uma nação soberana. Prevê-se o aumento da influência iraniana após a retirada final das tropas americanas, mas é uma previsão a confirmar.

E nada garante que o Irã do futuro será o mesmo de agora. Um eventual Irã pós-revolucionário poderia inclusive desempenhar papel positivo na preservação do delicado equilíbrio entre xiitas, sunitas e curdos no vizinho.

Se é que o vizinho ainda existirá com um só.

O regime sírio luta pela sobrevivência, mas já comprou passagem no trem que o conduzirá à caçamba da História. Onde fará companhia aos colegas líbios.

O fundamentalismo religioso ameaça ganhar musculatura política nas hoje conturbadas sociedades árabes. Mas não há sinal de elas estarem em condição de constituir um polo antiocidental viável. Especialmente no terreno militar.

Para isso, seria necessário que outra superpotência se dispusesse a abrigar a miríade sob seu guarda-chuva estratégico. A Rússia talvez pudesse ser atraída para o projeto, mas aí apacem dois problemas.

O primeiro é que a Rússia não tem hoje massa crítica para tanto. Nem de longe lembra os tempos da superpotência soviética. O segundo é que o fundamentalismo islâmico, separatista, é um problema para a própria Rússia.

Há a China, mas não há sinal de que os chineses vão sair por aí desafiando militarmente os americanos.
por Alon Feurwerker


por Carlos Chagas

 

UM VAZIO QUE O CONGRESSO NÃO PREENCHE

Apesar de o PT haver tentado ressuscitar a proposta do controle do conteúdo dos meios de comunicação, a disposição da presidente Dilma Rousseff é de deixar o assunto como está, ou seja,  enterrado. As instruções dadas ao ministro Paulo Bernardo são para continuar promovendo análises e debates, sem prazo,a respeito do texto preparado nos últimos dias do mandato do presidente Lula. Não se sabe exatamente quem analisa, muito menos quem debate. Provavelmente algum estagiário daqueles que todos os anos prestam serviço burocrático no ministério das Comunicações, relacionando o número de pedidos de novas concessões de emissoras de rádio. Em suma, se os companheiros  quiserem levar adiante restrições ao exercício da mídia,  que apresentem o  seu projeto no Congresso e  convençam os demais partidos da base oficial a vota-lo, talvez nos próximos vinte anos. O governo não botará a mão em mais esse vespeiro.


Agora, essa atitude de cautela não afasta a necessidade de ser preenchido o vazio deixado pelo Supremo Tribunal Federal, há dois anos e meio, quando considerou revogada a antiga Lei de Imprensa. A pretexto de reafirmar a nulidade de certos artigos já obviamente nulos depois da Constituição de 1988, a mais alta corte nacional de Justiça enxugou gelo. Como consequência, extinguiu uma série de preceitos imprescindíveis ao bom funcionamento dos meios de comunicação em sociedade. A retratação, por exemplo. O direito de resposta, também. O tratamento especial dado aos crimes contra a honra praticados através da imprensa. O incitamento ao pânico. A gradação de segredos de estado proibidos de ser divulgados. A proteção à imagem de presidentes da República, da Câmara, do Senado e do próprio STF. E muita coisa a mais, hoje sem lei capaz de defender o cidadão e a família.

Desde a decisão de nossos Meretíssimos, sempre que um abuso ou um crime são cometidos através da mídia, cabe a cada juiz singular, de primeira instância, interpretar  a Constituição como quiser. Subindo as sentenças aos tribunais, aumenta a diversidade de soluções dadas. Melhor dizendo,  a confusão se multiplica.

Devemos ou não dispor de uma Lei de Imprensa? Há ditaduras que  não tem, assim como democracias que tem. Nossa tradição histórica é pela sua existência, mesmo notando-se que desde os tempo coloniais umas preceituaram a censura, outras, a liberdade.

O silêncio do Congresso em enfrentar a questão nem de longe significa a opção pela ausência de uma Lei de Imprensa. Revela apenas perplexidade. Ou covardia, porque sempre haverá interesses contrariados e veículos de comunicação a bajular. Caso, porém, a inação parlamentar exprima nossa adesão à corrente contrária à existência da Lei de Imprensa, nem por isso deveriam deputados e senadores continuar de braços cruzados. Precisariam então acrescentar certos dispositivos ao Código Penal, dentro do  princípio de que um crime praticado através da imprensa difere em muito daquele praticado   no  botequim.   Porque se em torno de um copo de chope eu chamo um ministro de ladrão, e ele não é  ladrão, estou cometendo uma calúnia, passível de pena. Mas apenas meus companheiros de  mesa tomaram conhecimento dela.   No reverso  da medalha,  se um ministro vê-se chamado de ladrão – e não é -  pela  televisão,   rádio ou  jornal, multiplica-se por mil o efeito do crime. Milhares ou milhões de pessoas podem acreditar. Assim, mesmo   no Código Penal, é preciso aumentar de muito a pena da calúnia feita através dos órgãos de comunicação. Esse era o espírito da Lei de Imprensa hoje revogada.

A discussão surge fascinante, a respeito da necessidade ou não de leis especiais. Argumentam  os que se opõem, preferindo ficar apenas com o Código Penal, inexistir uma legislação específica para os médicos, mesmo para o que esquece a tesoura na barriga  do doente. Nem para os engenheiros: se algum construiu a ponte com areia ruim, ela caiu e matou quem passava em cima ou em baixo, Código Penal nele. E o padeiro, que em vez de farinha, botou formicida no pão? Por que, então, lei especial para os jornalistas? A  discussão chegará  ao infinito, com a  tréplica de que, afinal, através da imprensa os efeitos do crime ou do abuso serão muito maiores.

Para concluir: o que não dá é a indefinição. Ou o Congresso prepara uma nova Lei de Imprensa ou vota mudanças imediatas no Código Penal. Nos dois casos, em momento algum se tratará do controle do conteúdo das informações, mantido o princípio democrático de que punição para crimes ou abusos, só depois deles praticados. Antes, como quer o  PT, é censura...



Coluna econômica




Há consenso mundial de que o Brasil será o celeiro do mundo nas próximas décadas, ator central na produção de alimentos para dar conta do aumento exponencial do consumo – devido à incorporação das grandes massas globais no mercado.

Nos anos 70 emergiram os grandes produtores de açúcar, os chamados "barões da cana", especialmente na região de Ribeirão Preto. Houve incursões internacionais audaciosas, como da Copersucar – presidida por Jorge Wolney Atalla, adquirindo o Açúcar União e fábricas nos Estados Unidos.

A aventura não deu certo. Faltava estrutura de gestão administrativa, financeira, quadros com experiência internacional. O Brasil ainda não alcançara a maioridade.

Depois, o setor passou por um conjunto de crises devido aos sucessivos planos econômicos, à política de apreciação cambial e ao desmonte da política de crédito rural, em meados dos anos 90, sem colocar novos instrumentos no lugar.

As grandes transformações ocorreram nos anos 90. Frutificaram iniciativas pioneiras, como a soja de Mato Grosso, levada por Olacyr Moraes; a tecnologia do cerrado. Alem disso, a política cambial do Real provocou enorme êxodo rural, levando à concentração no campo; houve crises sucessivas nas usinas de açúcar, obrigando à consolidação do setor.

Nos últimos dez anos, o setor experimentou um salto sem precedentes. Novos atores entraram em cena, com visão financeira e estratégica, percebendo a importância de controlar a distribuição. Foi o que motivou a Cosan a se associar à Shell; a Friboi a adquirir a Swift e assim por diante. E também usineiros a recorrerem ao mercado de capitais para consolidação do setor.

Essa mesma visão estratégica levou o ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi a fechar o pacto de Cuiabá com um conjunto de ONGs ambientais, sabendo que qualquer problema com o meio ambiente fecharia os mercados europeus.

Chegou a hora, agora, do setor começar a pensar estrategicamente. Não dá mais para se escudar na bancada ruralista pensando apenas no imediato. Tem que montar um centro de inteligência estratégica, à altura da relevância que começa a assumir no cenário mundial.

Essa inteligência precisa, primeiro, identificar as vulnerabilidades – insumos fundamentais dos quais o Brasil não é autossuficiente. Depois, montar trabalhos consistentes sobre as principais prioridades na área de logística e infraestrutura.

Um passo adiante será começar a trabalhar maneiras de se acoplar à diplomacia comercial brasileira. Não basta exportar etanol: tem que se buscar o mercado externo levando usinas, tecnologia e capitais brasileiros..

O aumento das famílias, a divisão das terras, promoveram diversos ciclos migratórios que ajudaram a ocupar o Brasil. Foi assim com os mineiros que desbravaram o Paraná, os gaúchos que desbravaram o centro-oeste, os sul-mineiros que foram para o cerrado.

Agora, esse transbordamento se dará para países vizinhos e tropicais. Fazendeiros brasileiros já exploram fazendas em Angola; usineiros já produzem na América Central. É a agricultura brasileira começando a conquistar o mundo.

Emprego industrial varia -0,1% em julho

O emprego industrial registrou variação negativa de 0,1% durante o mês de julho frente ao período imediatamente anterior, segundo a série livre de influências sazonais divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em junho, a taxa também ficou em -0,1%. O acréscimo apresentado pela produção em relação ao ano passado foi o décimo oitavo resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde fevereiro do ano passado (0,8%).

Inflação avança em todas as capitais

As sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o cálculo do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) ampliaram seus resultados na primeira semana de setembro. Os resultados mais expressivos na semana foram registrados em São Paulo (alta de 0,46 ponto percentual, de 0,39% para 0,85%) e em Recife (alta de 0,43 ponto percentual, de 0,21% para 0,64%). Na ocasião, o indicador fechado chegou a 0,74%, alta de 0,30 ponto percentual sobre a última apuração.

Obama anuncia propostas para recuperar economia dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou uma proposta no valor de US$ 447 bilhões para reativar a criação de empregos no país. As medidas consideram cortes de impostos para pequenos negócios e a classe média, além do aumento da tributação sobre as grandes empresas e os mais ricos. A proposta também inclui um pacote de ajuda para a infraestrutura de transporte e a reconstrução de escolas, entre outros pontos.

Demanda do consumidor por crédito aumenta 8% em agosto

O número de pessoas que procuraram crédito em agosto aumentou 8% ante julho, segundo a consultoria Serasa Experian. Em relação a agosto do ano passado, a procura aumentou 14%. No acumulado do ano, a alta ante o mesmo período de 2010 chega a 13,1%. O maior aumento da procura por crédito foi verificado entre os consumidores ganham até R$ 500 por mês (12,4%). Todas as regiões brasileiras tiveram crescimento da busca de crédito, com a maior alta no Nordeste (20,3%).

Prévia do IGP-M começa setembro em 0,43%

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,43% na primeira prévia de setembro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), e superou o resultado de igual período do mês anterior, que foi 0,22%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) aumentou de 0,28% para 0,49%. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,07% para 0,42%, puxado pelo avanço de cinco das sete classes de despesa. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu de 0,16% para 0,10%.

Safra agrícola deve bater recorde em 2011

A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 159 milhões de toneladas, segundo o oitavo levantamento referente ao setor divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O montante supera em 6,3% a safra recorde de 2010, que totalizou 149,6 milhões de toneladas, e é 0,1% maior do que o previsto em julho. A área a ser colhida em 2011 chega a 48,8 milhões de hectares, apresentando acréscimo de 4,9% em relação à de 2010.

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Blog: www.luisnassif.com.br
E-mail: luisnassif@advivo.com.br




A Fada do Sexo.




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A Fada Irlandesa do Sexo

Leia atentamente a advertência final.

Nenhuma palavra foi mudada!

Não se pode provocar a Fada do Sexo!
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1. Sexo, tratamento de beleza eficaz!
Testes científicos descobriram que, quando a mulher pratica o sexo, produz quantidades de 'estrogênio' que deixam o cabelo brilhante e a pele macia.

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Fazer amor cid:B919BB402D7D424BA2AE5D599D580AE6@yarauv59qvxl7xreduz as chances de sofrer dermatites, rachaduras e manchas na pele.
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5. Sexo cura instantaneamente o baixo astral
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Sexo produz endorfina, provocando euforia
e
cid:874D38BA630D4C28A7466827DC713628@yarauv59qvxl7xfazendo você sentir-se 'bem com a vida'.
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6. Quanto mais sexo você pratica,
mais você pode oferecer.
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O corpo sexualmente ativo, exala 'feromônios'.
Esses sutis aromas sexuais deixam o sexo oposto louco!
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7 . Sexo, o tranquilizante mais seguro do mundo,
10 VEZES MAIS EFETIVO DO QUE VALIUM!

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8. Beijar
cid:7099BEA24000477A884CC3760A465FF9@yarauv59qvxl7xreduz as visitas ao dentista.
Beijar encoraja a saliva a mover a comida dos dentes e abaixa o nível de acidez bucal que causa cáries, prevenindo o acúmulo da placa.
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9. Sexo, na realidade, acaba com a enxaqueca.
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Uma boa sessão de amor pode exterminar
as tensões que endurecem os vasos sangüíneos!


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10. Muitas sessões de amor
podem aliviar o entupimento
cid:1700B78ABCD346FFB5FE9857DBED47FA@yarauv59qvxl7x nasal.
Sexo, um anti-histamínico eficaz.
Pode ajudar no combate à asma e nas febres alérgicas.


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Iza Thawane :)
"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, sempre vai existir guerra."[Bob Marley]
 
http://twitter.com/Izathawane
 





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