Lugar in-comum
Há muitos e muitos anos, um português veio ao Brasil e ficou admirado com os prédios. Voltou para Portugal e disse para o rei: "Os brasileiros constroem as casas umas sobre as outras. Parece que querem chegar à Lua". O rei ficou admirado e ele prosseguiu: "Quando não conseguem, escrevem nas fachadas: edifício".
Fisgado do Neno
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É difícil
Se beber não dirija. Se dirigir, use seu automóvel
Por: Eurico Vicente "Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto, do meu amigo. A galera estava toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera animada. Saí de lá nem sei que horas. Travado! Indo pela rodovia, avistei algo que se tornou o terror dos festeiros... Uma blitz!!! Comecei a rezar para tudo quanto era santo. Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui. Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme: - Vamos fazer o teste do bafômetro! Tô frito! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga... Os guardas imediatamente me dizem: - Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!! Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando), entrei no carro e fui embora. Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei. Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia de sorte, fui dormir. Tava feliz. No outro dia, minha filha me acorda às 7 da manhã me perguntando: - Pai, de quem é aquela viatura da polícia estacionada dentro da nossa garagem?"
O dono do PSB quer fazer mágica em vez de fazer política
A técnica dos marqueteiros evolui rapidamente. Enfeitam tanto a forca que passam a impressão de vender inocentes instrumentos de corda. Em propaganda levada ao ar pelo PSB, imagens de uma faculdade privada foram usadas como se fosse uma escola da rede pública de Pernambuco.
Contra esse pano de fundo falseado, uma atriz celebra: "…o PSB está mostrando que a escolar pública pode mais." Logo irrompe na tela o presidenciável Eduardo Campos: "Só há respeito onde existem serviços públicos de qualidade", diz ele, autojactando-se.
A assessoria de Eduardo Campos diz que as imagens da faculdade privada são "meramente cenográficas". Heim?!? "Não houve intenção de identificar nenhuma escola. Ali é uma ilustração." Ah, que pena!!! Camuflar a realidade parecia uma grande solução.
Obtido o cenário adequado, o passo seguinte seria ajustar a plateia. Coisa simples. Bastaria cobrir o rosto do eleitor com uma base branca, corrigir as olheiras exageradas, desenhar os contornos de uma grande boca risonha e, por último, grudar uma bola vermelha no nariz.
Josias de Sousa
USP fora do ranking das melhores
Com tristeza, leio a notícia de que a Universidade de São Paulo (USP) ficou fora do ranking das 200 melhores universidades do mundo e despencou 68 posições na lista feita pelo Times Higher Education (THE).
Trágica ironia. Há exatos 45 anos, 3 de outubro de 1968, lá estávamos na batalha da Maria Antônia, lutando contra a ditadura e, principalmente, por uma educação democrática, universal e de qualidade neste país.
A USP passou do 158º lugar (2012) para o grupo que vai do 226º a 250º. E mais, a Unicamp também caiu do grupo que vai de 251º a 275º (2012) e agora está no de 301º a 350º.
O que significa isso? A resposta não é difícil se avaliarmos a "qualidade" de gestão e a "ênfase" ao ensino imprimidas por duas décadas de tucanato no poder no Estado São Paulo. Não se esqueçam que, desde 1995, ambas universidades são dirigidas pelo PSDB.
Estes resultados lamentáveis atestam a falência do modelo tucano e de sua concepção de educação. Fica a pergunta: em quem os tucanos vão jogar a culpa agora?
Nos estudantes? Nos funcionários? No corpo docente? Os estudantes, aliás, estão na luta neste momento, exigindo o direito de elegerem diretamente o seu reitor e o vice-reitor. Não foi à toa que a reitoria foi invadida nesta semana após a reunião do Conselho Universitário negando as eleições diretas.
Como afirmou o Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP), "um total desrespeito a decisão do Conselho Universitário aos anseios e à luta dos estudantes, funcionários e professores da USP por democratização na Universidade de São Paulo".
É lamentável o que esses vinte anos de tucanato em São Paulo fizeram com a Universidade de São Paulo. Ainda mais se avaliarmos o peso das palavras do coordenador da pesquisa, Phil Baty, ao dizer que "um país com seu tamanho e poder econômico precisa de universidades competitivas internacionalmente" e avaliar ser "um golpe sério perder a única universidade que estava entre as 200 melhores".
E tudo isso com a conivência da mídia. As reportagens da Folha e do Estadão de hoje sobre a USP não trazem uma palavra sequer sobre serem os tucanos que administram o estado a 20 anos.
José Dirceu
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O machismo mata
O racismo mata
A homofobia mata
Não reclame da “patrulha”
[E]sse pessoal que ataca minorias pra fazer piada precisa entender é que eles não estão transgredindo nada. Seus tataravôs já eram racistas, gente. Pode ter certeza que seus tataravôs já comparavam negros com macacos. Aposto como seus tataravôs já faziam gracinhas sobre a sorte que uma moça feia teve em ser estuprada. Vocês não são moderninhos, não são ousados, não são criativos. Vocês estão apenas seguindo uma tradição.
[O humor] não tem que ter limites. O que a gente tem que ter também é uma crítica ilimitada. O humor tem que ser solto como qualquer linguagem humana tem que ser solta e livre, o que a gente tem é que ter o direito de exercer o poder da crítica sobre isso permanentemente. Então você dizer que uma piada é racista, ou sexista, e argumentar nessa direção, não é censurá-la, é exercer seu direito de crítica.
Façam pouco dos agressores e não dos agredidos
Marina Silva e colegas da oposição querem tapetao para armar Rede
O parecer do vice-procurador eleitoral Eugênio Aragão me pegou de surpresa. Ele me disse, em entrevista publicada na Istoé, que havia uma tendência favorável a aprovação do registro do Rede Sustentabilidade.
Ontem, em seu parecer, Eugênio Aragão deu um voto contrário a aceitação do registro. Procurei o vice-procurador para entender o que está acontecendo.
Ele explicou que ao dar a entrevista deixou claro que sua posição não era definitiva. Lembrou que Marina havia apresentado novas assinaturas e que seria feito um novo balanço. Aragão ressaltou, há uma semana: "O problema é o número insuficiente de apoiadores, que não atingiu o mínimo necessário. Mas ela já disse que enviou novas listas de apoiadores. Agora será feito um novo balanço." O vice-procurador eleitoral concluiu: "A perspectiva é de um parecer a favor."
Perguntado, ontem, Aragão explica que, conforme apurou a secretaria do TSE, responsável pelo trabalho de conferir apoios, o balanço mostrou que seguem faltando pouco mais de 50 000 assinaturas de eleitores. Nessa situação, esclareceu, não poderia aceitar o registro do partido, mesmo reconhecendo, como escreveu, que "ao contrário de outros recentemente apresentados a essa corte [ele fala do Pros e do Solidariedade) não contém qualquer indício de fraude, tendo sido um procedimento, pelo que se constata dos autos, marcado pela lisura." Em síntese: Aragão seria até favorável ao registro da Rede, mas acha que não pode ser feito agora.
O debate sobre o futuro da candidatura de Marina em 2014 deve levar alguns pontos em consideração, porém. É fundamental, de qualquer maneira, lembrar que o debate no TSE não se destina a impedir ou não sua candidatura presidencial. Limita-se a legalizar ou não a Rede Solidariedade, o que é outra coisa.
A própria Marina tem 100% de chances de concorrer. Basta aceitar um dos inúmeros convites que já recebeu para filiar-se a outra legenda. Isso é mais importante do que parece.
Apesar do parecer de Eugênio Aragão, a previsão, no TSE, é de um placar apertado. A questão, é claro, tem várias camadas geológicas de disputa política. Quando o Congresso começou a debater uma lei que poderia prejudicar os novos partidos, atingindo a Rede em cheio, o ministro do STF Gilmar Mendes assinou uma liminar favorável a Marina. Depois, a liminar foi derrubada em plenário.
Com Dilma em larga vantagem nas pesquisas eleitorais, e Marina na posição de única adversaria competitiva até o momento, a pressão favorável a formação de seu partido não será pequena.
Hoje Dilma bate todos os concorrentes com 38% das intenções de voto contra 32% para todos os adversários, o que lhe permitiria levar o pleito no primeiro turno, se as eleições fossem hoje.
Do ponto de vista dos adversários do governo, ninguém ousa calcular o que irá acontecer – se o bloco de oposição ficar sem Marina, candidata ambígua, que evita choques diretos, com um passado popular e ligado ao PT. Caso Marina fique fora da disputa, muitos de seus eleitores podem sentir-se liberados para apoiar Dilma, como já ocorreu no segundo turno de 2010, o que deixaria a oposição em dificuldades ainda maiores.
Considerando a facilidade absoluta para se formar um partido político no país – tanto que já temos outras 32 agremiações reconhecidas – este tropeço da candidata no TSE só se explica como uma demonstração de fraqueza política. É impensável que uma candidata com 20 milhões de votos em 2010, em segundo lugar em absolutamente todas as pesquisas eleitorais para 2014, seja incapaz de cumprir as condições mínimas – válidas para todos os interessados – para registrar um partido político.
É claro que essa situação revela um problema específico. É como o sujeito que vai ao aeroporto para viajar ao exterior sem levar o passaporte em dia. Vai ser difícil embarcar, mesmo que tenha sido convidado para dar palestra na ONU.
Claro que se pode dizer que a legislação é burocrática demais, que exige filigranas demais e assim por diante. Mas todos os partidos, aqueles que são pura casa de negócios, e também aqueles que tem uma proposta política mais clara, tiveram de cumprir essas exigências para funcionar. Imaginar que elas agora podem ser ignoradas, em benefício de Marina, ou de qualquer outro adversário, é uma forma de casuísmo. Essa preocupação, na realidade, é que explica o parecer de Eugênio Aragão. Ele não quer contrariar, frontalmente, aquilo que diz a documentação reunida pelo partido.
Minha avaliação é que faltou humildade a Marina e seus aliados para reconhecer o tamanho da tarefa que precisavam realizar. Confiando no carisma de sua possível candidata, lançaram o partido em abril confiando que em cinco meses seriam capazes de colocar a legenda de pé. Desprezaram, com certeza, as dificuldades inerentes a um trabalho desse tipo. Alguém já viu fundar um partido político em menos de um semestre?
É certo que a candidatura de Marina sempre teve apoio entre celebridades da Zona Sul carioca e dos Jardins, em São Paulo, sem falar nas camadas superiores do funcionalismo, em Brasília. Também não lhe falta sustentação entre figurões do mercado financeiro, boa parte deles com medalhas do PSDB de Fernando Henrique Cardoso na lapela, num comportamento de quem acredita que Marina Silva pode ser uma espécie de Rainha da Inglaterra, limitando-se a administrar questões ambientais e semelhantes, deixando os temas duros da economia sob outros cuidados.
Uma das herdeiras do Banco Itaú já se apresentou como a principal apoiadora de sua candidatura.
Como se tivesse saído de uma sessão espírita de nossas academias de direito, um colunista chegou a garantir até que o "espírito da lei" dos partidos deveria garantir a Marina Silva o direito de concorrer com sua própria legenda.
Interessados em assegurar, de qualquer maneira, a realização de um segundo turno, nas eleições presidenciais de 2014, os adversários do governo Dilma Rousseff trabalham noite e dia para garantir sua presença na campanha.
É essa força, agora, que pode beneficiar o partido de Marina. Devemos preparar os ouvidos para vozes dispostas a questionar a "legitimidade" da campanha sem uma candidata com seus índices de popularidade e outros argumentos. Vamos ouvir falar em aparelhamento da Justiça Eleitoral, "das ruas."
Empenhados, de qualquer maneira, em garantir uma derrota de Dilma Rousseff, seus adversários podem tentar, até, fabricar uma pequena crise para criar uma sombra artificial numa eleição que hoje apresenta prognósticos pouco favoráveis.
Nós sabemos muito bem para que servirá isso, mais adiante, no trabalho de quem não aceita a ideia de uma quarta derrota consecutiva em eleições presidenciais para o bloco Lula-Dilma.
Este é o ponto.
Vale-tudo. Ou quase.
Só não vale, por hora, esquecer que a lei reservará a Marina, até o último minuto do prazo legal, o direito de filiar-se a um partido plenamente legalizado e disputar a presidência em 2014.
Comparando com outros países, aqueles que nossos conservadores gostam de falar de "sérios", onde existem "partidos de verdade", seria uma regalia e tanto, vamos combinar.
Na prática, cabe registrar o seguinte: qualquer que venha a ser a decisão do TSE, Marina só não estará na disputa se não quiser.
Paulo Moreira Leite
Prá desopilar
Joaquim Barbosa é um bosta
Nunca pensei que se chegaria a fase atual da evolução da humanidade
Dilma caiu na rede
- Dilma anunciou que está entrando nas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Ela segue o receituário de seus publicitários. Eles deveriam dizer a ela que está entrando em uma rede horizontal e desierarquizada e que exige interação. De outra forma é mala direta.
- Com certeza terá uma equipe para operar, que fará uma filtragem de uns poucos posts por semana para ela responder pessoalmente. Sua equipe terá que saber como tratar e interagir com as críticas, às vezes fortes. A proporção dos fluxos que criticam nas redes é naturalmente maior do que os que elogiam.
- Entrar nas redes é entrar no jogo. Entrar nas redes e pensar que é presidente e que tem hierarquia por sua condição é cometer um erro grave e que voltará sobre ela como bumerangue. Fazer cadastro e apenas disparar postagens como mala direta é cometer outro erro, pois estando –de fato- nas redes, estará aberta.
- Um corte nos internautas sistemáticos, aqueles que habitam as redes, mostra que mais de 70% rejeitam Dilma. Será esse fluxo que estará interagindo com ela e sua equipe. E pedir aos militantes que entrem nas redes dela, é se enganar.
- Os publicitários de Dilma mostraram sua ingenuidade ao convocar a imprensa –imagens especialmente- para dar divulgação a sua entrada nas redes. Ela deveria ter entrado suave e discretamente e deixar a imprensa “descobrir” em um tempo mais à frente, depois que ela e sua equipe treinassem e testassem sua inserção. Um tiro que tem tudo para sair pela culatra.
Dia Toffoli, Roberto Gurgel e Claúdia Sampaio protegem o Daniel Dantas
Flamenguista
Flamenguista chama e convoca
Flamenguista não é de vez em quando
Flamenguista é Flamengo até morrer!!!