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Os crimes que jamais serão investigados

Existem algumas verdadeiras lendas que se construíram da época da ditadura, por exemplo, que no regime ditatorial não havia corrupção e nem mordomias, ou então, que os militares eram nacionalistas e defendiam o patrimônio nacional.
Isso não é verdade. A ditadura cívico militar de caráter imperialista beneficiou os patrões e os grandes empresários brasileiro e principalmente as multinacionais, além disso, a corrupção e as mordomias rolavam em grande quantidade.
Para acabar com estas lendas e, aproveitar, exigir que a Comissão da Verdade investigue e coloque a público todos os crimes ocorridos na época da ditadura de maneira que depois possamos puni-los, publicamos aqui algumas denuncias apresentadas na época que demonstram, que havia muita corrupção e mordomia para os ricos na época da ditadura, e que nunca a soberania nacional foi tão vilipendiada e nunca houve tanta entrega do patrimônio nacional ao imperialismo norte-americano.
O mais impressionante é que muitos destes empresários e muitas destas empresas continuaram nas boas nos governos depois da redemocratização, realizando maracutaias, fraudes e negociatas, e até hoje nos governos da Frente Popular, continuam com as mesmas praticas.
PRIVILÉGIOS E MORDOMIAS
Delfin Neto, Mario Henrique Simonsen, Heitor Ferreira, Shiziaki Ueki, Reis Velloso, Armando Falcão, Ney Braga e Mario Andreazza estiveram até a medula envolvida em escândalos de corrupção e recebiam muitas mordomias, entre elas a de poderem assistir os filmes que eram censurados por seu governo.
Na verdade na época da ditadura em Brasília ninguém gastava nada e todos se divertiam muito, à custa dos ministérios. Das suntuosas casas no Lago Paranoá, todas com piscina, aos comes-e-bebes das melhores marcas estrangeiras, passando por garçons e criados, até os carros e motoristas que levam os convivas, além das flores ofertadas às anfitriãs, tudo ficando por conta das verbas de mordomia ou representação – ou seja, tudo é pago pelo governo.