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E na carta uma despedida


Quando ela se levantou da mesa, pegou o casaco,as luvas e saiu apressada para entrar no táxi que acabara de chegar, por um momento pensei haver visto nos olhos dela um brilho de tristeza. Antes de me conectar com o endereço que precisava, não pude deixar de ler algumas linhas do que era uma carta dirigida a ela...

"Minha querida M.,

esta é a última carta que lhe escrevo, acredite. Talvez você já esteja cansada da minha insistência comprida para tocar seu coração sobre o qual tantas vezes adormeci feliz para me refazer da festa dos abraços do amor. Lembra, quando lhe falei que toda despedida sempre deixa um dos dois mais triste que o outro? Coube a mim a pior parte, e até pensei que estivesse preparado para o momento desde que assumi o perigo de todas as nossas diferenças. Mortais comuns costumam mergulhar fundo nas paixões sem ligar para as consequências do dia seguinte e procuram ser feliz cada dia. Um depois do outro, simples assim. Quando você entrou na minha vida, eu já estava tão acostumado aos rituais pagãos das orgias sem nome, aos rostos comuns e indefinidos, aos perfumes baratos, beijos e abraços de ocasião que confundi a sinceridade das suas palavras com a repetição de outras que ouvia e às quais pouca ou nenhuma importância costumava dar. Desdenhar seus sentimentos e misturá-lo à superficialidade de momentos passageiros foi meu grande erro. No mínimo, o pior deles. Infelizmente, minha querida, o encontro das confissões de amor que só tinha coragem de lhe fazer enquanto você dormia com as lágrimas de tristeza que você chorou sem que eu cuidasse delas se deu justo na coincidência da confissão que nos fizemos de infelicidade.

E aí ficou tarde demais para reparar os estragos causados ao coração, ao corpo, ao espírito enquanto o tempo nos fez cobranças impossíveis de honrar. Foi difícil e doloroso aceitar a perda irreparável do amor. Não posso assumir o risco de perder o resto de carinho que você tem confessado que ainda sente por mim, mas esse carinho deve manter a distância segura que impossibilite o toque, o olhar, os sons e os cheiros. Sem respeitar essa distância será impossível deixar que sobrevivam lembranças sadias e saudades serenas. Desde que você começou a sumir na distância crescente dos dias que vão passando nunca quis que retomássemos os caminhos comuns dentro dos lugares onde você fez tudo para me mostrar que seus sentimentos eram únicos e especiais, mas que você soubesse que sinto muito, de verdade, de coração.

Agora posso tirar das minhas costas o peso do medo de uma confissão que bem poderia ter me deixado ser um homem feliz de verdade: você foi o maior amor da minha vida, e com essa derradeira confissão eu lhe deixo ir embora em paz porque consegui ficar longe demais para tentar fazer um caminho de volta. Com um último beijo, onde você estiver, P."

Não pude impedir a curiosidade de ler até o fim a mensagem que brilhava na tela do laptop escrita por um certo P. endereçada a uma certa M. que saiu com um brilho triste no olhar. Tomei um susto quando ela apareceu diante de mim. Sem ao menos me olhar nos olhos, pegou o casaco que esquecera e foi embora. Definitivamente.
by A. Capibaribe Neto

Presidente dos EUA responde carta de menina que sofre bullying por ser filha de casal gay


Uma troca de cartas entre o presidente norte-americano reeleito, Barack Obama, e Sophia Bailey Klugh, uma menina de dez anos, está causando comoção na internet.  
Sophia é filha de um casal gay e é incomodada por colegas na escola por essa razão.

Na carta que escreveu a Obama, ela disse que o democrata é seu herói e que ficou muito feliz por saber que ele concorda que dois homens podem se amar.

Além disso, Sophia perguntou ao presidente o que ele faria se estivesse em seu lugar.

O presidente respondeu que os Estados Unidos celebram a diversidade e que ela tem muita sorte de ter pais que a amam tanto.

Ele também aconselhou a menina a lembrar aos colegas que é preciso "tratar os outros da mesma forma que desejamos ser tratados".

As cartas de Shofia e Obama


Presidente dos EUA responde carta de menina que sofre bullying por ser filha de casal gay 

Uma troca de cartas entre o presidente norte-americano reeleito, Barack Obama, e Sophia Bailey Klugh, uma menina de dez anos, está causando comoção na internet.

Sophia é filha de um casal gay e é incomodada por colegas na escola por essa razão.

Na carta que escreveu a Obama, ela disse que o democrata é seu herói e que ficou muito feliz por saber que ele concorda que dois homens podem se amar.

Além disso, Sophia perguntou ao presidente o que ele faria se estivesse em seu lugar.

O presidente respondeu que os Estados Unidos celebram a diversidade e que ela tem muita sorte de ter pais que a amam tanto.

Ele também aconselhou a menina a lembrar aos colegas que é preciso "tratar os outros da mesma forma que desejamos ser tratados".

Confira a tradução das correspondências:
 
Carta de Sophia:

“Querido Barack Obama,

Aqui é Sophia Bailey Klugh, sua amiga que te convidou pra jantar. Se você não se lembra, tudo bem. Eu só queria te dizer que estou muito feliz por você concordar que dois homens podem se amar, porque eu tenho dois pais e eles se amam. Mas na escola as crianças acham que isso é nojento e esquisito, e isso realmente machuca meu coração e meus sentimentos. Então venho até você, porque você é meu herói. Se você fosse eu e tivesse dois pais que se amam, e garotos na escola falassem mal de você por causa disso, o que você faria?

Por favor, responda!

Só queria dizer que você realmente me inspira, e espero que você ganhe e continue sendo presidente. Você faria deste mundo um lugar melhor.

Sua amiga Sophia.

P.S.: Diga oi pras suas filhas por mim!”
 
Carta de Obama:

“Querida Sophia,

Obrigado por me escrever uma carta tão reflexiva sobre a sua família. Lê-la me deixou orgulhoso de ser seu presidente e mais esperançoso ainda sobre o futuro da nossa nação.

 Na América, nenhuma família é igual. Nós celebramos essa diversidade. E reconhecemos que ter dois pais ou uma mãe não importa, o que importa é o amor que manifestamos um pelo outro. Você tem muita sorte em ter dois pais que te amam tanto. Eles têm sorte em ter um filha tão incrível como você.

Nossas diferenças nos unem. Você e eu somos abençoados por viver num país em que nascemos iguais, sem distinção pela nossa aparência externa, onde crescemos, ou quem nossos pais são. Uma regra boa é tratar os outros da mesma forma que desejamos ser tratados. Lembre seus amigos da escola desta regra se eles disserem algo que te machuque.

 Mais uma vez, obrigado por abrir mão de seu tempo para me escrever. Sinto-me honrado por ter seu apoio, e inspirado pela sua compaixão. Desculpe por não poder ter ido jantar com você, mas eu certamente direi a Sasha e Malia que você disse oi.
Atenciosamente, Barack Obama.”
Fonte: R7