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Mais ruim que Eu, só merda de porco

Síndrome

Não te enganes, amigo
É cheiro de morte, sim.
Pavor da voz, do passo incerto
Da taquicardia
Do minuto seguinte
Pavor do pavor.
O absoluto caos
Em cada esquina
Por trás de cada porta
Em cada olhar.
Um trago duplo
Um antidistônico
Só dão um tempo e a certeza
Do retornar mais terrível.
Não feches, não abras as mãos
Não as coloque em nenhum lugar
Porque nada mais é seguro.
Não pises
Não fales não cales
Não olhes
Não ouças nada do que se diga
Agora, e não creias em nada
Do que foi dito antes.
Nada importa.
É que no próximo ato
Certamente, o abismo te aguarda.


Francisco Cleóbulo Teixeira

Presságio, por Cleóbulo Teixeira

Para o livro do Cleófates


Donde vem a voz sussurrante

Que, com a brisa da noite
Chega lúgubre e, de chofre
Se apossa dos meus ouvidos?



Como chega a poeira fina
De sepulturas recentes
Grudando nos meus cabelos?
Cheiro de flor de mortalha
Ativo no meu olfato
Insistindo em recordar...



Por que mais um calafrio anunciando a presença incômoda do assassino comum?



Por que, se de antemão
A carne sabe e aguarda
Insone, o fio da foice...




O livro do Cleófates

É por lembrar do meu primo Cleóbulo que resolvi criar esse apêndice no blog (merecia outro) mas, eu tenho andado tão *mole...que...ah, cansei...
Mas por respeito ao leitor informo:

No Livro do Cleófates só não tem hipocrisia, o resto tem!

Bom Dia!

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