O G1/PiG, os sepulcros caiados e os argueiros

Sepulcro caiado representativo do PIG
O G1, da família Marinho, noticiou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou em R$ 53,2 mil o Instituto Sensus por ter divulgado pesquisa eleitoral antes do prazo legal (a regra eleitoral estipula o prazo de cinco dias para a divulgação, a contar do registro das informações no TSE; o Instituto Sensus divulgou com antecedência de 24 horas, em 13 de abril).

Vale lembrar que a pesquisa, divulgada no dia 13 de abril, apontava empate técnico entre o pré-candidato tucano José Serra (32,7%) e a petista Dilma Rousseff (32,4%). A multa foi pedida pelo PSDB.

Na verdade, o Sensus havia feito o registro da pesquisa no dia 5 de abril, mas cometeu um erro material ao indicar o Sindicato de Trabalhadores em Concessionárias de Rodovias (Sindecrep) como a entidade que encomendou os serviços, quando na verdade queria se referir ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de São Paulo (Sintrapav).

Ao notar o lapso, o instituto levou novo formulário de registro à Justiça Eleitoral, isso no dia 9 de abril. Todavia, 6 entre os 7 ministros do TSE entenderam que o registro não se consolidou no dia 5 de abril, mas somente quando o nome do sindicato que encomendou a pesquisa foi corrigido.

Fácil perceber que o TSE não multou o Sensus por ter cometido algum erro metodológico, manipulado resultados ou agido de má-fé, mas em função de negligencir o prazo de cinco dias entre o registro e a divulgação da pesquisa.

Em que pese tais circunstâncias, vejam o título malicioso que consta na matéria veiculada no Portal G1 (ver clicando aqui): Instituto Sensus é multado em R$ 53 mil por erro em pesquisa eleitoral.

Onde está o erro, cara-pálida? Ora, o TSE não afirmou que houve erro na pesquisa, mas antecipação de um dia na divulgação do seu resultado! Erro, se ocorreu, foi em relação a data da divulgação, não envolvendo a pesquisa em si.

E qual a razão para tamanha desfaçatez na elaboração de um frontispício tão desconectado com a realidade (e com o próprio corpo da matéria)? Parece-me óbvio: desconstituir a pesquisa do Instituto Sensus, que apontava empate técnico entre Serra e Dilma (quando os outros institutos de pesquisa, como o DataFolha, indicavam ampla vantagem do candidato tucano).

Conforme o Novo Testamento (Bíblia Sagrada, Mateus 23.7), Jesus dirigiu-se aos fariseus, comparando-os aos sepulcros caiados:

“Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Pois são semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos mortos e de toda a imundícia”.

Pois as Organizações Globo e os demais membros do PiG (Partido da Imprensa Golpista) estão agindo, conforme demonstra de forma cabal a matéria em testilha, como sepulcros caiados. Por fora, são faustosos. Mas pelo seu interior só se encontra imundícia.

Aliás, já que o blog hoje está imerso em reflexão religiosa, mais um versículo bíblico merece ser endereçado ao PiG:

“E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mateus 7.2-5).

Nos olhos da grande mídia empresarial há uma enorme, uma gigantesca trave, melhor, uma penca de traves! Esses falsos do PiG não reúnem legitimidade para apontar eventuais argueiros no olho do governo Lula ou da candidatura de Dilma.


Postado por Charles Leonel Bakalarczyk

O papagaio, a calcinha e a pernambucana

Uma pernambucana, antes de ir para seu cursinho pré-vestibular,
passava por uma  rua que tinha um papagaio em cima do muro...
Um dia, quando ela passava por  essa rua indo a caminho do curso, o
papagaio grita:
- Pernambucana tá de calcinha preta!
E, por incrível que pareça, o papagaio acerta na mosca.
A menina continua e  pensa que foi apenas um golpe de sorte.
No outro dia, indo de novo, o papagaio grita mais uma vez:
- Pernambucana  tá de calcinha branca!
Novo acerto e dessa vez a menina fica meio assustada com a situação,
mas acha que o papagaio tarado teve sorte novamente no palpite.
No terceiro dia,  no mesmo trajeto, o papagaio denuncia:
- Pernambucana tá de calcinha vermelha!
Ela dessa vez FICA indignada com a adivinhação do papagaio.
No outro dia,  resolve sair sem calcinha, só pra testar.
O papagaio não falha:
- Pernambucana tá de calcinha cabeluda!
Irritadíssima, ela toma uma decisão drástica.
No dia seguinte passa sem calcinha e depilada.
Vai passando, e o papagaio não diz nada.
Ela já ia virando a esquina, crente de que havia tapeado finalmente o
penoso, quando  ouviu o grito:
- Ê Pernambucana!
Ela se volta, impaciente:
- O que é papagaio?
- Passou no vestibular, foi?
 

A VIDA É RESUMIDA EM 5 GARRAFAS

Voz do além

PSDB e Folha perdem


Em boa hora o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou pedido do PSDB para multar em R$ 100 mil o Instituto Sensus por ter divulgado aquela pesquisa de 13 de abril, na interpretação tucana, um dia antes do prazo legal para torná-la pública. Firula dos tucanos, o recurso a que deram entrada no TSE era parte da estratégia da oposição de desqualificar e desacreditar o levantamento e o instituto.

O PSDB foi secundado vigorosamente nos bastidores pela Folha de S.Paulo, além da campanha de mais de uma semana que o jornal moveu contra o Instituto Sensus publicando matérias e notas contra ele. Ainda bem que o TSE colocou uma pá de cal nessa tentativa da Folha e do PSDB ao moverem ação grosseira e vil para desmoralizar um Instituto com história e currículo. Na prática, a ação era uma intimidação e a alternativa através da qual pretendiam até questionar os critérios técnicos do Sensus e mesmo do Instituto Vox Populi.

Incrível como a Folha entra nisso... Fez aquela campanha de vários dias contra o Sensus, sem nenhum pudor! Justo eles que são proprietários de um instituto de pesquisas, o Datafolha. Isso é medo do concorrente? Mas a ação junto à justiça eleitoral termina virando uma forma de concorrência desleal que foge do padrão convencional da livre concorrência.

Da parte dos tucanos foi uma demonstração de desespero, já que estão com um candidato a presidente que "só cresce para trás" - há um ano e meio só cai nas sondagens eleitorais. Na prática, tucanos e Folha queriam era censurar os dois institutos de pesquisa. Já imaginaram se fosse o PT que ingressasse com essa ação na justiça eleitoral? A casa caia, era gritaria geral: "chavismo", censura, tentativa de implantar ditadura... E por aí vai.

Sinal dos tempos, quem emprestou veículos para a ditadura militar utilizar na repressão, hoje, arvora-se em defensora da ética da liberdade.

Aumento da dívida bruta com repasses ao BNDES não preocupa o governo


O governo não tem nenhum tipo de preocupação quanto ao aumento da dívida bruta, principalmente, se é provocado pelo repasse de recursos do Tesouro para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar o crescimento o Brasil. A afirmação é do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Para enfrentar a crise, o banco de fomento recebeu R$ 180 bilhões do Tesouro para repassar ao setor produtivo.
Ele criticou aqueles que não compreendem de forma adequada as circunstâncias que levaram o governo a tomar esse tipo de medida, afirmando que existem duas formas de aumentar a dívida bruta. A primeira é o aumento das reservas cambiais. Essa medida mostra solidez do país e, segundo ele, provou-se correta durante o enfrentamento da crise econômica e financeira mundial.
“Agora, tem uma contrapartida. Toda vez que as reservas aumentam é preciso esterilizar a moeda nacional, que foi usada para comprar essa moeda estrangeira. Isso significa aumento da dívida pública. Isso é normal e é a contrapartida do aumento de reservas”.
A outra forma é justamente o tipo de operação que levou o Tesouro a repassar recursos para o BNDES durante a crise. O secretário lembrou que os recursos representam investimentos sólidos, pois financiam o crescimento mais forte da economia sem gerar inflação.
“Estamos financiando a capacidade do país de melhorar seu desempenho econômico com investimentos em bens de capital proporcional ao que está ocorrendo, portanto, sem pressão inflacionária. Isso do ponto de vista fiscal é ótimo”
O secretário entende que, nesse cenário, o governo passa a sofrer uma pressão menor do ponto de vista do pagamento de juros, à medida que não há justamente inflação. A consequência também, segundo ele, seria o aumento na arrecadação.
“É uma das operações, do ponto de vista da estabilidade fiscal, mais adequadas que foram feitas, porque garante estabilidade econômica, garante arrecadação e garante que não haja uma política monetária mais forte. Portanto, ela tem resultado fiscal bom, positivo”.

Dilma dá uma aula de política fiscal à Miriam Leitão


Alexandre Porto – Blog de Ale

Miriam Leitão – A grande dúvida a respeito da senhora é que nunca demonstrou, durante o período em que estava mais exposta na vida pública, apoiar políticas que garantiram a estabilidade da moeda, por exemplo, controle de gastos. Quando os seus colegas de partido, Antonio Palocci e Paulo Bernardo propuseram reduzir e zerar o déficit público, a senhora considerou a ideia rudimentar. E eles estavam certo. Tanto estavam certo que, de lá para cá, a dívida pública bruta subiu de R$ 1,2 trilhão para R$ 2,2 trilhões. Agora, a senhora tem defendido estabilidade da moeda, tem defendido políticas restritivas fiscais e monetárias. Quando é que a senhora mudou de ideia, que eu perdi essa parte?
Dilma Rousseff – Ô, Miriam, deixa eu te falar uma coisa. A nossa visão naquela época, de ajuste de longo prazo, ela ainda não estava completa. A questão do ajuste fiscal de longo prazo é algo que você constrói, porque implica, inclusive, relações complexas intertemporais. Exemplo: nós mantivemos sempre a trajetória e perseguimos isso. Aliás, eu queria te esclarecer, eu sou integrante, fui aliás, desculpe, da junta orçamentária. Todos os cortes de gastos aprovados por esse governo, em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, e início de 2010, foram aprovados com meu acordo. Todos os superávits primários e as metas de superávit primário foram aprovadas com o meu acordo. Aliás, o Programa de Aceleração do Crescimento mostra, da nossa parte, uma maturidade maior, porque eu não posso prever um plano de ajuste fiscal de longo prazo em que o PIB começa mais alto e acaba mais baixo. É o inverso, eu tenho de prever um plano de ajuste fiscal de longo prazo em que o PIB começa mais baixo e passa para um patamar mais alto. O próprio plano de ajuste fiscal é um fator de elevação do nível de crescimento da economia.
[Aqui a ministra está dizendo que não se pode fazer ajuste fiscal constrangendo o investimento e o crescimento. Ao contrário, o ajuste deve vir como consequência do crescimento, do incentivo ao crescimento.]
ML – Ministra, deixa eu interromper, porque a minha pergunta não está sendo respondida.
DR – Eu estou tentando, viu, Miriam, estou fazendo o melhor dos meus esforços para te responder. Então, no caso do PAC, por exemplo, nós trabalhamos com metas de superávit primário, de queda do déficit nominal e de taxa de juro. Tanto é assim que foi só porque o valor do PAC, vamos supor, o primeiro valor, R$ 500 bilhões e pouco, era consistente com essa trajetória que a gente queria de queda do endividamento, e você a de convir comigo, o único governo nos últimos anos que perseguiu queda sistemática do endividamento foi o governo do presidente Lula.
ML – Ministra, os números mostram o contrário. A dívida pública cresceu, ministra.
DR – Você está falando a bruta, né, Miriam?
[Só na cabela da Miriam a dívida Bruta é a mais importante que a líquida. E como se verá a seguir, não há truques contábeis, mas diferentes interpretações sobre o papel da capitalização do BNDES. A política fiscal está tão 'descuidada' que o Risco País continua caindo. Quem será que está errando? Truques contábeis é ela se referir ao valor nominal da dívida e não sua relação com o PIB.]
ML – A bruta, que é a mais importante, até porque na líquida tem alguns truques contábeis.
DR – Então, vamos discutir porque a dívida bruta cresceu.
ML – Mas deixa eu terminar a minha pergunta. Pelo contrário, o governo Lula, a partir do momento em que a senhora assume e a partir do momento em que o ministro Palocci sai, começa a aumentar muito os gastos públicos. Então, a minha pergunta é o seguinte: a senhora estava errada quando atropelou a proposta do ministro Palocci?
DR – Me desculpa, Míriam, você está falando uma coisa que não é correta.
ML – O que não é correto?
DR – No momento em que nós fizemos o maior superávit primário, tão grande que nós pudemos construir o fundo soberano, foi em 2008. Você está equivocada no que se refere a números. Além disso, Miriam, vou te falar uma coisa. Você falou em dívida bruta. Você sabe por que que a nossa dívida bruta cresceu? A dívida líquida você concorda que é cadente.
[E mais. Foi na gestão Dilma e Mantega que o Brasil elevou as reservas aos níveis que nos garantiram passar pela crise internacional com soberania. Fruto, é claro, do trabalho iniciado por Palocci e Henrique Meirelles, mas dizer que a política fiscal foi deixada de lado com Dilma na Casa Civil, é uma afirmação que não tem base real. ]
ML – Ela aumentou recentemente também.
DR – Fizemos um pequeno desvio diante da crise, muito necessário para a gente poder sair da crise sem grandes conseqüências. Aliás, o Brasil tem um dos menores déficits nominais e uma das menores dívidas/PIB.
[A dívida líquida aumentou em 2009, mas já retomou seu ritmo de queda em 2010, mesmo com algumas desonerações ainda em curso. ]
ML – A senhora estava errada quando atropelou a proposta do ministro Palocci?
DR – Miriam, me desculpa, eu acho que você está errada no conceito. Não houve essa questão. Temos perseguido e cada vez mais aprimorado nossa política de ajuste de longo prazo. Tanto é assim que, no caso da dívida bruta, as razões pelas quais ela cresce são o fato de a gente ter construído 250 bilhões de dólares de reserva. E você sabe tão bem quanto eu: se eu quiser diminuir a dívida, eu posso. As reservas têm liquidez imediata, o BC liberou R$ 100 bilhões para os bancos, diante da crise, e agora já está voltando a recompor o compulsório. Por último, transferimos R$ 180 bilhões para o BNDES, um pouco menos do que isso, a título de garantir empréstimo e investimento de longo prazo, impedir que as empresas brasileiras tivessem um enorme choque de crédito. Portanto, não se pode discutir dívida bruta no Brasil sem dizer porque ela aconteceu. Senão, é como a gente lançar plumas ao vento. Eu digo: olha, a dívida bruta subiu e não digo, por exemplo, ela é completamente diferente da dívida bruta da Grécia, que está quebrando. Nós não estamos quebrando, pelo contrário. Estamos cada dia mais robustos.
[Dívida líquida é a diferença entre o que o país deve (dívida bruta) e o que tem a receber mais as reservas. Os tais truques contábeis, citados na pergunta anterior, se baseiam na tese mercadista segundo a qual a capitaização de um banco de investimento, no caso o BNDES, deve ser computado como dívida líquida e não apenas como dívida bruta. Essa tese não leva em consideração que o banco não só tem retorno dos financiamentos que faz ao setor privado, como tem lucro. O índice de inadimplência do BNDES é muito baixo para ser considerado uma capitalização de risco. Risco seria deixar os investidores com projetos sem financiamento.]
Você está pegando uma discussão de 2005. Que era a seguinte: como faremos? Sabe como fizemos, Miriam? Colocamos o investimento na ordem do dia, mantivemos talvez nessa trajetória até 2008 a maior queda nos últimos tempos na dívida líquida/PIB e no déficit nominal. Fomos interrompidos pela crise? Fomos. Saímos de um patamar de 3,6% ou 3,3% do superávit primário, e só fizemos 2,1%. Este ano, estamos recompondo o superávit primário. A mesma coisa houve com o déficit nominal. Estávamos numa trajetória de queda no endividamento, mas sobretudo, eu acho que a grande conquista fiscal do Brasil foi desindexar a dívida interna brasileira das moedas externas, o que foi altamente relevante. Você há de convir que país nenhum tem margem de manobra fiscal se não é capaz de ter a sua gestão internacional, em termos de dívida, de endividamento, sem o dedo do Fundo Monetário. E isso, nós conseguimos.

O Brasil vai continuar crescendo

O início do primeiro mandato do governo Lula foi como uma mudança para uma casa velha, com inúmeros problemas de água, luz, esgotos, rachaduras nas paredes, pisos etc. 


Herdou uma inflação de 12,53% em 2002; a geração de empregos nos dois mandatos de FHC foi pífia, criou-se tão somente 780 mil novos. Por Cid Barbosa Lima Jr. 


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Brizola Neto denuncia manipulação da Folha e DataFolha



Brizola Neto honra o sobrenome.

Leonel Brizola (seu avô), com certeza está orgulhoso dele.

Não verás Lula nenhum


Em linhas gerais, Luís Fernando Veríssimo disse, em artigo recente, que as gerações futuras de historiadores terão enorme dificuldade para compreender a razão de, no presente que se apresenta, um presidente da República tão popular como Luiz Inácio Lula da Silva ser alvo de uma campanha permanente de oposição e desconstrução por parte da mídia brasileira. Em suma, Veríssimo colocou em perspectiva histórica uma questão que, distante no tempo, contará com a vantagem de poder ser discutida a frio, mas nem por isso deixará de ser, talvez, o ponto de análise mais intrigante da vida política do Brasil da primeira década do século XXI.


A reação da velha mídia nativa ao acordo nuclear do Irã, costurado pelas diplomacias brasileira e turca chega a ser cômica, mas revela, antes de tudo, o despreparo da classe dirigente brasileira em interpretar o força histórica do momento e suas conseqüências para a  consolidação daquilo que se anuncia, finalmente, como civilização brasileira. O claro ressentimento da velha guarda midiática com o sucesso de Lula e do ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, deixou de ser um fenômeno de ocasião, até então norteado por opções ideológicas, para descambar na inveja pura, quando não naquilo que sempre foi: um ódio de classe cada vez menos disfarçado, fruto de uma incompreensão histórica que só pode ser justificada pelo distanciamento dos donos da mídia em relação ao mundo real, e da disponibilidade quase infinita de seus jornalistas para fazer, literalmente, qualquer trabalho que lhe mandarem os chefes e patrões, na vã esperança de um dia ser igual a eles.


Assim, enquanto a imprensa mundial se dedica a decodificar as engrenagens e circunstâncias que fizeram de Lula o mais importante líder mundial desse final de década, a imprensa brasileira se debate em como destituí-lo de toda glória, de reduzi-lo a um analfabeto funcional premiado pela sorte, a um manipulador de massas movido por programas de bolsas e incentivos, a um demagogo de fala mansa que esconde pretensões autoritárias disfarçadas, aqui e ali, de boas intenções populares. Tenta, portanto, converter a verdade atual em  mentiras de registro, a apagar a memória nacional sobre o presidente, como se fosse possível enganar o futuro com notícias de jornal.


Destituídos de poder e credibilidade, os barões dessa mídia decadente e anciã se lançaram nessa missão suicida quando poderiam, simplesmente, ter se dedicado a fazer bom jornalismo, crítico e construtivo. Têm dinheiro e pessoal qualificado para tal. Ao invés disso, dedicaram-se a escrever para si mesmos, a se retroalimentar de preconceitos e maledicências, a pintarem o mundo a partir da imagem projetada pela classe média brasileira, uma gente quase que integralmente iletrada e apavorada, um exército de reginas duartes prestes a ter um ataque de nervos toda vez que um negro é admitido na universidade por meio de uma cota racial.


Ainda assim, paradoxalmente, uma massa beneficiada pelo crescimento econômico, mas escrava da própria indigência intelectual.

Santa Zica

Marco Antonio Leite disse:


Santa ZICA, a Santa dos azarados, aquela que protege as bruxas dos males que a vida oferece. 


Santa ZICA, a Santa que azarado pode recorrer para resolver seus problemas de ZIQUIZIRA, URUCUBACA e MALDIÇÃO. 


Santa ZICA, a Santa do forfé, caso esteja necessitando de ajuda solicite a Santa que lhe faça um milagre no sentido de tirar toda a MALDIÇÃO que o acompanha no cotidiano. 

90% dos eleitores de Ciro Gomes votarão na Muié

Lendo a afirmação de Tasso que: "70% dos eleitores de Ciro votarão em Serra", não pude deixar de rir kkkkk.

É triste ver um político perder de vez o senso da opinião pública, deixar de sentir, perceber o que os eleitores pensam e como votarão.

Afirmo sem medo de errar (como eleitor de Ciro que já fui e posso muito bem votar nele outra vez), que 90% dos eleitores dele (Ciro) votarão na Dilma.

Tenho dito!

Cuidado, a inveja não mata... Mas, maltrata

Meus amigos eleitores tucanos estavam meio de ponta na manhã de ontem, ao tomarem conhecimento do acordo histórico intermediado pela diplomacia brasileira no Irã, com o apoio da Turquia. 


Acredito que o mesmo sentimento domina a maioria dos membros do PSDB e também do Democratas, não que sejam contra a paz mundial, como os fabricantes de armas, a maioria deles estabelecidos nos Estados Unidos.

O problema deles é um nome próprio de apenas quatro letras: Lula. 



Trata-se de um misto de rancor e despeito, que deve fazer um mal enorme.

Dilma à frente

Quando um dia destes instituto de pesquisa quebrou a unanimidade da categoria e mostrou superioridade eleitoral da candidata Dilma Rousseff, o PSDB o processou na Justiça Eleitoral. 


Como ele podia dar aquele resultado, se os outros institutos estavam duramente empenhados no "já ganhou" de José Serra


Agora é o Sensus que atesta que o prestígio da candidata do PT está bem acima do prestígio do tucano paulista. 


É hora de o PSDB processar tal instituição.

O Ceará bateu novo recorde no número de transplantes

O Estado do Ceará fechou o primeiro trimestre de 2010 entre os dez do Brasil que mais realizaram transplantes. De 11,3 doadores por milhão de habitantes, em 2009, o Ceará pulou para 19,1, em 2010. Só este ano foram realizados 315 transplantes até agora. Fazendo um comparativo com o primeiro trimestre do ano passado, o Estado teve 21 doadores, enquanto que nos três primeiros meses de 2010, foram 40.

Do total de transplantes realizados em 2010, 160 foram de córnea, 84 de rim, 45 de fígado, nove de coração, cinco de medula óssea e três de pâncreas. Já no primeiro trimestre deste ano, o Ceará realizou 127 de córnea, 35 de fígado e 61 de rim. No mesmo período de 2009 foram realizados 119 transplantes de córnea, 17 de fígado, sete de coração e 48 de rim.

No entanto, ainda existem 1.233 pessoas na fila de espera em todo o Estado. Desse total, 727 pacientes esperam por córnea, 270 por rim, 196 por fígado, 34 por medula, quatro por coração e dois por pâncreas.

Segundo a coordenadora da Central de Transplantes do Ceará, Eliana Barbosa, a procura maior é por córnea porque coração, fígado, pulmão e rim são órgãos que necessitam do diagnóstico de morte encefálica, que representa de dez a 15% dos óbitos. "As doações se tornam mais difíceis nesse caso porque é preciso fazer duas avaliações clínicas por médicos diferentes, sendo um neurologista, além de um exame complementar para mostrar ausência do fluxo cerebral", explicou. Continua>>>

Fundamentalismo do pig contra Lula e o Irã

Sem nenhum pudor nossa midia continua sua cruzada contra o Irã. Até parece a FOX americana. Não importa que Israel tenha armas nucleares, que o Paquistão e a Índia não só tenham  como para isso recebam apoio e assistência técnica dos Estados Unidos. O que interessa é diminuir o acordo e o papel do presidente Lula. Para a imprensa brasileira o presidente da República tem que fracassar. Obrigatoriamente na concepção e torcida dela. É tudo muito pequeno e para fins internos e eleitoreiros. Uma tristeza, uma mediocridade da imprensa e um papel lamentável o de muitos jornalistas, que mentem descaradamente para o leitor, o telespctador  e o ouvinte com a maior desfaçatez, escondendo fatos e realidades. Continua>>>

A guerra de sempre

Mauricio Dias
 Nestas horas o partido da mídia brasileira torna-se exército contra Dilma, como foi contra Lula 

Não há nessa afirmação nenhuma surpresa. Foi assim nas cinco eleições diretas anteriores, após o ciclo militar, marcadas por uma constante: a presença do PT na disputa com um candidato competitivo.

Esse é o fator que tem desequilibrado o jornalismo brasileiro no momento do mais importante ritual das democracias políticas.

Recentemente, o deputado Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara, propôs, esperançoso, a criação de um “conselho de autorregulamentação”, com o objetivo de obter “um equilíbrio no comportamento da mídia”.

“Isso impede a partidarização ou cobertura dirigida, principalmente quando o processo eleitoral é polarizado”, observou o parlamentar.

Não há conselho igual a esse em lugar nenhum do mundo. É verdade. Mas, também, em lugar nenhum do mundo vinga uma mídia – jornal, revista, radio e televisão – dirigida por uma única orientação: o candidato do PT não pode vencer.

Não se trata aqui de contestar posições políticas mais ou menos conservadoras de todos os grandes veículos de comunicação. Mas, sim, de lamentar a inexistência de pluralismo de informação, da diversidade de opinião que permita ao leitor julgar, avaliar e decidir.
Seria possível repetir o que Annita Dunn, diretora de Comunicações da Casa Branca, disse sobre a Fox News: “Ela opera praticamente (...) como o setor de comunicações do Partido Republicano”.

A senhora Dunn chora de barriga cheia. Lá, bem ou mal, existe diversidade. Por aqui a imprensa brasileira, como admitiu Judith Brito, presidente do Conselho Nacional de Jornais (CNJ), está “tomando de fato a posição oposicionista, já que a oposição está profundamente fragilizada”.

Essa afirmação leva água para o moinho daqueles que, crentes no discurso da isenção e da imparcialidade, chegam à beira de um compreensível desespero e a um passo de injustificáveis reações autoritárias. A proposta de monitoramento da imprensa é uma delas.
“Há certa resistência, da parte dos jornalistas, em admitir a legitimidade da análise de mídia. Ainda são poucos os observatórios e analistas, e os próprios meios dedicam pouco espaço ao tema, as exceções confirmando a regra pelo barulho que provocam – como foi o caso da reportagem de CartaCapital sobre o episódio da divulgação das fotos do dinheiro apreendido pela Polícia Federal, em 17 de outubro.” Essa é a constatação do estudo sobre a imprensa nas eleições de 2006, feito pelo Instituto Doxa, do Iuperj, sob orientação do cientista político Marcus Figueiredo.

Naquele ano, em busca da reeleição, Lula enfrentou um problema que Figueiredo aponta com coragem e clareza: “Os grandes jornais de circulação nacional, no Brasil, adotam um híbrido entre os dois modelos de pluralismo: formalmente, no discurso ético de autoqualificação diante dos leitores, procuram associar-se aos conceitos e rituais de objetividade do jornalismo americano, como é possível constatar nos slogans, diretrizes oficiais, manuais de redação, cursos de jornalismo. No entanto, na produção do impresso diário, o que vimos são diferenças no tratamento conferido aos candidatos, de amplificação de certos temas negativamente associados a Lula, contraposto à benevolência no tratamento de temas espinhosos relacionados aos seus adversários”.

E tudo tende a se repetir, em versão piorada e ampliada, com Dilma Rousseff na medida em que a eleição de 2010 se avizinha. 

O enriquecimento da Dilma

Vejam no texto abaixo o que realmente "enriquece", uma candida. E mais abaixo se divirtam com uma charge do Dálcio.




O Brasil criou 305.068 empregos em abril, fechou o primeiro quadrimestre com 962.327 novos postos de trabalho e deve gerar, ao longo do ano, 2,5 milhões de empregos.
        “Com base nos dados reunidos até agora, passo a prever que o Brasil vai gerar 2,5 milhões de novos empregos em 2010, e não os 2 milhões previstos no início do ano. Ainda temos muito para crescer, porque a capacidade de produção está em torno de 82%”, resumiu ontem o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao divulgar os dados de abril e do primeiro quadrimestre do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
      O desempenho do mercado de trabalho no mês passado foi o melhor já registrado em abril, assim como o dos primeiros quatro meses do ano foi o melhor para o período. Entre os resultados mensais apurados em toda a história do Caged, só o de junho de 2008 superou o de abril de 2010. Além disso, o número de empregos com carteira assinada gerados no primeiro quadrimestre do ano – mais de 962 mil – foi equivalente ao registrado em todo o ano passado.
        Os setores que mais criaram empregos em abril foram Serviços (96.583), Indústria de Transformação (83.059), Comércio (40.725), Agricultura (38.951) e Construção Civil (38.418).
    Dos 25 subsetores da economia, 13 registraram recordes. As safras de cana-de-açúcar e café no Sudeste e os investimentos públicos em infraestrutura, em todo o Brasil, promoveram resultados recordes para Agricultura e Construção Civil. Em todas as regiões houve crescimento do emprego, com saldos recordes para o Sul (53.363) e o Centro-Oeste (31.498). E vinte e quatro estados apresentaram elevação no emprego formal, com 12 deles registrando saldos recordes.

UMA VITÓRIA INEGÁVEL


por Carlos Chagas
Depois de estar perdendo no primeiro tempo, o presidente Lula virou o jogo e ganhou a partida, nas planícies do Irã. Se vai conquistar o campeonato, fica para depois, mas a vitória foi tão promissora quanto surpreendente.

O país dos aiatolás negou mas acabou aceitando fazer na Turquia a troca de combustível nuclear. Mandará 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento e receberá, no prazo máximo de um ano, 120 quilos  enriquecidos a 20%, sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica.

Resta saber se a comunidade das potências nucleares abandonará a postura de  má-vontade, aceitando o acordo capaz de evitar sanções econômicas já preparadas há meses. Em  uma semana o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidirá.

Indaga-se qual a tática utilizada pelo presidente brasileiro para dobrar a intransigência  do presidente Ahmadinejad. Não terá sido pela promessa de financiar um bilhão de euros para o Irã importar nossos alimentos.  Nem soja,  nem arroz, nem jaboticabas conseguiriam tanto. Mais provável é que o Lula tenha lembrado ao anfitrião  a sombra iminente  de uma conflagração que o Brasil não teria condições de evitar. De qualquer forma, registrou-se  sucesso onde o fracasso  parecia certo, depois de 18 horas de diálogo ininterrupto em Teerã, de  domingo para segunda-feira. 

Há quem desconfie que os iranianos conseguiram ganhar tempo,  persistindo  na intenção de fazer a sua bomba atômica, pois mantiveram a disposição de não aceitar que  suas usinas nucleares sejam fiscalizadas.

O episódio revela algumas novidades, além da evidência de que o Brasil entrou com sucesso nas negociações do clube das nações influentes do planeta. Não fosse a ação do presidente Lula e o impasse continuaria, próximo até de uma ação militar dos Estados Unidos  contra o Irã.

Mas tem mais. Ficou claro que a Turquia, aceitando enriquecer urânio iraniano,  também dispõe de condições para fazer sua bomba atômica, ainda que seu governo tenha assinado todos os tratados de não proliferação de  armas nucleares e não demonstre estar trabalhando em silêncio.

Também é óbvio que o Irã,  podendo dispor de 1.200 quilos de urânio para enviar à Turquia, terá muito mais do que o dobro em seus arsenais.

Outra conclusão a tirar refere-se à postura das potências nucleares:  continuarão arreganhando os dentes para o governo de Ahmadinejad, lembrando a fábula do lobo e do cordeiro, ou descobrirão que debaixo da pele deste permanecem garras e presas daquele?

Em suma, tratou-se do mais arriscado lance de nossa política externa, nas últimas décadas. Desde que o general Ernesto Geisel assinou o acordo nuclear com a Alemanha e rompeu tratados militares com os Estados Unidos que não se via coisa igual. E permanece, no fim das contas, aquela velha pergunta: se eles podem, porque não podemos nós?

O jipe

Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão.
Um dia o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça...
- Soldado Coelho, venha até aqui!
- Pois não Senhor.- Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.
- Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei...
- Mas senhor, eu não sei dirigir!
- Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe. O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração.
"Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a sua fidelidade. Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém." O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior. Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos...
- O que houve gente? - perguntou o soldado.
- Nós queremos o teu Deus, Coelho. Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior.
- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas porquê todos decidiram aceitar o meu Deus? O superior pegou o soldado pela mão, caminhou com ele até o jipe enxugando suas lágrimas. Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor!

A tática era esta

A foto abaixo traduz bem qual era a tatica usada pelos tucademos durante o desgoverno FHC para entregar o patrimônio público aos coleguinhas neoliberais.

Primeiro quebravam a empresa, depois saiam dizendo que ela só dava prejuízo e que era melhor para o contribuinte "vende-la" e investir o dinheiro em segurança, saúde, educação, etc...

"Vendiam", recebendo moedas podres. O Estado brasileiro assumia as dividas e tachan, tachan,...não investia e ainda ficávamos devendo mais. 

Quer assistir novamente este filme de terror que os tucademopiganalhas patrocinaram?... Vote no Serra!

Quer continuar vendo o país crescer, se desenvolver e distribuir renda? Vote na Dilma!

O destino da nação está na sua, está nas nossas mãos. Pense, reflita e vote consciente.

Dilma não usa salto alto


Dilma ontem, no programa do Ratinho (SBT), disse que "ninguém vence eleição subindo em salto alto", mas se disse satisfeita em estar em um "nível significativo".
"Ninguém vence eleição subindo em salto alto, e a pesquisa é um indicador do momento. Óbvio que eu considero importante ter saído de uma posição bem modesta e hoje estar numa situação, num nível que as pesquisas revelam, que é um nível significativo - disse a petista. - Mas, em princípio, não acho que podemos pegar uma pesquisa e dizer: Ah, ganhei a eleição. Ganha-se a eleição no dia da eleição, quando o nosso povo brasileiro coloca o último voto na urna e a gente tem um resultado".
A pesquisa CNT-Sensus indicou que Dilma tem 35,7% das intenções de voto, contra 33,2% de José Serra (PSDB) - a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. 
A pesquisa anterior, divulgada no sábado, da vox populi , mostrava Dilma com 38% e Serra com 35%.
De visual novo, Dilma recebeu elogios do apresentador, que afirmou: 
"Ela está com um corte curto moderno e tonalidade mais clara e próxima do loiro". 
Ao responder a um pinga-fogo com Ratinho, Dilma resumiu o que pensa de Serra e do presidente Lula. 
Sobre Serra: É um bom brasileiro". 
Sobre Lula: "É o maior político do mundo". 
Sobre o ex-ministro José Dirceu: "Um militante do PT que tem direito de se defender".