Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Comentário em Para não dizer que não falei dos podres

por Laguardia 

Como eu digo sempre. Desonesto e corrupto você encontra em todo o lugar. Não podemos é ser coniventes com a corrupção e desonestidade venha de onde vier.

Pode até ser que exista algum petista honesto. Acredito que você seja um destes raros espécimes do PT.

No entanto o governo Dilma é conivente com a corrupção. Ministros corruptos só são demitidos quando seus malfeitos vêm a público. O governo não é pró ativo no combate a corrupção.

Honestidade é uma questão de caráter, vem de berço. Infelizmente temos pessoas nos Ministérios e na Presidência da república que não valorizam a ética e a honestidade.

Se este mar de lama estivesse acontecendo com um governo neoliberal eu continuaria a vociferar como estou agora.

Mais uma vez te convido a se juntar aos que querem um Brasil livre de corrupção.


Se este mar de lama estivesse acontecendo com um governo neoliberal eu continuaria a vociferar como estou agora "...
Traduzindo: Nos governos neoliberais não existe corrupção. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Amigo você ainda vai me matar de rir...




Para não dizer que não falei dos podres

Tenho um amigo que diz procurar um petista honesto... vai encontrar muitos.
 É que ele desistiu de encontrar neoliberal.
Capicce? Ou que que eu desenhe?

Desculpe-me Dilma, que teve o meu voto, mas preciso perguntar

[...] Quem, a essa altura, ainda quer ser ministro de uma presidenta que entrega seus homens aos cães tão facilmente, em obediência a uma mídia sem escrúpulos?
O mais difícil é me conformar com o fato de que Dilma está devolvendo à mídia partidária todo o poder que Lula tirou dessa mídia, nos últimos 8 anos. 
A propósito, não concordo quando dizem que a velha mídia brasileira é oposicionista. Porque toda mídia tem de ser oposicionista, com honestidade e imparcialidade, sem ser partidária. E a velha mídia aqui é oposição apenas porque os "seus" estão na oposição. Se voltarem ao poder, essa mesma mídia se torna "posição", automaticamente.
Os adjetivos corretos para a velha mídia brasileira é que é conservadora e de direita, e ás vezes de extrema direita. E inescrupulosa, e seletiva, e corrupta etc etc. Como, aliás, sempre foi. Com exceções pontuais. 

Aposentados e pensionistas

[...] INSS anuncia calendário de pagamento de atrasados

A partir do dia 31 de outubro os aposentados e pensionistas da Previdência Social começam a receber os valores referentes a parcelas atrasadas em função de revisão do teto dos benefícios do INSS. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14/7), pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, ao detalhar o calendário de pagamentos que vai beneficiar 131.161 pessoas. O formato de pagamento foi definido, ontem (13/7), durante reunião entre os Ministérios da Previdência e da Fazenda, além da Advocacia-Geral da União (AGU). Na prática, o governo está cumprindo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na entrevista concedida, Garibaldi Alves esclareceu que o pagamento dos atrasados chega ao montante de R$ 1,6 bilhão, e deverá ser feito em quatro grupos, conforme o valor que o beneficiário tiver a receber. O primeiro grupo começa areceber em outubro deste ano e o último no início de 2013. O cidadão que tiver direito ao atrasado vai receber o dinheiro em parcela única, segundo a proposta divulgada, e os valores devidos serão atualizados até a data do pagamento. O ministro informou também que a decisão do governo será ainda apresentada ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, que cobre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, para que seja homologada judicialmente. Segundo ele, embora a decisão daquele tribunal diga respeito apenas as beneficiários dos dois estados, os efeitos da decisão serão estendidos a todo o país.
Pela proposta, o primeiro grupo compreende aqueles que têm crédito de até R$ 6 mil e, de acordo com o ministro, são quase 70 mil pessoas, que representam mais de 50% do grupo. Para esses, o pagamento será efetuado no dia 30 de outubro de 2011. O segundo grupo, formado pelos que têm crédito entre R$ 6 mil e R$ 15 mil, receberão o pagamento em 31 de maio de 2012. O terceiro é daqueles que têm direito a receber entre R$ 15 mil e R$ 19 mil. Neste caso, o pagamento deverá cair na conta em 30 de novembro de 2012. O último grupo de beneficiários, formado pelos beneficiários que têm direito a receber acima de R$ 19 mil, terá o pagamento creditado em 31 de janeiro de 2013.
O ministro Garibaldi também detalhou, durante a entrevista, as condições para o pagamento dos benefícios. Segundo ele, para quem fez pedido administrativo da revisão, o pagamento será devido até cinco anos antes da data em que foi protocolado o pedido. No caso de quem não fez pedido administrativo, mas ingressou na Justiça, o pagamento dos valores devidos também cobrirá o período de até cinco anos antes da data de ajuizamento da ação. Já para quem não fez qualquer pedido administrativo ou judicial, o pagamento dos valores será devido até cinco anos antes do ajuizamento da ação civil pública no TRF3. Nos casos em que haja ações judiciais em curso, foi informado que deverá sair uma portaria conjunta entre o INSS e a AGU, no sentido de normatizar o procedimento que será adotado.
A ideia é que o valor da revisão seja depositado na conta em que o aposentado ou pensionista recebe seu benefício. Agora, a forma de consulta pelo beneficiário – seja via internet ou outros meios – ainda está sendo avaliada pelo INSS.
Sobre a retroação do prazo em apenas cinco anos, foi explicado durante a entrevista que isso vale para qualquer ação contra o Estado. “Qualquer direito que você postule contra o Estado, você tem direito a cinco anos anteriores à data em que você efetivamente protocolou esse pedido”.
Questionado pelos jornalistas se alguns aposentados não iriam ficar inconformados com o prazo de pagamento apenas em 2013, Garibaldi disse que espera a compreensão deles, porque o Ministério da Previdência fez um esforço muito grande para que os aposentados pudessem receber “a partir desse critério de que aqueles que têm uma menor quantia a receber são aqueles que tem mais necessidade de receber esse pagamento.” O ministro enfatizou que se o Ministério não tivesse diligenciado no sentido de fazer cumprir tempestivamente a decisão judicial, poderia ter havido uma protelação muito maior em relação ao prazo de pagamento.
Garibaldi também citou a situação financeira do governo federal para justificar o pagamento dos beneficiários até 2013. “Vocês sabem muito bem que isso fazia parte de uma dotação do orçamento que teve que ser cortada, em um primeiro momento, para que se tivesse aquela economia de 50 bilhões”.
Apesar dos cortes do orçamento, Garibaldi esclareceu que a presidenta Dilma Rousseff deu toda a cobertura e todo o apoio no sentido de que o Ministério da Previdência conseguisse, junto ao Ministério da Fazenda, uma proposta objetiva e viável, como a que foi apresentada. E concluiu: “eu não digo que isso seja o ideal, mas isso foi o que se pôde obter, numa situação como esta, que nós estamos vivendo.”
A revisão – Em setembro do ano passado, o STF decidiu que o INSS deveria revisar os valores das aposentadorias e pensões de todos os segurados que obtiveram seus benefícios entre 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004 e foram limitados pelo teto da Previdência. A Lei de Benefícios da Previdência Social, que entre outros assuntos regulamenta o pagamento de valores retroativos referente à revisão de benefícios, respeita a prescrição quinquenal.


Proposta de pagamento dos atrasados da ação do teto

A proposta do governo (Ministério da Previdência, Ministério da Fazenda e Advocacia Geral da União) será apresentada ao TRF3 para ser homologada judicialmente. Embora a decisão do TRF diga respeito apenas aos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, os efeitos da decisão serão estendidos a todo o país.
A proposta prevê o pagamento em parcela única, com os beneficiários divididos em quatro grupos. No primeiro estão os que têm crédito de até R$ 6 mil e o pagamento será realizado em 30 de outubro. O segundo grupo é composto pelos com créditos entre R$ 6.000,01 a R$ 15 mil com pagamento em 31 de maio de 2012. O terceiro grupo compreende os beneficiários que têm créditos entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil, com pagamento em 30 de novembro de 2012. No último grupo estão os beneficiários com créditos acima de R$ 19.000,01 e o pagamento será realizado em 31 de janeiro de 2013. Todos os valores terão correção.
O pagamento obedecerá a algumas condições especiais:
1 – Quem fez pedido administrativo da revisão: O pagamento dos valores será devido até cinco anos antes de protocolado o pedido administrativo
2 – Quem não fez pedido administrativo e ingressou na Justiça: Pagamento dos valores devidos até cinco anos antes do ajuizamento da ação
3 – Quem não fez qualquer pedido administrativo ou judicial: Pagamento dos valores devidos até cinco anos antes do ajuizamento da Ação Civil Pública no TRF3
Faixa de ValoresTotal de BenefíciosData do Pagamento
Até R$ 6.000,0068.94530/10/2011
De R$ 6.000,01 a R$ 15 mil28.12231/05/2012
De R$ 15.000,01 a R$ 19 mil15.55330/11/2012
Acima de R$ 19.000,0115.66131/01/2013

Computador: você permanece muito tempo diante dele?

 Na era em que vivemos hoje é muito comum passarmos horas em frente ao computador, mas é necessário fazer isto com a postura correta para evitar problemas na coluna e dor nas costas. A lombalgia afasta muitos funcionários do trabalho. Para isso não acontecer com você, assista ao vídeo e saiba como devemos nos portar em frente à máquina

O oftalmologista explica que quem fica mais de duas horas seguida por dia em frente ao computador, pode sofrer com uma síndrome. 

Os olhos podem começar a arder, lacrimejar, podem ficar secos e até embaçados. Para minimizar os sintomas é necessário tomar algumas medidas. Confira Aqui

por Izaías Almeida

[...] O inferno são os outros

2ª feira: A Dra. Henriqueta acaba de atender a mais um de seus pacientes. Ela é pediatra e goza de prestígio na profissão. O paciente, um bebê de um ano de idade, deixa a sala no colo da mãe, que com expressão feliz prepara-se para pagar a consulta. "Quanto é?" pergunta a mãe. "A senhora vai precisar de nota?" dispara a secretária com seu ar profissional. "Vou" respondeu a mãe. "Com nota é setecentos reais e sem nota é quatrocentos e cinqüenta" "Nossa! E por quê essa diferença toda?" "É por causa do imposto de renda"… "Ah!", exclamou a mãe.

3ª feira: Reimilson é jornalista formado há pouco mais de três anos e conseguiu, até mais cedo do que pensava, trabalhar na redação de uma revista semanal, a Veja. Abriu uma ME em Cotia para pagar menos ISS nas notas fiscais que dava ao empregador pelo que recebia "oficialmente" como salário registrado em carteira. Recebia a diferença por fora.

4ª feira: dona Martha era separada do marido e tinha uma filha que se preparava para o vestibular. A pensão do marido não era suficiente para as despesas mensais. A filha ajudava com seu salário de secretária numa empresa de publicidade. Dona Martha, subsíndica do prédio em que morava, acertou com o porteiro fazer um "gato" para usar a internet do prédio sem que precisasse pagar a conta, uma economia de meio salário mínimo.

5ª feira: O senhor Robson Altamirano tornou-se comerciante no bairro do Brooklin, onde administra uma papelaria considerada a melhor da redondeza. Conseguiu montar dois esquemas em que tem dois tipos de notas fiscais para clientes que solicitam ou não a Nota Fiscal Paulista. Um deles, com a ajuda de um técnico, é acoplado à máquina registradora. O outro é na emissão de notas frias de um talonário que manda imprimir numa gráfica em Cotia.

6ª feira: Pedro é estudante universitário. Invariavelmente, a sexta à noite saía com amigos para uma cervejinha. Na última, já passada a meia-noite, foi surpreendido numa batida policial. Ligeiramente alcoolizado, lembrou-se do truque que aprendera com um dos colegas da faculdade: carregava sempre duas notas de cem reais junto aos documentos do carro. Não deu outra: o policial olhou para Pedro, olhou para o lado e, rápida e discretamente devolveu os documentos ao jovem. "O senhor pode ir embora".

Domingo: Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo. Um grupo de pouco mais de quinhentas pessoas faz uma manifestação contra a corrupção no país. Cinco deles seguram uma faixa onde se lê: ABAIXO A CORRUPÇÃO NO GOVERNO. São eles exatamente a Dra. Henriqueta, o jornalista Reimilson, dona Martha, o comerciante Robson e o universitário Pedro.

E se combatêssemos também a hipocrisia, a ignorância e a má fé de milhares de cidadãos que repetem como papagaios muitas das mentiras espalhadas pela mídia venal e comprometida com o atraso?



Livro: “Crônicas e Contos do Mestre Tolomi”


Um pouco de cultura Yorùbá
"Pai Paulo" conversa com o portal da Revide e convida a população para o lançamento de seu livro, que acontece hoje, às 20 horas no Centro Cultural Palace

Confira as Fotos

Finalmente Paulo Cesar Pereira de Oliveira, que tantos chamam de Pai Paulo, resolveu colocar no papel uma pequena gota do conhecimento e da sabedoria que acumulou ao longo de quase quatro décadas de vivência com grandes mestres e mestras da tradição Yorùbá, preservada no Brasil a despeito da violência cotidiana da hegemonia eurocêntrica que prevalece no país desde a sua ocupação no século 14.

Adepto inconteste da oralidade e suas técnicas de transmissão do saber, o autor cedeu ao imperialismo escriba por um motivo muito nobre, contribuir para a implementação da Lei 10.639, que determina a inclusão da história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares.

Aprovada em janeiro de 2003, esta lei provocou uma corrida no mercado editorial para produzir materiais sobre a temática em questão. Entretanto, em sua maioria, na visão do autor, são produtos superficiais ou equivocados, que não contribuem efetivamente para uma nova pedagogia, que ajude a resgatar a educação nacional.

Desse esforço resultou o livro "Crônicas e Contos do Mestre Tolomi", uma obra de contos considerada forte, profunda e ao mesmo tempo encantadora.

"Não é uma leitura para pessoas conformadas com a mediocridade e com as verdades estabelecidas. Muito pelo contrário, trata-se um livro para as pessoas insatisfeitas, que reconhecem e respeitam a diversidade da existência humana, e fazem questão de conhecê-la, sabendo que só assim terão a oportunidade de enxergar as possibilidades infinitas de transformação do status quo", define o autor.

"Crônicas e Contos do Mestre Tolomi" é baseado na cosmovisão Yorùbá, cujos princípios, juntamente com as outras matrizes bantu e ewe fon, garantiram a sobrevivência dos afro-brasileiros a tantos séculos de ignomínia e opressão.

Na opinião do autor, quem se debruçar sobre este livro, o lerá uma, duas, três vezes, e sempre aprenderá algo novo, sobre humanidade, solidariedade, vivência comunitária, respeito ao meio ambiente e às diferenças, e muitos outros valores civilizatórios que podem transformar as pessoas em seres humanos melhores, e ao planeta também.

O livro é também uma oportunidade de aprender um pouquinho de Yorùbá, idioma falado por mais de 30 milhões de pessoas, na África, no Brasil e no mundo.

Leia a entrevista exclusiva:

REVIDE ONLINE - O que é cosmovisão Yorùbá?
PAULO DE OLIVEIRA - É a visão de mundo e dos seres humanos a partir do pensamento yourubaia, com mais de seis mil anos revelado na África e que se propagou na diáspora. Onde esse povo chegou ela é mantida e preservada. Esses valores civilizatórios, contidos nessa visão de mundo, são a grande contribuição que o livro carrega.

REVIDE ONLINE - O que o leitor de "Crônicas e Contos do Mestre Tolomi" pode esperar do livro?
PAULO DE OLIVEIRA - O livro tem cinco contos que traduzem um pouco da cosmovisão Yorùbá. Um deles, "Ile ati Enyian" ou em português "A criação da Terra", que dá  a visão Yorùbá sobre a criação dos seres humanos, outro conto fala sobre o destino dos humanos, "Aynmo", é a escolha do destino, fala sobre a parte espiritual, "Oxum e o poder feminino" aborda uma discussão de gênero e comentando como se dá essa relação dentro da cultura Yorùbá. Através dos contos, o leitor vai conhecer um pouco da origem e do contexto da cultura Yorùbá.

REVIDE ONLINE - Algum texto que deseje destacar da obra? Algo que goste em particular?
PAULO DE OLIVEIRA - Tenho preferência por um conto "Macu", que possibilita uma viagem por vários aspectos da cultura Yorùbá e, ao mesmo tempo, permite conhecer a história e a geografia da própria história da África.

REVIDE ONLINE - Algo "contra" a escrita ou apenas muito "a favor" da oralidade?
PAULO DE OLIVEIRA - O africano tem um conceito de que a palavra tem energia, tem força e é transmissora de energia vital, para ele, perde-se essa energia coma  escrita. Mas eu não tenho anda contra. Há um pensador africano chamado Hampate que diz assim: "A escrita não é o saber, a escrita é a fotografia do saber. Saber é algo que está em nós, como uma centelha divina, que nos possibilita saber que um Baobá existe, mesmo antes de conhecê-lo."

REVIDE ONLINE - O que o motivou a escrever "Crônicas e Contos do Mestre Tolomi"?
PAULO DE OLIVEIRA - Um dos últimos livros que li, voltado para a temática  da inserção da história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares. Era um livro totalmente comprometido historicamente e geograficamente e acabava reforçando os estereótipos mais do contribuindo para os desconstruir.  Sou ativista do movimento social negro, há décadas brigamos pela Lei 10.639 e hoje continuamos brigando, agora para que ela seja implementada corretamente. Falta material de apoio para esse ensino nas escolas. A academia não deu conta de transmitir isso aos professores, temos uma "enxurrada" de livros superficiais sobre o tema. Tem uma lei que obriga a ensinar, mas ao mesmo tempo não tem um corpo docente preparado. Isso me motivou a escrever

REVIDE ONLINE - Qual a expectativa com relação aos reflexos de sua obra?
PAULO DE OLIVEIRA - A expectativa é que ela provoque a discussão sobre duas matrizes de pensamento que estão instaladas nesse país, a matriz africana e a ocidental eurocêntrica, embora essa relação esteja hierarquizada. Daí a necessidade de se fazer uma lei para que esse pensamento adentre o espaço escola.

LANÇAMENTO DO LIVRO "CRÔNICAS E CONTOS DO MESTRE TOLOMI"
Data: 27 de outubro de 2011
Local: Centro Cultural Palace
Horário: 20h



O Google Shopping

[...] Como anunciar

O Google lançou recentemente o seu comparador de preços como informamos em um post anterior. O Google Shopping é uma ferramenta de busca e comparação de preços voltada para o e-commerce que promete agitar o mercado brasileiro, atualmente dominado pelo BuscaPé. Nossa impressão é que o comparador de preços do Google deverá fazer sucesso entre as lojas virtuais daqui também, já que o Google já conta com uma boa penetração entre os brasileiros e goza de uma reputação invejável entre os consumidores. Para que você possa ir se familiarizando com o sistema elaboramos esse pequeno tutorial.
Em primeiro lugar você deverá Google Merchant Center – Central do Comerciante, e criar uma conta, clicando neste link.

Em seguida será necessário incluir os produtos da sua loja virtual. As informações obre os produtos devem ser passadas através de um Feed ou pela API de conteúdo do Google Shopping. Essas descrição é composta por Atributos obrigatórios e outros opcionais. Como tudo em termos de busca no Google, as descrições mais completas serão consideradas mais relevantes e por isso devem ter posição de destaque nas páginas de respostas. Tambén no e-commerce o Google é bem seletivo. Os atributos são os seguintes:
Informações básicas do produto: É o atributo onde você deverá as informações básicas sobre o produto, como título, descrição e tipo de produto. Lembre-se de criar uma descrição única e bem estruturada. Existe SEO também no Google Shopping.
Disponibilidade e preço: è o campo para informação dos atributos sobre disponibilidade e preço dos seus produtos.
Identificadores exclusivos de produto: Atributos para que o Google identifique corretamente seus produtos e exibir seus produtos na página de produto correta, como marcas, UPCs e EANs.
Produtos de vestuário: Atributos para descrever os produtos de vestuário, como cor ou tendência.
Variantes do produto: Campo destinado a descrição das variações do produto que diferem somente em cor, material, estampa ou tamanho.
Taxas e frete: Como incluir informações para fornecer os impostos e o custo de envio dos seus produtos.
Quantidade de parcelas: Esse atributo existe apenas no Google Shopping Brasil  e serve para especificar as opções de parcelamento do produto.
Atributos adicionais: Outros atributos para que descrevem melhor o seu produto. É aqui que entra sua criatividade e, acreditamos, técnicas de SEO. Ainda estamos testando, mas acreditamos que será aqui que o Google fará a maior parte da diferenciação entre produtos para estabelecer a relevância de cada um.
Enviando o Feed de produtos para o Google Shopping
Após a criação da descrição de produtos, é necessário fazer o upload do Feed. Esse processo pode ser feito de três maneiras:
  • Envio direto – você pode enviar diretamente seu arquivo para o Google Shopping se ele tiver menos de MB
  • Upload no FTP – Enviar seus arquivos via FTP desde que eles tenham menos de 1 GB
  • Upload automático – Envio automático do arquivo caso ele tenha menos de 1 GB
A primeira vista, o processo parece bem complexo, mas na verdade não é tanto assim. O problema, é que para uma quantidade grande de produtos e constante atualização, a a manutenção desses feeds se torna bastante difícil. por isso, é interessante que sua plataforma de e-commerce tenha entre suas rotinas, a criação e envio desses feeds. Esse é um item que acabamos de inserir no check list de recursos desejáveis em uma plataforma de e-commerce distribuído em nosso curso sobre criação de lojas virtuais.

De queda em queda ou se correr o bicho pega; se ficar o bicho come

Se não virar a mesa com determinação, a presidente Dilma Rousseff ficará refém do jogo sujo dos podres poderes



"A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios".
Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu, pensador francês, autor do antológico "Espírito das Leis" (1689-1755)

Feito herói de fancaria, o PM milionário João Dias foi dispensado de depor na Câmara sobre  esquemas de corrupção, já que o ministro Orlando Silva havia caído. Quer dizer: com a queda, não precisam mais das suas "denúncias".


Ladrão de carteirinha pego com a mão na massa, transformado em herói de fancaria pela VEJA e pelo o que há de pior na oposição,  o soldado PM João Dias Ferreira ia depor nesta quarta-feira numa Comissão da Câmara Federal juntamente com o cúmplice Célio Soares Pereira para fazer "novas revelações" sobre o "mar de lama" no Ministério dos Esportes "do PC do B".

Como se soube ao meio dia que o ministro Orlando Silva recebera bilhete azul, o "delator" comunicou que não tinha mais o que fazer na Câmara. E os deputados que conseguiram aprovar sua convocação, "aproveitando-se de um cochilo na base governista" também desistiram do seu depoimento. Sua contribuição já  não se fazia necessária.
 
Isto é, incautos: tudo o que se queria era derrubar o ministro e, se possível  arrancá-lo do PC do B, abocanhando  qualquer coisa no ministério, que vai pras cabeças, garantindo o bom e o melhor em casa, comida e roupa lavada.

As  propaladas denúncias foram enfiadas na sua região condizente, enquanto a confraria dos boçais da mídia tratava de fazer o epitáfio do "cachorro morto", dizendo assustadoras sandices sobre causas e efeitos de mais uma queda no governo da primeira mulher presidente.

No fundo, no fundo, cumpriu-se o script de uma trama escrita pelos ladrões do outro lado, os mesmos que abafam um monte de trapaças no governo de São Paulo e que, com uma maioria comprada a peso de ouro, barram lá qualquer tentativa de CPI.

E se isso acontecer será uma pena, porque ela, até prova em contrário, está querendo tão somente dar um chega pra lá no uso lascivo dos podres poderes. Mas a súcia de adversários e falsos aliados não trata de outra coisa senão de miná-la e transformá-la e refém dos maus hábitos inerentes à democracia representativa. Se ela não percebe, pior para ela e para os que vêem nela as mais puras intenções.

Está claro que o Ministério dos Esportes deu mole na terceirização de recursos para "ONGs amigas" e adjacentes. Essa prática de favorecer particulares com dinheiro público é um desatino que vem de longe, desde quando os cérebros do sistema dominante montaram a macro-estratégia da cooptação de potenciais lideranças e de diplomados sem vaga no mercado e sem interesse pelos míseros vencimentos dos servidores públicos concursados.

Se um partido ou grupo assentou-se num determinado ministério, negociou-se a sua justaposição nos governos estaduais e municipais. Mesmo sem poder levantar suspeitas gratuitas, qualquer um estranha a "especialização partidária" em cadeia. Com o Ministério dos Esportes, o PC do B tem as secretarias do mesmo naipe em vários Estados e prefeituras, como no Rio de Janeiro. Em São Paulo, do conservador Gilberto Kassab, os comunistas ganharam a Secretaria Especial da Copa e passaram a integrar sua base de apoio.
Nas recentes composições do poder as fórmulas terceiristas de última geração ganharam contornos harmonizantes. Fatiou-se o poder em pencas sequenciadas, fomentando interesses em escala.

Essa doutrina serial não é exclusiva do partido que tem uma história de lutas e sofrimentos por abraçar "as bandeiras do proletariado". Na área do Ministério do Trabalho, que hoje é apenas o gestor dos recursos bilionários do FAT, a harmonia se opera mesmo em governos locais fora do bloco nacional. O secretário estadual do Trabalho do Rio saiu da "cota" do PDT, assim como o secretário municipal da capital. Mas em Caxias, de Zito, tucano até outro dia, o secretário municipal do Trabalho também é pedetista.

A mesma fórmula se aplica a outros partidos e a outros segmentos da administração. Pode ser uma "boa idéia", mas dificilmente será uma prática fundada em boas intenções.

A "porteira fechada" não é necessariamente a mazela mãe dos maus hábitos na gestão governamental. Antes dela e maior do que ela é o sistema de favorecimentos que beneficia principalmente empreiteiras e fornecedores dos governos.

É pública e notória a existência da "bola da vez" na disputa de obras públicas. Isto é, os empreiteiros se entendem previamente sobre quem deve ganhar a próxima concorrência. E nem essa mídia farisaica, nem os políticos que posam de honestos usam suas ferramentas para desvendar tal "compadrio".
As empreiteiras formam quadrilhas reluzentes e raramente são incomodadas. Quando foram, como no caso da "Operação Castelo de Areia", que levou executivos da poderosa Camargo Corrêa por alguns dias para a cadeia, o STJ tornou sem efeito todo o trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal, alegando que as investigações partiram de denúncias anônimas.

O mesmo acontece em relação às empresas de ônibus, que têm suas bancadas nas câmaras e assembléias mediante "mensalões" generosos. E outros tantos ramos que lidam com o poder público, na condição de prestares de serviços ou concessionários.

Nesse ambiente de corrupção consentida e enraizada, o aparecimento de "organizações não governamentais" com as mais sofisticadas roupagens e encabeçadas até por figuras de prestígio caiu como luvas nas mãos sujas dos gestores corruptos.

De 2003 a 2010, o número de ONGs saltou de 25 mil para 320 mil e já se fala na maior sem cerimônia que elas têm donos, como se fossem empresas privadas. Pode ver: esse PM que tem uma vida nababesca é apresentado como "dono" de duas ONGs. A coisa chegou a tal depravação que essas entidades são vendidas por anúncios em jornais.

Mais fácil do que simular licitações para favorecer empresas é destinar recursos para entidades, sem qualquer processo seletivo. O negócio é tão bom que muitos parlamentares têm suas próprias ONGs, irrigadas com dinheiro público para financiar seus "serviços sociais" instalados com fins absolutamente eleitoreiros.

Disse essas coisas acima para alertar a presidenta sobre a roda viva em que se encontra, à qual tende a se render diante da chantagem da governabilidade. Não vai ser a demissão de mais um ministro que a livrará do complô que investe no enfraquecimento do governo e do próprio Estado.
Orlando Silva caiu e o PC do B ficou mal na fita, mas o alvo mesmo é a presidenta, às voltas com um formato de governabilidade urdido pelo mais depravado jogo de poder. De tanto ter de livrar-se dos malfeitos dos outros ela vai acabar escorregando numa casca de banana sem ter como explicar porque seu governo abriga tantos malfeitores.
O uso de ONGs como artifícios de malandragem também não é exclusividade dos políticos. A pretexto da "responsabilidade social", muitas empresas - grandes ou médias - descobriram nelas um viés de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Mas são raríssimas as investigações de tais práticas.
Neste momento, uma carga de pessimismo corrosivo me faz acreditar que vamos de mal a pior. Nunca se aplicou tão adequadamente aquele dilema "se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come".

A única coisa que eu diria à presidenta hoje seria "se tiver de errar, erre com seus próprios erros". Não se deixe rolar aos ventos de quem não está nada interessado na erradicação da corrupção, até porque nela também faz seu pé de meia.

E vá fundo na criação de mecanismos inibidores das práticas deletérias que fazem do poder público o melhor negócio privado do mundo. Ir fundo quer dizer virar de cabeça para baixo esse sistema programado para estimular o enriquecimento ilícito, às custas do erário.
 
Atenção: nosso blog tem novo endereço:
 
 
CLIQUE AQUI LEIA MATÉRIA NO BLOG E PUBLIQUE SUA OPINIÃO.  SE PREFERIR, RESPONDA DIRETAMENTE A ESTE ARTIGO.
 
Vamos nos encontrar também no faceboock e no twitter:
 

 



por Delfin Netto

AS RAZÕES DOS INDIGNADOS DOS EUA!
     
Para entender os movimentos dos "indignados" americanos e da "ocupação de Wall Street", é preciso considerar alguns fatos:  
1) A renda per capita não cresce desde 1996;  
2) A distribuição dessa renda tem piorado há duas décadas;   
3) O nível de desemprego em abril de 2008 era de 4,8% da população economicamente ativa, o que, em parte, compensava aqueles efeitos;  
4) Em janeiro de 2010, o desemprego andava em torno de 10,6% e, desde então, permanece quase igual (9,2%);   
5) O colapso da Bolsa cortou pelo menos 40% da riqueza que os agentes "pensavam" que possuíam;   
6) A combinação da queda da Bolsa com a queda do valor dos imóveis residenciais fez boa parte do patrimônio das famílias evaporar-se;  
7) Ao menos 25% das famílias têm hoje menos da metade que "supunham" ter em 2008.