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Lula - estão trabalhando para destruir o país

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (25) de ato em defesa da indústria nacional com trabalhadores da indústria naval no centro da cidade de Ipojuca. "Esse governo não poderia ser chamado de governo. Eles estão mercantilizando e vendendo nosso país como se fossem empresários. Estão entregando nossa indústria de estaleiros pra comprar navio na Coreia, na China, no Japão", alertou.

Para ver as fotos do evento em alta resolução visite o Flickr do Instituto Lula.

Para Lula, o governo ilegítimo de Michel Temer está destruindo os investimentos realizados na região. "Nós tínhamos como compromisso que o Nordeste não aparecesse mais nos jornais pela mortalidade infantil, pela criminalidade, pela seca, pelo analfabetismo. É por isso que trouxemos a refinaria de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão, do Rio Grande do Norte. As pessoas eram tiradas do corte de cana para vir trabalhar no estaleiro de Suape. Cortador de cana virou mecânico, soldador. Menina de 18 anos que cortava cana passou a ter qualificação profissional", ressaltou.

"Não é por acaso que o Nordeste cresceu mais que as outras regiões. Era preciso mudar a história e fazer com que o nordestino tivesse a mesma oportunidade que qualquer outro homem e mulher desse pais", ponderou o ex-presidente. "Sonhei e trabalhei pra esse país ser grande. E estão trabalhando para destruir o país".

Entre as críticas ao governo Temer, Lula também citou a previsão de redução do salário mínimo, medida que contraria a política de valorização implantada pelos governos petistas, e condenou o anúncio do governo de que abrirá parte da Amazônia à mineração. "Estão autorizando as empresas de mineração a comprar terras na Amazônia. Áreas com reservas, com aldeias indígenas. Estão entregando áreas que a gente não quer que ninguém mexa", criticou.

A presidenta eleita Dilma Rousseff também marcou presença no ato e saiu em defesa dos trabalhadores. "É gravíssimo o que esse governo ilegítimo está fazendo. Esse governo não tem menor compromisso com povo brasileiro".

Lula pelo Brasil

O ex-presidente permanece no estado de Pernambuco até sábado (26). Depois, ele seguirá para a Paraíba.

Briguilinas do dia passado a limpo








Veja comemora a nova privataria




festa
Em editorial a rivistinha da famiglia Civita comemora a intenção do ladrão Michel Temer e sua quadrilha assaltar o que o Psdb não conseguiu durante o desgoverno de FHC, confira abaixo um trecho do lixo publicado nessa edição:
“o melhor desdobramento da Lava Jato, o mais alvissareiro no terreno do combate à corrupção, veio de onde ninguém esperava: o anúncio da privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina e sócia de mamutes hidrelétricos, que vão da velha usina de Itaipu à nova usina de Belo Monte. Sim, o anúncio de uma privatização está entre as medidas mais eficazes que se podem tomar para vencer a corrupção no Brasil. E o motivo é simples:o gigantismo do Estado brasileiro, com seus braços públicos por toda parte, serve como um convite onipresente à corrupção. 

Agora os ladrões da quadrilha de Curitiba devem estar soltando rojões de alegria por saber que o Brasil será roubado em trilhões de reais. E muito pior, estão roubando o futuro das novas gerações.

Bandidos!



Privataria do Michê

*





Defender a candidatura de Lula é defender a democracia, por Luis Felipe Miguel

O recurso de Lula contra a sentença de Moro chegou à segunda instância - olha que surpresa - em tempo recorde.
Nada de errado, dizem "especialistas". O prazo não é determinado por lei e depende de inúmeros fatores imponderáveis. Podemos confiar na isenção do TRF-4 tanto quanto podemos confiar na lisura dos sorteios de distribuição de processos no Supremo.
Só que o presidente do tribunal afirmou de público que a tramitação do caso de Lula precisaria ser sensível ao calendário eleitoral. Isso, aliás, logo após de ter dito que a sentença de Moro, que ele não tinha lido, era irretocável. Minha hipótese é que Thompson Flores não é um boquirroto sem noção. Ele, como muitos outros agentes dos poderes do Estado, percebeu que o momento não é de fingir equidade, mas mostrar abertamente que está servindo ao golpe, para cobrar a recompensa depois.
O TRF-4 sinaliza que está pronto a alvejar a candidatura de Lula, assim que os gestores do golpe cheguem a um consenso. Imagino que a extraordinária recepção popular ao ex-presidente, em seu périplo pelo Nordeste, tenha ligado várias sirenes de alarme no campo da direita. Lula se mostra, cada vez mais, como um candidato imbatível, o que aumenta a tentação de rasgar o mínimo de legitimidade que a eleição possa ter e impedi-lo de concorrer.
Não ando contente, muito pelo contrário, com o desenho que Lula está imprimindo à sua nova candidatura, com o discurso popular combinado a acenos às classes dominantes e acertos com as oligarquias. Creio que o momento exige uma postura mais nítida de enfrentamento. Mas é meu direito, como cidadão, decidir se quero ou não votar no Lula. Qualquer disputa com veto prévio a ele não passa de um simulacro de eleição. Entender isso não é ser lulista. É ter apreço pela democracia.
Em tempo: desvendam-se por completo, nessa situação, os efeitos da "Lei da Ficha Limpa", medida de um moralismo raso e autoritário que, no entanto, foi saudada por muita gente como a salvação da lavoura. Não é retirando poder do povo que se aprimora a democracia.



Já passou da hora, por Leônia Teixeira



De marcarmos uma hora
Pra viver
Sem depois
Sem talvez
Agora!

Viver nosso tempo
Nossa história!



Lula está muito vivo, por Estevam Sampaio Rebouças

Os recentes pronunciamentos do nosso eterno Presidente Luís Inácio Lula da Silva, deixam bem claro uma coisa, enganam-se aqueles que acham que ele está morto. Por outro lado mostrou aos golpistas que eles estão colhendo os frutos daquilo que semearam, pregaram desobediência civil, financiaram bandidos para criarem uma situação de caos para viabilizar o golpe, e agora estão perdendo o controle.

O circo montado pela república do paraná (com minúsculas mesmo) com toda pirotecnia do PIG, só serviu para uma coisa, nos animar para a luta que, para nós nunca acabará.

A mediocridade da oposição sem propostas foi tanta neste golpe, que os grupos de mídia em conluio com setores do judiciário, assumissem de forma criminosa o papel dos partidos políticos com viés de direita.

O que vemos hoje, são nossas conquistas sofrerem um duro retrocesso.

A receita de Meirelles para liquidar a economia brasileira e viabilizar as privatizações, por J. Carlos de Assis

Não há a mais remota possibilidade de reverter a  depressão econômica brasileira com aumento de impostos e restrição aos gastos públicos. No entanto, insiste-se com essa estupidez. Estamos, inequivocamente, numa depressão, medida tanto pela contração do PIB – cerca de 9% em três anos – quanto pelo alto desemprego – cerca de 14% da população ativa, sem considerar o subemprego. Por que então o governo de Meirelles insiste em cortar gastos públicos e se revela inteiramente indiferente ao drama do desemprego?
Existem dois tipos de explicação para isso, que se complementam. Primeiro, é preciso compreender que o Governo da Ponte para o Futuro de Temer renunciou a qualquer tipo de políticas de desenvolvimento, já que seu foco central é somente a redução do espaço público na sociedade e na economia em favor da ampliação do espaço privado via privatizações. Trata-se de um objetivo em si, que traria, por conseqüência, a confiança do empresariado no Governo no sentido de retomar o investimento e, supostamente, o consumo e o emprego.
A apresentação dessas relações é simples, mas, contando eu mais de 40 anos de economia política, estou convencido de que a esmagadora maioria da sociedade não compreende o que tentamos  dizer. Nossa linguagem é obscura. Falamos em demanda no lugar de consumo,  de investimento público em lugar de gastos públicos de infraestrutura, de efeito multiplicador do investimento público deficitário em lugar de dizer simplesmente que o Governo deve meter o pé no acelerador de gastos para garantir o crescimento.
Como explicar para o cidadão comum, vítima do massacre ideológico sistemático de décadas a fio de propaganda neoliberal, que comprar a crédito pelo Governo é tão saudável quanto uma família recorrer a financiamento para equipar um pequeno negócio e tentar enfrentar o desemprego? É fundamental compreender que a maioria das crises, no capitalismo, começa pela redução do consumo. Sem consumo, inclusive consumo a crédito, empresários não vão promover a ampliação da produção. Isso, em conseqüência, leva à queda do investimento e do emprego.
Para enfrentar a crise é necessário, antes de tudo, aumentar o consumo do Governo, induzindo ao mesmo tempo o consumo final das famílias e o consumo intermediário (matérias-primas e insumos) dos empresários, os quais seriam estimulados a fazer novos investimentos. É evidente que, sem consumo, o investimento dos empresários não aumenta porque eles não tem perspectiva de vendas. É preciso que uma força de fora, o Governo, empurre o consumo, de forma a empurrar por sua vez investimento e emprego.
A contrapartida financeira do déficit do Governo, quando aplicado em ampliar investimentos em infraestrutura e gastos com serviços públicos, é o aumento da dívida pública, sem risco de inflação (o consumo está deprimido) ou de perda de credibilidade dos títulos públicos (a dívida cai depois de um período inicial de alta). Quando o Governo investe está automaticamente comprando bens e serviços do setor privado. O resultado é a retomada do crescimento global da economia. Aumenta a receita fiscal, reduzindo a dívida pública.
Refaçamos o circuito: consumo – gasto público – investimento – emprego – receita pública – consumo – redução da dívida. É um círculo virtuoso. Será que Meirelles e seus asseclas não sabem disso? É claro que sabem. Entretanto, se o objetivo ideológico do Governo é ampliar o espaço da privatização de empresas estatais, não faria nenhum sentido promover políticas de retomada do desenvolvimento a partir das próprias empresas públicas. Ao contrário, é preciso demonstrar de forma inequívoca que o setor público deve ser liquidado.

Juca Kfouri foi direto ao ponto

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Pergunta do jornalista do Extra Classe:

Na sua resposta você falou que hoje o Brasil não vive mais uma ditadura militar. Ousando um pouquinho, não acha que nós estamos entrando numa época de ditadura da toga?


Juca Kfouri: Acho sim. Eu acho e disse isso em praça pública, antes do impeachment. Acho que nós estamos vivendo um golpe em certos sentidos pior do que o golpe militar. Porque para que o golpe militar acontecesse foi necessário o uso da força. Terrível você viver em um país em que havia tortura, em que os opositores políticos eram mortos. Hoje, nós não vivemos isso, mas nós vivemos a implantação de um regime autoritário muito mais suave, muito mais imperceptível, que foi penetrando pelas camadas até culminar em um golpe de toga, parlamentar e midiático. Isso é muito claro. E que evidentemente é um golpe no qual o capital financeiro é quem dá as cartas. E tem uma porção de seguidores para manter essa situação e para fazer com que ela fique cada vez mais sólida no Brasil. Não tenho dúvidas de que é esse o quadro em que nós vivemos.

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Rir é o melhor remédio


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Em um bairro de classe média de Pindamonhangaba, haviam três vizinhas que sempre penduravam as roupas no mesmo varal, nos fundos de suas casas: Sofia, Júlia e Cláudia. 
Todas as vezes que chovia, Sofia e Júlia tinham que correr para pegar as roupas e, mesmo assim, elas já estavam completamente ensopadas.

— Assim não dá! — resmungou Sofia para Júlia, certa vez — Como será que a Cláudia faz pra saber quando vai chover? Ela nunca põe as roupas pra secar quando chove!

— Eu estou ouvindo tudo! — advertiu Cláudia, saindo de sua casa — Vocês querem mesmo saber como faço pra saber quando vai chover? Pois eu vou contar! Eu e meu marido dormimos completamente nus e, assim que eu acordo, olho pro pênis dele. Se estiver pro lado esquerdo, não vai chover! Então eu estendo as roupas tranquilamente. Agora, se o danado estiver pro lado direito, é chuva na certa! Aí eu deixo pra estender as roupas no dia seguinte!

— Tá brincaaaaaando! — exclamou Sofia, de boca aberta — Mas pera um pouco! E se o pinto dele estiver pra cima?

— Ah, vocês acham que eu vou lavar ou estender roupa nesse dia?


Poesia do dia

“Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!"
*Mário de Andrade*



Repassando para que invejosos se mordam

😂🤣
Meu candidato à presidência da República em 2018 traz em seu currículo as seguintes distinções:

1. Aeronáutica lhe deu a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Militar, Ordem do Mérito Naval e Ordem do Mérito Aeronáutico – (Titulo perpétuo).
2. Grão-Colar da Ordem do Cruzeiro do Sul e da Ordem do Rio Branco – (Título perpétuo).
3. Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito - (Título perpétuo).
4. Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário Militar.
5. Grã-Cruz da Ordem da Águia Asteca (México).
6. Grã-Cruz da Ordem Amílcar Cabral (Cabo Verde).
7. Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada (Portugal).
8. Grã-Cruz da Ordem da Estrela Equatorial (Gabão).
9. Grã-Cruz de Cavaleiro da Ordem do Banho Reino Unido.
10. Grã-Cruz da Ordem de Omar Torrijos (Panamá).
11. Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito (Argélia).
12. Grande-Colar da Ordem da Liberdade (Portugal).
13. Grã-Cruz da Ordem de Boyacá (Colômbia).
14. Grão-Colar da Ordem Marechal Francisco Solano López (Paraguai).
15. Grão-Colar da Medalha da Inconfidência (Minas Gerais).
16. Grã-Cruz da Ordem do Mérito Aperipê (Sergipe).
17. Grã-Cruz com diamantes da Ordem do Sol do Peru (Peru).
18. Medalha do Mérito Marechal Floriano Peixoto (Alagoas).
19. Medalha do Mérito 25 de Janeiro, de São Paulo.
20. Medalha do Mérito Industrial do Brasil (Associação Brasileira de Indústria e Comércio).
21. Prêmio Príncipe de Astúrias (Espanha).
22. Prêmio Amigo do Livro, da Câmara Brasileira do Livro.
23. Prêmio Internacional Don Quixote de la Mancha (Espanha).
24. Medalha de Ouro "Aliança Internacional Contra a Fome", do Fundo das Nações Unidas contra a Fome.
25. Prêmio pela paz Félix Houphouët-Boigny da UNESCO, 2008.
26. Estadista Global entregue pelo Fórum Econômico Mundial em sua edição 2010, ocorrida em Davos – Suíça.
27. Prêmio L 'homme de l 'année (Homem do Ano), entregue pelo jornal Le Monde (França), edição 2009.
28. Prêmio Personalidade do Ano de 2009, entregue pelo jornal El País (Espanha);
29. Prêmio Mikhail Gorbachev.
30. Prêmio Chatham House 2009 do Reino Unido por sua atuação na América Latina.
31. "Brasileiro da Década" pela revista Isto é (2010).
32. Prêmio Norte-Sul do Conselho da Europa.
33. XXIV Prêmio Internacional Catalunha pelas políticas sociais e econômicas em seu mandato de Presidente do Brasil.
34. Ordem Nacional da República Benin, a mais alta condecoração beninense, na cidade de Cotonou.
35. Doutor honoris causa pela Universidade Federal de Viçosa.
36. Doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra (Portugal).
37. Doutor honoris causa pela Universidade Federal de Pernambuco.
38. Doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.
39. Doutor honoris causa pela Universidade de Pernambuco.
40. Doutor honoris causa pela Universidade Federal Fluminense.
41. Doutor honoris causa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
42. Doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
43. Doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
44. Doutor honoris causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
45. Doutor honoris causa pela Politécnica de Lausanne (Suíça).
46. Doutor honoris causa pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
47. Doutor honoris causa pelo Sciences-Po (Institut d'Etudes Politiques de Paris).
48. Doutor honoris causa pela Universidade Federal do ABC.
49. Doutor honoris causa pela Universidad Nacional de La Matanza e Universidad Metropolitana de la Educación y el Trabajo (Argentina).
50. Doutor honoris causa pela Universidade de Salamanca (Espanha).
51. Prêmio Nelson Mandela de Direitos Humanos.
52. Prêmio Indira Gandhi.
E como se tudo isso fosse pouco, meu candidato recebeu na última semana outros 2 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Bahia e Sergipe.
Você sabe de quem estou falando?

(Via Rodrigo Estrigoy - Facebook)

O que significa privatizar a Eletrobras, por *Joaquim Francisco de Carvalho


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A construção do Canal do Panamá começou em 1.881 e foi interrompida em 1.883, com a falência da empresa criada pelo diplomata francês Ferdinand de Lesseps, para promover e custear o empreendimento, tal como fizera com o Canal de Suez.
A obra ficou célebre na história dos grandes escândalos políticos e financeiros, a ponto de transformar a palavra “panamá” (entre aspas e com inicial minúscula) em sinônimo de negociata. Com a independência do Panamá, retomou-se o projeto e o canal foi aberto à navegação em 1.914; mas aí o pobre Visconde de Lesseps já tinha morrido, depois de ser fustigado pela Justiça francesa e desmoralizado pela imprensa.
Vejam como evoluem os costumes e padrões éticos, de país para país, de época para época. No Brasil, a partir do chamado Programa Nacional de Desestatizações (rebatizado de Programa de Parcerias de Investimentos), temos tido um rosário de “panamás”, cujos mentores, em vez de serem demitidos e ridicularizados como foi o Visconde de Lesseps, ocupam cargos importantes no governo e são homenageados nas colunas econômicas e noticiários de televisão. Quase todos, de simples professorezinhos de economia ou funcionários do BNDES e diretores da Eletrobrás e outras estatais, acabam transformados em empresários ou executivos de grupos poderosos.
Uma das primeiras contas de nosso rosário de “panamás” foi a desestatização da Light, que havia sido estatizada em 1.978, numa rumorosa operação em que a Eletrobrás assumiu uma dívida 1,2 bilhões de dólares e pagou 350 milhões cash ao grupo detentor da concessão, que aliás estava prestes a expirar. Para sanear as finanças e recuperar fisicamente a empresa, o Estado investiu de saída perto de US$ 2 bilhões e, depois, US$ 200 milhões por ano, em manutenção e reposição de equipamentos.
Já no governo FHC, com o Sr. José Serra no ministério do planejamento e seu amigo Mendonça de Barros na presidência do BNDES (a Sra. Landau cuidava das desestatizações), a Light foi desestatizada a favor da estatal francesa Électricité de France (EDF), associada à norte-americana AES e à Companhia Siderúrgica Nacional, então recém-comprada pelo grupo do Sr. Benjamin Steinbruch.
Curiosamente, os 2,2 bilhões de reais da época que o governo diz ter recebido, vieram em boa parte do próprio governo (BNDES, Eletrobrás e PREVI). Aliás, com a colaboração do genro de FHC, David Szilberstejn, que já o aconselhara no caso Light, o Sr. Steinbruch comprou (e depois revendeu) também a Vale do Rio Doce. Na época, a PGR não era como hoje, de modo que o Ministério Público não investigou esse “panamá”.

Golpe mata Bndes!


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Lembram das aulas de História do Brasil na escola? Mais precisamente das “Reformas Pombalinas”?
Se não lembram em detalhes, não há problema nenhum:
- Isso porque estamos a testemunhar, justamente, a REENCENAÇÃO - em pleno Século XXI! - de um dos seus mais perversos desdobramentos para o nosso Brasil.
Duvidam? Acham que eu tô viajando?
Pois olhem a bomba golpista: (digo, a “bomba golpista” de hoje!)
G1: “Câmara aprova texto-base da MP que cria nova taxa para contratos do BNDES
Taxa de Longo Prazo (TLP) passa a valer em contratos do BNDES a partir de janeiro.
A TLP (Nota: MUITO mais alta!) substituirá a atual Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). (A nova taxa) precisa ser aprovada (...) para virar lei em definitivo (até) 7 de setembro”.

Luis Nassif - apelo aos brasileiros de boa vontade


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GGNAtenção, Anfavea. Essa negociata que estão fazendo com o setor elétrico vai bater direto nos seus custos. Pretendem ampliar o que o governo Fernando Henrique Cardoso fez lá atrás. O Brasil tinha a energia mais limpa e barata do mundo, por conta de hidrelétricas já amortizadas. E FHC definiu a descontratação dessa energia, elevando substancialmente o valor das tarifas e inviabilizando diversos setores eletro intensivos, além de acabar com um grande trunfo que o país dispunha, na competição internacional.
Esse quadro voltou reverteu nas últimas renovações de concessão.
O que se pretende, agora, é descontratar o que resta dessa energia, especialmente nas usinas da Eletrobrás, jogando os preços nas alturas, como ocorreu nos anos 90.
Significa que seus automóveis ficarão mais caros. Tudo bem, podem importar. Mas o mercado de consumo será cada vez mais fraco, já que sem energia competitiva, a indústria irá degringolar mais ainda.
Atenção, sojicultores: a bancada do agronegócio está rifando seu futuro.
Sabe as três hidrelétricas do Tapajós? Pois é, além da geração de energia garantiriam a navegabilidade do rio e o escoamento de toda a safra do norte do Mato Grosso ao Pará. Vocês se lembram daqueles estudos do Departamento de Agricultura dos EUA, estimando que a soja norte-americano iria para o beleléu quando fosse resolvido o problema da logística da região, pois é o único bioma que permite três safras por ano? Pois é, os gringos conseguiram virar o jogo com o desmonte do setor elétrico e o governo Temer rifando as grandes empresas do setor e, com elas, a possibilidade de hidrelétricas e de rios navegáveis. E, além disso, com o fim do Luz para Todos, esqueçam aquela história de universalizar o acesso à energia elétrica no campo.
Atenção, ambientalistas, sabe aquela história da energia mais limpa do planeta? Pois com as mudanças que estão ocorrendo no setor elétrico, haverá apenas termoelétricas abastecidas com o gás e o petróleo que as multinacionais irão extrair do pré-sal. Sabem aquela história da barba e do cabelo? Numa ponta, garantem os poços do pré-sal. Na outra, matam a competição da energia hidrelétrica e das renováveis.
Atenção, Forças Armadas, sabem aquela história de que energia é soberania? Pois é, o setor elétrico será entregue aos chineses, o petróleo aos americanos. E o projeto Amazônia Azul será bancado pela IV Frota, já que os ativos a serem defendidos serão os deles.
Atenção, Sergio Moro e procuradores do Power Point, sabem aquela história da maior ação contra a corrupção do planeta, da história da humanidade? Conseguiram o recorde de entregar o país à mais irresponsável organização criminosa.
Anos atrás, quando a Xerox bancou um centro esportivo e uma escola em uma favela do Rio, o tráfico fazia a segurança da escola, pois entendia a importância da iniciativa para o futuro de seus filhos. A quadrilha que vocês ajudaram a colocar no poder não tem sequer essa sensibilidade dos narcotraficantes. Eles jogaram no chão os preços dos ativos do setor elétrico e de petróleo para vende-los na bacia das almas. É estelionato! Estão rifando o país, o futuro, estão comprometendo a vida dos nossos, dos seus filhos.
Não dá para assistir inertes a essa queima, porque não tem volta. Depois que completarem a obra, como desfazê-la?
Atenção, Anfavea, Abimaq, Abdib, atenção ruralistas, ambientalistas, Forças Armadas, brasileiros com responsabilidade em relação ao futuro: movam-se! Pelo amor de Deus! Por respeito ao país!