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Mariana Godoy: agora eu posso fazer perguntas

As pessoas pareceram surpresas, nas redes sociais, com uma declaração da jornalista Mariana Godoy, ex-Globo, sobre os apresentadores da emissora.

Numa entrevista, ela se disse feliz com seu novo emprego na Rede TV porque, finalmente, pode fazer perguntas, e não simplesmente ler as que os outros fazem por ela.

Outros não. Outro: Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo.

As pessoas achavam que os apresentadores da Globo tinham luz própria para fazer alguma coisa além de declamar.

Não.

Mariana fez questão de incluir Bonner na lista dos que são papagaios de Kamel.

Numa discussão entre jornalistas no Twitter, alguém ponderou que, a rigor, não havia novidade.

Mas outro notou que era a primeira vez que alguém, com autoridade, dizia tão cruamente isso.

A primeira constatação é que Kamel não é um grande perguntador, dado o nível de entrevistas da Globo.

A segunda é que ele é um centralizador doentio. Um chefe inspirador recruta ou forma apresentadores capazes de fazer perguntas a quem quer que seja.

Se seus comandados não são capazes de conduzir uma conversa, o problema está em você, e não neles.

Ensine-os a pescar, em vez de dar-lhes os peixes.

Outra coisa é como é ruim trabalhar na Globo. A emissora dá visibilidade, mas não oferece as coisas que realmente tornam atraente uma atividade, a começar por autonomia.

Você pode miseravelmente pouco quando não é um Marinho na Globo, ou alguém de seu círculo mais próximo.

O que Mariana não disse, por ir além do que ela via, é que as perguntas de Kamel são devidamente aprovadas previamente por João Roberto Marinho, o irmão que cuida do conteúdo da Globo.

Não me refiro, obviamente, às perguntas triviais, mas às que verdadeiramente contam.

Por exemplo, as que foram feitas no Jornal Nacional aos candidatos à presidência.

O que os apresentadores devem saber fazer é lidar com as respostas. Patrícia Poeta, pelo que se noticiou, não foi aprovada na maneira como encaminhou, ou desencaminhou, a entrevista com Marina, e foi tirada do JN.

Mas o mais relevante, no debate, é que o que ocorre na Globo é um lugar comum nas corporações de mídia. Só quem manda são os donos.

Na Veja, o diretor de redação Eurípides Alcântara executa, apenas, as vontades dos Civitas.

Em outros tempos, você tinha um certo equilíbrio no jornalismo brasileiro. Os donos, compreensivelmente, eram de direita. Mas as redações eram, também compreensivelmente, progressistas.

Na Folha, Claudio Abramo puxava o jornal para um lado e Octavio Frias para o outro, e o resultado era um conteúdo frequentemente instigante.

O equilíbrio se perdeu a partir de 2003, com a ascensão de Lula.

Os donos buscaram obsessivamente chefes de redação afinados com eles, ou ao menos completamente submissos, como Eurípides na Veja ou Kamel na Globo.

Para facilitar seu trabalho, estes também se cercaram de replicantes.

Na Globo, ascenderam, por essa lógica, jornalistas como Erick Bretas, diretor de mídias digitais da empresa – e com um viés antipetista tão intenso que, em março, ele convocou seus seguidores no Facebook para uma manifestação contra o governo. Avisou, é claro, que estaria na rua.

Ainda na Globo, outro jornalista que cresceu sob tal ambiente é Diego Escosteguy, que fez da Época uma Veja, como se uma não bastasse.

Semanalmente, sob Escosteguy, a Época, como a Veja, se dedica a semear denúncias "bombásticas" contra Lula e o PT que não dão em nada.

A Época não se detém diante de nada. Na campanha presidencial, publicou uma pesquisa de um certo Instituto Paraná pela qual Aécio hoje estaria na presidência, tamanha a vantagem que lhe davam.

Mais recentemente, o mesmo instituto foi usado pela revista para dizer que, se fossem hoje as eleições, Aécio levaria. O leitor poderia responder: se fosse pelo instituto e pela revista, Aécio já teria sido eleito em outubro.

Esta, enfim, é a mídia brasileira. Se não é a pior do mundo, disputa esse título acirradamente.

Mariana Godoy apenas mostrou, para os iludidos, como é o ambiente dentro das redações: péssimo, como o jornalismo que sai delas.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Sem máscara, por Jânio de Freitas


Na hora da verdade, o chão do plenário da Câmara ficou repleto de máscaras de bem-intencionado. O PSDB e seu líder, Carlos Sampaio, deixaram cair 46 de uma vez com esses votos pela permanência do dinheiro de empresas para financiar candidatos –a velha causa da corrupção mais devastadora.

Entre as propostas de "reforma" ainda a serem votadas, uma pretende estapafúrdia redução da idade mínima para senador: de 35 para 29 anos. Só podia ser coisa de má-fé, mas o que seria? A repórter Júnia Gama descobriu.

Não lhe bastando prestar-se ao serviço de substituir o relator Marcelo Castro, destituído por não fazer o relatório como desejado por Eduardo Cunha, o deputado Rodrigo Maia se dispôs a outro serviço deplorável.

Como não chegará aos 35 anos para candidatar-se ao Senado nas próximas eleições, o milionário deputado paraibano Wilson Filho conseguiu que Rodrigo Maia proponha, como relator, a redução da idade mínima de governadores e seus vices, de 30 para 29. E no bolo inclua os senadores.

Rodrigo Maia (de Cesar Maia) é o apagado líder do fosco DEM. Deve ter recebido uma quantidade grande de argumentos para servir ao petebista paraibano.

Mais uma vergonha do MPF, PF e judiciário, por Joaquim Carvalho


Enquanto a Policia Federal segue nas ações espetaculares, com delegados e agentes efetuando prisões e realizando diligências em Brasília acompanhados de fotógrafos e cinegrafistas, o caso do Helicoca continua sem nenhuma punição. O Ministério Público Federal pediu a absolvição do empresário Élio Rodrigues, dono da fazenda no Espírito Santo onde o helicóptero do senador Zezé Perrella fez o pouso com 445 quilos de cocaína, em novembro de 2013.

O pedido de absolvição ocorreu depois que o Tribunal Federal da Segunda Região mandou devolver o helicóptero à família Perrella, anulando decisão do juiz de primeira instância, que queria o confisco, com base na lei de combate ao tráfico. Segundo a legislação, bens usados usados no preparo, transporte ou venda de drogas devem ter sua propriedade transferida ao Estado.

A participação do senador Zezé Perrella foi sumariamente descartada pela PF neste caso, alguns dias depois do flagrante, e com isso o Tribunal entendeu que não seria justo deixá-lo sem o helicóptero. Os policiais federais também desistiram de investigar o local onde a aeronave, vinda do Paraguai com a droga e a caminho do Espírito Santo, pousou e deixou a mercadoria guardada por uma noite.

O local é em Jarinu, na Grande São Paulo, e segundo um dos pilotos fazia parte de um hotel fazenda. No dia seguinte, o helicóptero voltou para lá e recarregou a cocaína, menos duas sacolas, com 50 quilos de droga, que ficaram.

Apesar de a delegada que assina relatório do inquérito recomendar investigação dos proprietários do local, que poderiam ser os verdadeiros donos da cocaína, não se tem notícia no processo de que algo tenha sido feito nesse sentido.

No processo que tramita em Vitória, capital do Espírito Santo, sobraram quatro pessoas para ir a julgamento: os dois pilotos, além de um jardineiro e um pequeno empresário de Araruama, Rio de Janeiro, os dois que aguardavam em solo para ajudar a descarregar a droga, colocá-la em um carro e levá-la para um ponto, de onde, ao que o inquérito indica, seguiria para a Europa.

O julgamento deve ocorrer em junho, mas dificilmente haverá prisões após a sentença, ainda que alguém seja condenado, já que caberá recurso.

Depois que foram presos em flagrante, em novembro de 2013, os quatro homens acusados de tráfico permaneceram seis meses na prisão. Há um ano, foram soltos depois que o procurador do caso levantou a hipótese de farsa da Polícia Federal, que teria efetuado as prisões com base numa escuta clandestina. Por conta disso, os advogados de defesa querem anular o processo.

Enquanto aguarda em liberdade, um dos pilotos voltou a voar, e até dá aulas para quem quer pilotar helicóptero. Alexandre José de Oliveira Júnior, que aparece no inquérito da Polícia Federal como o piloto que organizou a viagem que trouxe a droga do Paraguai, assina como testemunha um contrato de aulas de voo, celebrado entre um aluno e a escola Unifly Heicópteros, que opera em Arujá, na Grande São Paulo.

Quem assina como representante legal da escola é Airton Ginez Dantas, mas, segundo o aluno, todas as tratativas foram feitas com o próprio Alexandre. "Ele falava como se também fosse dono da empresa", conta o aluno.

O contrato foi assinado no ano passado, mas, sem a realização das aulas, o aluno temeu que pudesse estar sendo vítima de um golpe, pesquisou na internet o nome deAlexandre e descobriu sua relação com o Helicoca.

Depois de um período sem aulas, o piloto do Helicoca retomou a rotina de ensino, voa com frequência e até posta as fotos no Facebook. Em sua página, Alexandre publicou um vídeo em que sobrevoa o bairro do Tatuapé, em São Paulo.

Alexandre tem hoje três helicópteros: um Robinson 44 e dois Robinson 22. O helicóptero de Perrella, que ele usou para buscar cocaína no Paraguai, é um Robinson 66. Na velocidade de seus negócios, livre e solto, Alexandre ainda chega lá. Quem o conhece não tem dúvida disso.

A desmoralização do MPF e da PF

Por Lionel Rupaud

Ref. ao post CBF e a cara do Brasil

Aconteceram dois eventos que acabaram com as pretensões de republicanismo de ambas as instituições federais PF e MPF, nem vamos falar das estaduais que são claramente ridículas:

1 - o helipóptero com meia tonelada de cocaína, que mesmo a aeronave sendo de um senador da república, foi devidamente inocentado, e

2 - a ação do FBI e US Attorney sobre os conhecidos negócios da CBF e da TRAFFIC do J. Havillah, duas entidades brasileiras que nunca tiveram qualquer problema apesar do largo conhecimento na sociedade sobre seus negócios.

As instituições federais PF e MPF foram ridicularizadas.

Fim da linha.

Não vou nem falar dos casos Alstom e Siemens pois tem tecnicidades que escapam a maioria das pessoas. 

É bem assim

Dos pares não sei o qual o mais besta
Os que se incomodam ou os incomodados?

Pessoas, histórias e lutas que não ficarão pelo caminho

Por João Mateus Jr.*

Conheço João Vaccari Neto há pouco mais de um ano. É pouco tempo para conhecer por completo uma pessoa, mas foi o suficiente para aprender muito sobre essa figura pública. Quando o conheci pessoalmente ele já estava secretário de finanças do Partido dos Trabalhadores (PT). O mesmo partido ao qual me filiei aos 14 anos de idade e no qual já não militava mais.

Muito embora já fosse figura de expressão nacional, com farta bagagem política e com mais tempo de PT do que eu possuo de idade, nunca se furtou ao debate de ideias, de diagnósticos e prognósticos políticos que realizávamos quase que invariavelmente ao nos encontrarmos (para desespero daqueles que por ventura acompanhavam os embates de ideias). Diz muito sobre o caráter de um homem o fato dele não se esconder atrás de seu cargo, nome ou história, e de tratar como igual alguém que poderia ser seu filho.

Sem medo algum de errar, atesto que conheci um grande homem, um esposo atencioso e um pai cuidadoso e presente.

Escrevo esse texto 24 horas após o nascimento do primeiro neto de Vaccari, fruto de sua filha única. Ele, lamentavelmente, não esteve presente nesse momento único vivenciado por sua família. O motivo que o fez estar ausente nesse momento sublime é conhecido: Vaccari está preso preventivamente pela conhecida operação "Lava Jato".

A prisão de Vaccari Neto, solicitada pelo Ministério Público Federal e decretada pela Justiça Federal do Paraná, baseia-se em um tripé tão frágil que faria corar qualquer indivíduo minimamente isento. Meras ilações, suposições e conclusões precipitadas que não encontram qualquer alicerce em provas que as sustentem. Tudo baseado em delações premiadas de criminosos confessos, alguns deles flagrados com centenas de milhões de dólares no exterior e que com seus acordos de delação escaparam de duras penas de prisão.

A operação "Lava Jato" começou com a promessa de passar a limpo um dos graves problemas da nação: a relação promíscua entre o capital e o poder. Infelizmente, atinge um ponto melancólico no qual um réu confesso (e inclusive já condenado), flagrado com milhões de dólares em contas secretas no exterior, cumpre pena em casa e um homem acusado sem provas, privado dos seus direitos constitucionais, tem na pena de prisão preventiva a antecipação de pena que só os malabarismos midiáticos da Justiça Federal do Paraná permitem.

João Vaccari Neto não está preso por ser João Vaccari Neto. Ele está preso única e exclusivamente por ter sido o Secretário de Finanças do PT, numa medida desesperada do andar de cima da sociedade em criminalizar todo um partido e assim retirá-lo do poder. As elites conservadoras assistiram nas últimas quatro eleições os seus representantes serem derrotados pelas forças populares. Só os ingênuos acreditariam que essas derrotas seriam aceitas como parte do jogo democrático.

O PT foi construído com o sacrifício de muitos, forjado no seio da luta pela redemocratização. Em sua fundação tiveram papel fundamental operários, sindicalistas, intelectuais, estudantes, trabalhadores rurais. Esse agrupamento de atores políticos permitiu o nascimento de um partido com estrutura, participação popular e ideias único no País.

A eleição do presidente Lula permitiu colocar em prática muito daquilo que o partido defendeu historicamente. As engrenagens sociais da nação foram colocadas em funcionamento a todo vapor, e o País, que se acostumou a alijar do fruto do trabalho seus próprios filhos, passou a mudar.

Os governos federais do PT serão lembrados como aqueles no qual o trabalhador apresentou aumento real e continuado de renda, os estudantes de baixa renda foram às universidades antes frequentadas apenas pelos mais ricos, milhões de famílias conseguiram sua casa própria e outras tantas milhões deixaram a linha da miséria, o que resultou na saída do nome "Brasil" do famigerado "mapa da fome" da ONU.

Pela primeira vez em nossa história, o Estado tinha voltado sua atenção para os mais necessitados. E esse "crime" nunca foi aceito pela casa grande, pelos senhores do capital e seus bajuladores de plantão, todos devidamente acobertados e estimulados pela mídia tupiniquim caolha e entreguista. Ao ver-se rodeada nos aeroportos por pessoas que elas consideram inferiores, ao ver o filho da empregada doméstica cursando medicina na mesma universidade que seu filho, as forças do atraso iniciaram essa campanha de ódio contra o PT, que cega e permite que a lei e a constituição sejam afrontadas diuturnamente com o objetivo único de acanhar o governo e destruir com meios escusos o PT. O julgamento que vale para um partido é o das urnas, e nesse o PT passou com louvor.

Quando decretou a prisão de Vaccari baseado em um processo mambembe, a Justiça desafiou a todos aqueles que detém um mínimo de bom senso e coerência a levantar-se, independente de orientação política, em uníssono contra tal arbitrariedade. Afinal, a violação dos direitos básicos de um indivíduo é uma violação contra todos os indivíduos.

Ao ver, neste blog, a defesa de Vaccari ser realizada com unhas e dentes por seus amigos de longa data, tenho ainda maior a certeza de que ele é inocente. Caso não soubesse mais nada sobre ele, só o fato de saber que seus amigos lhe são fiéis já seria o suficiente para depositar voto de confiança nele.

Não queremos e não aceitamos nenhum tipo de privilégio ou tratamento privilegiado, mas também não queremos e não aceitamos ser tratados de forma pejorativa. Não há nos autos uma só prova contra Vaccari, nenhum motivo que justifique sua prisão preventiva.

Ninguém está acima da Justiça. Caso o Estado ache pertinente, que julgue Vaccari, mas que o faça com ele em liberdade. Ao término do processo, não nos restará dúvidas de que ele será inocentado e que a verdade virá à tona. Caso essa prisão preventiva seja mantida indeterminadamente, o dano a ele talvez seja irreparável.

Aguardamos ansiosos a libertação de Vaccari e a JUSTIÇA.

A defesa dele é a defesa do PT, dos avanços sociais e dos legados do presidente Lula.

Briguilinks

Briguilina do dia

A Globo tem exclusividade na transmissão dos principais campeonatos da Fifa/CBF, é sócio do réu confesso. Não demora o MPF-PR e o Moro condena Vaccari por receber propina da Traffic.

A prova do crime, por Paulo Moreira Leite

O deputado Eduardo Cunha conseguiu que seus amigos na imprensa lhe prestassem o favor de classificar como "chorões" aqueles deputados que foram ao Supremo denunciar a manobra que permitiu a segunda votação sobre a PEC de financiamento privado de campanhas eleitorais.
Basta comparar as duas emendas — a de número 22 e a de número 28 — para se constatar que houve um crime contra a constituição. Em seu artigo 60, parágrafo 5, ela impede que uma matéria rejeitada uma vez seja apreciada uma segunda vez na mesma legislatura. Não há o que discutir a esse respeito. O artigo 60 diz textualmente que " A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa."

Pois foi exatamente isso o que aconteceu, como você pode perceber comparando as duas emendas, cujo link está aqui:
Leia aqui a emenda reprovada na terça-feira: (http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1341640&filename=EMA+22/2015+%3D%3E+PEC+182/2007).

Leia agora a emenda aprovada no dia seguinte:
(http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1341630&filename=EMA+28/2015+%3D%3E+PEC+182/2007).

O emprego de termos depreciativos, como "chorão,"sempre foi uma forma de desqualificar adversários para evitar uma discussão difícil ou mesmo constrangedora. Seu uso, agora, destina-se a encobrir a natureza inaceitável da segunda votação.

Também pretende transformar em banalidade sentimental ("chorão") uma decisão que tem importância crucial na manutenção do domínio de poder econômico sobre o regime democrático. A ousadia de violar a constituição — iniciativa sempre arriscada do ponto de vista político e jurídico — garantir a aprovação da emenda
Na década de 1990, quando Fernando Henrique Cardoso emplacou o programa de privatizações, os adversários eram chamados de "dinossauros". Quem se opunha a um programa econômico de pensamento único era classificado como "nostálgico do Muro de Berlim".
Na mesma linha, tentou-se amenizar a violência da tortura pelo eufemismo " maus tratos" e a realidade de um regime que era uma ditadura era encoberta pela expressão " regime autoritário."

Em nossos dias, emprega-se o termo " lulismo" e "lulo-petismo" como um esforço para reduzir uma luta política de 35 anos, vitoriosa em tantos aspectos, a simples expressão de um movimento de natureza personalista, sem horizonte político ou base social real.
Na realidade, o termo não passa de uma tentativa de apresentar o mais importante movimento político de nossa história recente como uma nova versão do "populismo". Esta expressão, sabemos todos, saiu da ciência política norte-americana para ser usada como depreciativo pelas elites dirigentes interessadas se referir a Vargas, Goulart e Brizola durante a campanha ideológica que ajudou a preparar e mais tarde justificar o golpe de 64.

Será que vai ter delator premiado entregando os podres da Globo

Será que alguma força-tarefa do MPF vai ser instalada, com direito a viagens a Suiça em busca de provas ou será que algum Rodrigo de Grandis vai engavetar o processo assim como ocorreu com o trensalao tucano, também estourado na Suiça. Engraçado.,..HSBC, Trensalão, Marin...,.os podres dessa gente são abafados por aqui por décadas e só estouram lá fora. Sera que vai rolar um Moro para decretar prisões preventivas de 6 meses. Sera que os tribunais superiores vao suspender o direito HC ou será que essa exceção só serve pra Lava Jato. erá que vai ter Rambo da PF pulando o muro da casa do tesoureiro da Globo para leva-lo debaixo de vara e algemado ao Moro..,,, estou me esquendo que quando o escândalo não tendo ligações com algum petista nem sendo um meio de por em marcha o Fora PT o processo não anda de jeito nenhum..,,vide a Operação Zelotes, um esquema de roubo dos cofres público várias vezes maior que o "petrolão" mas que até agora continua na estaca zero por causa da obstrução do juiz que cuida do caso e da falta de interesse desse nefando sistema midiático-penal..,,,acorda zé: pau no Vaccari porque o povo precisa gozar?

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/05/globo-quer-demis...

Padrão Vênus Platinada


PlimPlim
A gente denuncia por aqui

Bom dia

Saúde

Sucesso 
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Que 
Te
Desejo
Pra
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Dia

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Pois que seja feliz, como eu sou!