Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Depois dessa é capaz do Laguardia cortar os pulsos

[...] Lula é um herói. Porque Lula é um ex-operário e sempre será um ex-operário. 


Lula teve de se superar, teve de vencer o seu próprio passado de retirante do Nordeste para se tornar um vencedor na vida. Não interessa se você gosta ou não dele, se acha que ele é honesto ou desonesto, se conclui que ele fez um bom ou um mau governo. O que interessa é que Lula emergiu do pântano, da base da pirâmide, e se elegeu presidente do Brasil. Leia mais>>>

Por que retratar, exibir e falar sobre "ela" ainda é tabu?


Em 1866, o artista francês Gustave Courbet pintou o quadro “A origem do mundo”. A encomenda, reza a lenda, foi feita pelo diplomata otomano Khalil-Bey, que vivia em Paris. Bey queira acrescentar algo mais picante à sua coleção de pinturas eróticas.
Vigorava na arte o período realista. As cidades cresciam, urbanizavam-se, enchiam-se de cabarés, bares e bordéis. Na França, as pinturas refletiam essa vida. Três anos antes, Éduard Manet colocara uma meretriz como modelo de seu quadro “Olympia”.
Courbet resolvera ir além. Em vez de retratar uma mulher, de corpo inteiro, focaria em sua genitália, aberta, em primeiro plano. Nasceria assim “A origem do mundo”. Khalil-Bey guardaria a obra num banheiro de casa (na verdade, um salão de banho), coberta por uma cortininha de pano, para ser vista em momentos especiais.
Dali até 1955, a pintura a óleo de 46 centímetros por 55 centímetros teria ao menos três outros donos — alguns continuaram a guardá-la em quartos privativos, como quem esconde algo proibido e sagrado. Seu último proprietário foi o psicanalista Jacques Lacan. Em 1995, após sua morte, o quadro foi doado ao Museu d’Orsay, em Paris. Foi quando “A origem do mundo” finalmente saiu do anonimato, passando a constar no hall da fama da arte ocidental.
Na semana retrasada, a pintura (que está na capa desta edição da Revista O GLOBO) voltou à baila, durante palestra sobre os conceitos de arte, sexo e pornografia ministrada pelo historiador Jorge Coli, na Academia Brasileira de Letras (ABL). A conferência “O sexo não é mais o que era”, que estava sendo transmitida ao vivo pelo site da instituição, teve o sinal interrompido pouco após Coli proferir a palavra “boceta”. O professor diz que o quadro de Courbet estava sendo mostrado num telão ao mesmo tempo.
Precavida, a direção da ABL concluiu que o conteúdo verbal e pictórico (havia também fotografias do artista Jeff Koons em posições sexuais) era inapropriado ao público do site, que não tem restrição de idade. Decidiu por tirar a palestra do ar, embora ela tenha continuado a correr no anfiteatro da academia. Ainda assim, ao saber do fato, no dia seguinte, Coli protestou em sua página no Facebook. O fato tornou-se público.
— Várias pessoas me escreveram reclamando da interrupção — justificou, pelo telefone.
O filósofo Adauto Novaes, organizador do ciclo que incluiu a conferência de Coli, ratificou. Em entrevista publicada no GLOBO, falou de um “conservadorismo geral dominando”.
— Há um processo muito reacionário no mundo, no campo da política e da moral. Hoje o conservadorismo é muito maior do que nos anos 1960 e 1970 — declarou.
Por coincidência, não foi a primeira vez que o órgão genital feminino causou celeuma neste mês. Um dia antes, a iTunes Store, livraria virtual da Apple, censurou o título do livro recém-lançado pela escritora americana Naomi Wolf. Enquanto as concorrentes o publicavam tal qual batizado (“Vagina: Uma nova biografia”), o site da empresa criada por Steve Jobs vendia a obra como “V****a”. A descrição do livro explicava: “A autora faz uma pesquisa histórica e mostra como a v****a foi considerada sagrada por séculos até ser vista como uma ameaça.” Procurada pela reportagem, a Apple Brasil não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta edição.
Mas por que a vagina continua sendo um tabu? A Revista O GLOBO buscou historiadores, sexólogos, artistas, cirurgiões plásticos e um editor de revista masculina para entender a seguinte questão: em tempos de vasta permissividade e acesso ao sexo, que espaço ocupa o órgão genital feminino no imaginário?
— É um olhar esquizofrênico — acredita Jorge Coli. — O Museu d’Orsay coloca “A origem do mundo” numa sala perfeitamente acessível, com crianças e excursões de escola passando. Imagens do quadro são publicadas nos jornais. Agora, se alguém resolve colocá-lo no Facebook, acaba retirado do ar.
Coli defende a tese de que um quadro ou uma foto, embora de cunho erótico, perde o teor sexual quando transformado em arte:
— Se você expõe uma imagem como objeto analítico reflexivo, ela deixa de ser pornográfica. Essa atitude da ABL desqualificou meu trabalho.
Na última quarta, a academia divulgou um comunicado em que reiterava sua “posição de intransigente defesa da liberdade de expressão e de repúdio a toda e qualquer forma de censura”. Ao tratar de Coli, o texto dizia que o próprio conferencista havia advertido o público a respeito do conteúdo pornográfico que apresentaria, “pedindo que se ausentasse da sala quem fosse sensível ao tema”.
Por fim, o documento apontava que a legislação brasileira proíbe a veiculação de conteúdo pornográfico em sites abertos, “como o da ABL”, sugerindo que o caso pudesse servir “de base para um debate frutífero para a sociedade, permitindo ir além de um mero carimbar de rótulo de ‘censura’”.
Para chegar a esse ponto de consentimento, a polêmica dividiu opiniões entre os imortais, que realizaram uma sessão extraordinária na academia, um dia antes, para decidir a posição que seria adotada pela casa. Durante o chá da tarde, Lêdo Ivo, titular da cadeira 10, distribuiu cópias de um poema da americana Denise Levertov sobre a genitália feminina.
— O debate é muito importante. E o poema de Denise Levertov colide com o quadro de Courbet: ela diz que as genitálias femininas são escuras, franzinas e cabeludas. Assim como a poetisa, muitas mulheres às vezes não gostam de seu púbis. Já o quadro é uma beleza.
Lêdo Ivo concorda com Jorge Coli num aspecto, embora defenda a posição da ABL:
— Em Paris, vejo crianças de 5 anos desfilando em frente ao quadro no Museu d’Orsay como se estivessem numa aula de biologia. Não tem dimensão erótica. Mas do ponto de vista legal, a casa agiu de maneira corretíssima. O problema não foi o quadro do Courbet, mas a exibição de duas imagens fortíssimas de felação. As TVs não exibiriam essas imagens e nem mesmo a reprodução do quadro de Courbet antes das dez da noite.
À luz dos acontecimentos, discordâncias devidamente registradas, segundo Adauto Novaes, o ciclo batizado “Mutações” continuará tendo a academia como sede:
— Nas instituições, há um processo de conservadorismo grande. Houve um avanço técnico, mas não moral. De toda forma, o ciclo de palestras permanece na ABL até o fim do ano.
No mundo das artes, obras com cenas de nudez são corriqueiras (vide os exemplos, cunhados por grandes mestres, que ilustram esta reportagem). Polêmicas em torno delas, também. O crítico Felipe Scovino lembra que, em 2006, peças de Marcia X foram retiradas da exposição “Arte Erótica”, no CCBB, por usar terços religiosos para desenhar imagens de pênis:
— A Opus Dei ficou revoltada. E antes, nos anos 90, também houve censura a uma exposição em que o Nelson Leirner se apropriava de fotos de crianças nuas, da Anne Guedes. Mas o nu na arte do século XX é desprovido de sexualidade. Não é para provocar excitação.
Já o artista Milton Machado, professor da Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pondera:
— O quadro do Courbet é chocante até aos olhos de hoje. E tem um título pouco religioso; diz que a origem do mundo não está em Adão e Eva, mas numa vagina cabeluda. De toda forma, acho que a ABL devia ter deixado o vídeo correr, e depois explicar o contexto do quadro, para evitar mal-entendido.
Autora do recém-lançado “O livro do amor” (Bestseller), a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins não acredita que estejamos atravessando um momento conservador:
— Caminhamos para maior liberdade sexual, mas toda vez que andamos para frente, ondas reativas tentam segurar a evolução. Estamos no meio do processo de mudança que começou nos anos 60 e 70, depois do advento da pílula. Em 50 anos, não dá para mudar tudo o que existiu em cinco mil anos.
Para ela, o órgão sexual feminino, em particular, é historicamente perseguido:
— Há dois mil anos, a partir do cristianismo, o sexo é visto como sujo e pecaminoso. E a mulher, como um ser perigoso, dono de um desejo insaciável a ponto de precisar ser trancado. Os órgãos sexuais feminino e masculino sempre serão misteriosos. O temor que os homens têm da vagina, porém, é muito maior. No inconsciente dos mitos, ela é vista como força devoradora. Existe a lenda da vagina dentada. A própria configuração da vagina, em forma de fenda, é muito temida.
Cirurgia Plástica: o mito da vagina ‘perfeita’
Temida e, ultimamente, “corrigida”. Embora ainda não haja dados oficiais, cirurgiões plásticos ouvidos pela reportagem calculam que no Brasil, nos últimos dois anos, o número de mulheres que recorre a profissionais da área em busca da vagina “perfeita” aumentou 50% — nos EUA, estimam-se em 1,5 milhão por ano; na Inglaterra, 1,2 milhão. A procura maior é pelo procedimento ninfoplastia (ou labioplastia), intervenção que reduz os pequenos lábios. A popularização vem à reboque de modelos e manequins que alardeiam a “novidade”, às vésperas de fotos para ensaios sensuais.
— É difícil falar sobre um padrão de beleza, mas, no geral, a idealização é que os pequenos lábios estejam bem cobertos — ressalta o cirurgião plástico Rodrigo Badotti, da Clínica Dicorp, especializado em cirurgia de face que, nos últimos meses, passou a fazer uma média de três cirurgias íntimas por mês.
Presidente do Instituto Ivo Pitanguy, o cirurgião plástico Francesco Mazzaroni alerta que esse tipo de intervenção só deve ser feito em caso de recomendação médica:
— A paciente só vai ver o resultado da cirurgia se fizer contorcionismo diante do espelho. E a imagem refletida não é fidedigna. Já recebi clientes no consultório com edições da “Playboy” a tiracolo, dizendo: “Olha, eu quero ficar assim.” Tento explicar que alguns casos são anatomicamente inviáveis. A questão não pode ser estética, tem que haver necessidade. Se a cirurgia der errado, não tem retorno.
Diretor de redação da revista “Playboy”, Edson Aran diz já ter ouvido boatos de modelos que teriam feito cirurgia íntima antes de posar nuas. Mas aponta que a grande mudança na intimidade feminina, nos últimos anos, é no tocante à estética capilar.
— As mulheres andam vindo de fábrica sem pelo, o que é até ruim para fotografar.
Em tom de piada, ele sugere uma pensata sobre quadros como “A origem do mundo”:
— Metade das obras do Renascimento ou do barroco eram com mulheres peladas. Eram a “Playboy” de antigamente. Não tinha imprensa acessível na época.
O artista paulista Henrique Oliveira pensa parecido:
— As imagens eróticas mudam de acordo com o tempo, com o momento da sociedade. A pintura do Courbet estava para o século XIX assim como a “Playboy” da Deborah Secco está para os dias de hoje. Mas acredito que a tela não inspire desejos carnais há muito tempo.
Henrique esteve frente a frente com “A origem do mundo” em 2008, em Paris. Dois anos depois, criou a instalação “A origem do Terceiro Mundo”, um túnel de madeira, com 45 metros de extensão, que desemboca numa vagina aberta. A obra foi exposta na Bienal de São Paulo. Ele não vê erotismo nela:
— O ponto central é como a lasca de madeira, um dejeto, foi transformado em algo sensual. Parte do público ficou surpresa ao sair do túnel e, ao olhar para trás, dar de cara com uma vagina. Muitos discutiram se era uma gruta. Outros ficaram desconfortáveis ao constatar que se tratava do órgão sexual feminino.
No filme “Fale com ela”, o diretor espanhol Pedro Almodóvar conta a fábula de Alfredo, um homem vitimado por um experimento científico de sua mulher, Amparo, que acabou por torná-lo tão pequeno quanto um dedo. As cenas, em preto e branco, mostram Alfredo caminhando sobre o corpo nu de Amparo para, por fim, se ver diante de sua vagina. Alfredo e o órgão sexual têm o mesmo tamanho. Ele respira fundo, hesita e, por fim, resolve penetrar no desconhecido. De lá, nunca mais volta.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/por-que-retratar-exibir-falar-sobre-vagina-ainda-tabu-6170030#ixzz27J7RIEQy
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

Saiba quais foram os produtos vencedores do "Oscar" da perfumaria latino-americana


Em sua 19ª edição, Prêmio Atualidade Cosmética escolhe os produtos de beleza que mais se destacaram no último ano em 17 categorias.

Promovido pela revista Atualidade Cosmética desde 1993, o Prêmio Atualidade Cosmética escolhe todos os anos os produtos que mais se destacaram no mercado de beleza. A cerimônia de premiação de 2012 aconteceu na última terça-feira (6) e consagrou produtos em 17 categorias.

Além dos produtos, foram premiados também o Profissional do Ano (Artur Grynbaum, presidente do Grupo Boticário), Empresa do Ano (O Boticário), Empresa Revelação (Adcos) e Ponto de Venda do Ano (Sephora). 
Confira os produtos premiados Aqui

Poesia da hora

A primeira vez que te vi, achei que era especial. Mas o tempo foi passando  e...aí eu tive certeza.

Evite dores nas costas

A dor nas costas é a líder absoluta em causas de afastamento no trabalho, segundo dados do Ministério da Previdência Social. Em um ano foram mais de 160 mil licenças trabalhistas por esse motivo.

Outra pesquisa, realizada pela Pfizer, com 1400 brasileiros, também constatou prejuízo profissional em razão do incômodo.

Além disso, esse tipo de dor ocupa o terceiro lugar – só perdendo para dor de cabeça e a muscular – nas queixas do dia a dia, de acordo com o estudo Mapa da Dor, desenvolvido pela Research Internacional, com 1600 pessoas de sete capitais brasileiras, com idades entre 20 e 65 anos.

As dores nas costas podem ser resultado de movimentos e posturas inadequados, estresse, trauma, esforço repetitivo, excesso de peso, entre outras coisas.
Para não castigar ainda mais sua coluna no dia a dia, confira o infográfico com o certo e errado de situações cotidianas, com dicas do fisioterapeuta Carlos Wiering, especialista em RPG, ergonomia e esporte, de São Paulo. Confira Aqui

O corpo e a alma


O corpo peca  a alma arrepende -se , o corpo vinga-se a alma perdoa , o corpo envelhece a alma pode permanecer jovem , o corpo morre a alma vive !  
                                                                   Joelma Teixeira 

Recado da tarde

Prender os passaportes é apenas mais uma canalhice do relator


Trata-se da afronta ao princípio básico da presunção da inocência, esquartejado em nome de uma panaceia complacente denominada 'domínio do fato'. Ou, 'o que eu acho que aconteceu doravante será a lei'.

A caça aos passaportes sem que se tenha esboçado qualquer disposição de fuga (apenas um dos 25 réus ausentou-se do país antes do seu julgamento e, ao contrário, retornou a ele antes de ser condenado) adiciona a essa espiral um acicate político. 

Trata-se de uma aguilhoada nos réus que formam o núcleo dirigente do PT, com o objetivo explícito de joga-los contra a opinião pública, justamente por manifestarem críticas à natureza do processo.

A represália é admitida explicitamente. Segundo o relator Joaquim Barbosa, os réus estariam “afrontando” a corte ao questionar suas decisões.

O revide inusitado vem adicionar mais uma demão à fosforescente tintura política de um processo, desde o seu início ordenado por heterodoxias sublinhadas pelo revisor Ricardo Lewandowski. Leia mais>>>

Facebook: novo formato de página de amizade


Divulgação
Página do Facebook
O Facebook converteu as páginas de amizade ao formato de linha do tempo, deixando-as bem parecidas com os perfis dos usuários.

Esses espaços servem para mostrar ao internauta como é a relação dele com um contato específico na rede social - com fotos, postagens, amizades em comum, eventos, entre outros.

Caso o usuário esteja listado como "em um relacionamento" com outro, também consegue ver uma página diferenciada, basta acessar facebook.com/us.

Os novos formatos ainda não estão disponíveis a todos; Arun Vijayvergiya, engenheiro de software do Facebook, disse que a distribuição começou na quinta-feira, 8, e será feita ao longo dos próximos dias.

Miolo de pote

o vigário pergunta aos paroquianos: 

- O que vocês gostariam que dissessem quando estiverem no caixão? Um deles responde: 

- Gostaria que dissessem que fui um bom pai de família. O outro: 

- Gostaria que dissessem que ajudei as pessoas. E o terceiro: 

- Eu gostaria que dissessem: “Vejam! Ele está se mexendo”! 

Na Casa Branca, tudo bem...

Suspeita contra filho de Lula é infundada, dizem Procuradoria e PF


A Folha de S.Paulo de hoje traz na capa a notícia de que, após sete anos, o Ministério Público e a Polícia Federal arquivaram as investigações sobre suspeitas – que nunca foram consistentes – de tráfico de influência nos negócios de Fabio Luis, filho mais velho do ex-presidente Lula.

Os dois órgãos deixam claro que as acusações não passaram de uma campanha movida pela grande imprensa. O resumo é este: em 2005, a Gamecorp, de Fabio Luis, recebeu aporte de R$ 5 milhões da antiga Telemar, operação rotineira no mundo corporativo. Mas a mídia fez do caso um escândalo e levantou a acusação de tráfico de influência, já que se tratava do filho do então presidente.

Pois bem. A Procuradoria e a PF dizem que essas “ilações podem convencer os leigos, mas são absolutamente insuficientes para levar o operador do direito a tomar uma decisão." A operação, em síntese, foi perfeitamente legal. As suspeitas eram infundadas.

Mesmo assim, a Folha se mostra inconformada com a conclusão. Embora a investigação tenha ouvido todas as partes envolvidas, o jornal sugere que era necessário colher depoimentos. Ora, se os investigadores concluíram que tudo não passa de ilações e que não há base legal para levar o caso adiante, qual o sentido nessa insistência?

Além disso, o jornal usa o termo Lulinha para se referir a Fabio Luis. Ele não é e nunca foi conhecido por esse apelido. É uma maneira pejorativa de reduzi-lo tão somente à condição de filho do ex-presidente Lula e desconsiderar sua posição de empresário.
José Dirceu

Quanto você daria por este quadro?

Picasso - Nature morte aux tulipes

Alma


A alma não tem cor.
A alma não tem amor.
A alma não fala.
A alma não enxerga.
A alma não tem coração.
A alma é irmã siamesa do ET.
A alma é uma imaginação do homem.
A alma só poderá existir se usarmos  o aplicativa universal do reino do demônio.
A alma não tem vida.
Isso nos leva a crer que a nossa existência é apenas efêmera.
Quem gosta de ALMA é o filho do capeta, o diabinho.
Marco Leite

Declaração da tarde

Com nova toga Barbosa reinicia a farsa

O ínfimo e cínico mininistro Joaquim Barbosa chegou a sede da quadrilha togada -stf -, usando uma reluzente toga nova, que comprou na viagem à Germany.

" Desenvolvi este traje com a mais alta hipocrisia que existe. Agora tenho a força do cargo e o apoio da pijugracia para realizar o antigo o antigo sonho de  punir pretos, pobres, putas e petistas", disse com orgulho o Torquemada brasileiro.

Segundo o complexado, o prazer de aparecer no Jornal Nacional e ser capa da Veja é algo que só a cafajestice permite.

Barbosa revelou que decidiu investir no megaheroísmo depois de uma conversa franca com com seu colega Gilmar Dantas.

" Grandes canalhices trazem grandes reporcagens", teria dito o cúmplice.

Fã confesso das estórias em quadradinhos, Barbosa espera que Gurjô colabore com o golpe, e indicie o ex-presidente Lula.

Perguntado sobre como pretende atuar, Joaquim admite ter o apoio do decano, do Dantas, do Mal Necessário, do Pueta, do Fuix e das Mulekas.

" Sozinho um ínfimo mininistro cínico, hipócrita   e covarde não consegue nada ", afirmou.

Com a nova entrevista, Barbosa passa a ocupar a posição de segundo juiz mais fanfarrão do mundo - perde apenas para Gilmar Dantas -.

Com soberba e arrogância ímpar, ele disse:

" Será por pouco tempo. Durante o meu mandato na presidência do Ínfimo, chegarei ao topo, serei o fanfarrão número hum".

Mensagem do dia


A oração de FHC e toda tucademopiganalhadagolpista


Senhor, fazei de mim o instrumento do golpe na Constituição para  eu garantir minha reeleição.
 
 Onde houver mutreta... que eu mostre a maleta;
 Onde houver gorjeta... que seja minha teta;
 Que eu não tenha dor na mão... de tanto encher o caixão;
 Em cada licitação... que alguém molhe a minha mão;
 E que no meu endereço, vença o meu preço;
 
 Onde houver crachá... que não falte o jabá;
 Onde houver ócio... que eu feche o negócio;
 Onde houver propina... que reservem o da Veja;
 Mas sem esquecer do Globo, da Folha e do Estadão;
 
 Onde houver colarinho branco...que dobre o lucro do banco;
 Onde houver esquema... cuidado com o telefonema;
 E quando o sino tocar... chamem o Noblat;
 Se me chamaram de mau... que venha o Merval;
 E, se a proposta for chula... lembrai do medo do Lula.
 
 Ó Mestre!
 
 Que eu tenha poder para corromper e ser corrompido;
 Porque é sonegando que se é promovido;
 É mentindo que se vai subindo;
 Pois enquanto o povo sofre com imposto e inflação,
 o Dantas limpa o balcão, sem fazer confusão,
 a base aliada entra na negociação
 e a gente vai metendo a mão...
 
 E que a pizza seja feita pela vossa vontade
 enquanto a grana da publicidade
 levar o povo a aceitar nossa desonestidade
 como se fosse genialidade...
 
 AMÉM !

Charada

Deus não pensa que é Joaquim Barbosa

O "mensalão" tucademo

A mídia nativa entende que o processo do “mensalão” petista provou finalmente que a Justiça brasileira tarda, mas não falha. Tarda, sim, e a tal ponto que conseguiu antecipar o julgamento de José Dirceu e companhia a um escândalo bem anterior e de complexidade e gravidade bastante maiores. Falemos então daquilo que poderíamos definir genericamente como “mensalão” tucano. Trata-se de um compromisso de CartaCapital insistir para que, se for verdadeira a inauguração de um tempo novo e justo, também o pássaro incapaz de voar compareça ao banco dos réus.
A privataria. Não adianta denunciar os graúdos: a mídia nativa cuida de acobertá-los

Réu mais esperto, matreiro, duradouro. A tigrada atuou impune por uma temporada apinhada de oportunidades excelentes. Quem quiser puxar pela memória em uma sociedade deliberadamente desmemoriada, pode desatar o entrecho a partir do propósito exposto por Serjão Motta de assegurar o poder ao tucanato por 20 anos. Pelo menos. Cabem com folga no enredo desde a compra dos votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, até a fase das grandes privatizações na segunda metade da década de 90, bem como a fraude do Banestado, desenrolada entre 1996 e 2002.
Um best seller intitulado A Privataria Tucanaexpõe em detalhes, e com provas irrefutáveis Leia mais>>> 

A caça aos passaportes e o macartismo à brasileira


O ministro Joaquim Barbosa determinou aos 25 réus condenados no processo do chamado 'mensalão' que entreguem seus passaportes no prazo de 24 horas -- além de inclui-los na lista de 'procurados' da PF. A alegada medida 'cautelar' está prevista em lei para determinados casos, como informou Carta Maior em reportagem de Najla Passos (leia nesta pág.).

Neste, porém, a decisão vem contaminada de um ingrediente que orientou todo o julgamento da Ação Penal 470 e lubrificou a parceria desfrutável entre a toga e a mídia.

Trata-se da afronta ao princípio básico da presunção da inocência, esquartejado em nome de uma panaceia complacente denominada 'domínio do fato'. Ou, 'o que eu acho que aconteceu doravante será a lei'.

A caça aos passaportes sem que se tenha esboçado qualquer disposição de fuga (apenas um dos 25 réus ausentou-se do país antes do seu julgamento e, ao contrário, retornou a ele antes de ser condenado) adiciona a essa espiral um acicate político. 

Trata-se de uma aguilhoada nos réus que formam o núcleo dirigente do PT, com o objetivo explícito de joga-los contra a opinião pública, justamente por manifestarem críticas à natureza do processo.

A represália é admitida explicitamente. Segundo o relator Joaquim Barbosa, os réus estariam “afrontando” a corte ao questionar suas decisões.

O revide inusitado vem adicionar mais uma demão à fosforescente tintura política de um processo, desde o seu início ordenado por heterodoxias sublinhadas pelo revisor Ricardo Lewandowski.

O propósito de provocar a execração pública com a caça aos passaportes e a inclusão provocativa na lista de 'procurados' da PF, remete a um método que se notabilizou em um dos mais sombrios episódios da democracia norte-americana: o macartismo.

O movimento da caça aos comunistas no EUA, nos anos 50, embebia-se de um contexto de violência gerado pela guerra fria, mas aperfeiçoaria suas próprias turquesas nessa habilidade manipuladora. 

O senador republicano Joseph Raymond McCarthy, seu líder, tornou-se um virtuose na arte letal de condenar suspeitos à revelia das provas, liderando uma habilidosa engrenagem de manipulação da opinião pública, coagida pelo medo a aplaudir linchamentos antes de se informar.

Joseph McCarthy teve uma vida cheia de dificuldades até se tornar a grande vedete da mídia conservadora, cujo endosso foi decisivo para se tornar a estrela mais reluzente da Guerra Fria. 

Sem a mídia, seus excessos e ilegalidades não teriam atingido um ponto de convulsão coletiva, forte o suficiente para promover a baldeação do pânico em endosso à epidemia de delatar, perseguir, acuar e condenar -- independente das provas e muitas vezes contra elas.

McCarthy nasceu no estado do Wisconsin, no seio de uma família muito pobre da área rural. Estudou num estábulo improvisado em sala de aula. Sua infância foi de trabalhador braçal em granjas. 

Quando pode mudou-se para a cidade, fazendo bicos de toda sorte para sobreviver. No ambiente de salve-se quem puder produzido pelo colapso de 29, era um desesperado nadando sozinho para não se afogar no desespero da Nação. 

Nadando sem parar recuperou o tempo perdido em um curso de madureza que lhe adiantou quatro anos em um. Tornou-se advogado em 1936. Três anos depois, lutando sempre para não submergir, foi aprovado em um concurso como juiz; ingressou no Partido Republicano que o conduziria ao Senado, em 1946.

Ascendeu de forma aplicada e disciplinada, disposto a não regredir jamais à condição de origem. Aproveitando-se das relações partidárias aproximou-se do chefe do FBI, Herbert Hoover, pegando carona na causa anti-comunista que identificou como uma oportunidade em ascensão.

O resto é sabido. 

Em dueto carnal com a mídia extremista, passou a liderar o Comitê de Atividades Anti-Americanas no Congresso. Desse promontório incontestável no ambiente polarizado da época, disparou sem parar a guilhotina anti-comunista.

Tornou-se um simulacro de Robespierre da ordem capitalista ameaçada pelo urso vermelho. Pelo menos era assim que vendia seu peixe exclamativo.

O arsenal do terror vasculhava todos os ambientes da sociedade. Mas foi sobretudo nos meio artístico e intelectual que o garrote vil implantou a asfixia das suspeição generalizada, em cujo caldeirão fervia o ácido corrosivo das perseguições e da coação insuportável, não raro deflagradora de episódios deprimentes de delação. Chaplin, Brecht, Humphrey Bogart foram algumas das vítimas da voragem anti-comunista.

As provas eram um adereço secundário no espetáculo em que se locupletavam jornais e oportunistas de toda sorte. 

Nem era necessário levar os suspeitos aos tribunais. O método da saturação combinava denúncias com a execração pública automática. Num ambiente de suspeição generalizada o efeito era eficaz e destrutivo. 

A condenação antecipada encarcerava os denunciados numa lista negra que conduzia a uma prisão moral feita de alijamento social, político e profissional. Frequentemente levava a um isolamento pior que as grades da penitenciária.

A ruptura da identidade produz a morte em vida. Alguns preferiram o suicídio ao destino zumbi.

MacCarthy morreu em maio de 1958, desmoralizado por um jornalista conservador, mas sofisticado e corajoso, que resolveu afrontar seus métodos e arguir casos concretos de arbitrariedade. 

Edward Murrow, cujo embate político com McCarthy inspirou o filme 'Boa Noite e Boa Sorte', tinha um programa na internet de então, a TV em fraldas. 

No seu See it now, ele colhia provas de casos concretos de injustiça e esgrimia argumentos sólidos contra o denuncismo macartista. Não recuou ao ser colocado na lista negra e trincou a reputação do caçador de comunista a ponto de levá-lo a ser admoestado pelo Senado. 

Em um confronto decisivo, Murrow emparedou o consenso em torno de McCarthy: 'Se todos aqueles que se opõem ao senhor ou criticam seus métodos são comunistas (cmo McCarthy acusava) - e se isso for verdade - então, senador MacCarthy, este país está coalhado de comunistas!'

O Brasil não é os EUA da guerra fria, nem está submetido a comandos de caça aos comunistas, como já esteve, sob a ditadura militar, contra a qual alguns dos principais réus da Ação Penal 470 lutaram com risco de vida.

Certa sofreguidão condenatória, porém, ecoada de instâncias e autoridades que deveriam primar pela isenção e o apego às provas e, sobretudo, as sinergias entre a lógica da execração pública e o dispositivo midiático conservador - que populariza o excesso como virtude na busca de um terceiro turno redentor para suas derrotas eleitorais - bafejam ares de um macartismo à brasileira nos dias que correm.

Foi o que advertiu com argúcia o jornalista, professor e escritor Bernardo Kucinski, autor do premiado 'K', a angustiante romaria de um pai em busca da filha nos labirintos da ditadura militar brasileira: 

"Estamos assistindo ao surgimento de um macartismo à brasileira. A Ação Penal 470 transformou-se em um julgamento político contra o PT. O que se acusa como crime são as mesmas práticas reputadas apenas como ilícito eleitoral quando se trata do PSDB, que desfruta de todos os atenuantes daí decorrentes. É indecoroso. São absolutamente idênticas. Só as distingue o tratamento político diferenciado do STF, que alimenta assim a espiral macartista. 

O mesmo viés se insinua com relação à mídia progressista. A publicidade federal quando dirigida a ela é catalogada pelo macartismo brasileiro como suspeita e ilegítima. Dá-se a isso ares de grave denúncia. Quando é destinada à mídia conservadora , trata-se como norma. 

O governo erra ao se render a esse ardil. Deveria, ao contrário, definir políticas explícitas de apoio e incentivo aos veículos que ampliam a pluralidade de visões da sociedade brasileira sobre ela mesma. Sufocar economicamente e segregar politicamente a imprensa alternativa é abrir espaço ao macartismo à brasileira".

por Saul Leblon

O "mensalão" dos 79


Quando o assunto é corrupção nunca é demais lembrar dois números impressionantes: os brasileiros devem mais de R$ 1 trilhão em impostos. Essa é a dívida inscrita, líquida e certa, de impostos [roubados]sonegados. Por outro lado, o governo federal, e os Estados, devem R$ 100 bilhões aos cidadãos. Isso em precatórios que são devidos e que não estão sendo pagos.
As surpresas nunca acabam. O jornal O Estado de S. Paulo relatou: quando depôs pela primeira vez no Ministério Público, já há anos, Marcos Valério, entregou uma lista com 79 nomes; essa lista de Valério não é de petistas, não diz respeito ao chamado "Mensalão do PT". Essa lista é sobre o chamado "Mensalão do PSDB", de Minas. Leia mais>>>

Elogios à atuação de Barbosa aqui??? Nem pensar!!!

“É inútil entrar no meu blog para tentar defender Joaquim Barbosa. Inútil porque os comentários serão eliminados. Não flerto com quem desrespeita as instituições. Não endosso atuações destrambelhadas. Não vou engordar a área de comentários com o papo-furado da canalha que tem seus próprios blogs. A fala de Joaquim Barbosa é incompatível com o Supremo, com a democracia e com o estado de direito. Um ministro do Supremo não acusa sem provas nem submete as instituições ao vexame.
Aqui não passa!
Que essa gente vá procurar sua turma!
Acho que eu não poderia ser mais claro. Este blog tem lado! O do estado democrático e de direito, que Gilmar Mendes vem defendendo com coragem e desassombro.
Ainda que Barbosa fosse um príncipe do direito, o que não é, consideraria a sua atuação intolerável. Os tontons-maCUTs não percam o seu tempo.”
Reinaldo Azevedo, 22 de abril de 2009

Flávio Bettanin: partidos políticos?

Blog do Charles Bakalarczyk: Flávio Bettanin: partidos políticos?: Partidos políticos? Flávio Bettanin* Estava da janela observando o debate no A NOTICIA impresso e on-line , a partir da manifestaç...

O Partido dos Trabalhadores que se constituiu, nas décadas de 80 e 90, no início do século XXI,  em  nova esperança para os que se viram frustrados pela derrocada do socialismo real; em esperança de redenção para os humilhados e ofendidos, que passou a ser observado e visto como modelo internacional da nova esquerda, foi jogado à  vala comum, não se diferenciando dos partidos conservadores. O crime maior da cúpula foi o de disseminar a desesperança, a apatia na população, a crença que sempre foi assim e sempre será. A descaracterização do partido, jogando-o na vala comum, é o  crime maior, maior que os delitos punidos no processo do  Mensalão.

Para ler mais: http://bakalarczyk.blogspot.com.br/2012/11/flavio-bettanin-partidos-politicos.html

Para ser jornalista tem de escrever mais do que o dono pensa


[...] Em meados dos anos 1960, meu pai era editorialista da Folha. O Brasil vivia uma ditadura militar. Presos políticos iniciaram uma greve de fome em São Paulo.
O dono da Folha, Octavio Frias de Oliveira, mandou que meu pai escrevesse um editorial no qual fosse dito que não havia presos políticos. Todos eram presos comuns. Meu pai recusou. O editorial saiu, escrito por um grande jornalista que a cada dia passava por meu pai e dizia, aflito: “Emir, já são x dias. Minha mulher tem muitos amigos entre os grevistas.” Meu pai foi colocado na geladeira imediatamente por Frias. Leia mais>>>

Lula é maior que Obama

por David Coimbra

Olhe para esse Barack Obama. Observe como ele se movimenta, como pisa num palco com segurança e mira a plateia com serenidade, até com alguma superioridade. Ouça-o discursar, escandindo bem as sílabas e virando a cabeça para um lado e para outro, demonstrando domínio absoluto do ambiente. Esse homem elegante, reeleito presidente dos Estados Unidos, ele não está nesse cargo por condescendência. Ele não foi eleito e reeleito por ser negro. Não. Ele foi eleito e reeleito porque era o melhor candidato. Pegue Lula como contraponto.
Lula é um herói. Porque Lula é um ex-operário e sempre será um ex-operário. Lula teve de se superar, teve de vencer o seu próprio passado de retirante do Nordeste para se tornar um vencedor na vida. Não interessa se você gosta ou não dele, se acha que ele é honesto ou desonesto, se conclui que ele fez um bom ou um mau governo. O que interessa é que Lula emergiu do pântano, da base da pirâmide, e se elegeu presidente do Brasil.
Barack Obama não é um herói. Barack Obama pode ser um grande estadista, pode ser um presidente histórico, mas herói ele jamais será por sua trajetória pessoal. Porque Obama estava preparado para ser o que é. Ele teve condições para se transformar num legítimo presidente dos Estados Unidos. Isso significa uma grande vitória, do tamanho da vitória de Lula.
Só que a vitória de Lula foi pessoal, foi a vitória heroica de um homem só, enquanto a vitória de Obama é uma vitória da sociedade americana. É uma vitória dos Estados Unidos. Com suas políticas ações afirmativas, com suas leis de equilíbrio social, os Estados Unidos deram condições a negros como Obama de estudar nas melhores escolas, de se alimentar bem e de ascender na comunidade até se empoleirar no ponto mais alto, no topo da tal pirâmide social, no cargo de presidente da República.
Há mais brancos do que negros nos Estados Unidos. Há muita discriminação e racismo nos Estados Unidos. A sociedade continua estratificada nos Estados Unidos. Mas, nos Estados Unidos, todos têm chances de vencer na vida. O Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, é um país miscigenado e de elástica tolerância racial. Tanto que as políticas afirmativas de cunho racial, por aqui, foram aplicadas com tamanho atraso que se tornam discriminatórias. Como definir alguém, no Brasil, como negro, pardo ou branco, se todos estamos misturados? Há racismo no Brasil, claro que há, em toda parte do mundo há racismo, mas o grande drama do brasileiro é a discriminação social.
Por isso Lula é um herói. Porque Lula venceu, e continua vencendo, a discriminação. Lula foi torneiro mecânico, perdeu um dedo na prensa, fala errado, bebe cachaça. Lula é um pobre, sempre será um pobre, mesmo que esteja rico. Ele venceu por ele mesmo. Obama não precisou vencer por ele mesmo. O sistema americano venceu, com a vitória do Obama. Lula, ao se eleger presidente, mostrou que é um gigante, talvez seja maior do que Obama. Os Estados Unidos, ao elegerem Obama, mostraram que o país não precisa de gigantes. Porque o verdadeiro gigante é o país.

Vagabundos cínicos e togados querem mais previlégios

A fim de pressionar o governo e o legislativo brasileiro sobre a questão de seus reajustes salariais, a categoria que recebe alguns dos mais altos salários do funcionalismo cruzou os braços na quarta-feira (7). Segundo a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), quase a totalidade dos juízes federais e trabalhistas do país paralisaram as audiências e a publicação de sentenças e despachos. 

Em diversos estados ocorreram mobilizações em frente aos tribunais e os atos voltarão a acontecer nesta quinta-feira (8). Além da paralisação, 90% dos juízes também optaram por boicotar a Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 7 a 14 de novembro. Leia mais>>>

Presidente dos EUA responde carta de menina que sofre bullying por ser filha de casal gay


Uma troca de cartas entre o presidente norte-americano reeleito, Barack Obama, e Sophia Bailey Klugh, uma menina de dez anos, está causando comoção na internet.  
Sophia é filha de um casal gay e é incomodada por colegas na escola por essa razão.

Na carta que escreveu a Obama, ela disse que o democrata é seu herói e que ficou muito feliz por saber que ele concorda que dois homens podem se amar.

Além disso, Sophia perguntou ao presidente o que ele faria se estivesse em seu lugar.

O presidente respondeu que os Estados Unidos celebram a diversidade e que ela tem muita sorte de ter pais que a amam tanto.

Ele também aconselhou a menina a lembrar aos colegas que é preciso "tratar os outros da mesma forma que desejamos ser tratados".

Charge do dia

A derrota dos juros altos


O juro alto é o principal inimigo do desenvolvimento. Ele é tão nocivo quanto a inflação, que mina a estrutura sócio-econômica e desagrega as nações. O dinheiro caro, a falta do crédito compensatório que estimule o empreendedorismo, a atividade parasitária de um sistema financeiro sem qualquer compromisso com o progresso, deixou marcas profundas em nossa história. Leia mais>>>

Bom dia