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Enquanto isso no Bordel do planalto

Resultado de imagem para charge roberto jefferson
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Michê: Tenho certeza que o Bob não vai deixar a filha "sangrando" nas páginas dos jornais e telas de pc, notebook, smartphone e principalmente das tvs (Jornal Nacional).

Roberto Jeferson: Pode deixar Mimi, eu quebro seu galho, farei o favor de assumir o ministério. O que eu não faço para lhe ajudar a aprovar a reforma da previdência?

Cristiane Brasil: Papai, quem disse que eu desiste do cargo?

E fez-se o silêncio...
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Por que Roberto Jefferson debocha do STF e Joaquim Barbosa não manda prende-lo?

Em nova "petição" de prisão domiciliar, ao ministro Joaquim Barbosa - o prendo e arrebento -, advogados do condenado anexaram a dieta prescrita pelos médicos e nutrólogos do cliente.

  • Café da manhã: banana com canela, geleia real e pão preto
  • Almoço: arroz integral, salada, carne ou salmão
  • Jantar: sopa de legumes
O Bob é um moleque kkk
Bem feito para os mininistros que envergonharam o Supremo e condenaram sem provas.
Mas, vamos a resposta:

Joaquim Barbosa nem seus cúmplices mandam prender Roberto Jefferson porque ele tem como provar que o "Mensalão" é realmente um "Mentirão".
Ele tem a contabilidade que prova, por A + B que o dinheiro que o PTB recebeu foi para campanha eleitoral - é caixa 2 -, e não para comprar votos no parlamento. 

Tem mais, Joaquim Barbosa quer fugir do STF não para ser candidato mas, para não ser desmentido pelo inventor do "Mensalão".

Por que ele ainda não saiu?
Roberto Jefferson não deixa. 

Ínfimo - stf - abre processo de canonização de Valério e Jefferson

Antigamente apenas a Igreja Católica podia promover uma causa de canonização iniciada pelo Papa. Atualmente os Bispos também tem esta autoridade. Para cada causa o Bispo escolhe um postulador - espécie de investigador, que tem a tarefa de esminhunçar a vida do candidato a Santo -.

A partir de agora o ínfimo - stf -, também pode promover causa de canonização, está criada jurisprudência.

E para iniciar este procedimento no ínfimo - stf -, já foram escolhidos dois candidatos, são eles:

Marcos Valério e Roberto Jefferson.

Os dois já receberam o título de Servos do Pig.

O 1º processo é o das virtudes e martírios. Que já foi aprovada pelo postulador Carlos Ayres Brito. Marcos Valério e Roberto Jefferson já foram considerados Venerável.

O 2º processo é o milagre da beatificação. Eles também já passaram por esta etapa

O 3º e último processo é o milagre para a canonização. Este tem que ter ocorrido após a beatificação. Basta Marcos Valério e Roberto Jefferson afirmarem que Lula é o responsável pelo "mensalão" petista - não precisa de provas, da mesma forma que não foi necessário para condenar Delúbio, Dirceu e Genoino -, com esta acusação eles serão canonizados e passarão a serem cultuados pela tucademopiganalhadagolpista .

O mentiroso oficial do Pig

FHC se encontra com Roberto Jefferson em Brasília e começam a conversar.
- Jefferson, conta mais uma mentira aí.
- Posso não, FHC, estou apressado, vou visitar Dirceu na prisão, foi condenado por causa do "mensalão".  FHC disse estar surpreso, não sabia. Mas, não demorou e descobriu que o petista estava livre, leve, solto e feliz. Zangado pediu explicações a Roberto Jefferson:
- Mas, que sacanagem, você dizer que o Dirceu estava preso...
- Ué você num pediu para eu contar uma mentira? Contei logo duas.

Mensalão: defesa de Dirceu desmonta farsa


Do Blog de Hildegard Angel
Em sua edição de hoje, o jornal O Globo apresenta os pontos da defesa do Banco Rural, nas  alegações enviadas por seus advogados ao Supremo Tribunal Federal,para o julgamento do dito "mensalão"...
Pois hoje vou apresentar todos os pontos da defesa de José Dirceu no mesmo "mensalão", termo ainda sem paternidade conhecida, pois os supostos "pais" até agora apontados insistem em lhe lhe negar o DNA. Aliás, para conhecimento de vocês, não é pai, é mãe: foi a jornalista Ana Maria Tahan, quando editora do Jornal do Brasil, a criadora da expressão, que caiu em domínio público feito rastilho de pólvora. Se tivesse patenteado e cobrado royalities, a Tahan seria hoje a maior milionária do dito "mensalão". E, dependendo do próximo resultado do STF, talvez a única...
Vamos, pois, à Defesa de José Dirceu, no processo que começa a ser julgado no próximo dia 2 de agosto, contudo a maior parte da grande imprensa, antecipando-se aos ministros do Supremo Tribunal Federal, já pré-julgou e condenou, indo na contramão da fundamental imparcialidade necessária ao bom exercício do ofício... Leia mais>>>

Jefferson só abre a boca quando tem certeza!

O Bob afirmou com certeza, que havia "mensalão". O pig acreditou.
O Bob afirmou com certeza, que não havia "mensalão". O pig não acreditou.

O Bob afirmou com certeza, que Lula não sabia do "mensalão". O pig não acreditou.
O Bob afirmou com certeza, que Lula sabia do "mensalão"". O pig acreditou.

O pig acredita sempre no que lhe convém.

E quando convém, Roberto Jeffersson fala a verdade. A mesma verdade que ele fala sobre o destino dos 4 milhões que recebeu do PT para saldar dívidas de campanha. Mas, qual foi mesmo a verdade que ele falou neste caso?...


Sei não, mas... com certeza o Bob só tem certeza que tem certezas.

Mensalão: Cachoeira fez Roberto Jefferson de bobo da corte


As imagens em que um diretor dos Correios, Mauricio Marinho, guarda uma propina de R$ 3 mil – divulgadas na Veja e reproduzidas no jornal nacional – foram o início da crise política que resultou na queda do Chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu.


O então presidente do PTB, Roberto Jefferson, que controlava os Correios, considerou que o Governo não o protegeu e ao partido de forma adequada, e deu uma entrevista à Folha (*) em que, pela primeira vez, usou a palavra “mensalão”, associada a Dirceu.

Quem mandou fazer a fita foi Carlinhos Cachoeira, para vingar Demóstenes Torres.

Quem faz essa acusação é Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, que foi derrubado da Prefeitura numa operação de grampos desaparecidos, como os que parecem ter a marca de Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres.

Cachoeira foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Ernani de Paula foi casada com uma suplente de Demóstenes.

Ela assumiria o lugar dele no Senado, se Demóstenes saísse do PFL, entrasse no PMDB, e assumisse, como combinado, o  cargo de Secretário Nacional de Justiça, uma espécie de vice-Ministro da Justiça.

Demóstenes não foi nomeado e acredita que Dirceu foi quem vetou o nome dele.

Este ansioso blogueiro entrevistou Ernani de Paula esta semana.

Ele fala deste vídeo e do outro, que deu início ao enfraquecimento de Dirceu: aquele em que Valdomiro Diniz, então funcionário da Loteria do Rio, pede dinheiro a Cachoeira.

O vídeo foi exibido dois anos depois, quando Diniz trabalhava com Dirceu.

Ernani de Paula fala também de seu amigo de infância em Mogi das Cruzes, São Paulo, Valdemar da Costa Neto.

Valdemar era do PR, partido de José Alencar, candidato a vice de Lula.

Atingir Valdemar passou a ser um dos objetivos – segundo Ernani –, porque era uma forma de atingir Alencar, Lula e Dirceu, que participou de reuniões com Valdemar, durante a campanha. Leia trechos da entrevista Aqui

Roberto Jefferson nega mensalão. Quem vai pedir teste de DNA?

por Rodrigo Vianna
Foi pelo twitter que recebi a notícia: o @emeluis anunciava (entre irônico e estupefato) que a defesa de Bob Jefferson apresentada ao STF já estava disponível na internet,num site especializado em assuntos jurídicos. Fui olhar, e chamou-me atenção o último parágrafo: 


Sobre a acusação do MP, a defesa de Jefferson seguiu o mesmo tom dos demaisacusados: é incompleta e faltam provas. Trata-se, segundo a petição, de uma acusação “puramente retórica” e “sem argumentos fáticos”. Não há na acusação, segundo a defesa de Jefferson, nada que prove a existência do mensalão, ou de algum esquema de lavagem de dinheiro para a compra de votos parlamentares.” (grifo meu, RV).


Dividi com os leitores no twiter minha surpresa: ora, se Bob Jefferson (que era o principal denunciante do chamado “Mensalão”) nega que haja provas do referido esquema, então sobra o que? Claro, sobram evidências de caixa 2 na contabilidade petista, e nas estranhas relações com Marcos Valério. Caixa 2 é ilegal.  E deve ser punido. Mas é muito diferente de “Mensalão” -  esquema sistemático de compra de votos no Congresso, como dava a entender Bob Jefferson na tal entrevista à Folha que foi serviu como estopim do escândalo.


Em 2005, a velha imprensa tentou provar que o tal “Mensalão” era “o maior escândalo da história do Brasil”. Franklin Martins era comentarista da Globo. E eu era repórter da Globo em São Paulo. Na redação, era nítido que os comentários de Franklin destoavam da cobertura da emissora – claramente dirigida. A Globo, em suas “reportagens” diárias – jogando de tabelinha com ACM Neto e outros gigantes da moralidade - martelava o “Mensalão” como fato consumado. Aí Franklin entrava no ar e dizia que o “Mensalão” precisava ser “provado”. Foi um dos motivos que levaram Ali Kamel a rifar Franklin no início de 2006 – aquele tormentoso ano em que Lula conseguiria a reeleição.


Foi aquela campanha desenfreada para derrubar Lula em 2005 (e que só não foi adiante porque FHC teve a brilhante idéia de “sangrar” o presidente até a eleição, para evitar o “trauma” de um impeachment)  que levou o deputado Fernando Ferro (PT-PE) a ir à tribuna e cunhar a expressão “Partido da Imprensa” para se referir à máquina que tentou derrubar Lula. Paulo Henrique Amorim aproveitou o discurso de Ferro, e acrescentou “Golpista” à expressão(uma referência histórica ao papel que a mesma imprensa cumprira em 1954, no suicídio de Vargas; em 1961, no veto à posse de Jango, só garantida após a resistência de Brizola com a Legalidade no sul; e  em 1964, com o golpe largamente apoiado pela velha mídia). Assim, nasceu o PIG.


O PIG foi a mãe do “Mensalão”. E Bob Jefferson, o pai. Bob Jefferson agora nega o “Mensalão”. Quem vai pedir o teste de paternidade? A “Folha”, Kamel, ou Diogo Mainardi (o colunista fujão)?


Quando escrevi sobre essas coisas no twitter, recebi da doutora Janice Ascari um puxão de orelha; ela lembrou que todo réu, sempre, nega o crime de que é acusado. Bob, denunciante, é também réu. Por isso, não haveria nada de surpreendente na negativa de Bob. Ele poderia ter negado participação sem negar o esquema. Seria uma forma de evitar a desmoralização. Não o fez.


Juridicamente, a doutora Ascari pode ter razão. Mas politicamente, a negativa de Bob é devastadora. Qual a prova de que o “Mensalão” existiu? A entrevista de Bob a Renata Lo Prete na (sempre ela) “Folha”, em 2005. Bob agora negou o “Mensalão”. Politicamente, fica mais evidente a operação golpista que acompanhei de perto em 2005, e à qual tenho o orgulho de ter resistido nos difíceis dias finais na campanha de 2006 (manobra patrocinada pelo PIG, com ajuda do delegado Bruno - desmascarado num histórico post de Azenha, e numa histórica reportagem de Raimundo Pereira na “CartaCapital”). Tudo isso ocorreu em 2005/2006.


Em 2010, Lula estava muito mais forte. Mas a Globo e seus parceiros ainda tentaram operar no limite da irresponsabilidade: a “bolinha de papel” de Ali Kamel e Molina foi a tentativa de repetir a história e dar a eleição aos tucanos. Mas dessa segunda vez a operação soou como farsa.


Em 2005/2006, a situação foi muito mais séria. Essa história, em detalhes, ainda está por ser melhor contada. Ainda mais agora que Bob – o tenor do “Mensalão” – jogou por terra a encenação.

Roberto Jefferson declara que "mensalão" foi "pura retórica"

Jefferson agora nega o mensalão. O PiG vai chorar ?
Jefferson ao ser atingido pelo PiG furios
Saiu no twitter da Hildegard Angel
“Jefferson declara que o tal mensalão não é fato é “pura retórica”, isto é, não existiu!Uma farsa.O “tenor” queria apenas as luzes da ribalta”
“Quem deu credibilidade ao inacreditável Jefferson? Uma imprensa e uns políticos preocupados com suas conveniências e não com fatos.Vergonha!”
A seguir, trechos da defesa de Roberto Jefferson ao Supremo
Certo é que as acusações contra o Defendente não se sustentam e são claramente improcedentes e destituídas de qualquer fundamento fático.
Com efeito e isso a todo tempo ficou dito e mostrado, sem contraste, que o Defendente andou sempre nos limites que a lei garante.
Como Presidente de partido político, o PTB, formulou acordo para a campanha eleitoral de 2004, eleição de vereadores, vice-prefeitos e prefeitos, com o Partido dos Trabalhadores – PT.
Não se tratava aí de apoio ao Governo Federal. A eleição era municipal.
No âmbito federal, o PTB apoiou, desde o 2º turno da eleição presidencial, em 2002, o candidato e a coligação que elegeu o Presidente Lula, detendo um ministério do governo, o do Turismo e compondo a base parlamentar de apoio, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Isso é notório.
O acordo político para as eleições municipais de 2004 com o PT, envolveram, sim, doação financeira deste para o PTB, da ordem de R$ 20 milhões.
Essa doação aprovada por ambos os partidos tem apoio em lei e, naquele pleito, estava regulada pelas Resoluções do egrégio Tribunal Superior Eleitoral.
Era a Resolução nº 21.609/04, art. 3º, parágrafo único, inciso I, que considerou recurso, dinheiro em espécie e, a Resolução nº 20.987/02, art. 10, inciso IV, que indica doação de partido político como fonte de arrecadação.
Assim, os R$ 4 milhões pagos pelo PT, como parte do dito acordo, nada têm de irregular, dirá criminoso.
A origem desse recurso, que não se poderia presumir ilícita  -  como, de resto, a própria denúncia afirma que “ainda não foi identificada” (fl. 10)  -  segundo o PT, é fruto de recursos próprios seus e de empréstimos bancários.
Não se trata, portanto, como dito na denúncia, de propina.
É recurso lícito, fonte de arrecadação prevista em lei e destinada à eleição municipal de 2004.
Com o governo federal iniciado com a eleição vitoriosa de 2002, de que fazia e faz parte o PTB, suas bancadas, na Câmara e no Senado, desde então sempre votaram e conformaram sua base parlamentar de apoio.
E isso é conceitual e rudimentar na prática parlamentar e política, que aqui se quer criminalizar.
Mas crime não é.
Assim, nada de incomum, estranho ou ilícito, do Defendente, então Líder do PTB na Câmara, defender e votar a favor da reforma da previdência  -  como já pregava desde a Constituinte e da indispensável e urgente reforma tributária.
Nem de novo, desde que essa é a postura programática do PTB e de notória defesa, antes mesmo da Constituinte de 1987.
E se não sabe o acusador a origem daquele recurso, como afirmar que é ilícito e, por isso, atribuir ao Defendente que empenhou-se no seu branqueamento ou lavagem ?  Non sense !http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2010/04/Navalha_txt.jpg); margin-top: 45px; background-position: center top; height: 75px;"> 
Navalha
Mino Carta sempre sustentou que o “mensalão ainda está por provar-se”.
Como disse o Caco Barcelos, em sua aula magna na Escola da Magistratura do Tribunal federal da Terceira Região: o mensalão é um exemplo de jornalismo “declaratório”, que infesta o PiG (*).
Paulo Henrique Amorim

Factoíde do mensalão

Conheço o Dirceu, desde "aqueles tempos"e desde o Congresso da UNE em Ibúna,ele sempre foi uma pessoa de muita coragem, e por isso mesmo, o 1º a ser assacado,quando de qualquer trapalhada de sua turma, desde os bancos escolares, até a sua gestão na Casa Civil da Presidencia da República.
Nós do PT, devemos a ele,e à sua luta diária dos primórdios do partido,o que somos hoje,e lembro-me bem que nas derrotas do Lula,nas campanhas para o governo do Estado de São Paulo, e nas campanhas presidenciais perdidas, era o Zé,quem levantava a moral dos militantes, e reinjetava fôrça ao candidato derrotado.
A chegada do PT ao poder central, sem nenhuma experiencia administrativa de peso, foi comandada no Palácio do Planalto, por ele,que era quem efetivamente "resolvia tudo" e cabia ao Lula, apenas a aprovação dos seus planos,e assinar os projetos preparados e coordenados na Casa Civil.
A governabilidade porem seria "travada"se ele não entrasse no "jogo"dos partidos ditos aliados, que colocaram a faca no pescoço do Executivo, mantendo aquela velha e centenária prática do "é dando que se recebe" tão conhecida por todos, porem na 1ª oportunidade em que o responsável pelo diálogo do governo com o Congresso, resolveu "peitar"o esquema, e governar diferente, o porta-vóz dos aliados, o Dep. Roberto Jefferson, resolveu criar este factóide, e tentar "derrubar" o governo e como não conseguiu, pela blindagem do Presidente, toda a oposição juntou-se,para sacrificar alguem do Planalto, e o escolhido, foi o mais corajoso dos defensores do governo, o Dirceu,que preferiu sair e defender-se nos tribunais, das acusações que lhe eram atiradas.
A sua cobrança, de sua defesa pública,ainda não foi feita pelo fato de que seu processo ainda está em uma fase de apuração. Apuração esta que certamente não dará em nada,e a sociedade verá que deixou que seu Congresso sacrificasse um dos seus mais eloquentes e inteligentes políticos.
Ainda ouviremos muito a respeito da vida do Dirceu, e lamentaremos tê-lo tirado da vida política, quanto a uma participação nesta, com maior intensidade, entretanto a sua atual fase pública, prova que ele não teme nada,e espera que no devido tempo,seu nome seja recuperado politicamente.
por Rai

A eleição, por Roberto Jefferson

O ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, é um arguto analista político. Jefferson também é dono de uma invejável retórica, um vocabulário rico, que proporcionaram discursos e depoimentos memoráveis na época em que denunciou o mensalão. Somadas essas habilidades, Jefferson consegue traduzir a situação eleitoral com comparações precisas e divertidas. Mesmo afastado dos cargos públicos desde que foi cassado, em 2005, Jefferson participa da política partidária. Foi ele que levou o PTB a apoiar a candidatura presidencial de José Serra (PSDB), apesar de não ser muito simpático a Serra.
A partir de uma conversa mantida esta semana, ÉPOCA elaborou um resumo das situações de vários candidatos a partir dos comentários de Jefferson.

Sobre a situação de César Maia (DEM), terceiro colocado na disputa pelo Senado pelo Rio de Janeiro
“Ninguém gosta de ouvir canto à capela (sem acompanhamento de instrumentos). No máximo, ouve uma ‘Ave Maria’. As pessoas querem ouvir a banda, pó ró, ró ró, aquelas moças bonitas dançando. Banda sem backing (vocals) não existe. Nem a Ivete Sangalo, que é linda, pode cantar sem banda. O César está fazendo canto à capela, isolado, enquanto o (Marcelo) Crivella (candidato pelo PR) e o Jorge Picciani (candidato do PMDB) têm banda”

Sobre o isolamento de José Serra (PSDB)
“Não foram os candidatos a governador do PSDB, como o Aécio Neves (Minas) e o Beto Richa (Paraná), que deixaram o Serra de fora da campanha deles. Foi o Serra que não deixou eles entrarem na campanha dele”

Sobre Dilma Rousseff
“Quando eu vi madame dando entrevista ‘in front of the garden’ (em frente ao jardim, em inglês), como presidente americano, com banca de quem já é presidente, eu vi a chance da derrota. É o clima de ‘já ganhou’ que se instalou na campanha do PT. Isso é perigosíssimo”

Sobre FHC
“Não se pode colocar um homem como FHC no armário, esconder uma estrela como ele da campanha. É um crime o PSDB fazer isso. No governo FHC havia recato. FHC não me deu nada no segundo mandato, mas me dava prestígio. Quando ele voltou da posse do (presidente dos Estados Unidos, George W.) Bush, eu liguei logo cedo e ele me recebeu no Alvorada à tarde. Eu saí de lá maior”

Sobre uma eventual derrota de Serra e do PSDB
“O PSDB tem de buscar uma identidade. O PSDB não tem base, não tem aquele cara de botina e macacão, que fala errado, que é vereador e prefeito no interior do Brasil. O PSDB só tem aqueles engravatados – deputados, senadores e governadores. Não permeia a sociedade.”

Sobre um eventual governo Dilma
“Se ganhar, a Dilma não vai ter lua-de-mel. O pau vai quebrar na primeira semana. Ela não terá aqueles 100 dias de trégua que todo presidente tem. Afinal, ela é a mãe do PAC, ela já estava nesse governo, é a continuidade. O pau vai quebrar dentro do PT, esse fogo amigo que já está aí”

Sobre a vida de Lula pós-governo
“Na minha opinião, o Lula deve assumir a presidência do PT. Ele não pode deixar a Dilma sozinha, porque ela não segura os rottweillers do PT. Ele vai ter de meter um freio no PT. Se não fizer isso, o pau vai quebrar, a Dilma será engolida pelo PT e pelo PMDB. O Lula vai ter de ser um tutor do governo da Dilma. Sem o Lula, o governo Lula desanda com disputas de ódio. Se o Lula não meter o freio, vira Pitta-Maluf, meu irmão!”

Sobre Dilma presidente
“Eu quero ver como a Dilma se comportará como presidente, se ela será a menina do Lula. Quando bota a caneta na mão…”


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Elogio a oposição

Transcrevo abaixo o elogio carinhoso que Roberto Jefferson twittou. É de uma delicadela impar...
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A piada do dia

Lembram-se da propaganda que o candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) veiculou até sábado pp. na TV com um vídeo e críticas ao ex-presidente senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL)?

Ela associava apoio do ex-presidente a Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) sem situar o contexto histórico, desinformando o eleitor. Esta foi uma das razões que levaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a determinar a suspensão desta propaganda serrista.

O objetivo de Serra era mesmo confundir o eleitor? Sim, porque o partido do senador Collor oficialmente fechou com os tucanos, fez convenção com presença do presidenciável conservador e tudo o mais a que a aliança deles tem direito.

Mas, como o PSDB e a oposição escondem, isto só é percebido por leitores do blog de Roberto Jefferson, ex-deputado presidente nacional do PTB. E percebem porque agora Jefferson está furioso com Serra e sua crítica ao companheiro deles Fernando Collor.

Mídia aceita escamotear apoio do PTB, de Roriz...

"Nós, do PTB, estamos coligados ao PSDB na campanha nacional e, além de sistematicamente deixados de lado na discussão de estratégias e caminhos para a candidatura, ainda somos vítimas de ataques no tempo de TV para o qual contribuímos. Repudiamos as agressões [...]. O que os tucanos estão querendo com os insultos, uma ruptura?", pergunta Jefferson em seu blog.

No texto, ele diz não saber porque Serra "passou a desferir golpes abaixo da linha da cintura" contra Collor. Pior é fazer desta forma, com o objetivo de confundir o eleitor. É grave, realmente, esta situação em que o partido de Collor (PTB) apoia Serra e ele esconde - como esconde também o apoio de Roberto Jefferson, de Joaquim Roriz, ainda candidato a governador de Brasília (depende do julgamento de sua "ficha suja") e de tantos outros.

Mas, piada mesmo, ainda que a pior do dia, é uma mídia como a nossa aceitar esta hipocrisia ética de Serra ser aliado de Roriz em Brasília, de Roberto Jefferson em nível nacional... Sem questionar, sem explicar para seus leitores e sem informar claramente aos eleitores sobre esta situação.

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Jornal Nacional usa entrevista com Marina para atacar o PT

Todo mundo sabe que José Serra não tem coragem de atacar Lula, nem Dilma, nem o PT frente-a-frente, e só ataca pelas costas.

Serra usa o PIG - imprensa golpista -, capitaneado pela Globo - para atacar Lula, Dilma e o PT.

Pois ontem, a entrevista no Jornal Nacional era com Marina Silva, do PV, mas o casal Bonner foi escalado para passar quase metade do tempo atacando o PT, requentando a campanha de 2006 com o assunto mensalão.

Bonner perguntou porque ela ficou silenciosa na época do escândalo. Marina quase respondeu à altura. Ela chegou a ensaiar uma crítica ao PIG, ou seja, à Globo, dizendo que ela se pronunciava, mas não tinha ninguém para dar voz ao que ela dizia.

Bonner perguntou se quem não dava voz era “dentro do governo, dentro do partido”, ela deveria ter respondido que era a imprensa, inclusive a própria Globo, mas aí amarelou, e respondeu apenas “dentro, fora”.

Agora, vamos ver se na hora de entrevistar José Serra, se a Globo vai perguntar porque o Serra não veio a público falar do Mensalão Tucano, e porque hoje vai toda semana a Minas fazer campanha de braços dados com Eduardo Azeredo (PSDB/MG), e está também de braços dados com Roberto Jefferson (PTB/RJ).

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Carta Aberta à companheira Dilma Rousseff

Por Izaías Almada


 Estimada companheira Dilma Roussef:

Aproximam-se as eleições de outubro. Passada a overdose do futebol, o Brasil mergulha nas águas turbulentas de uma campanha eleitoral com características como há algum tempo não se viam na nossa história, trazendo lembranças – para os que viveram como eu, ainda adolescentes – as disputadíssimas eleições de 1955 e 1960, onde o viés ideológico permeava os votos daqueles que iriam escolher entre o progresso do país ou a estagnação e o atraso. O Brasil de hoje é bem diferente, eu sei, mas ainda com inúmeros problemas de autodeterminação, de soberania, de construção de uma infraestrutura mais produtiva, consistente e autônoma, geradora de mais empregos e distribuição de sua riqueza de maneira mais equânime e solidária. Organização de um mercado interno sólido, duradouro. Problemas que permanecem ainda em nossos dias.


Em finais de 2005 fui conhecer a Venezuela. E o fiz tomado de grande curiosidade pela Revolução Bolivariana, cuja visibilidade institucional se estabeleceu em 1998, com a eleição de Hugo Chávez à Presidência da República, mas iniciada com a desastrosa política neoliberal imposta ao país pelo governo de Carlos Andrés Perez, fato já aceito e incorporado à história econômica venezuelana. 

Resolvi visitar aquele país irmão e sentir um pouco a temperatura do que ali se passava. Ver de perto como oposição e governo se enfrentavam no dia a dia – e já lá se vão quase cinco anos. Entre os vários fatores que suscitaram em mim essa curiosidade, devo confessar que parte importante deles veio no caudal do linchamento da esquerda brasileira sofrido nesse mesmo ano de 2005, tão logo o ínclito e honrado deputado Roberto Jéfferson, valoroso combatente da e pela democracia representativa tupiniquim, contrariado em seu despojamento e honestidade patriótica resolveu, segundo ele, botar a boca no trombone e denunciar irregularidades na vida política nacional, em particular na atuação parlamentar do Partido dos Trabalhadores.

Tal fato, de conhecimento geral, onde se jogou muita areia no ventilador, independentemente dos envolvidos e das denúncias, algumas delas sem comprovação até o presente, foi sobejamente aproveitado por boa parte da oposição nacional que, na voz do também honrado e ínclito senador Bornhausen (da turma dos brancos de olhos azuis), deu o mote: “temos que eliminar essa gente da política brasileira”, ou qualquer coisa nesse teor. Embora sem filiação partidária, senti-me atingido pela bravata.
siga o blog no Twitter 

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Serra o desagregador

Serra e sua imensa capacidade de desagregar.
Depois que "anunciou" Álvaro Dias como seu vice no twitter do Roberto Jefferson...sumiu do mapa.
Alguém sabe por onde anda o tucano?
O DEM vai aceitar a humilhação?
Se levarem a sério a opinião de Ronaldo Caiado, acho que não. Vejam o que ele disse:
 "Se na campanha, somos tratados assim, imaginem o que será de nós no governo". 
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A crise é do candidato Serra

João Bosco Rabello 

O fato de o anúncio do vice na chapa de José Serra, o senador Álvaro Dias, ter vazado, em vez de ter sido anunciado, resume o ambiente de campanha do PSDB: confuso e desarticulado.

A escolha – provisória ou definitiva, não se sabe – não foi de Serra, mas do partido, sem consulta aos aliados, num gesto mais na linha de um clube de notáveis que de um partido.
O problema é que restou um único notável a bordo: o próprio Serra. Aécio Neves internou-se em Minas e Fernando Henrique, rejeitado como um patinho feio, foi cuidar da própria vida.
A campanha centrou-se no candidato; a estrutura é precária, cada um é porta-voz de si mesmo. Nesse contexto, o principal aliado, o DEM, soube pelo Twitter de Roberto Jefferson, do PTB, que havia sido preterido por uma chapa puro-sangue, com Dias no lugar de Aécio.
Serra já decidira que, sem Aécio, o melhor seria um vice figurativo, o que o levou a nomes inexpressivos, desconsiderando o acordo de que, naquela hipótese, a vaga seria do DEM, humilhando o aliado, que percebeu o desconforto ideológico que causava.
O Twitter de Jefferson uniu o DEM. E as próximas horas definirão o destino da aliança: se efetiva ou burocrática, limitada a acordos regionais sem envolvimento da militância.
A declaração de Dias, de que desiste para pacificar, e o gesto de Pilatos de Serra, dizendo-se alheio à decisão, indicam que tudo pode voltar à estaca zero.
Guerra versus Jarbas

As coisas não vão bem entre o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e o senador Jarbas Vasconcelos, palanque de Serra em Pernambuco. Segundo interlocutores de ambos, eles não conversam há mais de dois meses. Uma das razões é que o PSDB não quer indicar a segunda vaga ao Senado (a primeira é do DEM, Marco Maciel). Guerra está irritado com a influência do DEM na campanha, através da boa relação entre Jarbas e o presidente do partido no Estado, Mendonça Filho.

Pesquisa inclui Álvaro Dias

Para complicar mais um pouco a crise com o DEM, o próximo Datafolha já vem com Álvaro Dias como vice de Serra. O instituto protocolou sexta-feira no TSE a pesquisa, cujo resultado deve sair no próximo fim de semana. Na rede Twitter, o veneno ontem era de que o Datafolha soube antes do DEM que o vice seria Álvaro Dias.

A novidade é que o questionário apresentado pelo instituto inclui perguntas sobre o candidato a vice-presidente. Numa delas, o eleitor é questionado se sabe quem é o vice e se ele influencia o voto no candidato. Amadorismo
Desabafo de um senador tucano, antes do vazamento do nome de Dias para vice de Serra. “A campanha está mambembe, tudo é improvisado, há amigos fazendo tarefas por favor, no lugar de profissionais contratados”. 
Um exemplo, segundo ele, é a agenda do candidato, cuja definição depende da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). Reclamou também da concentração das decisões e das informações, e que jamais recebeu um briefing da campanha, que deveria ser diário.
Dilma em Minas

Enquanto o PSDB exibe desorganização, o presidente Lula e sua candidata, Dilma Rousseff, preparam um desembarque glorioso na convenção do PMDB, em Belo Horizonte, na próxima quarta-feira, para lançar a candidatura de Hélio Costa ao governo, com Patrus Ananias de vice. À frente de uma caravana do PMDB, Michel Temer, vice de Dilma.


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ALIANÇA DE SERRA IMPLODE

por Charles Carmo
Não se sabe por que motivo. Até o hoje nunca se descobriu. O fato é que as notícias ruins têm muitos irmãos e eles costumam andar juntos. Raramente são vistos separados. As notícias ruins andam em bando.

A última sexta-feira (25/06) pareceu ser o dia do fim da oposição ao governo Lula. 

A sanfona da Dilma contra José Serra na pesquisa CNI/IBOPE. 

Serra deixava de ser oficialmente o favorito, embora já não o fosse há bem mais tempo. Pior. Serra passava a se preocupar em não perder no primeiro turno. Seria assim o início de sua campanha, num filme repetido e com desfecho manjado.
Dando razão à máxima que diz que tudo pode ser piorado, eis que o deputado Roberto Jefferson postou no Twitter a confirmação da escolha do senador Álvaro Dias (PSDB/PR) para a vaga de vice na chapa de José Serra.

A reação furiosa do DEM e a ameaça de deixar a aliança confirmam, por sua vez, que a escolha de Álvaro Dias como vice de Serra é uma inovação conceitual: a reunião que separa.

Agora o DEM dá um ultimato para que o PSDB anuncie outro nome, de dentro das tropas democratas, até a quarta-feira (30), data da convenção nacional da sigla em Brasília.

Difícil acreditar que o gesto de Roberto Jefferson foi uma empolgação de tuiteiro. Jefferson sabia no que estava mexendo e postou, para depois apagar, que o DEM era um “partido de merda”.

Na política, coincidências não existem.

O problema pode estar mais embaixo. Seguindo suas coordenadas podemos encontrar a motivação para a indiscrição de Roberto Jefferson.
Ganha corpo a teoria do fogo amigo. 
Parte importante da base de Serra está convicta da derrota. 

Mônica Bergamo trouxe à baila a notícia de que FHC jogou a toalha e admitiu a iminência da queda. Serra passou a ser um problema a ser administrado pela base oposicionista. 

Para muitos, seria preciso que esta eleição marcasse o fim da hegemonia serrista na oposição. 

Com Serra forte, mesmo na oposição a Dilma, não há espaço para a inovação e renovação da oposição, em um cada dia mais possível governo Dilma.

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Twitter - a melhor twitada de ontem

@zedutra13: um amigo:"otimo programa d PTB. Roberto Jefferson ao lado de Serra, com uma foto de FHC ao fundo. Vamos ao TSE pedir reprise."
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Fiscalização da Propaganda capital@tre-rj.gov.br

Prezados Senhores,

Tendo em vista que multas e perdas futuras são insuficientes para impedir os efeitos pretendidos pela ilegalidade da mensagem abaixo, que é a circulação irregular de propaganda eleitoral, quero saber quais as providências que VSas, autoridades com competência exclusiva para tal, irão tomar diante de mais esse desvio de comportamento do Deputado Cassado Roberto Jefferson em seu blog:

Assista amanha, dia 24, programa nacional PTB/Convencao, 20:15 hs.Pronunciamento de Jose Serra. about 1 hour ago via TwitBird iPhone
http://twitter.com/blogdojefferson

Aproveito a oportunidade para manifestar que não compreendo porque a legislação permite que alguém com direitos políticos suspensos por Cassação consegue administrar verba partidária , sendo essa uma verba pública, e esse Tribunal nada faz para impedir.
Aguardo Respostas e Providências


Cidadão, Pai de Família e Contribuinte