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Ódio de classe, por Julian Rodrigues

Boa parte dos vacilos da esquerda,  seja dos moderados seja dos esquerdistas pequeno burgueses poderiam ser evitados.

A maioria do PT achou que podia melhorar a vida do povo por anos e anos, sem que a burguesia reagisse.

A esquerda pequeno burguesa responde à sua base de classe média, flerta com o udenismo dos procuradores e juízes, crítica o governo socialista na Venezuela, desdenha Lula e por aí vai.

Nós é nós, eles são eles.

A democracia deles não é a nossa. Não tem ilusão com o inimigo.  Falta o velho e bom ódio de classe.

"A burguesia fede, a burguesia quer ficar rica, enquanto houver burguesia, não vai haver poesia."

Hipocrisias e ironias

Criticado por excessiva moderação em setores da esquerda, durante o periodo no qual governou o país, o PT é firmemente solidário ao governo Nicolas Maduro, denunciando com clareza a ação imperialista e o golpismo contra a revolução bolivariana.

Por ironia, parte das correntes progressistas que criticaram o PT e exigiam enfrentamento com as classes dominantes, agora ficam "neutros" na polarização venezuelana, acusando Maduro de autoritarismo, repetindo a cantilena surrada das forças conservadoras que buscam tomar de assalto o poder.

O que ilustres representantes do povo como Marcelo Freixo e Jean Wyllys imaginam ocorrer quando há enfrentamento de classes?

Que as oligarquias respondem com pão de mel e o campo popular resiste com um buquê de flores?

Ou será que as críticas ao PT, mesmo quando acertadas, nunca passaram de hipocrisia?

Pode alguém que se julgue de esquerda ficar "neutro" quando a contradição entre um governo progressista e o bloco imperialista chega a tal grau de antagonismo?

Aliás, pode alguém de esquerda não perceber que essa suposta "neutralidade" não passa de alinhamento objetivo à contra-revolução?

Coerência x Incoerência


Quem é alimentado desta forma pelos neoliberais é coerente em defender essa política

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Agora, vê alguém que é produto direto destas políticas, defenderem e votarem em candidatos destes partidos...é o que podemos chamar de Incoerência!
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Isso não é uma família, é outra quadrilha

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Ricardo Capelli - “ALIANÇA DO COLISEU”. E A ESQUERDA

Pela primeira vez na história um Procurador Geral da República apresentou uma denúncia contra um Presidente. Nunca antes, como diria Luís Inácio.

Pela primeira vez na história a Rede Globo deixou de exibir sua fórmula de sucesso, o “sanduíche” novela-JN-novela, para transmitir uma votação. A Aliança do Coliseu(Globo + Setores Antinacionais da Burocracia Estatal) apostou tudo. E perdeu.

Os motivos da Globo são contábei$. Seu modelo de negócio está em crise, acossado pelas novas mídias e pela revolução tecnológica em curso.

Em 2014 (Dilma), o governo federal aportou na Globo a bagatela de 666 milhões de reais em publicidade. Em 2015 este valor recuou para 438 milhões, e em 2016, já com Temer no poder a partir de maio, para 324 milhões.

Impressiona o cinismo de Ali Kamel e sua trupe. Em editoriais atacam o “tamanho do estado”. Com a “boca aberta”, esperam que os recursos “economizados” seja enviados diretamente para suas goelas.

Os motivos do PGR e cia são de outra natureza. Se julgam acima dos mortais, um estamento de pessoas acima das outras, positivistas iluminados a quem coube o papel divino de salvar a humanidade. O “auto-aumento” aprovado para seus salários, para 39 mil reais, fala por si só. Seduzidos pela vaidade das lentes Globais, criminalizaram a política, indiscriminadamente, e se aliaram a interesses antinacionais.

Fortalecido após a vitória no Congresso, Temer foi pra cima de Janot em entrevista ao Estadão. Acusa o Procurador Geral de fazer política com acusações frágeis, um “desvio do papel institucional” do Ministério Público. Elogia ainda Raquel Dodge, a próxima Procuradora Geral e adversária de Janot no MPF. Afirma que com ela a “Lava Jato voltará aos trilhos”. Independentemente da opção político ideológica, ou do julgamento das razões que levaram a tal ataque, o fato é que, no mérito, é difícil discordar de Temer.

É incontestável que a PGR há muito tempo vem fazendo política. Principalmente manobrando o tempo a serviço de sua estratégia. Quando Cunha abriu o processo de impeachment, a PGR já tinha elementos para denunciá-lo e pedir sua prisão. Por que esperou? Por que denunciar Cunha somente após ele derrubar Dilma?

A chamada do JN foi sempre a mesma durante um longo período: O “JN teve acesso a informações exclusivas...” Até as morsas do Ártico sabem quem passava as tais “exclusivas” para a família Marinho. Utilizar a imprensa como meio para provar sua tese e intimidar questionamentos é uma postura correta? Um servidor público deve se ater aos fatos, e agir de forma imparcial, inclusive cronologicamente. Não pode escolher quem e muito menos quando denunciar. Não pode preconceber uma "estória" e depois construir peças jurídicas desprovidas de elementos probatórios para tentar dar veracidade a teses de nítido caráter ideológico(vide “o PowerPoint”). Todos têm o direito de fazer política.

Ninguém pode se utilizar do aparato do estado e de suas prerrogativas funcionais para tal. Isso é defender Temer e sua turma? Claro que não! É defender a política!

O combate à corrupção e a instrumentalização de parcelas da burocracia estatal sempre foi estratégia da reação para frear avanços. Se tivesse sido aluna atenta de Brizola, Dilma JAMAIS teria empunhado a bandeira da faxina.

Quem quer impedir a candidatura de Lula? O MPF, a Globo e parcelas do Judiciário.

A derrota imposta por Temer em horário nobre à Aliança do Coliseu é um fato que merece ser melhor digerido pela esquerda. Diretas Já sim! Mas diante das dificuldades e da complexidade do quadro, a derrota da Aliança do Coliseu não deixou de ser um fato novo na conjuntura. Reduzir o papel relativo da Globo e de parcelas antinacionais do aparato estatal interessa ou não a esquerda? Recolocar a política no centro decisório favorece a quem?

2018 será uma eleição de oposição, por Alberto Carlos Almeida

Todo o cenário para 2018 está se configurando de uma maneira favorável para o PT, seja o candidato Lula ou não;
- O PMDB e o PSDB estão juntos em um governo mal avaliado. Ainda que a popularidade melhore, dificilmente o Governo Temer alcançará um patamar de avaliação que torne a eleição uma eleição de governo;
- Há quase 14 milhões de desempregados;
- Isto tende a diminuir, mas não o suficiente para gerar um situação de bem-estar;
- Os serviços públicos se deterioraram como resultado da crise fiscal;
- Em breve a população começará a falar mal da nova legislação trabalhista, o discurso da redução de direitos tenderá a prevalecer, em particular se não houver um aumento expressivo no emprego que possa ser associado à mudança da CLT;
- Não há uma gravação de Dilma como há de Temer com Joesley. O motivo de seu impedimento tem a ver com o buraco fiscal, que aumentará em 2017 com Temer. Ou seja, retirou-se da presidência uma não-corrupta para se fazer um ajuste fiscal que, além de não ter sido realizado, tornou a situação pior;
- Os aumentos de gastos em 2017 feitos pelo Governo Temer foram para atender as grupos politicamente fortes, em particular ao judiciário, o que abre espaço para um discurso de oposição contra um governo que prejudica os mais pobres enquanto dá aumento para os mais ricos;
- Se o PT prometer em 2018, na campanha, aumentar gastos para sair da crise será a cereja do bolo de uma eleição de oposição. Repetirá 2002. O "risco Lula" ou, se ele não for candidato, "risco PT", irá lá para cima prejudicando ainda mais o governo Temer, na suposição, obviamente, de que o candidato do PT passe a ser visto como um dos favoritos;
- O PSDB não tem como afastar a sua imagem do Governo Temer. O mais provável é que o candidato seja Akckmin. Ele terá de explicar nos debates porque os parlamentares do PSDB aprovaram as propostas de um governo impopular;
Para efeitos analíticos as eleições podem ser divididas entre eleição de governo e eleição de oposição. 2018 será uma eleição de oposição e os elementos acima aparecerão no discurso da oposição.
Nenhum texto alternativo automático disponível.
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Falta de educação


Resultado de imagem para viado assumido

Quando tinha dez anos Astolfo pediu ao pai para fazer aula de balé. O pai respondeu:

- De jeito nenhum! Isso é coisa de viado!

Aos 13 anos Astolfo pediu ao pai para fazer aulas de culinária. O pai respondeu:

- De jeito nenhum! Isso é coisa de viado!

Com dezesseis anos Astolfo pediu ao pai para fazer aulas de decoração. O pai respondeu:

- De jeito nenhum! Isso é coisa de viado!

Agora com dezoito anos, Astolfo é um viado assumido e não sabe fazer porra nenhuma. 😂😂😂😂😂
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Charge do dia

Leia o artigo do Oráculo do Psdb (Fhc) é um primor de vaselina e murice Aqui
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Convicção e esperança, por Fernando Henrique Cardoso



Escrevo antes de saber o resultado da votação pela Câmara da autorização para que o STF possa julgar a denúncia oferecida pelo procurador-geral contra o presidente da República.
É pouco provável que a autorização seja concedida. Houve precipitação da Procuradoria, que fez a denúncia sem apurações mais consistentes. Entretanto, para o que desejo dizer, pouco importa a votação: a denúncia em si mesma e a fragmentação dos partidos no encaminhamento da matéria já indicam um clima de quase anomia, no qual algumas instituições do Estado e os partidos políticos se perderam.
Esta não é uma crise só brasileira. Em outros países em que prevalecem sistemas democrático-representativos também se observa a descrença nas instituições, pelo comportamento errático das mesmas, sobretudo no caso dos partidos.
Mesmo nos EEUU, na Inglaterra ou na França — países centrais na elaboração de ideologias democráticas e na formação das instituições políticas correspondentes — nota-se certa falta de prestígio de ambas.
Não falta quem contraste as deficiências dos regimes democráticos com as supostas vantagens dos regimes autoritários e mesmo ditatoriais.
O contraste é falacioso: sobram exemplos de ineficiência nos regimes autoritários, sem falar na perda de liberdade, individual e pública, cujo valor não pode ser medido em termos de eficiência dos governos.
Nem faltam casos para mostrar o quanto podem levar ao desastre regimes que de autoritários passam a ditatoriais, como na Turquia atual ou, mais impressionantemente ainda, na Venezuela, onde ocorre um verdadeiro horror perante os céus. Nela, a inexistência das garantias democráticas se soma ao descalabro econômico-financeiro.
Não é, contudo, o caso do Brasil. Houve, é certo, a perda de controle das finanças públicas pelo governo anterior. Mas nunca se chegou a ameaçar diretamente a democracia. Aqui o que houve foi a generalização e a sacralização da corrupção, com as ineficiências decorrentes, aprofundando a perda de confiança popular no governo e na vida política.
Neste sentido, estamos imersos em um mar de pequenos e grandes problemas e tão atarantados com eles que somos incapazes de vislumbrar horizonte melhor. É isso o que mais me preocupa, a despeito da gravidade tanto dos casos de corrupção quanto dos desmandos que vêm ocorrendo.
Falta alguém dizer, como De Gaulle disse quando viu o desastre da Quarta República francesa e a derrocada das guerras coloniais, que era preciso manter uma “certa ideia da França” e mudar o rumo das coisas. Aqui e agora, guardadas as proporções, é preciso que alguém — ou algum movimento — encarne uma certa ideia de Brasil e mude o rumo das coisas.
Precisamos sentir dentro de cada um de nós a responsabilidade pelo destino nacional. Somos duzentos e dez milhões de pessoas, já fizemos muito como país, temos recursos, há que voltar a acreditar em nosso futuro.
Diante do desmazelo dos partidos, da descrença e dos fatos negativos (não só a corrupção, mas o desemprego, as desigualdades e a falta de crença no rumo) é preciso responder com convicções, direção segura e reconstrução dos caminhos para o futuro.
Isso não significa desconhecer que existam conflitos, inclusive os de classe, nem propor que política se faça só com “os bons”. Significa que chegou a hora de buscar os mínimos denominadores comuns que nos permitam ultrapassar o impasse de mal estar e pessimismo.
Infelizmente, os partidos, sozinhos, não darão respostas a esta busca. O quadro desastroso (quase trinta partidos atuando no Congresso, separados não por crenças, mas por interesses grupais que se chocam na divisão do bolo orçamentário e no butim do Estado) isola as pessoas e os líderes, enclausurando-os em partidos que se opõem uns aos outros sem que se veja com clareza o porquê.
Penso que o polo progressista, radicalmente democrático, popular e íntegro, precisa se “fulanizar” em uma candidatura que em 2018 encarne a esperança. As dicotomias em curso já não preenchem as aspirações das pessoas: elas não querem o autoritarismo estatista, nem o fundamentalismo de mercado. Desejam um governo que faça a máquina burocrática funcionar, com políticas públicas que atendam às demandas das pessoas.
Um governo que seja inclusivo, quer dizer, que mantenha e expanda as políticas redutoras da pobreza e da desigualdade (educação pública de maior qualidade, impostos menos regressivos etc.), que seja fiscalmente responsável, atento às finanças públicas, e ao mesmo tempo entenda que precisamos de maior produtividade e mais investimento público e privado, pois sem crescimento da economia não haverá recuperação das finanças públicas e do bem estar do povo.
Um governo que, sobretudo, diga em alto e bom som que decência não significa elitismo, mas condição para a aceitação dos líderes pelos que hão de sustentá-los. Brizola, referindo-se a Lula, disse que ele era a “UDN de macacão”, lembrando a pregação ética dos fundadores do PT. Infelizmente Lula despiu o macacão e se deixou engolfar pelo que havia de mais tradicional em nossa política: o clientelismo e o corporativismo, tendo a corrupção como cimento.
Não é deste tipo de liderança que precisamos para construir um grande país.
Ainda que venham a ocorrer novos episódios que ponham em causa o atual governo, e melhor seria que não houvesse, de pouco adianta substituir quem manda hoje por alguém eleito indiretamente: ao líder faltaria o sopro de legitimidade dado pelo voto popular, necessário para enfrentar os desafios contemporâneos.
É tarde para chorar por impeachments perdidos ou por substituições que nada mudam. É hora de sonhar com 2018 e deixar de lado o desânimo.
Preparemos o futuro juntando pessoas, lideranças e movimentos políticos num congraçamento cívico que balance a modorra dos partidos e devolva convicção e esperança à política.
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Entrelinhas: Lendo o artigo com pressa fica a sensação que o Oráculo do tucanato insinua apoiar Lula em 2018. Mas, que ninguém se iluda, a estratégia do Psdb é continuar no bloco Pmdb/Dem, mesmo como coadjuvante. Além claro, apoiar os Psois deslumbrados a não apoiar o PT, o que é quase certo. As mariposas deslumbradas da esquerda blablarinática sempre faz o jogo da direita midiática. 
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Bom dia

Foto
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